segunda-feira, junho 19, 2006

Security Forces Distribute Pictures Of Wanted Criminal

June 19, 2006 19:48 PM

From Azeman Ariffin

DILI, June 19 (Bernama) -- The peacekeeping forces in Timor Leste, Monday distributed pictures of a wanted criminal who is believed to have been involved in the killing of seven policemen on May 25, here.

Commander of the Malaysian peacekeeping contingent (MALCON) Kol Ismet Nayan Ismail said the man, identified as Kiak, was being sought by security forces and pictures of him clad in army uniform had been put up at various places.

He said members of the public with information on him should inform the nearest peacekeeping force.

Kiak, a former guerrilla in Timor Leste, is believed to be hiding in Los Palos, about 300 km from Dili, with 10 of his men.

According to a policeman, Kiak is a terrorist armed with firearms belonging to the military.

Meanwhile, Dili was full of peacekeeping troops who were getting ready for any eventuality in the wake of rumours that thousands of people were preparing to hold a demonstration to demand the resignation of Prime Minister Dr Mari Alkatiri.

Violence erupted in Timor Leste last month after the sacking of 600 soldiers from the country's west after they deserted, complaining of discrimination because they came from the nation's west.

This sparked fighting within the security forces which progressed into gang warfare on the streets. At least 21 people had been killed and more than 133,000 people fled their homes.

More than 2,200 peacekeeping troops from Australia, New Zealand, Malaysia and Portugal were sent here to restore peace and order.

-- BERNAMA

Uma dúzia, portanto...

The Border Morning Mail
19.06.2006
Rebels hand in guns to Aussies

DILI: East Timor rebels handed over more than a dozen weapons to Australian peacekeepers yesterday in what could be a breakthrough for peace.

Hundreds of renegade soldiers, though, still remain armed in the hills around the capital, Dili.

Despite this, the East Timorese Government and Australian-led forces hope yesterday’s relatively small weapons handover is the beginning of a wider disarmament process that could be key to easing months of bloody unrest in the tiny nation.

The handover ceremony took place at the picturesque hill station of Maubisse, south of Dili.

Lt-Cdr Alfredo Reinado, who heads a rebel group that includes soldiers dismissed from the army earlier this year, handed over his M-16 rifle, with telescopic sight, to an Australian soldier.

Then his soldiers, standing in a row, turned in their guns.

Lt-Cdr Reinado checked that they were unloaded and passed them on to the Australians, who noted down their type and serial numbers.

Obrigado, Margarida.

Tradução:

Estão a ser pedidas as armas a mais rebeldes

The Daily Telegraph

De correspondentes em Liquica, Timor-Leste

Junho 19, 2006

O Ministro dos Assuntos Estrangeiros José Ramos Horta pediu a um líder dissidente rebelde hoje, para entregar as armas do seu grupo, dizendo que a nação precisa de construir a paz.

O Sr Ramos Horta, que é também o ministro da defesa, viajou para uma aldeia na montanha fora de Liquica, 30km oeste de Dili, para pedir a Vicente da Conceição para seguir as ordens do Presidente Xanana Gusmão para entregar as suas armas.

Saudado por homens das tribos tradicionais em vestes guerreiras e enfeites de penas na cabeça, o ministro dos estrangeiros pediu ao Sr.da Conceição para seguir o exemplo do Major Alfredo Reinado, outro líder rebelde que entregou algumas das armas dos seus homens na Sexta-feira.

" Timor-Leste não precisa de armas. Precisamos de comida, remédios. Não precisamos de armas," disse aos milicianos o vencedor do prémio Nobel da paz, que foi guardado por tropas Australianas durante a sua visita.

"Toda a gente deve cooperar com o Presidente Xanana (Gusmão)," disse.

O Sr Da Conceição, conhecido como 'Railos', alegadamente disse que o Primeiro Ministro Mari Alkatiri tinha pago ao seu grupo de guerrilheiros reformados para assegurar que seria re-eleito como líder do partido Fretilin no mês passado, mas que se separou-se dele.

"Todos nós falhámos Timor-Leste outra vez," disse o Sr Ramos Horta, referindo-se à crise, que detonou depois do Sr Alkatiri ter despedido 600 soldados, quase metade das forças armadas do pequeno país, depois de desertarem, queixando-se de discriminação.

Pelo menos 21 pessoas foram mortas em violência nas ruas e mais de 133,000 foram deslocadas das suas casas, despoletando avisos de uma possível crise humanitária.

O Major Reinado e os seus rebeldes começaram a entregar as suas armas na sexta-feira a alguns dos mais de 2200 elementos da força internacional liderada pelos Australianos, agora no país. Também se espera que outras facções rebeldes entreguem as suas armas.

O chefe federal da polícia da Austrália, Mick Keelty, disse que a situação em Timor-Leste permanecia tensa, com milhares de armas de fogo da polícia local e dos quartéis militares agora nas mãos de civis.

Obrigado, Margarida.

Tradução:
Ainda não há paz em Timor-Leste
Bermana
De: Azeman Ariffin

DILI, June 18 (Bernama) – A paz ainda não regressou a Timor-Leste mesmo depois dos rebeldes liderados pelo Major Alfredo Reinado terem entregue as armas na quinta-feira.

As 130,000 pessoas que fugiram das suas casas com medo, quando a violência nas ruas irrompeu o mês passado, ainda se recusam a voltar para casa.

Na noite passada, as tropas internacionais encontraram mais de 300 rounds de munições e vários M-16 magazines escondidos numa casa do distrito de Don Bosco, aqui.

De acordo com o comandante das tropas Malárias, Coronel Ismet Nayan Ismail, a casa pertence a um membro do grupo rebelde.

"Ele escapou antes da chegada das tropas internacionais. As tropas foram lá depois de terem recebido uma denúncia," disse.

Ismet disse que as tropas internacionais também detectaram infiltrações em Timor-Leste vindas do mar.

Contudo, disse, não se podia determinar imediatamente se os infiltradores eram do grupo rebelde ou se eram gangsters para tirar vantagem do caos no país.

"Ainda acontecem actividades indesejadas ... a segurança está a ser reforçada à volta de Dili, por isso os infiltradores estão a usar o mar," disse.

Acrescentou que tinha informação que teria lugar uma demonstração de massas em Dili nos próximos dias, provavelmente dos partidos da oposição exigindo a resignação do Primeiro Ministro Mari Alkatiri.

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Nota: Ver post da detenção que ocorreu na manhã seguinte:

Detenção do sub-comandante do comando distrital de Díli da PNTL

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Obrigado, Margarida.

Tradução:

CPLP
O bloco de língua Portuguesa manda missão de investigação a Timor-Leste

Os Ministros dos Estrangeiros da CPLP (a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa) decidiram numa reunião, no Domingo, que enviariam uma missão a Timor-Leste, atingido por crise, para averiguar a situação.

