terça-feira, junho 06, 2006

Resposta a um leitor que vem defender a honra da Lusa

"Então, esse português?As motas não "saiem", mas saem.
E "surrateiramente" o grupo não faz nada! faz, sim, sorrateiramente!
Também não há repôr, há, sim, que repor a língua no seu devido lugar!
Estão tão ocupados em falar mal de tanta gente, em particular da LUSA que não se apercebem dos erros de palmatória que dão?
O blog é para noticiar os acontecimentos ou para andar ao despique ou, ainda, para tomar partido?
Os senhores, tendo escolhido este país para viver e trabalhar, devem ser estrangeiros... Não estarão a meter-se demasiado na política local? Atenção à lei... "


Muito inteligente a sua dedução. Temos de confessar que somos estrangeiros. Também podia ter lá chegado pelo nome que assinamos, malai quer dizer estrangeiro em tetum, mas enfim essa era mais dificil.

E para que não fique com dúvidas acerca das suas suspeitas, passamos a esclarecer:

1. Só não nos metemos mais na política local porque não nos deixam. A lei não nos permite associarmo-nos porque somos estrangeiros. Mas temos um compromisso a longo prazo com este país e fazemos tudo o que está ao nosso alcance para o defendermos.

2. Manifestamos a nossa opinião e não escondemos as nossas preferências.

Fazemos críticas ou elogios, a jornalistas, governantes, deputados, manifestantes, peticionários, rebeldes, desertores, religiosos, ateus, diplomatas, malais, liurais e outras coisas tais. Mas jamais demos uma informação de má fé. Não representamos nenhum grupo de interesses, quer acredite quer não.

3. Não somos profissionais de comunicação. (Nem precisamos, para muitas vezes transmitirmos factos e acontecimentos, a que os profissionais, ou os menos profissionais, não tiveram acesso, ou que não quiseram ter.)

4. Demos erros de ortografia? As nossas sinceras desculpas. Agradecemos que nos corrijam sempre que repararem (*). E quando não temos teclado com acentos, escrevemos sem eles. Quando estamos com pressa, não pomos as palavras em língua estrangeira em itálico, nem comentários ou notícias entre aspas, apesar de as indentificarmos como tal. Ultimamente nem temos posto os links para os orgãos de comunicação dos artigos que transcrevemos (mas que identificamos salvo alguma distracção).


5. Não somos sensiveis à lisonja, não nos intimidamos com ameaças e não cedemos á chantagem nem que para isso tenhamos custos a curto-prazo.

6. Somos uma referência para muitos orgãos de comunicação e para muitos profissionais, que nos consultam diariamente desde o início. Mas não somos uma agência noticiosa, nem pretendemos ser. Acreditamos que as nossas críticas chamaram a atenção e que alguns orgãos de comunicação reagiram bem, e passaram a dar uma informação com mais qualidade sobre Timor-Leste.


E isso é melhor para Timor-Leste e para todos nós.

(*) "Surrateiramente" aparece num comentário de um leitor, que transcrevemos o original. A palavra "repôr" idem.

"Saiem" foi num texto escrito por nós.

Milhares armas e munições da polícia estão desaparecidas - imprensa

Sydney, Austrália, 06 Jun (Lusa) - Mais de metade das armas e quase tod as as munições da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) desapareceram na sequência das divisões na estrutura daquela força, noticiou hoje a imprensa australiana.

Citando um analista de segurança que não identifica, o jornal Sydney Morning Herald noticia que se desconhece o paradeiro de metade das três mil pistol as Glock de 9mm que tinham sido distribuídas aos 3.400 membros da PNTL.

Também desapareceram mais de metade das 400 carabinas de assalto Steyr e pistolas-metralhadoras HK-33, 160 das 200 espingardas FNC e todas as pistolas automáticas F-2000 usadas por efectivos do corpo de protecção pessoal da PNTL.

Sem indicar como obteve estes dados, o jornal refere igualmente que desapareceram as munições das armas usadas pela PNTL, cujo comandante, o superinten dente Paulo Fátima Martins, tem estado ausente de Díli desde a eclosão dos confr ontos.

Até agora, acrescenta o jornal, a força militar australiana no terreno confiscou mais de mil armas, mas quase todas são catanas, machetes e espadas.

A elaboração de inventários detalhados do armamento quer da PNTL quer d as forças armadas é uma das medidas acordadas na última reunião do Conselho Supe rior de Defesa e Segurança (CSDS), do sábado passado.

As medidas são detalhadas num documento distribuído hoje em Díli ao cor po diplomático, a que a agência Lusa teve acesso.

No caso da PNTL, e segundo o documento, o inventário total de bens da p olícia tem que ser entregue num prazo de sete dias, ou seja até ao próximo fim-d e-semana.

Efectivos da polícia e das forças armadas timorenses abandonaram as res pectivas cadeias de comando desde o final de Abril, após uma intervenção dos mil itares durante uma manifestação de cerca de 600 ex-soldados que tinham sido afas tados depois de terem denunciado alegados actos de discriminação étnica na instituição.

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ASP/PNG.
Lusa/Fim

NOTA: Parece que o inventário já está feito... É só pedirem a um tal analista de segurança australiano, talvez com uma ajudinha da embaixada australiana.

Deadline for East Timor rebels

06/06/2006 10:25 - (SA)

Dili - Rebel soldiers in East Timor have 48 hours to hand in their weapons, the head of the country's parliament said on Tuesday.

"For those who left their barracks, they must hand in all the guns they have within 48 hours," Fransisco Guterres, who holds a post similar to parliamentary speaker, said in the legislature.

However, an assistant to Foreign Minister Jose Ramos-Horta, who assumed the defence portfolio last Friday, said he had not heard of the time limit.

Ramos-Horta had been seeking to meet with the rebel soldiers but ministry spokesperson Chris Santos declined to give details of developments, citing the sensitive nature of discussions.
...
AP



Quem é que não ouviu? O Ministro ou o assessor?

Deviam estar com mais atenção ao Parlamento Nacional... Principalmente porque é ali que se fazem as leis que são para cumprir.

Malaysia says East Timor sensitivities must be respected

6.06.2006
PUTRAJAYA:

Countries that send troops to join a peacekeeping mission in East Timor must be sensitive to the views of the former Indonesian province and its neighbours, Malaysia's Deputy Prime Minister Datuk Seri Najib Tun Razak said on Tuesday.

The U.N. Security Council would discuss turning the Australian-led mission into a long-term U.N. peacekeeping force "if the situation warrants it,'' Malaysia's Najib said.

"We have to be mindful of the sensitivities of the East Timor government as well as other neighbouring countries,'' Najib told reporters.

Najib, who is also the defence minister, didn't elaborate.

Neighbouring Indonesia ruled East Timor for 24 years until the East Timorese chose independence in a U.N. ballot in 1999.

Australia led a U.N. force against pro-Indonesian militias to end the bloodshed triggered by the independence vote, prompting Jakarta to tear up a defence treaty with Canberra.

On Monday, Australia's Defence Minister Brendan Nelson said Asian countries should be mindful of Indonesia's views, but that they need not seek Jakarta's permission if they decide to send peacekeepers to join the 2,000-strong force comprising troops from Australia, New Zealand, Portugal and Malaysia.

Nelson has said he expects more nations in the region to send troops on the invitation of East Timor's government and with U.N. endorsement, but he didn't specify which.

Australian Broadcasting Corp. radio reported that Australia has been lobbying Singapore, South Korea and Thailand to join the mission.

The fighting in East Timor, which erupted after Prime Minister Mari Alkatiri fired 600 striking soldiers, has killed at least 30 people and forced hundreds of thousands to flee their homes in the capital, Dili, in recent weeks. - AP

Esta notícia está um pouco desactualizada, não?

