quarta-feira, dezembro 13, 2006

O CANDIDATO DE QUE TIMOR LESTE PRECISA para ser o próximo Presidente da República

De um leitor:

Comentário sobre a sua postagem "UNMIT Daily Media Review - Wednesday, 13 December 2006":

Com o decurso do tempo e o aproximar do calendário eleitoral têm-se ouvido vozes sobre o perfil do novo presidente da República de Timor Leste.

O próximo Presidente da República deve em primeiro lugar ser um patriota. Deve ser alguém com provas dadas na luta de libertação, fiel ao povo e às suas aspirações de independência.

Deve ser um homem de bem, de caracter, serio e bem formado.

Deve em terceiro lugar, ser alguém que queria mesmo ser presidente da República. Que tenha vontade de servir o país naquele cargo. Foi esse aliás, penso, um dos problemas de Xanana Gusmão. Ele não queria ser presidente. Quer dedicar-se à mulher, e aos filhos pequenos. Opção que temos de respeitar e ele já deu tanto à causa da independência timorense. Mas temos de reconhecer, hoje, que o enfado com que encarou as funções de presidente da república, a sua falta de entusiasmo nas funções, a sua falta de energia e determinação acabaram por conduzir a que tivesse constituído um mau gabinete de apoio(com o execrável Agio Pereira como chefe de gabinete...)e a ter feito um mau mandato.

O novo presidente deve pois ter vontade de assumir o cargo.

Em quarto lugar o novo Presidente deve dispor-se a ser o presidente de todos os timorenses, sem excluir ninguém. Presidente dos loromonu e dos lorosae, dos mestiços e dos outros, dos muçulmanos e dos católicos, dos protestantes e dos ateus, dos militantes da fretilin e dos militantes dos outros partidos. O presidente deve estar disposto a servir toda a nação. E deve saber evitar entrar no jogo político partidário. Institucionalmente deve apoioar o governo. Mas em caso de crise não deve temer fazer o que tiver de fazer no quadro constitucional. Sem se envolver porém no jogo partidário. como fez erradamente Xanana. Na crise Xanana tomou partido, fez discursos inflamados contra a Fretilin e diminui-se perante o povo quando tomou posição a favor de uns contra os outros. Era possível ter exigido a demissão dos ministros da defesa e do interior e até do primeiro ministro, sem que o presidnete se tivesse envolvido em troca de palavras e insultos com um partido politico.Quem perdeu foi o presidente, que perdeu autoridade. E a autoridade depois fez-lhe falta quando ele precisou dela e já não a tinha.
O presidente tem de saber estar acima dos partidos e do jogo politico que cada um, pela natureza das coisas, vai desenvolver.

O presidente deve ter a cabeça bem organizada, e ideias claras sobre o que quer para o país.E aí Xanana também errou. Porque num dia diz uma coisa e no dia seguinte o seu contrário. Hoje faz de uma maneira e amanhã já de outra forma. Num dia critica a Fretilin e no dia seguinte não dissolve o parlamento e mantém o governo da Fretilin. Num dia escreve artigos nos jornais contra a Fretilin e no outro dia abraça membros do comité central.

O presidente deve ser alguém com autoridade. Que fale pouco mas que saiba fazer a sua palavra efectiva. Se o presidente diz é assim, é assim, e não há discussão. Se o presidente manda tem de ser feito.Ao contrário de Xanana que falou muito, demasiado, mas que a partir de determinada altura a sua palavra deixou de contar. Bem apelava ao fim da violência, mas já ninguém ligava e liga.

O novo presidente deve ser politicamente hábil. Porque o cargo de presidente da república num sistema de governo semipresidencial como é o timorense é politicamente exigente. O presidente tem de estar muito atento, e actuar rápido com os meios de que dispõe. Deve saber rodear-se de um gabinete de assessores que não precisam de ser muitos, mas têm de ser muito bons e leais.
Há agora que encontrar os candidatos, e depois o novo presidente.

Boa sorte Timor Leste!

.