As nações da CPLP estão a examinar, actualmente, as maneiras para poderem ajudar a nação da ilha do Pacifico a ultrapassar a crise politica, social e militar, que dura à semanas.

Timor-Leste é membro do bloco de oito nações e a Ministra de Estado do país, Ana Pessoa, esteve em Lisboa no Domingo na reunião, ao lado de Ministros dos Estrangeiros de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.

Falando aos repórteres depois da reunião, Pessoa disse que a missão será enviada numa " excelente altura," acrescentando que a crise do país estava a aliviar.

" Timor-Leste não é um Estado falhado," disse aos repórteres o ministro Português dos Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral. "Temos de defender a necessidade de enviar uma força das Nações Unidas na qual todas as nações membros participem activamente."

O comunicado do encontro apelou a uma nova missão da ONU que inclua pessoal da polícia, civis e militares, e apelou às Nações Unidas para estabelecer “uma nova moldura política e judicial que permita à comunidade internacional prestar uma contribuição efectiva."

Os ministros reiteraram o apoio às autoridades de Timor-Leste e urgiram diálogos envolvendo todas as forças políticas locais.

Fonte: Xinhua

Obrigado, Margarida.


Tradução:

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
PRESS RELEASE

O Governo de Timor-Leste rejeita história retomada de armas


“Um dos factos da reportagem de hoje no The Age e no Sydney Morning Herald é que a empresa liderada por Bader Alkatiri importou 257,000 rounds de munições no final de 2004 para as forças da polícia,” disse Mr Antoninho Bianco, Ministro da Presidência do Conselho de Ministros de Timor-Leste.

A reportagem omitiu que esta compra foi o resultado de um concurso público, delineado com o apoio de conselheiros estrangeiros, conduzido de modo totalmente transparente,” disse o Ministro Bianco.

“Esta compra de munições não é a base para qualquer alegação escandalosa contra ninguém no meu governo,” disse.

A história é uma retoma de uma reportagem do escritor do Herald, Mark Dodd, de Julho 7, 2005. Inclui outro facto, que sete espingardas automáticas de alto-poder F2000 foram importadas por uma companhia dirigida pelo Sr. Filipe Sousa-Santos, sob um contrato autorizado pela Administração das Nações Unidas, UNTAET.

O Sr. Santos-Sousa pertence à família Carrascalão, cuja figura liderante, Mário Carrascalão, é o Presidente do Partido Social Democrata que tem seis membros na Oposição. Os 30 membros armadas do grupo dirigido pelo Comandante Reilos Vicente foram entrevistados na noite de 8 de Junho pela repórter da ABC 4 Corners, Liz Jackson, na casa do Sr. Carrascalão, fora de Dili.

“Esta velha história não deve desviar a atenção da questão realmente importante de identificar quem distribuiu armas aos civis na semana de 22 de Maio ou antes disso”, disse o Ministro Bianco.

“O nosso governo está completamente envolvido no apoio a esta investigação”.

As histórias do SMH e do Age procuram ligar a importação de munições a reportagens sem fundamento de o Ministro Rogério Lobato, que se demitiu, ter secretamente importado e distribuído armas a civis, como aos do grupo de Reilo, do qual é agora relatado ter 20 pessoas armadas, estacionadas em Liquica, na costa oeste de Dili.

Esta ligação ténue é então usada para sugerir que o Primeiro Ministro deve ser investigado e depois demitido pelo Presidente.

Em 14 de Junho, o Presidente Xanana Gusmão declarou ao Parlamento que sempre suportaria a Constituição, que não lhe permite demitir o Primeiro Ministro a não ser que o próprio Parlamento declare o Estado de Emergência.

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Mais do mesmo. Mal amanhado...

Civilian hit squad claimed
From: AAP
June 19, 2006

FRESH evidence has emerged backing up claims that East Timorese Prime Minister Mari Alkatiri arranged for civilians to be armed so they could destroy his enemies.

The claims were made by Vincente "Railos" da Concecao, the leader of a group of armed resistance fighters, who says Dr Alkatiri's orders were carried out by former interior minister Rogerio Lobato, a close ally of the Prime Minister.
ABC TV's Four Corners tonight revealed a memo from Commander da Concecao, purported to be from Mr Lobato, detailing the names of the civilian hit squad and the weapons supplied to them.

In an interview with ABC TV, Cmdr da Concecao claimed to have had a 30-minute meeting with Dr Alkatiri, where the prime minister outlined the purpose of the hit squad.

"In this meeting he instructed Comrade Rogerio to distribute weapons to the Fretilin secret security team," he said.

He described the mission given the men, which included eliminating the Opposition, military leaders and even members of Dr Alkatiri's Fretilin party who opposed the Prime Minister's policies.


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"I realised Mari wanted to divide the people and keep control of the Government," Cmdr da Concecao said.

Dr Alkatiri has consistently rejected the allegations, which Timor's Foreign Minister Jose Ramos Horta says could be investigated.

"I do believe that there is no civil (army) ... that was armed by the Government," Dr Alkatiri told ABC TV.

But Antonio de Cruz, national commander of the Border Control Unit, confirmed that he had been asked by Mr Lobato to give guns and ammunition to Cmdr da Concecao.

"I received an order from our interior minister," he told ABC TV.

He supplied the ABC with a list of the weapons supplied to the minister, the majority of which corresponded with the arms on the memo from Mr Lobato to Cmdr da Concecao.

The ABC also detailed a letter by East Timor's Police Commissioner Paulo Martins to Dr Alkatiri, informing him that he had seen a man by the name of Arakat and eight others using weapons that belonged to the border police.

"(The guns were) the 17 weapons that had been handed over to the minister of the interior," the letter stated.

Mr Martins said he had not given the letter directly to Dr Alkatiri, but to his secretary, however, the prime minister was definitely aware of the matter.

He said the next time he spoke to the Prime Minister, Dr Alkatiri asked him not to raise the matter of the weapons at their next meeting.

The ABC also reported that Dr Alkatiri had asked Timorese police, who were gunned down by soldiers last month, to stop firing during the deadly gun battle.

An investigation has been launched into the massacre of 12 police officers outside the UN police headquarters in Dili.

Senior police officer Afonso de Jesus told ABC TV that the Prime Minister called him on the morning of the gun battle, asking the police not to fire.

As a result, the officer asked his colleagues to surrender their weapons.

But as they emerged from the compound, they were fired on by the renegade soldiers.