Manifestantes dão 48 horas a PR para demitir governo de Alkatiri

Díli, 06 Jun (Lusa) - Os timorenses que se manifestaram hoje em Díli am eaçaram boicotar a acção governativa e o parlamento se num prazo de 48 horas o P residente da República não demitir o primeiro-ministro Mari Alkatiri e formar um governo de transição.

A ameaça consta de um documento de duas páginas que o porta-voz dos cer ca de dois mil manifestantes, major Alves Tara, entregou ao Presidente da Repúbl ica, Xanana Gusmão.

O documento começa por passar em revista o que os manifestantes conside ram ser "a acção criminosa" do Governo liderado por Mari Alkatiri, com reflexos nas mortes ocorridas em finais de Abril, em confrontos entre efectivos das força s armadas timorenses e civis, e a 25 de Maio, aquando da morte de polícias també m às mãos de militares timorenses.

No documento intitulado "Exigência Política", escrito em tétum, os mani festantes pedem a "dissolução imediata do Parlamento Nacional e demissão do gove rno de Mari Alkatiri".

Exigem também a formação de "um governo de transição e uma administraçã o provisória para preparar eleições antecipadas no prazo de seis meses, sob lide rança do Presidente da República, na qualidade de Comandante Supremo das Falintl -Forças de Defesa de Timor-Leste".

"Se o Presidente da República não aceitar as nossas exigências política s, no prazo de 48 horas, vamos boicotar a governação e o Parlamento nacional", l ê-se no documento.

No texto, os manifestantes não precisam como irão boicotar a acção do G overno e o Parlamento Nacional.

No final da concentração junto ao Palácio Presidencial, em declarações aos jornalistas, o major Alves Tara admitiu que era necessário "dar um tempo ao Presidente".

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EL/PNG.
Lusa/Fim

Então? Em que é que ficamos? Continua o ultimato mesmo depois do próprio Tara ter admitido que o PM Alkatiri "fica"?

Reportagem no telejornal da RTP Internacional

Xanana Gusmão apela ao fim da violência, dos incêndios e dos tiros.

Tara diz que o Presidente quer que as pessoas acabem com a violência e que voltem para as suas casas. O repórter pergunta se então o Alkatiri fica (como primeiro-ministro) e Tara responde "Fica, fica.".

Congratulamo-nos com o sucesso da conversa entre o Presidente e o Tara.

O Presidente Xanana conseguiu que os manifestantes voltassem pacificamente para casa, alertando-os para o respeito pela Constituição.

Dos leitores

Por falar em Lei o Senhor Hasegawa continua a considerar funcionários das Nações Unidas dos Tribunais "não esseniais"?

E o fotógrafo da UNOTIL foi considerado essencial?

Dos leitores

O Nobel da Paz é que me parece um pouco confuso...
A lei não está acima de qualquer cidadão nesse País?
As decisões são tomadas conforme as opiniões de momento ou de acordo com a lei?
Afinal parece que nesse país não só é preciso repôr tranquilidade pública mas também repôr o cumprimento da lei.

Tudo parece estar calmo na cidade

Ate ja.

Vamos procurar um teclado...

Manifestantes demonstram "total desconhecimento Constituição" - PM

Díli, 06 Jun (Lusa) - Os manifestantes que hoje exigiram em Díli a diss olução do Parlamento e o derrube do Governo demonstram um "total desconhecimento da Constituição" de Timor-Leste, afirmou hoje à agência Lusa o primeiro-ministr o timorense, Mari Alkatiri.

"As pessoas que dizem isso não conhecem a Constituição da República. O Presidente para dissolver o Governo tem de obedecer a critérios muito rigorosos e exigir isso é o desconhecimento total do país, da sua Constituição e da sua hi stória", afirmou.

"Se cada vez que 300, 400 ou mil pessoas que se juntam e pedem a demiss ão do Governo ou dissolução do Parlamento Nacional isso acontecer, significa que nem vale a pena estar a pensar em eleições. Ficaríamos com um país ingovernável , o protótipo de um Estado falhado", sublinhou Mari Alkatiri.

Os organizadores do protesto de hoje, que reuniu cerca de dois mil mani festantes, apresentaram ao Presidente da República, Xanana Gusmão, uma petição e m que exigem a dissolução do Parlamento e o consequente derrube do Governo, defe ndendo a posterior formação de um governo de transição para preparar eleições an tecipadas nos próximos seis meses.

No documento, os manifestantes afirmam que se essas medidas não forem d ecretadas pelo Presidente da República, "em 48 horas", serão "boicotados o Gover no e o Parlamento Nacional a todos os níveis".

Em declarações à Lusa, o chefe do governo garantiu ter havido total "co ordenação" entre si próprio e o Presidente da República na decisão de permitir a entrada dos manifestantes na cidade.

"O PR fez todo o esforço para impedir a entrada dos manifestantes na ci dade e eu achei bem. Eu próprio disse ao ministro do Interior para mostrar a lei sobre manifestações em Timor-Leste às forças internacionais e caracterizar esta como ilegal", sublinhou.

Posteriormente, explicou Alkatiri, o ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, José Ramos Horta, em contacto permanente com Xanana Gusmão e o pri meiro-ministro, negociou uma solução para o impasse que acabou por permitir a pa ssagem da coluna por Díli.

"A entrada foi negociada com o José Ramos Horta, que telefonou para o P residente da República e para mim. O Presidente afirmou, e eu não levantei objec ção, que entrassem, desde que saíssem logo de regresso a casa", disse Alkatiri.

O grupo de manifestantes, oriundos de várias zonas a oeste de Díli, pôd e deslocar-se até ao Palácio das Cinzas, onde entregou a "exigência política" ao chefe de Estado.

Num discurso em tétum aos manifestantes, Xanana Gusmão apelou para o fi m da violência no país.

"A violência tem que parar", disse Xanana Gusmão, numa intervenção em f rente ao Palácio das Cinzas, onde se concentraram os cerca de dois mil manifesta ntes.

...

ASP/PR.

Lusa/Fim

Dos leitores

Citação do porta-voz do Sr. Tara:
"We want to exercise our democratic right as a group to go into the city and bring down the government," a spokesman for Mr Tara told the Malaysian officer with whom he was negotiating [to enter Dili].

Messy minds ... mentes confusas!

Pensei que o exercício do direito democrático fosse efectivado nas urnas ... voto!

Ai-Ai [como escrevia/comentava um leitor deste blog]

Dos leitores

Não somos nós que fazemos a violência, mas sim os do grupo de Alkatiri ", acusou Tara.

Meu Sr., por mais respeito que tenha não diga besteira, é por causa de acusações dessas que a farda das nossas F-FDTL se encontra suja (de momento), mas tenho a certeza que em breve vai ser bem lavadinha e passada a ferro.

Afinal não foi o senhor que disse que Alkatiri não tinha apoiantes? Agora fala no grupo do Mari?
Tenho a certeza que os membros do seu grupo que surrateiramente tentaram fazer uma paragem no Mercado de Comoro não tinham em mente comprar modo, ou kankung…

Ai, ai…

GNR aposta em maior coordenação a quatro

DN Online - 6.06.2006

O comando da GNR em Timor- -Leste espera que as reuniões marcadas para hoje entre as quatro forças internacionais que estão no terreno - Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia - consigam tradu- zir o entendimento necessário para que não existam sobreposições ou duplicação de esforços.

A polícia tem de manter a ordem pública e estar a postos para situações mais complicadas, como é a função da GNR, mas há também necessidade de alguma investigação criminal, tarefa que deverá ser desempenhada pelos 190 homens que Camberra está a fazer chegar a Díli.

Apesar de a Austrália continuar a aumentar a sua presença em Timor-Leste e a querer coordenar os militares e de estar a solicitar à ONU que oriente as polícias, o facto é que Camberra mantém, segundo uma fonte portuguesa que acompanha o processo, "uma visível vontade de comando mesmo em áreas que não são suas".