DECLARAÇÃO DE FINN RESKE-NIELSEN, REPRESENTANTE ESPECIAL EM EXERCÍCIO DO SECRETÁRIO-GERAL DA ONU PARA TIMOR-LESTE

(Tradução da Margarida)

UNMIT, Dili, Dezembro 12, 2006 – Estou entristecido pela morte sem sentido do nosso colega, o intérprete da Polícia da ONU António Martins. Em nome dos líderes e de todo o pessoal da Missão Integrada da ONU em Timor-Leste, apresento as minhas mais sentidas condolências à família e aos amigos do Sr. Martins.

Como membro do pessoal da UNMIT, o Sr. Martins prestou um serviço incalculável à UNPol ajudando-os a cumprir as suas tarefas exigentes. Como cidadão Timorense, a sua disponibilidade para trabalhar com a Polícia da ONU mostrou a sua dedicação para a restauração da paz e da estabilidade em Timor-Leste.

A UNMIT mantém-se comprometida em que este e todos os crimes perpetrados sejam levados à justiça.

A UNMIT apoia completamente a declaração recentemente feita pelos líderes Timorenses apelando à juventude para parar a violência para resolver os seus conflitos.
.

Timor-Leste - PSP envia mais 58 homens para ajudar à paz

Correio da Manhã - 13 Dezembro 2006
Luís Oliveira, Viseu

Temos consciência de que vamos correr riscos

O intendente Simões de Almeida, ex-comandante da PSP de Viseu e actual director do Departamento de Armas e Explosivos da Polícia, parte amanhã para Timor-Leste com mais 58 homens. O objectivo da força é contribuir para a manutenção da paz e ajudar na reestruturação da Polícia timorense. O grupo vai integrar a força multinacional das Nações Unidas.

Em Timor Leste, já se encontra parte do grupo de 25 polícias portugueses, que partiu há um mês para tratar dos pormenores da logística e conhecer o território. A missão decorrerá durante um ano, mas poderá ser renovada por outro.

O intendente Simões de Almeida parte “com grandes expectativas” sobre o trabalho que o contingente desenvolverá em Timor-Leste, embora reconhecendo que se trata de um país “com alguns problemas de segurança”, que vive num “ambiente volátil”. Perante este cenário, considera que as responsabilidades das autoridades “aumentam substancialmente”.

“Temos consciência de que vamos trabalhar numa cidade [Díli] que a espaços vive momentos de grande agitação, de alguma conflitualidade e até de perigosidade”, refere Simões de Almeida, intitulando a missão como de “algum risco”.

Apesar de tudo, um risco “calculado” que não o amedronta porque, como salienta, a sua ida para Timor “é um acto de liberdade”, fruto de “muita ponderação e de diálogo com a família”. “Tenho noção que se trata de um desafio muito importante a nível pessoal e profissional, que vai exigir muito de cada um de nós”, refere o ex-comandante da PSP de Viseu, também conhecido por ser um dos defensores da fusão de todas as polícias portuguesas.

Prestes a iniciar a segunda missão no estrangeiro ao serviço da PSP – a primeira foi na década de 90 como oficial de ligação na Embaixada de Portugal em São Tomé e Príncipe –, Simões de Almeida espera que o trabalho do contingente contribua para a “manutenção de paz” e o “desenvolvimento social e político” de Timor-Leste.

“É um país jovem que precisa de aprender a progredir. Nós vamos para lá para os ajudar a crescer e a desenvolver, erradicando a violência das ruas”, adianta o oficial, acrescentando: “Estamos prontos para enfrentar qualquer situação e para dignificar não só a nossa instituição como o País”.

Além da actividade operacional, os polícias portugueses vão dar formação e apoio aos seus congéneres timorenses, nomeadamente no que diz respeito ao comando e planeamento, apoio à vítima e na investigação criminal.

O contingente da PSP é formado por oficiais de várias especialidades – trânsito, investigação, explosivos, logística e administração – e mais de metade já participou em missões internacionais. Simões de Almeida afirma que se trata de pessoal “experiente” e “operacional” que nos últimos meses “tentou perceber o contexto sócio-político” em que vai viver nos próximos 12 meses.

Além de Timor-Leste, há polícias portugueses em missões de paz também no Congo, Kosovo e Iraque.