Reports at the time suggested the men who fired on the police were dressed in irregular military uniforms and thongs, leading to allegations some may have been civilian militia.

http://www.news.com.au/story/0,10117,19523056-401,00.html

Parlamento prorrogou prazo para permitir aprovação Código Penal

Díli, 19 Jul (Lusa) - O Parlamento Nacional de Timor-Leste aprovou hoje em Díli a prorrogação do prazo que autoriza o Governo a enviar uma proposta corrigida do Código Penal, para que seja finalmente aprovado, pondo fim a um impasse de meses.

A decisão, aprovada por 54 deputados e que teve apenas sete abstenções, correspondeu ao apelo lançado pelo Presidente Xanana Gusmão no passado dia 14, quando revelou que a presidência e o Governo tinham alcançado um compromisso político para ultrapassar a polémica sobre a forma de penalização prevista para o crime de difamação.

O Governo de Mari Alkatiri tinha já aprovado o Código Penal, na sequência da autorização legislativa concedida pelo Parlamento em Julho de 2005, mas o diploma aguardava, desde Dezembro, por uma decisão de Xanana Gusmão que, sensibilizado pelas críticas de vários sectores quanto à pena de prisão prevista para o crime de difamação, mantinha a incógnita sobre a promulgação ou veto.

Os novos desenvolvimentos sobre o futuro do diploma foram primeiro revelados no dia 13 deste mês pelo gabinete do primeiro- ministro, que anunciou que o Governo iria solicitar ao Parlamento a prorrogação da autorização legislativa para que se pudesse alterar a proposta e consequente aprovação do Código Penal.

A segunda referência quanto ao desbloqueio do impasse partiu no dia seguinte do Presidente da República, que revelou a existência de um compromisso político com o primeiro-ministro, Mari Alkatiri.

O "braço de ferro" nesta matéria deverá terminar com o crime de difamação a ser criminalizado unicamente com a pena de multa e não a pena de prisão, como era defendido pelo Governo.

O restante articulado da proposta não sofrerá alterações, pelo que a pena máxima prevista em Timor-Leste passa a ser de 30 anos de cadeia.

Em termos de hierarquia, o futuro Código Penal de Timor-Leste estabelece uma escala de valores protegidos, que estão ordenados da seguinte maneira: crimes contra a paz, humanidade e liberdade, crimes contra as pessoas, crimes contra a vida em democracia, crimes contra o património, crimes contra a realização da justiça, crimes praticados no exercício de funções públicas, crimes de falsificação e crimes contra a economia.

EL.

GNR e militares australianos continuam exercícios conjuntos

Hoje, elementos da GNR e militares australianos realizaram um exercício conjunto, no Palácio do Governo.

"Há muitos grupos bem armados"-Ministro José Ramos...

Leutala, Timor-Leste, 19 Jun (Lusa) - Em Timor-Leste continuam a existir "muitos grupos bem armados", cujo número total se desconhece, disse hoje em Leutala, 50 quilómetros a ocidente de Díli, o ministro da Defesa timorense à Agência Lusa e à televisão portuguesa RTP.

José Ramos Horta falava no final de uma visita ao alegado "esquadrão da morte", que acusa o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, e o ex-ministro do Interior Rogério Lobato de terem distribuído armas para eliminação de adversários políticos.

Os alvos dessa missão eram os cerca de 600 ex- militares demitidos das forças armadas timorenses pelo Governo, líderes de partidos políticos da oposição, padres e membros do Comité Central da FRETILIN contestatários da liderança de Mari Alkatiri, secretário-geral do partido.

"Custa-me a crer que seja verdade. Mas este grupo parece ser fidedigno, sério e sentem-se defraudados", salientou.

"Acharam que as ordens que receberam não eram justas nem correctas e, por isso, recusaram cumprir as ordens e falar", acrescentou.

José Ramos Horta salientou que se deslocou a Leutala, nas montanhas do distrito de Liquiça, a pedido do comandante "Railos".

"Está aqui um grupo de que se tem falado bastante, numa situação bem grave e delicada. São cerca de 30 homens com 17 armas. Armas alegadamente distribuídas por altos responsáveis do Governo" timorense, justificou.

"Eles estão dispostos a entregar as armas ao Presidente da República (...) Mas essas armas não são umas armas quaisquer. Eles exigem que essas armas sejam preservadas como evidência de um crime", adiantou.

O ministro vincou que ainda durante o dia dois Procuradores da República se encontrariam com o grupo, para se iniciar o processo de investigação sobre a origem das armas.

Questionado sobre o número de grupos armados existentes no país, José Ramos Horta, citando o comandante "Railos", respondeu que são vários.

"Além deste grupo, segundo eles próprios, há outros grupos armados da mesma maneira e com os mesmos objectivos", ou seja, a alegada missão de eliminação física de adversários políticos de Mari Alkatiri, disse.

O comandante "Railos" alega que apenas entregará as armas se Mari Alkatiri for julgado em tribunal internacional.

Os elementos do grupo, que distribuíram a imprensa uma declaração intitulada "Equipa de Segurança Secreta da FRETILIN - Grupo Railos", afirmam-se militantes da FRETILIN, e três deles tinham ao pescoço o cartão de identificação de delegado ao recente congresso do partido, realizado em Maio passado em Díli.

Neste congresso, Mari Alkatiri foi reconduzido como secretário-geral com 97,1 por cento dos votos dos delegados.

"São antigos combatentes das FALINTIL e militantes da FRETILIN mas não dizem nada de negativo em relação ao partido. São quadros muito leais e que se sentem defraudados pelas ordens que receberam", vincou.

As FALINTIL (Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor-Leste) dirigiram no mato a resistência contra a ocupação de 24 anos da Indonésia.

Com a restauração da independência, em 20 de Maio de 2002, as FALINTIL transformaram-se em forças armadas regulares, passando estas a denominar-se FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).

José Ramos Horta anunciou domingo que poderia visitar hoje o grupo de veteranos da resistência que alegam terem sido armados pelo primeiro-ministro Mari Alkatiri para eliminarem adversários políticos.

Mari Alkatiri já negou as acusações, mas o ex- ministro do Interior e vice-presidente da FRETILIN, Rogério Lobato, reconheceu em entrevista publicada sábado pelo semanário Expresso, que o alegado "esquadrão da morte" foi preparado para ajudar a polícia a "actuar numa situação de guerrilha".

Mari Alkatiri rejeitou que a FRETILIN tenha um grupo armado clandestino e que tenha ordenado a distribuição de armas a civis, afirmando que se trata de mais uma tentativa para o desacreditar.

"Estão a tentar diabolizar a minha imagem. É a única coisa que posso dizer", comentou Alkatiri, citado pela estação de televisão australiana ABC, o primeiro órgão de comunicação a revelar a existência do alegado "esquadrão da morte".

José Ramos Horta defendeu no passado dia 09 a realização de uma investigação urgente sobre o caso, conduzida por timorenses e peritos internacionais.