Ontem, durante a reabertura dos trabalhos parlamentares, Francisco Guterres (Lu Olo), que preside ao Parlamento, viu os militares australianos a tentar desarmar os polícias da Malásia que lhe fazem segurança.

"Uma descoordenação total", diria, depois, à Lusa, Harald Mocho, o chefe de gabinete de Lu Olo.

Apesar destes, e doutros casos, o capitão Gonçalo Carvalho, que comanda o contingente da GNR em Timor-Leste, garante que "começa já a existir algum diálogo" entre as quatro forças ali estacionadas.

O que poderá ganhar força com a criação do gabinete de coordenação - "algo sobre o qual já existe consenso" - no decorrer da reunião que está prevista para hoje e que deverá juntar Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia. PAA

Protest march converges on Dili

From correspondents in Dili
June 06, 2006

A GROUP of up to 2000 protesters who want to bring down East Timor's government have been halted on a road outside Dili as they seek approval to enter the capital.
The protest group, from the town of Gleno in East Timor's Ermera district, wants to protest outside East Timor's Parliament, which resumed yesterday for the first time since the nation spiralled into violence.

A group of Malaysian peacekeepers, backed by a smaller number of Australian troops, was this afternoon negotiating with the group's leader, Augusto Tara.

The marchers have issued a communique calling for the suspension of parliament and the dismissal of the government of Prime Minister Mari Alkatiri, accusing him of responsibility for the murder of East Timorese.

"We want to exercise our democratic right as a group to go into the city and bring down the government," a spokesman for Mr Tara told the Malaysian officer with whom he was negotiating.

Another group from the Maliana district was also expected to join the protest, but has been delayed further up the road.

Caravana ja passou Tacitolo

Os manifestantes encontram-se a caminho de casa.

Militares da Malasia e da Australia retiram-se das posicoes em Tacitolo.

Militares da Malasia distinguem-se dos australianos

Segundo testemunhas, o comportamento das forcas da Malasia foi exemplar, a contrastar com o comportamento dos militares australianos.


Algumas motas que sairam da caravana que entraram nommercado de Comoro a provocar, foram prontamente perseguidas pelos malaios, que os obrigaram a seguir de novo, tendo ficado no local uma patrulha australiana.

Mais tarde quando a caravana ja estava a passar a ponte de Comoro, o grupo de motas voltou para tras em direccao ao mercado de Comoro.

Quando a patrulha australiana os viu chegar perto... meteu-se no jipe e foi-se embora.

Antes tarde que nunca

Xanana Gusmão fala a manifestantes para pedir... (ACTUALIZADA)

Díli, 06 Jun (Lusa) - O presidente timorense, Xanana Gusmão, apelou hoj e em Díli para que termine a violência no país, ao dirigir-se a milhares de mani festantes que exigiam a demissão do primeiro-ministro, Mari Alkatiri.

"A violência tem que parar", disse Xanana Gusmão, em tétum, numa interv enção em frente ao Palácio das Cinzas, onde se concentraram cerca de dois mil ma nifestantes.

Antes, Xanana Gusmão recebera o major Alves Tara, um dos militares rebe ldes envolvidos na organização da manifestação anti-governamental, que lhe entre gou uma petição cujo ponto principal é a exigência da demissão do governo de Mar i Alkatiri e a antecipação das eleições legislativas.

Na sua intervenção, Xanana Gusmão salientou que "o povo não merece a si tuação que está a viver".

"Não é aceitável que o povo tenha os seus bens e as suas casas destruíd os", afirmou.

"A prioridade máxima agora é acabar com a violência", insistiu, reafirm ando apelos anteriores para a unidade nacional.

Durante a sua intervenção, o presidente timorense foi interrompido pelo s manifestantes, que gritaram os slogans "viva Xanana" e "abaixo Alkatiri".

Xanana Gusmão também agradeceu aos manifestantes a forma pacífica como se deslocaram até Díli, provenientes dos distritos de Ermera e Bobonaro, a sudoe ste da capital.

Já depois de Xanana Gusmão ter voltado a entrar no Palácio das Cinzas, o major Tara dirigiu-se aos manifestantes para afirmar que o seu objectivo de se fazerem ouvir tinha sido atingido.

"Conseguimos o nosso objectivo que era fazer a manifestação", disse.

"A nossa juventude deve ter consciência política e parar com a violênci a em Timor-Leste", afirmou ainda.

O major Tara apelou igualmente para que todos os timorenses se organize m, "de Oecussi a Tutuala (extremos ocidental e oriental do país", para voltarem a Díli e "pedir a demissão do primeiro-ministro".

"Não somos nós que fazemos a violência, mas sim os do grupo de Alkatiri ", acusou.

"Agora, os militares têm a farda suja e só quando houver justiça voltar ei a usar farda", referiu, aludindo à acusação feita pelos rebeldes de que eleme ntos das forças armadas estiveram envolvidos na morte de civis durante as manife stações de final de Abril.

O major Tara secundou as palavras do Presidente da República e apelou a os manifestantes para que regressem a casa "de forma disciplinada" e sem se envo lverem em incidentes.

O militar rebelde terminou a sua intervenção gritando por três vezes "a baixo Mari Alkatiri", no que foi seguido pelos mais de dois mil manifestantes co ncentrados em frente ao palácio presidencial.

Antes das intervenções, Xanana Gusmão recebeu o major Tara, que lhe ent regou uma petição a exigir a dissolução do Parlamento Nacional, com a consequent e demissão do governo, e a formação de um executivo de transição para preparar e leições legislativas num prazo de seis meses.

As próximas eleições legislativas em Timor-Leste estão previstas para o primeiro semestre de 2007.

O chefe da missão das Nações Unidas em Timor-Leste (UNOTIL), o japonês Sukehiro Hasegawa, encontrava-se com Xanana Gusmão quando o presidente timorense recebeu o porta-voz dos manifestantes.

Hasegawa também apareceu ao lado de Xanana Gusmão, quando este falou ao s manifestantes, que começaram a abandonar o local após as intervenções.

...

Dos leitores

Informação de testemunha ocular em Dili às 18h24m (hora de Díli):

O Sr. Turbull - militar norte-americano - frente ao Obrigado Barracks (fardado, sem as divisas, mas com a placa do nome bem visivel) a acompanhar os manifestantes, temporariamente.

Deja vu? Lembram-se do ano passado?

Infelizmente, nenhum orgao de comunicacao estah a informar que entre os gritos lançados pelos manifestantes incluiem-se:
"TL nao eh paihs comunista"
e
"se nao fosse a Igreja, este paihs jah nao existia!"

IC

(identificado)

Perguntas e Respostas

Lusa noticia que os manifestantes exigiram a demissao do PM e um governo de transicao.

Esqueceram-se de noticiar a resposta do Presidente?

O Presidente disse que nao...

E parece que o Tara aceitou.

Caravana ja passou a ponte de Comoro

Mais uma testemunha ao pe da ponte de Comoro garante que ao passarem antes da ponte de Comoro, os manifestantes dentro dos camioes atiraram pedras para duas casas.

Motas dos manifestantes saiem da caravana e entram no mercado de Comoro

Manifestantes em motas saiem da estrada e entram dentro do mercado de Comoro.

Tropas malaias tiram-nos de la.

Testemunha no local diz que manifestantes, de dentro dos camioes, atiram pedras para a entrada do mercado e para a bomba de gasolina ao lado, gritando insultos.

Imagens da RTP

Mostram que os camioes dos manifestantes nao estavam cheios.

Milhares de manifestantes? Ou um ou dois?

Petição entregue PR exige demissão Alkatiri e governo transição

Díli, 06 Jun (Lusa) - Milhares de manifestantes anti-governamentais exi giram hoje em Díli ao presidente Xanana Gusmão a dissolução do parlamento, e con sequente demissão do governo, e a formação de um executivo de transição para pre parar eleições antecipadas.

As reivindicações constam de uma petição entregue a Xanana Gusmão pelo major Augusto Tara, um dos militares rebeldes e um dos organizadores da manifest ação contra o primeiro-ministro, Mari Alkatiri.