PERFIL

Carlos Alberto Simões de Almeida é natural de Torredeita, Viseu, onde nasceu há 47 anos. Filho de um casal de agricultores bem cedo se interessou por questões relacionadas com a Segurança e também com o Direito. Licenciado em Direito e em Ciências Policiais, começou a sua carreira na PSP em Lisboa e depois foi-se aproximando de casa. Primeiro, comandou a PSP da Guarda e, depois, a de Viseu, até ao passado mês de Abril, altura em que foi nomeado director do Departamento de Armas e Explosivos da PSP. Casado e pai de duas filhas, de 16 e 21 anos, Simões de Almeida vai fazer a segunda missão no estrangeiro.

292 OPERACIONAIS DAS FORÇAS DE SEGURANÇA PORTUGUESAS EM MISSÃO NO ESTRANGEIRO

São 292 os operacionais da PSP e da GNR integrados em missões internacionais: 134 agentes e oficiais da PSP estão destacados em serviços no Kosovo, Bósnia, Iraque, Congo e Serra Leoa, e 158 militares da GNR estão na Faixa de Gaza, Moçambique, Timor e, também, na República do Congo.

GNR

Uma companhia de 142 militares da GNR tem a missão de manter a segurança nas ruas de Díli, em Timor.

GOE

Catorze operacionais do Grupo de Operações Especiais da PSP estão no Iraque para segurança do corpo diplomático português em Bagdad. Em Timor, 58 elementos da mesma unidade dão formação aos polícias locais.

.

De um leitor

Comentário sobre a sua postagem "MP pediu levantamento imunidade parlamentar deputado Leandro Isaac":

Finalmente o Ministerio Publico parece ter acordado para a realidade, tendo solicitado ao Parlamento Nacional o levantamento de imunidade ao Deputado Leandro Isac para permitir que este seja ouvido como arguido pelo seu alegado envolvimento nos ataques aa residencia do General Taur Matan Ruak.

Espero que a UNPOL ou PNTL acompanhe o Leandro ate ao Ministerio Publico para ele nao alegar falta de seguranca e por outro lado nao permitir que o Dr. Longuinhos Monteiro o esconda, como aconteceu com os outros arguidos de um outro processo.

.

RTP Internacional exibirá curso inédito de língua portuguesa

LUSA Brasil - 12-12-2006 19:10:45


Lisboa, 12 Dez (Lusa) - Os canais internacionais da emissora lusa RTP (RTP Internacional e RTP África) vão transmitir, a partir de sábado (16) o primeiro curso de português para televisão com o objetivo de "ensinar, promover e divulgar a língua portuguesa", divulgou a RTP nesta terça-feira.

O programa "Falamos Português", uma co-produção com a Universidade Aberta (instituição pública de ensino a distância), será constituído, em uma primeira fase, por 25 programas de 25 minutos que serão adaptados para transmitir também na RDP Internacional e RDP África.

Os conteúdos vão ser disponibilizados, de forma gratuita, para os distribuidores do Canadá e dos Estados Unidos que pretendam colocar o formato em Video On Demand (VOD).

Com este projeto, a RTP pretende contribuir "para o ensino do português à distância e para a satisfação das necessidades educativas e culturais" do grande universo de falantes em língua portuguesa, diz o grupo em comunicado.

A emissora destaca, neste universo, os emigrantes portugueses, os luso-descendentes, os telespectadores dos Palop (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e do Timor Leste, além de um crescente número de estudantes de outras nacionalidades.

A RTP foi a responsável pelo conceito, desenho e gravações do curso, enquanto à Universidade Aberta coube a orientação científica do projeto, a produção em estúdio, a pós-produção e a disponibilização de conteúdos pedagógicos.

RTP

Atualmente, cerca de 30 milhões de lares em um total aproximado de 100 milhões de pessoas recebem, através de assinatura mensal, a RTPi através das diferentes plataformas de cabo e DTH em todo o mundo.

Neste número não estão contabilizados os milhões de antenas apontadas aos seis satélites da rede de distribuição da RTPi, também em todo o mundo, em sinal aberto.

Segundo estimativas da Asiasat, cerca de 96 milhões de casas têm antenas do Asiasat 2, o satélite que a RTP utiliza para difusão do seu sinal internacional na Ásia Oceânia, totalizando aproximadamente 360 milhões de pessoas.