De acordo com o chefe da diplomacia timorense, o objectivo do contacto é persuadir o grupo de veteranos, liderado por Vicente "Railos" da Conceição, a entregar a suas armas e debater as alegações sobre o envolvimento do primeiro- ministro e do ex-ministro do Interior.

As Nações Unidas iniciaram este fim-de-semana uma investigação sobre os actos de violência registados desde finais de Abril em Díli, incluindo a actividade de grupos armados, para descobrir quem procedeu à distribuição de armas.

A investigação está a ser coordenada com o Ministério Público timorense, tendo na passada quinta-feira, em declarações à agência noticiosa francesa AFP, o procurador António Osório declarado que serão seguidas todas as linhas de investigação, incluindo as alegações do grupo de veteranos liderado por Vicente "Railos" da Conceição.

EL.

Dos leitores

A great deal has been made over the handover or alleged handover of weapons by Alfredo and his boys. However, people in Same, Manufahi are terrified because one of Alfredos group, Susar, has been seen armed in the company of seven others in the town of Same frequently since Saturday night last. Are they playing with someone????? I think so.So much for disarmament of Alfredo.

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Comunicado - PM

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
PRESS RELEASE


Re-hashed arms story rejected by Timor-Leste government


“One hard fact in today's reports in The Age and Sydney Morning Herald is that the company headed by Bader Alkatiri imported 257,000 rounds of ammunition at the end of 2004 for the police force,” said Mr Antoninho Bianco, Minister in the Presidency of the Council of Ministers of Timor-Leste.

The reports failed to include that this purchase was the result of an open tender, designed with the input of foreign advisers, conducted in a fully transparent manner,” said Minister Bianco.

This ammunition purchase is not the basis for any scandalous allegation against anyone in my government,” he said.

The story is a re-hash of a report by Herald writer Mark Dodd from July 7, 2005. It includes another fact that seven high-powered F2000 automatic rifles were imported by a company led by Mr Filipe Sousa-Santos, under a contract let by the United Nations Administration, UNTAET.

Mr Santos-Sousa is part of the Carrascalau family, whose leading figure, Mario Carrascalau, is President of the six-member Opposition Social Democratic Party. The 30 armed members of the group led by Commander Reilos Vicente were interviewed on the night of June 8 by the ABC 4 Corners reporter Liz Jackson at Mr Carrascalau's villa outside Dili.

“This old story should not divert attention from the really important issue of identifying who distributed arms to civilians in the week of May 22 or before that,” said the Minister Bianco.

“Our government is fully involved in supporting this investigation”.

The SMH and Age stories seek to link the import of the ammunition to unsubstantiated reports that the resigned Interior Minister Rogerio Lobato secretly imported and distributed arms to civilians such as the Reilos group, which is now reported to be 20 armed people located at Liquica, on the coast west of Dili.

This tenuous linkage is then used to suggest that the Prime Minister should be investigated and then dismissed by the President.

On June 14, President Xanana Gusmao declared to the Parliament that he would always uphold the Constitution, which does not allow him to dismiss the Prime Minister unless the Parliament itself declares a State of Emergency.

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CPLP

Portuguese-speaking bloc to send investigation mission to E. Timor

The foreign ministers of the Community of Portuguese-Speaking Countries (CPLP) decided at a meeting on Sunday that they would send a mission to turmoil-hit East Timor to assess the situation.

The CPLP nations are currently examining ways in which they can help the Pacific island nation to overcome a political, social and military crisis, which has lasted for weeks.

East Timor is a member of the eight-nation bloc and the country's Minister for State Ana Pessoa was in Lisbon on Sunday for the meeting, along with foreign ministers from Portugal, Brazil, Cape Verde,Angola, Mozambique, Guinea Bissau and Sao Tome and Principe.

Speaking to reporters after the meeting, Pessoa said that the mission would be sent at "an excellent time," adding that the country's crisis was turning for better.

"East Timor is not a failed state," Portuguese Foreign Minister Diogo Freitas do Amaral told reporters, "We have to defend the necessity of sending a United Nations force in which all member nations participate actively."

The meeting's communique called for a new UN mission including police, civilian and military personnel, and appealed to the United Nations to establish "a new political and judicial framework which allows the international community to make an effective contribution."

The ministers reiterated support for the East Timor authorities and urged dialogues involving all local political forces.

Source: Xinhua

No Peace In Timor Leste Yet

Bermana
From Azeman Ariffin

DILI, June 18 (Bernama) -- Peace has not returned to Timor Leste yet even after rebel soldiers led by Major Alfredo Reinado laid down arms on Thursday.

The 130,000 people who fled their homes in fear when street violence erupted last month were still refusing to go home.

Last night, the international peacekeeping troops found more than 300 rounds of ammunition and several M-16 magazines hidden in a house in Don Bosco district here.

According to Commander of the Malaysian peacekeeping troops, Colonel Ismet Nayan Ismail, the house belongs to a member of the rebel group.

"He escaped before the international troops arrived. The peacekeepers went there after receiving a public tip-off," he said.

Ismet said the international troops also detected unwelcome infiltration of Timor Leste from the sea.

However, he said, it could not be immediately determined if the infiltrators were from the rebel group or gangsters out to take advantage of the chaos in the country.

"Undesired activities are still happening ... security is being tightened around Dili, so the infiltrators are using the sea," he said.

He added that he had information that a mass demonstration would be staged in Dili in the next few days, probably by the opposition parties demanding the resignation of Prime Minister Mari Alkatiri.

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More rebels asked to hand in arms

The Daily Telegraph
From correspondents in Liquica, East Timor

June 19, 2006

EAST Timor Foreign Minister Jose Ramos Horta asked a breakaway rebel leader today to hand over his group's arms, saying the tiny nation needs to build peace.

Mr Ramos Horta, who is also defence minister, travelled to a mountain village outside Liquica, 30km west of Dili, to ask Vincente da Concecao to follow President Xanana Gusmao's order to surrender his weapons.

Greeted by traditional tribesmen in warrior garb and feather headdresses, the foreign minister asked that Mr da Concecao follow the example of Major Alfredo Reinado, another rebel leader who gave up some of his men's arms on Friday.

"East Timor doesn't need weapons. We need food, medicines. We don't need weapons," the Nobel peace prizewinner, who was guarded by Australian peacekeepers during his visit, told the militiamen.

"Everybody should co-operate with President Xanana (Gusmao)," he said.

Mr Da Concecao, known as 'Railos', reportedly said that Prime Minister Mari Alkatiri had paid his group of retired guerrilla fighters to ensure he was re-elected as the Fretilin party leader last month, but broke away from him.

"We have all failed East Timor again," Mr Ramos Horta said, referring to the crisis, sparked after Mr Alkatiri sacked 600 soldiers, or nearly half the tiny nation's armed forces, after they deserted, complaining of discrimination.