No documento, os manifestantes pedem a Xanana Gusmão que dissolva o Par lamento Nacional e consequentemente demita o governo de Mari Alkatiri, líder da FRETILIN.

Os manifestantes pedem ainda ao Presidente da República que nomeie um G overno de Transição para, num prazo de seis meses, preparar eleições antecipadas ao Parlamento Nacional.

A petição foi entregue a Xanana Gusmão pelo major Tara, porta-voz dos m anifestantes, que foi recebido no Palácio das Cinzas pelo presidente timorense.

Após uma reunião com o major Tara, Xanana Gusmão saiu do Palácio das Ci nzas para se dirigir aos manifestantes, apelando para que acabe a violência em T imor-Leste.

Os manifestantes começaram entretanto a abandonar a zona do Palácio das Cinzas, centro de Díli, cumprindo o pedido de Xanana Gusmão para que regressass em às suas casas.

EL/PNG.

Lusa/Fim

Fumo em Becora

Manifestantes de regresso a casa

Passam agora em frente ao Obrigado Baracks.

Xanana Gusmão fala a manifestantes para pedir fim da violência

Díli, 06 Jun (Lusa) - O presidente timorense, Xanana Gusmão, apelou hoj e em Díli para que termine a violência no país, ao dirigir-se a milhares de mani festantes que exigem a demissão do primeiro-ministro, Mari Alkatiri.

"A violência tem que parar", disse Xanana Gusmão, em tétum, numa interv enção em frente ao Palácio das Cinzas, onde se concentraram os manifestantes.
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Xanana Gusmao apela ao fim dos confrontos

O PR pediu aos manifestantes que que voltassem, para casa e que os confrontos tem de parar.

E segundo fontes proximas do Tara, este aceitou que o PM nao se demitisse...

Presidente ja voltou para dentro do Palacio das Cinzas

Major Tara acabou o seu discurso neste momento.

Aguarda-se que os manifestantes voltem apara os carros para sairem de Dili.

Xanana Gusmão recebeu major Tara à porta do palácio presidencial

Díli, 06 Jun (Lusa) - O Presidente da República timorense recebeu hoje à porta do palácio presidencial o major Alves Tara, organizador da manifestação que levou milhares de timorenses a Díli para entregar ao Xanana Gusmão um documento a exigir a demissão do primeiro-ministro.

Ao lado de Xanana Gusmão estava o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, Hasegawa, que ouviu o major Tara explicar ao presidente timorense o conteúdo da petição que os manifestantes lhe entregaram, cujo principal ponto é o pedido de demissão de Mari Alkatiri.

Em frente ao palácio estavam concentradas várias centenas de pessoas das milhares que entraram em Díli de carro para se manifestarem pela cidade.

Entre as muitas palavras de ordem gritadas, palmas e manifestações de alegria na rua não se verificaram incidentes no percurso desde a entrada na cidade até ao palácio presidencial, apesar de a manifestação ter também passado pelo palácio do Governo.

EL/NVI.

Lusa/fim

Xanana fala aos manifestantes

O Presidente Xanana fala neste momento aos manifestantes em tetum.

Hasegawa esta ao lado do PR em cima de um carro.

Testemunha no local diz que nao sao mais de 2000 manifestantes e que se encontram nas ruas laterais do Palacio das Cinzas.

Conselho Superior Defesa e Segurança determina medidas controlo situação

António Sampaio, da Agência Lusa Díli, 06 Jun (Lusa) - As autoridades timorenses terão de aplicar medida s para estabilizar a situação no país, desanuviar a tensão nas forças de seguran ça, apoiar o regresso da população deslocada e consolidar uma "articulação pront a e eficaz" entre Governo e Presidência.

As medidas, acordadas na última reunião do Conselho Superior de Defesa e Segurança (CSDS), do sábado passado, constam de um documento distribuído hoje em Díli ao corpo diplomático, a que a agência Lusa teve acesso.

O documento detalha as medidas aprovadas na reunião para serem adoptada s pelos ministros da Defesa, José Ramos Horta, e do Interior, Alcino Baris, pelo Gabinete de Crise e pelo primeiro-ministro, Mari Alkatiri.

"Superar o divisionismo existente entre os elementos das FDTL" é a prim eira das 13 medidas destinadas ao ministro da Defesa, José Ramos Horta, agindo " em coordenação" com o comandante das Falintil-Forças Defesa de Timor-Leste (F-FD TL), brigadeiro-general Taur Matan Ruak.

Cabe ainda ao recém-empossado ministro da Defesa, "desanuviar o ambient e de crispação, incutir disciplina, consolidar unidade de comando e sentido de m issão" às F-FDTL, bem como fazer regressar "imediatamente" às suas casas os "cha mados 'reservistas'" depois da "entrega controlada de armas, munições, explosivo s e outro equipamento militar, incluindo fardamentos".

Igualmente acordada foi a retirada de civis dos quartéis e a entrega em 48 horas de um inventário "original" do armamento das F-FDTL e do procedente da guerrilha - feito antes dos confrontos das últimas semanas.

"Dar instruções claras e rigorosas às FDTL" e "conduzir as FDTL no sent ido de acatar as medidas inscritas" na declaração presidencial de 30 de Maio, sã o outras das medidas previstas do documento facultado hoje à agência Lusa.

José Ramos Horta deve ainda "preparar psicologicamente as FDTL para uma futura retomada das funções de policiamento militar", garantir a coordenação co m os comandos das forças internacionais no país e "reatar os contactos com os vá rios grupos em litígio".

No caso do ministro do Interior, Alcino Baris, o documento alude à nece ssidade de "dissolver a tensão" no seio da polícia, além de "incutir disciplina (e) tornar operacional a administração" da força, tornando ainda operacional os serviços de imigração.

Em coordenação com o comandante da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNT L), cabe ainda ao governante, empossado sábado, garantir o serviço de controlo d as fronteiras - com o apoio das forças internacionais - e apoiar o reatamento de funções de segurança e ordem pública dos comandos distritais.

Deve ainda "coordenar" com as autoridades distritais, sub-distritais, d os sucos (freguesias), aldeias e entre a juventude "iniciativas para reduzir as hostilidades e promover a cooperação das comunidades no restabelecimento da orde m".

Em coordenação com as forças internacionais, Alcino Baris deve tomar me didas para proteger os edifícios públicos e prevenir o vandalismo, saques e a de struição e perda de bens e documentos.

Além de ter de apresentar, no prazo de sete dias, o inventário total de bens da PNTL, com base em dados anteriores aos confrontos, Alcino Baris deve ai nda coordenar mecanismos de envolvimento dos efectivos timorenses com as forças internacionais.

Quer no caso da Defesa quer da Polícia, cada um dos ministros deve cria r uma Comissão de Inspecção com elementos da Comissão de Defesa do parlamento e representantes da ONU e das forças internacionais no país.

No caso da pasta do Interior, há ainda que preparar planos de apoio à p opulação, preparar as instalações do Comando Distrital de Díli e "restaurar a op eracionalidade do comando a fim de proceder a detenções dos indivíduos envolvido s na violência e destruição de bens e casas".

Os dois ministros devem ainda manter contacto permanente com o primeiro -ministro e "consultar sempre" o Presidente da República "na tomada de decisões sobre questões de defesa e segurança", no caso da Defesa, e "relativas à seguran ça das populações e da Ordem Pública" no caso do Interior.

Para o primeiro-ministro, o documento traça seis responsabilidades, ent re elas a gestão do Gabinete de Crise criado pelo governo e a garantia de uma "r elação permanente" com as forças internacionais, assistindo na coordenação das m esmas "em consulta permanente" com Xanana Gusmão.

Mari Alkatiri deve ainda "assegurar uma articulação pronta e eficaz com o Presidente da República", e a articulação com os enviados especiais do secret ário-geral da ONU, Kofi Annan, e com o representante especial deste em Timor-Les te.

Finalmente "propor ao PR, sempre que necessário, reuniões de avaliação da situação" com todas as partes envolvidas e no âmbito do "quadro de colaboraçã o estreita e articulação reforçadas" da declaração presidencial emanada do Conse lho de Estado.

O Gabinete de Crise, por seu lado, deve adoptar, segundo o documento, u m conjunto de medidas humanitárias e económicas, definindo os métodos de articul ação institucional e o funcionamento das "instituições de soberania".

No caso do apoio humanitário, e entre as medidas aprovadas, é referida a necessidade de criar locais com condições higiénico-sanitárias adequadas para acolher populações deslocadas, procurando aliviar os centros de acolhimento temp orários.

O Gabinete de Crise, que hoje se reuniu em Díli, deve preparar planos d e distribuição alimentar, a reparação dos danos provocados pelo vandalismo em ca sas particulares e "orçamentar o financiamento das medidas de emergência".

A nível económico há que garantir a segurança do comércio e banca, dos locais de mercados tradicionais e para a importação de bens de primeira necessid ade, proteger os postos de armazenamento e abastecimento de combustível, reactiv ar a rede de transportes públicos e garantir o abastecimento de bens de primeira necessidade para o interior.

No capítulo da articulação institucional, o documento aposta na partilh a de informação entre os serviços de informação e segurança na dependência do pr imeiro-ministro com os serviços homólogos das F-FDTL e da PNTL.

"É indispensável corrigir o actual sistema de comunicação desintegrada e distorcida que gera boatos, cria confusão e dissemina a desconfiança e a hosti lidade", lê-se no texto.

Isso passa pela designação de um representante da Presidência para, con juntamente com esses serviços, "fazer uma avaliação atempada, completa e rigoros a" a Xanana Gusmão.

Finalmente há que retomar o normal funcionamento do sector judicial, as segurar um normal tratamento dos detidos e a condução de investigações, garantir a segurança de Tribunais e do Parlamento Nacional e garantir a mobilidade dos d eputados.

ASP.

Lusa/Fim

Intervalo

15 minutos

Ate ja

Dos leitores

1. Presidente da Republica recebe desertor e nao lhe da ordem de prisao, como chefe supremo das forcas armadas.

2. Presidente da Republica nao faz cumprir as suas proprias medidas de seguranca, que nao permitem manifestacoes


ONDE ESTA O RESPEITO PELA DECLARACAO PRESIDENCIAL...

Matematica da manif

Estao cerca de 50 camioes e bastantes carros e motas na caravana.

Testemunhas dizem que a maior parte dos camioes nao estao completamente cheios.

50x20 (em media) = 1000 pessoas

Se houverem outros tantos em carros e motas em numeros por alto, da um total de 2000 manifestantes.

A populacao de Dili apos o exodo ficou em cerca de 70.000 habitantes...

Dos leitores

"Já passou em frente ao palácio do governo e à embaixada portuguesa, um monte putos arruaceiros a gritar morte ao Alkatiri!! e Alkatiri comunista!! e ao passarem junto dos militares australianos, deram vivas à Austrália, coincidência não?"

Nota: Confirmámos com testemunha no local.

Manisfestantes chegam ao Palacio do Governo

Xanana recebe major Tara que lhe entregou um documento, supostamente a declaracao dos manifestantes a exigir a demissao do PM

Ramos Horta foi decisivo na entrada de manifestantes em Díli

Díli, 06 Jun (Lusa) - O ministro da Defesa timorense serviu hoje de med iador na decisão de deixar entrar em Díli milhares de manifestantes que pedem a demissão do primeiro-ministro, Mari Alkatiri, disse à Lusa o porta-voz de Ramos Horta.

Hoje de manhã, após uma reunião do gabinete de crise, foi dada aos mili tares da força internacional a indicação de que os manifestantes não deveriam en trar na capital timorense, por razões de segurança.

Foi permitido que apenas alguns organizadores da manifestação entregass em ao Presidente da República, Xanana Gusmão, uma petição a pedir a demissão de Mari Alkatiri.

Na actual situação de excepção que se vive em Timor-Leste, as decisões relativas à segurança são tomadas pelo gabinete de crise, presido por Xanana Gus mão.

De acordo com o porta-voz, o ministro de Estado, dos Negócios Estrangei ros e da Defesa timorense, José Ramos Horta, serviu de mediador na proposta feit a pelos manifestantes, que prometeram não sair dos camiões em que viajam passand o apenas pelo Palácio do Governo e pelo Parlamento Nacional sem paragens.

A única paragem permitida será junto ao Palácio das Cinzas (sede da Pre sidência da República) para a entrega do documento a Xanana Gusmão.

O porta-voz, Cris Santos, explicou à Lusa que esta decisão foi tomada " no sentido de evitar o pânico e a inquietação na população de Díli".

"Foi por isso decidido que o comboio de manifestantes será escoltado pe las tropas das forças internacionais que garantirão uma única paragem no Palácio das Cinzas", acrescentou.

Após essa paragem, os manifestantes serão conduzidos novamente para for a da cidade.

PR.

Lusa/Fim

Caravana passa em frente ao Hotel Timor

Caravana entre heliporto e estacao gasolina Tiger

Caravana a 200 metros do heliporto

Caravana passa no mercado de Comoro

Manifestantes passam no mercado de Comoro e gritam "Venham ca, venham ca", mas ninguem responde a provocacao.

Camiao amarelo com bidons de gasolina

Esta nas imediacoes do palacio do Governo um camiao amarelo com seis bidons de gasolina.

nao se sabe se estao cheioo ou nao.

Matricula 52009.

Alerta

Esta um camiao amarela em frente a porta do palacio do Governo com seis bidons de gasolina. Cheios ou vazios?

Caravana passa na rotunda do aeroporto

Autorizada entrada de manifestantes em Díli

Díli, 06 Jun (Lusa) - Os manifestantes que se dirigem hoje a Díli para exigir a demissão do primeiro-ministro Mari Alkatiri foram autorizados a entrar na capital, mas sem saírem das viaturas, entregando a sua petição no palácio pre sidencial.

A decisão foi transmitida por telefone pelo ministro da Defesa e dos Ne gócios Estrangeiros, José Ramos-Horta, ao major Alves Tara, que lidera a manifes tação e foi recebida com gritos de alegria pelos manifestantes e palavras de ord em "Viva Xanana, Viva Timor-Leste, Abaixo Alkatiri".

De acordo com o major Tara, os manifestantes foram autorizados a seguir em coluna até ao palácio presidencial, sem saírem das viaturas, devendo uma del egação ser recebida para entregar um documento com a exigência da demissão do pr imeiro-ministro.

Depois da entrega do documento, os manifestantes iniciam a viagem de re gresso aos locais de origem.

A marcha da coluna, com mais de 50 viaturas e cerca de duas mil pessoas , fora interrompida cerca das 14:30 locais (06:30 em Lisboa) à entrada de Díli p or um dispositivo militar malaio e australiano, enquanto decorriam negociações m edidas pelo ministro José Ramos-Horta.

Manifestantes chegam a Fatuk Dili (Dili Rock).

Apelo a que ninguem responda a qualquer provocacao

Segundo fontes proximas, dirigentes da Fretilin apelam a que os militantes evitem a qualquer custo responder a possiveis provocacoes dos manifestantes que exigem a demissao do Primeiro-Ministro.

Militares malaios impedem marcha de manifestantes, negociações

Díli, 06 Jun (Lusa) - A coluna de mais de 50 viaturas com manifestantes que se dirigem hoje a Díli para exigir a demissão do primeiro-ministro Mari Alk atiri viu a marcha impedida à entrada da capital por um dispositivo militar mala io e australiano.

Na coluna seguem mais de duas mil pessoas que pretendiam deslocar-se ao centro da capital timorense para exigir a demissão de Alkatiri.