At least 21 people were killed in street violence and more than 133,000 have been displaced from their homes, triggering warnings of an impending humanitarian crisis.

Major Reinado and his rebels began surrendering their weapons on Friday to some of the more than 2200 Australian-led international peacekeeping forces now in the country. Other rebel factions were also expected to give up their arms.

Australia's federal police chief Mick Keelty said the situation in East Timor remained tense, with thousands of firearms from the local police and military barracks now in the hands of civilians.

HA HA HA!!! (2)

Army email sparks furore
Herald Sun
Ian McPhedran
19 Jun 06

A YOUNG army officer has been threatened with physical violence after he revealed sensitive operational details from East Timor in an open e-mail.

"Gilly from Timor" sent the e-mail to his mates on June 4 and it has generated fiery responses after being widely circulated.

The artillery officer angered his infantry comrades by describing them as "dumber than I thought".

"Gunners can do everything that they can, but they just do it smarter and quicker," he wrote.

But it was the breach of operational security by the officer that has really upset his colleagues. The need to protect sensitive details of military operations is drummed into all recruits.

"We have all been given the brief to disarm pretty much everybody in the country including the police and army," Gilly wrote.

"So in the first day . . . we cleaned out about 15 glocks, heaps of pepper spray, batons, you name it."

He then related how his platoon was made the Company Ready Reaction Force.

"I had to take out the RRF three times on the second day. Once in the arvo to help a fed cop out, once to disarm three big gangs . . . and basically scare them into being nice . . . and then at 0700 we had to react almost the entire company to some big riots across the road."

Gilly then went on to describe United Nations aid workers as "wankers", the RAAF as "jack pricks" who waste water washing their hands and SAS troops as "hooning around at top speed".

He went on to discuss how his unit would secure the town and retrain "corrupt cops and armed forces".

"It still looks like at least a six month depoloyment for us."

The army officer complains about having the media in his face and his e-mail concludes with a wish that it be passed to anyone who wants to abuse him while he is in Dili.

Judging by the responses obtained by News Limited his wish has been granted.

A Townsville based infantry soldier called Macca wrote a lengthy e-mail to Gilly accusing him of being in an intimate relationship with his mate.

"It's good to see another fine product from ADFA is getting his moment in the sun. I hope those blokes from 1RAR who were such a hindrance to you appreciate the fine, three year taxpayer funded holiday you went on in Canberra made you the tactical genius you appear to be," Macca wrote.

He said he was glad to hear that Gilly had had the media in his face.

"I and a few others who haven't met you personally yet will be looking for it," Macca wrote.

He reserved his strongest criticism for the breach of operational security.

"I was waiting for some news on exactly which sub-units were where and what they were doing. It was very helpful you mentioned them by name on an unsecure means."

"Good luck champ. I can't wait to catch up with you when you get back to Townsville to hear all about it. It is a small army after all."

Other respondents were less subtle.

"What a cock - if he doesn't hang over this, I will tongue my own a..e," wrote a Captain from 2 Cavalry Regiment.

"This bloke should be broken like a shotgun and horsef...ed," wrote another soldier.

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Detenção do sub-comandante do comando distrital de Díli da PNTL

Abílio Mesquita do comando distrital de Díli da PNTL, com ligações aos grupos de artes marciais, suspeito de ter participado no ataque a casa do General Matan Ruak , e a outros ataques a casas em Díli, foi detido por militares australianos.

Na busca realizada na casa deste polícia foi encontrado armamento e munições.

Já foi presente a tribunal tendo visto confirmada a sua detenção.

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Mas o Presidente não foi já claro?!

DN
19.06.06
Rebeldes prometem voltar à rua

João Pedro Fonseca
Em Gleno

Os líderes dos vários grupos de militares e polícias que se refugiaram nas montanhas estão unidos, trocam impressões, estudam estratégias, avaliam a situação a par e passo. Até trocam os homens que os acompanham. Em qualquer um dos grupos há militares, polícias militares e agentes da polícia. Numa coisa estão todos de acordo - dificilmente a solução para a crise poderá ser outra que não a demissão de Mari Alkatiri. E esperam que Xanana Gusmão tome uma decisão já esta semana. Se tal não acontecer, garantiu ao DN o major Alves Tara, vai haver outra manifestação pacífica junto ao Palácio do Governo. "Pelo menos dez mil pessoas vão daqui e não saímos de lá enquanto o Governo não cair."

Gleno é uma pequena povoação de montanha, entre Díli e Ermera, a cerca de 60 quilómetros da capital timorense. Rodeada de cafezais, a povoação mostra uma normalidade só desfeita pela presença dos militares australianos que têm um checkpoint à entrada. Cada carro é inspeccionado ao milímetro. Abrem todas as malas e sacos, e tudo é filmado por uma pequena câmara portátil. Trabalho muito importante numa altura em que a grande preocupação em Timor-Leste é a proliferação de armas em mãos que ninguém conhece.

Infelizmente, o DN fez a mesma estrada de noite e já não há qualquer checkpoint... A população pouco se importa com a presença dos militares, e os majores Tara e Tillman, assim como o tenente Salsinha, agradecem mesmo a segurança feita pelos australianos. Se bem que não seja essencial, garantem, falando tranquilamente a partir das suas casas: "Não entra ninguém na povoação sem que tenhamos conhecimento, e não é preciso nada de especial, foi o que esta gente sempre fez durante os 24 anos de ocupação indonésia."

O encontro marcado com o major Tara foi, aliás, muito simples. "Pergunte por mim a qualquer pessoa, todos sabem onde estou." Com Salsinha já foi necessário usar um "estafeta". Esta crise reactivou a rede clandestina, os jovens fazem-no ainda melhor do que antigamente, já que a rede de telemóvel cobre agora uma zona mais abrangente.

Tanto um como o outro resistem à possibilidade de uma solução para esta crise sem a queda de Alkatiri. O major Tara não vê com bons olhos uma alegada tentativa do Presidente Xanana para promover encontros de reconciliação. "Só depois de ver identificados e sujeitos à Justiça os responsáveis pelos massacres de 28 de Abril [disparos sobre os manifestantes em Taci Tolo: uns falam em mais de 60 mortos, enquanto o Governo diz que foram cinco] e 25 de Maio [rendição dos polícias: dez mortos] é que admito ir buscar a minha farda e os galões que guardei na gaveta", afirma Alves Tara.

Já o tenente Gastão Salsinha admite voltar às Forças Armadas desde que o Governo seja outro, "com alguém que leve a sério as tropas e tinha que ser o Estado a criar condições para os veteranos regressarem às suas casas, pois já estão cansados, e dêem lugar aos mais novos. Se assim não for, vão continuar a dizer que são os heróis da guerra, que têm mais direitos do que os outros".