As viaturas tinham-se concentrado em Tibar, 10 quilómetros para oeste d e Díli, provenientes das zonas de Gleno, Ermero, Liquiçá e Bobonaro.

A marcha da coluna foi interrompida cerca das 14:30 locais (06:30 em Li sboa) por um grupo de militares malaios, apoiados por soldados australianos.

Um blindado malaio corta a circulação na estrada de acesso a Díli, com o canhão apontado na direcção dos manifestantes, mas não se registaram até agora quais incidentes.

O comandante da força malaia está em conversações com o major rebelde A lves Tara, que decorrem em tétum, sendo as palavras de Tara traduzidas para Baha sa indonésio.

O major Alves Tara disse à Lusa que aguardam uma resposta do presidente Xanana Gusmão que eventualmente os autorizará a entrar em Díli, concentrando-se defronte do Palácio do Governo, onde será lida uma declaração com a exigência d e demissão do primeiro-ministro Alkatiri.

Acrescentou ter estado em contacto telefónico com o ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, José Ramos-Horta, que, disse, vai transmitir ao pre sidente Xanana Gusmão a intenção dos manifestantes.

Na segunda-feira o major Alves Tara tinha afirmado à Lusa que a manifes tação fora aprovada por Ramos-Horta, o que foi hoje desmentido por um porta-voz do ministro timorense.

EL.

Lusa/Fim

Caravana em Dili?

Quem garante que esta caravana nao se descontrola, como a experiencia nos mostra com os mesmos personagens?

No local / negociacoes em curso

Major Tara falou com Ramos-Horta que ira solicitar autorizacao ao Presidente Xanana para que os manifestantes entrem em Dili.

Segundo fontes proximas dos peticionarios, esta autorizacao permitira que a caravana se dirija ao Palacio do Governo, sendo que ninguem podera sair das viaturas ate la.

Quando chegarem em frente do Palacio do Governo poderao fazer uma declaracao e de imediato deverao voltar a entrar nas viaturas e sair de Dili.

Negociacoes entre militares malaios e o major Tara em Tacitolo

(perdemos os acentos)

Dos leitores

Australianos empenhados em derrubar Governo

A Austrália teve pressa em provocar uma situação de instabilidade grave em Timor-Leste de forma a fazer entrar os seus militares. Esta é uma estratégia concertada e não é de agora. Há muita gente envolvida nisto tudo.

Há pessoas que já estiveram no governo de Alkatiri e foram obrigadas a sair por ligação perigosas e manobras de herança indonésia. Esses são os tais que dentro da FRETILIN tentaram em congresso derrubar a actual estrutura (Luolo e Alkatiri). Mas depois há mais, há os de fora de outros partidos de multiplos interesses económicos e que sempre estíveram no patrocínio de imensas acções anti governo.

Pouco interessa para já falar do actual ministro da Defesa, basta passar os olhos pela imprensa internacional e percebe-se claramente qual o seu objectivo. A pergunta que fica, para José Ramos Horta, é apenas uma: se o repugna tanto assim o governo de que faz parte, então qual a razão para não se ter demitido já?
O senhor Ramos Horta, que diz ter principios só parece ter fins e não interessa o meio e a forma de os atingir.

E onde está o senhor ministro do Interior? concorda com a manifestação? autorizou-a, é que apenas ele a pode autorizar. Ou terá sido desautorizado pelo ministro da Defesa? receberá ordens do ministro de Estado? É que até agora ainda não esclareceu o povo da legitimidade desta concentração que se prepara para entrar em Díli.

Já agora, há informações em Díli de que há quem ande a pagar a grupos que participam nas queimadas para promoverem mais pilhagens e que incendeiem mais casas. Há por aí também algumas informações que os GNR é melhor terem cuidado com o "fogo cruzado" australiano.

Ontem, os militares australianos, ela primeira vez desde que entraram a 25 de Maio, dispararam, supostamente, para conterem uns jovens que se apedrejavam entre si. Mau grado não fosse já lá estar a GNR... por que terão sido desta vez os aussies tão levesno gatilho?

Comunicado - PM

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

INFORMAÇÃO À IMPRENSA



Primeiro Ministro convoca reunião do Gabinete de Crise e recebe Embaixador da República da Indonésia


Para a manhã de hoje, 6 de Junho, o Primeiro Ministro convocou uma reunião do Gabinete de Crise, no qual foi discutido a implementação e coordenação, pelos diferentes Ministérios, do Plano de Acção acordado no Conselho Superior de Defesa e Segurança. Esta reunião, presidida pelo Primeiro Ministro, foi alargada a outros membros do Governo, contando com a presença de: Ministro da Defesa, Ministra da Administração Estatal, Ministra do Plano e Finanças, Ministro do Interior, Ministro da Justiça, Ministro do Trabalho e Reinserção Comunitária, Ministro da Obras Públicas, Ministro da Saúde, Ministro dos Transportes e Comunicações, Ministro do Conselho de Ministros e o Secretário de Estado do Conselho de Ministros. O Brigadeiro General das Forças Armadas, Taur Matan Ruak também participou na referida reunião.

Ainda da parte da manhã o Primeiro Ministro recebe o Embaixador da República da Indonésia em Dili, a fim de desfazer dúvidas quanto a alguma informação vinculada por órgãos de comunicação social indonésios. O Primeiro Ministro nunca envolveu a Indonésia como co-responsavel na actual crise existente em Timor-Leste.

Ontem, segunda-feira, 5 de Junho, o Primeiro Ministro Mari Alkatiri esteve reunido, no seu Gabinete, com Ian Martin, enviado especial do Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em conjunto com Tamrat Samuel, conselheiro para Assuntos Políticos da Divisão para a Ásia e Pacífico da mesma Organização. Nesta reunião foram debatidos assuntos relativos à actual situação em Timor-Leste e à forma de os resolver. Foi também abordada a questão da próxima missão da ONU em Timor-Leste, bem como à reorganização da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).

Ainda da parte da manhã, o Primeiro Ministro concedeu uma audiência ao porta voz para os negócios estrangeiros do Partido Trabalhista da Austrália, na oposição, Kevin Rudd.

Da parte da tarde, o Primeiro Ministro esteve reunido com o Representante Especial do Secretário Geral das Nações Unidas, Sukiro Hasegawa.

Amanhã, dia 7 de Junho, pelas 9h 30m, no Palácio do Governo, o Primeiro Ministro preside à cerimónia de assinatura de um acordo entre a República Democrática de Timor-Leste e a União Europeia. Este acordo, no valor de 18 milhões de euros, visa apoiar o Desenvolvimento Rural (12 milhões de euros) e Formação Profissional (6 milhões de euros).

Também na parte da manhã, o Primeiro Ministro receberá uma visita de cortesia dos Ministros da Defesa da Austrália e da Nova Zelândia.



Orçamento de Estado irá contemplar verbas para apoio humanitário

O Orçamento do Estado para o próximo ano fiscal 2006/2007 (1 de Julho de 2006 a 30 de Junho de 2007), que será apresentado ao Parlamento Nacional (PN) no decorrer do mês de Junho, irá ser revisto, antes da entrega ao Parlamento Nacional, por forma a contemplar verbas de ajuda de emergência humanitária.

Estas verbas irão ser utilizadas para alimentação, cuidados de saúde e retorno das populações deslocadas às suas casas, bem como à reabilitação de casas destruídas nos recentes acontecimentos que ocorreram, essencialmente, na cidade Capital, Díli.


Díli, 6 de Junho de 2006

Mozambique: Journalists Call for Solidarity With Timorese Government

Agencia de Informacao de Mocambique (Maputo) - Posted to the web June 5, 2006

Mozambique: Journalists Call for Solidarity With Timorese Government

Two prominent Mozambican journalists, in the latest edition of the
independent weekly "Savana", have written in defence of embattled East
Timorese Prime Minister Mari Alkatiri, who has been subjected to all
manner of slander and insult from the right wing Australian media and
from the Catholic Church. During the current crisis, Alkatiri has been
literally demonised, with some posters from his Catholic opponents
declaring "Alkatiri is a communist and a devil".