Sobre os ditos conflitos étnicos, loromonus contra lorosaes, ambos os militares dizem que tudo começou dentro das forças armadas, ou mesmo antes, nas Falintil, quando estavam acantonados em Aileu. Salsinha, por exemplo, era discriminado por ter entrado nas Falintil em 1997, "muito tarde" dirão os ditos heróis da guerra contra a Indonésia.

O major Alves Tara também não percebe de onde vem essa tão falada diferença étnica. A única coisa que sabe é que as gentes do Leste são "muturabu", palavra em tétum que define o conceito de gente malcriada, rude, que não respeita o outro, que entra facilmente em violência, rancorosa.

Obrigado, Margarida.

Tradução:
Herald Sun

Os dois mais importantes da lei em Timor para conversações de policiamento
Charles Miranda
19jun06

O polícia de topo e o ministro federal da Justiça da Auatrália fizeram uma visita surpresa a Timor-Leste ontem.

Os dois chegaram para inspeccionar o desarmamento dos grupos rebeldes e manter conversações sobre o futuro policiamento da nação com problemas.

Pela primeira vez desde que rebentou a violência em Abril, ontem, os rebeldes começaram com seriedade a entregar o seu arsenal de espingardas militares e de fabrico caseiro à força militar liderada pelos Australianos.

A maioria das recolhas e entregas de armas está a ser feira por soldados da força Australiana, mas na semana passada a Polícia Federal Australiana juntou-se nas patrulhas através da capital Dili e juntaram mais de 500 armas.

Também fizeram 20 prisões por assaltos, pilhagem e incêndio de casas que ainda ontem ocorriam em Dili.

O Ministro da Justiça Chris Ellison e o chefe da AFP Mick Keelty encontraram-se com a parte correspondente Timorense e funcionários da ONU para discutir os próximos seis meses de destacamento que é expectável ver a chegada de mais polícias para formar uma força multi nacional e substituir os militares.

Mr Keelty, dirigindo-se às suas tropas, disse que havia muito a fazer na frente do policiamento, apesar do número de prisões e de acusações.

"Não penso que seja uma situação onde se clame vitória," disse.

"Temos milhares de pessoas em campos de refugiados, a cidade ainda está tensa e há actividade nas horas de escuridão. Numa situação como esta, os problemas rebentam com rapidez e não posso dizer que possamos clamar vitória já."

O Senador Ellison concordou que havia ainda muito esforço por fazer mas que estava confiante que a força de polícia multi nacional – com o estado-maior com Australianos, Malasianos e outros representantes estrangeiros – teria sucesso.

"A nossa prioridade é trazer lei e ordem para as ruas e restaurar a normalidade da vida," disse.

Entretanto, realizaram-se ontem os primeiros funerais dos nove oficiais de polícia Timorenses assassinados por militantes no rebentar da violência. Pelo menos 21 pessoas morreram no mês passado desde que o Primeiro Ministro Mari Alkatiri despediu mais de 600 soldados que iniciaram uma greve em Março.

A violência forçou mais de 133,000 pessoas a fugir das suas casas e a viver em campos de refugiados improvisados.

Ontem, foi queimado um restaurante a somente 200 metros do campo central da ONU. De acordo com os locais, um a gang de jovens Timorenses do Oeste deitaram-lhe fogo e disseram que regressariam para queimar o resto na próxima semana.

Dos leitores

Mas em que país do mundo é que não compete ao seu governo a organização das suas polícias? E em que país do mundo é que o ministro do Interior não tem competência para decidir sobre a organização dessas mesmíssimas polícias? Ou será que os quatrocentos e tal anos de colonialismo mais os vinte e quatro de colonização obstruíram de tal modo certas mentes que nem isso compreendem? Que os governos são eleitos para governar e que faz parte da governação tomarem as medidas mais adequadas para a protecção da segurança nacional que também inclui a segurança das populações, o cumprimento da lei e a ordem pública?

Em que país do mundo se teria permitido o desafio ao PR e ao Chefe de Estado Maior com soldados voluntários a desertarem dos seus quartéis durante dois meses?

São dez para as quatro e está tudo tranquilo (pelo que vimos...)

O Brasil ganhou e foi uma festa no Motions.

Até amanhã...

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CPLP decide enviar missão a Díli para estudar apoios

DN
Timor-Leste
18.06.2006 - 16h02 Lusa

O Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) decidiu hoje enviar uma missão ministerial a Timor-Leste, para analisar a situação e estudar as medidas com que a organização poderá contribuir para a pacificação no país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Carlos Gustavo dos Anjos, que assegura a presidência rotativa da CPLP, referiu, à saída de um Conselho de Ministros extraordinário, na sede da organização, em Lisboa, que essa missão, a “enviar brevemente”, incluirá, além dos ministros, técnicos em diversas áreas que poderão contribuir para definir futuras participações da CPLP.

Também a ministra de Estado da Administração Estatal de Timor-Leste, Ana Pessoa, que representou o seu país no Conselho, destacou a importância desta missão de solidariedade, que, considerou, surge “numa altura oportuna”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Diogo Freitas do Amaral, destacou a importância que a CPLP deverá assumir no actual processo timorense, realçando que os Estados membros da organização deverão ter uma actuação coesa junto das Nações Unidas, visando dar orientações correctas às decisões da ONU sobre Timor-Leste.

Freitas do Amaral salientou três ideias mestras que deverão orientar a política da CPLP em relação a Timor-Leste, nomeadamente, “afastar a ideia que se trata de um Estado falhado, defender a necessidade de uma força militar e policial das Nações Unidas no país, e participar activamente nessa força através de todos os seus Estados membros”.

No comunicado final do Conselho, os ministros subscrevem “o pedido das autoridades timorenses de constituição de uma nova missão das Nações Unidas, com componentes policial, militar e civil” e fazem votos para que “as deliberações da ONU estabeleçam uma moldura política e jurídica adequada que permita uma contribuição efectiva da comunidade internacional para o êxito desses esforços”.

A ministra, interrogada sobre acusações proferidas pelo antigo ministro do Interior timorense, Rogério Lobato, que envolveu o presidente Xanana Gusmão numa alegada tentativa de golpe de Estado contra o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, limitou-se a afirmar que, “a confirmarem-se, são inadmissíveis”.

Ups. Esqueceram-se de dizer Portugal. Distraidos...

Herald Sun
Top law duo in Timor for policing talks
Charles Miranda
19jun06

AUSTRALIA's top cop and the federal justice minister made a surprise visit to East Timor yesterday.

The two arrived to oversee the disarmament of rebel groups and hold talks on the future policing of the troubled nation.
For the first time since violence broke out in April, rebels yesterday began in earnest surrendering their arsenal of homemade and military rifles to the Australian-led peace keeping forces.

Most of the seizures and surrendering of weapons is being made by the Australian Army soldiers but in the past week Australian Federal Police have joined patrols throughout the capital Dili and amassed more than 500 surrendered weapons.

They have also made 20 arrests for assaults, looting and home burning which as late as yesterday was still occurring in Dili.

Justice Minister Chris Ellison and AFP chief Mick Keelty met Timorese counterparts and UN officials to discuss the next six months of peace keeping deployments which is expected to see more police form a multi national force and replace the military.

Mr Keelty, addressing his troops, said there was a lot of work to be done on the policing front, despite the number of arrests and prosecutions.

"I don't think it is a situation where you can claim victory," he said.

"We have thousands of people in (refugee) camps about the city, it's still tense and there is activity in the hours of darkness. In a situation like this, trouble flares quickly and I don't we can yet claim victory."

Senator Ellison agreed there was a lot more effort to be done but was confident the multi national police force - to be staffed by Australian, Malaysian and other foreign representatives - would succeed.

"Our priority is to bring law and order to the streets and restore life to normal," he said.

Meanwhile, the first funerals were held yesterday for some of the nine Timorese police officers murdered by militants at the outset of violence. At least 21 people have died in the past month since Prime Minister Mari Alkatiri sacked more than 600 soldiers who went on strike in March.

The violence has forced up to 133,000 people to flee their homes and live in makeshift refugee camps.

Yesterday, a restaurant was burnt down just 200 metres from the United Nations central camp. According to locals, a gang of West Timorese youths set fire to the premises and said they would return to torch the rest of the enclave next week.

Obrigado, Margarida.

Tradução:

Email de Timor 'quebrou a segurança” '
De: AAP
Junho 18, 2006

Um email aberto enviado para amigos por um oficial do exército em Timor-Leste revelando detalhes sensíveis operacionais inflamou as tropas.

De acordo com os jornais News Limited o email de "Gilly de Timor", enviado por um oficial de artilharia não identificado, em 4 de Junho, enfureceu os seus camaradas de infantaria por causa da sua quebra de segurança operacional.

A carta contém detalhes de operações em Timor-Leste, incluindo o papel do pelotão do oficial de fazer a segurança ao Parlamento em Dili, relatam os jornais.

Também revela como o pelotão do oficial foi transformado em Força de Reacção Rápida, e como a unidade devia fazer a segurança a Dili e restringir os “polícias e as forças armadas corruptas ".

O oficial usou o email com grande circulação para descrever os seus camaradas como “mais burros do que pensava ", mas foram os detalhes operacionais que causaram a maior fúria.

Dos leitores

Se acharem pertinente adicionem este site aos vossos links:

http://websig.civil.ist.utl.pt/timorgis


Este endereço destina-se principalmente a uso profissional mas tem mapas
de Timor-Leste, Díli e distritos em pdf e jpg que podem ser descarregados,
além de mapas interactivos.

O mapa de Díli está em actualização neste momento.

Obrigado, Margarida.

Tradução:

HA HA HA!!!
The Daily Telegraph
Soldado contou segredos

Junho 19, 2006

Um oficial do exército Australiano em Timor-Leste enfureceu os seus colegas soldados por ter revelado detalhes operacionais sensíveis num email aberto.

"Gilly de Timor" mandou o email para amigos em 4 de Junho 4, gerando respostas furiosas de outros soldados depois de circular bastante.

O oficial de artilharia não identificado enfureceu os seus camaradas de infantaria por descrevê-los como sendo “mais burros do que pensava ".

Mas foi a quebra operacional da segurança que mais preocupou os seus colegas.

A necessidade de proteger detalhes sensíveis das operações militares é bombardeada a todos os novos recrutas. Mas o oficial ignorou isso e até pediu aos receptores para o re-enviar para outros.

O email – uma cópia do qual foi obtida pelo The Daily Telegraph – contém detalhes de operações em Timor-Leste, incluindo o papel do seu batalhão na segurança do Parlamento em Dili.

"Foi-nos dito para desarmar quase toda a gente no país incluindo a polícia e o exército," escreveu.

"Assim no primeiro dia ... apanhámos cerca de 15 Glocks (pistolas), pilhas de spray de pimenta, mocas, o que possam imaginar."

Também relata como o seu pelotão se transformou em Força de Reacção Rápida. "Tive de tirar o RRF três vezes no segundo dia. Uma vez para ajudar um polícia Federal, uma vez para desarmar três grandes gangs... e assustá-los para serem simpáticos ... e depois às 0700 tivémos de refluir quase toda a companhia para alguns grandes distúrbios do outro lado da estrada."

"Nos últimos quatro dias o meu pelotão tem estado a fazer a segurança ao Parlamento, que é um barco tipo cruzeiro. Nós estendemos o cordão exterior enquanto os SAS tomam conta dos dignitários," também escreveu.

E continuou a discutir como a sua unidade fará a segurança a Dili e restringirá "polícias e forças armadas corruptas ".

A revelação de detalhes operacionais enfureceu os outros soldados. Um soldado de infantaria de Townsville conhecido somente por Macca escreveu um longo email de resposta.

"Esperava notícias para saber exactamente em que sítios estavam as sub-unitades e a fazer o quê," escreveu. "Ajudaste bastante em mencioná-las por nome num meio inseguro."

Brasil 2 - Austrália 0

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VIVA BRASIL !


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Selecção portuguesa apela à paz a pedido de Xanana Gusmão

Por Pedro Fonseca, enviado da Agência Lusa.

Marienfeld, Alemanha, 18 Jun (Lusa) - A selecção portuguesa de futebol fez hoje publicamente um apelo à paz em Timor-Leste, a pedido do Presidente Xanana Gusmão, durante a conferência de imprensa realizada no "quartel-general" de Marienfeld, na Alemanha.

"Timor-Leste klamar Idai Deit, Povu Idai Deit (Timor-Leste uma só alma, um só povo)", era o que se lia na tarja exibida pelos centrais lusos Ricardo Carvalho e Jorge Andrade, os jogadores que hoje prestaram declarações à imprensa.

Segundo o assessor de imprensa da selecção lusa, Afonso de Melo, a tarja foi exibida "a pedido do presidente Xanana Gusmão" e é dedicada "ao momento difícil que se vive em Timor-Leste", em plena crise político-militar.

A selecção portuguesa de futebol assegurou sábado um lugar nos oitavos-de-final do Mundial da Alemanha2006, ao vencer o Irão por 2-0, em Frankfurt, e cumpre esta tarde um treino em Gutersloh, aberto ao público e à comunicação social.



PFO/SSS.