But many Mozambican journalists have a very different picture of
Alkatiri. For in exile he lived in Maputo, where he played a key role
in the attempts to mobilise international solidarity against the
Indonesian invasion of East Timor.

In the dark days of the late 1970s and the 1980s, it was not
Australia, and not even the former colonial power, Portugal, that kept
the Timorese issue alive in international fora - that task fell on the
shoulders of Mozambique and Angola.

During those long years Mozambican journalists and other intellectuals
came to know and admire Alkatiri, and have no time for absurd claims
that he is "a devil".

In his "Savana" column, Fernando Lima notes that Alkatiri has been
subjected to the rage of the Catholic church since 2002.

Among the causes for this were the Timorese government's attempt to
separate church and state - but also Catholic hostility to a
politician of moslem descent (though Alkatiri has never defined
himself in terms of religion).

The fact remains that Alkatiri is popular - particularly in the ranks
of the movement that fought for Timorese independence and is now the
country's ruling party, Fretilin (Revolutionary Front for an
Independent East Timor). At the recent Fretilin congress, Alkatiri was
easily re- elected as the party's leader: his sole opponent dropped
out of the race before the final vote. Lima believes it was no
coincidence that the unrest in Timor erupted immediately after the
Congress - because "the wrong man won".

Some of the more ridiculous columns in the Australian press claim that
Alkatiri was indoctrinated by "communists" in his years of exile. But
by the time Alkatiri left, Mozambique had long since jettisoned
marxism as its official ideology.

Lima argues that Alkatiri learnt quite a different lesson in Maputo.
He had watched the growth of corruption in Mozambique in the 1990s,
and was determined that the same should not happen in Timor.

Alkatiri, Lima points out, is the architect of petroleum legislation
that has won international praise - but which certain sectors,
coveting the oil under the Timor Sea, do not like.

This position is shared by the second column, written by Joao Machado
da Graca, who believes that supposed ethnic divisions in East Timor,
about which there has been so much chatter, is secondary to the issue
of Timor's potential oil wealth.

Machado da Graca notes that the Australian government is no supporter
of Alkatiri - for Alkatiri fought long and hard over the delimitation
of East Timor's maritime border with Australia, an issue of key
importance given the "millions of barrels of oil waiting to be
extracted" under the seabed.

"The government of Timor is not corrupt and things were not resolved
in favour of Australia through a few million dollars deposited in
Swiss banks as the Australians may have imagined", wrote Machado da
Graca.

The sequence of events last week was most interesting.

Machado da Graca notes that on Monday it became publicly known that no
Australian company had won the oil exploration tenders launched by the
Timorese government. On Tuesday, the violence in the Timorese capital,
Dili, worsened dramatically. On Wednesday Australian troops arrived in
Dili.

As for the Timorese "rebels", these are mutineers led by a man who
played no role in the Timorese struggle against Indonesian occupation.
Instead he spent the whole period living comfortably in Australia.
When Timorese independence was retired he rose to a senior position
thanks to Australian advisers who were then with the United Nations
force.

In the background are the Americans, who seem to have thrown their lot
in with the Catholic church. Machado da Graca notes the presence of
the US ambassador at the Catholic church demonstration against the
Timorese government's decision to end compulsory teaching of the
catholic religion in state schools.

One might have expected the US embassy to applaud this: after all, the
Alkatiri government was merely following the separation of church and
state that was first declared in the Constitution of the United States
of America.

Machado da Graca warns that "after a short period of independence, a
prolonged period of Australian tutelage, with American support, on the
pretext of maintaining law and order, could be disastrous. Mainly
because it would take away from Timor the strength to negotiate
independently its main wealth, the oil under its territorial waters".

The article concludes with a call for solidarity "with the legitimate
government of East Timor, led by Mari Alkatiri, in this difficult
moment".

Coluna de manifestantes começa deslocação para Díli

Díli, 06 Jun (Lusa) - A coluna de manifestantes antigovernamentais conc entrados em Tibar, 10 quilómetros de Díli, iniciou hoje a marcha para a capital, com cerca de 55 viaturas e milhares de pessoas.

Um segundo grupo de 25 camiões oriundo de Bobonaro e Maliana, dois dist ritos a sudoeste da capital timorense, juntou-se ao primeiro grupo de cerca de 3 0 viaturas que tinha viajado das zona de Gleno e Ermero.

Além deste segundo grupo, coordenado pelo advogado Vital Silva, seguem ainda dezenas de motocicletas, esperando-se que os primeiros manifestantes chegu em a Díli ao princípio da tarde, hora local.

A coluna de viaturas é encabeçada por um camião de som dominado por uma faixa onde se pode ler "Viva a unidade nacional. Viva Timor-Leste", estando aco mpanhada pelo major Tara, um dos responsáveis dos soldados rebeldes que têm esta do nas últimas semanas na zona de Ermera.

O objectivo declarado dos manifestantes é derrubar o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, prometendo que a manifestação vai ser pacífica.

EL/ASP.

Lusa/Fim

Porta-voz de Ramos-Horta desmente ter dado autorização

Díli, 06 Jun (Lusa) - O porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Ramos-Horta, garantiu hoje que o governante "não deu autorizaçã o nem proibiu" a manifestação antigovernamental prevista para hoje em Díli.

Cristóvão Santos disse que Ramos-Horta, que desde sábado acumula a past a da Defesa, se reuniu segunda-feira com elementos que organizaram a manifestaçã o, que o informaram da intenção de se deslocarem a Díli para uma manifestação na capital.

Segundo a fonte, José Ramos-Horta disse que "naturalmente toda a gente tem direito a fazer manifestações, desde que sejam pacíficas".

O ministro terá acentuado, segundo o seu porta-voz, que "não há resoluç ões fáceis para os problemas".

O major Tara, um dos responsáveis dos soldados rebeldes que têm estado nas últimas semanas na zona de Ermera, garantira à Lusa que a manifestação fora autorizada pelo ministro da Defesa, José Ramos-Horta, que na segunda-feira se re unira em Gleno, a capital do distrito de Ermera, com os soldados rebeldes.

"A manifestação foi autorizada pelo ministro Ramos-Horta que ontem diss e que o poderíamos fazer desde que não houvesse violência. Garantimos que não va mos usar violência", afirmara.

"Vamos entrar na cidade de forma organizada. O nosso objectivo é derrub ar o Alkatiri", sublinhou Tara.

Durante as últimas 48 horas a Agência Lusa tentou por várias vezes cont actar o ministro Ramos-Horta, sem sucesso.

Uma fonte do executivo timorense tinha hoje garantido à Lusa desconhece r o conteúdo da declarações do ministro da Defesa em Gleno, relembrando que a le gislação em vigor que organizadores de manifestações "informem a polícia".

Cerca de 1.250 pessoas estão concentradas na aldeia de Tibar, 10 quilóm etros para oeste de Díli, onde se juntarão milhares de outras para uma manifesta ção contra o chefe do governo timorense, constatou a Lusa no local.

Os manifestantes chegaram a Tibar a meio da manhã de hoje em 32 viatura s que partiram da zona de Ermera, a sudoeste de Díli, estando agora a aguardar a chegada de manifestantes das zonas de Liquiçá e Bobonaro.

ASP.

Lusa/Fim

Caravana quase a passar em Tacitolo

Continuam esforços do PR para travar manif

Manifestantes começaram a sair de Tibar para Dili

Informação do trânsito (5)

Saíram de Ermera dezenas de camionetes com manisfestantes em direcção a Díli.

Tropas malaias no Díli Rock (entrada em Díli na estrada Tibar-Díli).

Tropas australianas fecham a ponte de Comoro, não permitindo movimento em ambos os sentidos.

Sempre que sobe a tensão, amigo Howard dá uma ajudinha...

Howard urges better governance in E Timor

Monday, June 5, 2006 (Sydney):

Australian Prime Minister John Howard has called on East Timor's leaders to deliver a better future for their people.

He said the crisis in the country "came to this pass because of poor governance".

Howard's remarks came after Australian forces fired three rounds of tear gas at dozens of rock-wielding youths at a bridge near the airport in Dili, dispersing the crowd.

...
(AP)

Media reports 'could be contributing to Timor unrest'

June 02, 2006
Rebecca.thumb.

JPGA group of academics at The University of New England believes reports in the Australian media implying that the FRETILIN government is largely to blame for the violent unrest in East Timor could be contributing to that unrest.

"Because of the very high rate of illiteracy, and the lack of a developed media and communications system, rumour is rife in Dili," said one of the group, Dr Bob Boughton.

"The Australian media stories have become a source of misinformed speculation, encouraging people to blame the elected government for the problems of recent weeks.

"Dr Boughton, a Senior Lecturer in UNE's School of Professional Development and Leadership, has been working with the Ministry for Education in East Timor on the development of adult education programs.

He pointed out that the media stories could give people the impression that the Government is unpopular with a large proportion of the population.

"In fact," he said, "the vast majority of Timorese voted for FRETILIN last year in the local elections."

"If the majority who voted for FRETILIN think Australia and other Western powers are supporting the demand for the Government's overthrow," Dr Boughton continued, "they will wonder about our commitment to democracy.

It could also look to them as though powerful forces are intervening to help the armed rebels achieve their goals - goals which the rebels and their political supporters in East Timor could never have achieved electorally.

This is highly dangerous, given that democracy in East Timor is very undeveloped, and the democratic culture is still fragile."

"The Constitution of East Timor was developed after extremely wide communityconsultation," Dr Boughton explained. "It is a robust document, and providesthe only framework in which this dispute can be settled without further violence.

Our media are not adequately reporting the way in which the three key State institutions - the Presidency, the Parliament, and the Council of Ministers - have chosen to resolve the conflict in accordance with the Constitution.

"Another member of the group, Dr Rebecca Spence (pictured here), is the Director of UNE's Centre for Peace Studies.

Dr Spence supported Dr Boughton's argument, saying that reports in the Australian media had the potential to "foment rumour and counter-rumour, leading to increased levels of fear, suspicion and violence".

The third member of the group, Dr Greg Carroll, said:

"The vast majority of people in East Timor have been subjected to violence for most of their lives. We need to remember this when reporting on what is perceived to be happening.
If we ignore a country's post-traumatic stress we can not only inflame old tensions but create new ones."

Dr Carroll, from UNE's Centre for Research in Aboriginal and Multicultural Studies, has been working with academics at the National University of TimorLeste on curriculum development, and is involved in a UNE project that is investigating the role of English in the nation-building process in East Timor.

Dos leitores

Há dez minutos, os militares australianos tinham a entrada da ponte de Comoro (sentido Díli-Aeroporto) bloqueada, obrigando toda a gente a voltar para trás.

Informação do trânsito (4)

Ponte de Comoro bloqueado por tropas australianas.

Movimento de camionetas com manifestantes a caminho de Tibar.

Informação do trânsito (3)

Entrada em Díli, na Dili Rock, com controlo de tropas da Malásia.

Comoro

Arderam casas em Comoro.

Estão quatro carros blindados australianos junto à esquadra da polícia de Comoro e tropas australianas dentro da esquadra.

Helicópteros sobrevoam a zona.

Informação do trânsito (2)

Estrada de Comoro até à rotunda do aeroporto com circulação normal, apesar de muito movimento de tanques australianos.

Bastantes helicópteros sobrevoam a cidade, principalmente a entrada de Comoro.

E Timor rebel's Aussie suburban life

"The Australian - June 06, 2006
Paige Taylor

HE is the face of East Timor's rebels but 11 years ago Alfredo Reinado was living in a crowded Dandenong flat with his wife, Maria, and young family plotting his return to their homeland.

Reinado - who had been captured by Indonesian troops to work as a porter - captained a friend's fishing boat to Darwin, arriving on May 29, 1995.

Maria and their baby son Jose were among the 15 other men, women and children to make that journey. Then just 28, Reinado is a hero to those who were on board.

While many of his passengers thought of their arrival in Australia as a happy ending, Reinado saw it as a safe place to begin the struggle proper.

He returned four years later, joining his countrymen on their final march to independence in the lead-up to democratic elections in 2001, sacrificing his family life when his wife and children remained in the relative proximity and safety of Darwin.

Maria Reinado is again in Australia while her husband acts on the principles they both share. This time she is pregnant with the couple's fourth child and staying with relatives in Perth to avoid Dili's violent mobs.

Reinado, meanwhile, is living on his wits in the hills outside Dili after walking off the job as commander of the 33-strong military police unit with 20 other members of the military police and four members of the police riot squad on May 4.

They took two trucks loaded with weapons and ammunition to hilltop retreats.

"She understands, she is from a rebel family," Reinado's aunt Veira Alves told The Australian.
Maria Reinado is receiving occasional phone calls from her husband and is busy trying to find a house to rent in Perth.

But she is deeply worried about her husband's safety and becoming increasingly disheartened by the cost of accommodation driven by the state's commodities boom.
Her husband has been out of work since May 4.

"If you want my story, what do I get?" she said.

Friends say Maria, 28, was in high school in Dili when she met her husband-to-be, who friends say was working as a mechanic. They shared a sense of humour and a strong sense of social justice.

Maria's friend and fellow CNRT member from the 1990s, Angelina, said: "Maria is a very patient woman. She doesn't mind when her husband leaves her ... She is supportive."

Reinado's rise to rebel commander this year has surprised Australian friends who recall a fun-loving father and husband who liked to go fishing and watch the West Coast Eagles play.
Florindo Lemos, 32, who shared the cramped Melbourne flat with Reinado and his young family in their first months in Australia, said Reinado was moderate compared with some in the more radical Fretilin independence movement.

But he was deeply moved by injustice and cried at stories of his countrymen being tortured by Indonesians.

"He is such a good man, I felt so shocked when I saw on TV what he is doing but I know there must be a reason," said Lemos, who now lives in Perth with his Australian wife, Sarah, and their two young children.

"Alfredo stands up for what is right ... he is only doing what is right for everybody."

Reinado and Maria moved to Perth, where they had relatives, from Melbourne in 1995 and he spent the next four years working behind the scenes for East Timor's independence, as a member of the Perth branch of the Conselho Nacional de Resistencia Timorense (CNRT).

In Perth in 1997, Reinado stood shoulder-to-shoulder with independence activist Jose Ramos Horta - now foreign minister in a government Reinado is leading a rebellion against - after he and other CNRT members met Ramos Horta in the West Australian capital to discuss fundraising for the East Timorese resistance.

At that meeting was fellow CNRT member Ade, who did not want his last name published - who said Reinado was measured and his views were not the most extreme of the group.
"He is very smart and sensible," he said.

"I am proud of what he is doing but it is mixed because of the effect on people."
Graham Wallis, an Australian who worked with the CNRT in Perth, said Reinado maintained a calm resolve.

"He wanted to do whatever it takes to get Indonesia out of East Timor," he said."



No comments...

Informação do trânsito

Não existem engarrafamentos na estrada de Ermera para Díli.

Contactos das TVs portuguesas

RTP:
Linha de atendimento ao espectador, para os que se encontram em Portugal: 707 789 707
Formulário no site: http://www.rtp.pt/wportal/participe/formulario.php

TVI:
Telefones: 808 22 67 44 ou (+351) 21 434 75 00
Email: apoioaocliente@iol.pt

SIC:
atendimento@sic.pt (este e-mail é entregue aos destinatários ou a responsáveis da SIC, em função do assunto).
Telefone: (+351) 214 173 111

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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