CPLP decide enviar missão a Díli para estudar tipo de apoios

Lisboa, 18 Jun (Lusa) - O Conselho de Ministros da CPLP decidiu hoje enviar uma missão ministerial a Timor-Leste, para analisar a situação e estudar as medidas com que a organização poderá contribuir visando a pacificação no país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Carlos Gustavo dos Anjos, que assegura a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), referiu, à saída de um Conselho de Ministros extraordinário, na sede da organização, em Lisboa, que essa missão, a "enviar brevemente", incluirá, além dos ministros, técnicos em diversas áreas que poderão contribuir para definir futuras participações da CPLP.

Também a ministra de Estado da Administração Estatal de Timor- Leste, Ana Pessoa, que representou o seu país no Conselho, destacou a importância desta missão de solidariedade, que, considerou, surge "numa altura oportuna".

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Diogo Freitas do Amaral, destacou a importância que a CPLP deverá assumir no actual processo timorense, realçando que os Estados membros da organização deverão ter uma actuação coesa junto das Nações Unidas, visando dar orientações correctas às decisões da ONU sobre Timor-Leste.

Freitas do Amaral salientou três ideias mestras que deverão orientar a política da CPLP em relação a Timor-Leste, nomeadamente, "afastar a ideia que se trata de um Estado falhado, defender a necessidade de uma força militar e policial das Nações Unidas no país, e participar activamente nessa força através de todos os seus Estados membros".

No comunicado final do Conselho, os ministros subscrevem "o pedido das autoridades timorenses de constituição de uma nova missão das Nações Unidas, com componentes policial, militar e civil" e fazem votos para que "as deliberações da ONU estabeleçam uma moldura política e jurídica adequada que permita uma contribuição efectiva da comunidade internacional para o êxito desses esforços".

Em relação à situação no terreno, Ana Pessoa sublinhou que "está bastante melhor", notando-se "sinais encorajadores, nomeadamente, a nível da população e das comunidades, que estão a ganhar confiança".

A ministra, interrogada sobre acusações proferidas pelo antigo ministro do Interior timorense, Rogério Lobato, que envolveu o presidente Xanana Gusmão numa alegada tentativa de golpe de Estado contra o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, limitou-se a afirmar que, "a confirmarem-se, são inadmissíveis".

Ana Pessoa sublinhou, contudo, que a investigação no terreno em relação às acusações e contra-acusações trocadas recentemente entre as principais figuras timorenses e ao seu envolvimento na rebelião será feita por uma comissão independente internacional indicada pelas Nações Unidas, estando-se neste momento apenas a proceder à recolha de provas eventualmente perecíveis.

A este respeito, o comunicado final do Conselho destaca como "positiva a iniciativa do governo timorense de solicitar ao secretário- geral das Nações Unidas a criação de uma Comissão Internacional para investigar os factos relacionados" com a violência no país.

No que respeita às forças de quatro países - Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal - que estão em Timor-Leste a contribuir para a pacificação da situação, Freitas do Amaral sublinhou que existe um "comando conjunto que funciona bem" no terreno, numa referência indirecta a problemas anteriores entre o comando das forças australianas e os militares portugueses da GNR estacionados em Díli.

No seu comunicado, o Conselho de Ministros da CPLP condena "as lamentáveis acções que provocaram a perda de vidas humanas e reitera o apoio político às autoridade de Timor-Leste", felicitando "Portugal pelo envio de um contingente da GNR para ajudar a garantir a manutenção da ordem e tranquilidade públicas" no país.

A CPLP lançou ainda um apelo à comunidade internacional para que reforce a assistência humanitária ao povo timorense, manifestando a disponibilidade dos Estados membros para contribuírem para essa assistência.

Os ministros dos países de língua portuguesa sublinharam também a importância da realização das eleições gerais em Timor-Leste em 2007, e exortaram todas as forças políticas timorenses a "prosseguir o diálogo necessário à estabilidade, condição essencial para o desenvolvimento do país".

...

Na reunião de hoje do Conselho de Ministros da CPLP participaram, além de Carlos Gustavo dos Anjos, Ana Pessoa e Freitas do Amaral, os ministros dos Negócios Estrangeiros de Angola e Moçambique, respectivamente, João Bernardo de Miranda e Alcinda António de Abreu, o subsecretário-geral da política para África, Ásia, Oceânia e Oriente Médio do Brasil, Pedro Motta Pinto Coelho, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros cabo-verdiano, Domingos Pereira Mascarenhas, o secretário de Estado da Cooperação Internacional da Guiné-Bissau, Tibna Sambe Nauana, e o secretário executivo da CPLP, Luís de Mattos Fonseca.

RP.

Timor email 'breached security'
From: AAP
June 18, 2006

AN open email sent to friends by an army officer in East Timor revealing sensitive operational details has sparked outrage among the troops.

According to News Limited newspapers the email from "Gilly from Timor", sent by an unnamed artillery officer, on June 4, angered the infantry comrades because of its breach of operational security.

The letter contained details of operations in East Timor, including the officer's platoon role in securing Parliament House in Dili, the papers reported.

It also revealed how the officer's platoon was made the Ready Reaction Force, and how the unit would secure Dili and retrain "corrupt cops and armed forces".

The officer used the widely circulated email to describe his comrades as "dumber than I thought", but it was the operational details that caused the most anger.

HA HA HA!!!

The Daily Telegraph
Soldier told secrets

June 19, 2006

AN Australian army officer in East Timor has angered fellow soldiers by revealing sensitive operational details in an open email.

"Gilly from Timor" sent the email to friends on June 4, generating fiery responses from other
soldiers after it was widely circulated.

The unnamed artillery officer angered his infantry comrades by describing them as "dumber than I thought".

But it was his breach of operational security that really upset his colleagues.

The need to protect sensitive details of military operations is drummed into all recruits. But the officer ignored this and even urged recipients to forward the email on.

The email -- a copy of which has been obtained by The Daily Telegraph -- contains details of operations in East Timor, including his platoon's role in securing Parliament House in Dili.

"We have all been given the brief to disarm pretty much everybody in the country including the police and army," he wrote.

"So in the first day ... we cleaned out about 15 Glocks (pistols), heaps of pepper spray, batons, you name it."

He also related how his platoon was made the Ready Reaction Force. "I had to take out the RRF three times on the second day. Once in the arvo to help a Fed cop out, once to disarm three big gangs ... and scare them into being nice ... and then at 0700 we had to react almost the entire company to some big riots across the road."

"For the last four days my PL (platoon) has been securing Parliament House, which is a pretty cruisy gig. We run the outer cordon while the SAS look after the dignitaries," he also wrote.

He went on to discuss how his unit would secure Dili and retrain "corrupt cops and armed forces".

The revelation of operational details in the email angered other soldiers. One Townsville-based infantry soldier known only as Macca wrote a lengthy email in reply.

"I was waiting for news on exactly which sub-units were where and what they were doing," he wrote. "It was very helpful you mentioned them by name on an unsecure means."

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.