.

UNMIT Daily Media Review - Wednesday, 13 December 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

Public Prosecutor considers MP Leandro Isac a suspect

In relation to the alleged case of assault on the residence of the commander of F-FDTL Taur Matan Ruak on 24 of May, the public prosecutor this week sent a notification letter to the National Parliament (NP) asking for authorization for MP Leandro Isac to make his statement.

Leandro Isac stated that he is ready to present his statement to the public prosecutor but the process in the NP is not transparent and allows for discrimination. He said that he was not satisfied that the NP should grant authority for his statement and not do the same for Mari Alkatiri. In the meantime, Dr. Claudio Ximenes, President of the Court of Appeal stated that Mari Alkatiri’s case in relation to the illegal distribution of guns is still in process. (JN-Diario, STL, TP)

PM Horta: On 15th December government will stop support for IDPs

PM Ramos Horta stated that the government has given an ultimatum to all IDPS to leave the camps soon since aid delivery from the government would stop on 15 December. It is also reported that the PM stated that if these IDPs do not leave the camps by the deadline, the government may not support them in areas of provision of building materials and/or cash advances. (STL, JN-Diario)

ORJUMARTIL surrenders bullets to PM Horta

Organization of Maubere Youth of Timor-Leste (ORJUMARTIL) yesterday surrendered over 50 bullets to PM Ramos Horta. President of ORJUMARTIL Antonio Railakan stated that the bullets were in their possession since Indonesian time. Jose Manuel Fernadez, the State Secretary for Sport and Youth, was also present to witness this event. (STL, JN-Diario)

PM Horta: Brig Gen Taur Matan Ruak contacts Maj. Alfredo

PM and Minister of Defense Ramos Horta stated that Brig Gen Taur Matan Ruak, on his own initiative, contacted Maj. Alfredo Reinado in order to create dialogue so that he could solve the current problem. Horta stated that recently Brig Gen Matan Ruak ordered two members of F-FDTL to meet Maj. Alfredo Reinado to convey the message that the Brigadier wishes to converse with him and his group. (JN-Diario)

Lu-Olo: Hasegawa and Abilio Araujo become witnesses for Lobato case

President of the National Parliament Francisco Guterres ‘Lu-Olo’ was yesterday informed of the notification letter from the Public Prosecutor regarding the witnesses for the alleged case of illegal distribution of weapons against Rogerio Lobato. The letter states that 4 MPs (Francisco Branco-Fretelin, Jacinto Maia-Fretelin, Jaco Fernades, vice president of NP and Elizario Ferreira-Fretelin) ex-SRSG Dr Sukehiro Hasegawa and Dr. Abilio Abrantes Araujo would be called as witnesses for the case. In the meantime, Vice President of PNT party, Aliança de Araujo stated that their party would not authorize their president Abilio Araujo to be a witness because they see no justification. (JN-Diario, STL)

Radio and TV news

The Government has an obligation to relocate the IDPs

Prime Minister, Dr. Ramos-Horta said that the Government is asking the IDPs to move out from the present camps, such as the ones at the seaport, airport and others. Dr. Horta stressed that the Government has an obligation to move them because of the condition of the camps. If the men do not want to move out then the Government has a responsibility to evacuate all the children, women and the elders to sites prepared by the Government because they have the right, according to the International law, to live a decent life. They should move to the relocation sites and they will have better security, he said. For those who do not move out from the present camps, they should note that from 15 December aid will stop, added Mr. Horta.

Eventual commission submits report to the National Parliament

The Speaker of the Parliament said that the National Parliament has received its Commission's report on the analysis and study of the CoI report. The National Parliament will hold an extraordinary plenary session on Thursday to discuss the Commission's report and recommendations for onward submission to the competent authority for further action.

Members of UIR wait for the Screening

95 members of UIR gathered at their headquarters in Fatuhada to wait for the screening process before joining UNPOL operations. Mr. Antonio, the Operational Commander, said that he is confident UIR will help UNPOL to restore calm and security in the country. For those UIR members who were involved in the criminal activities, they will be processed according to the law. Everyone is responsible for his or her action in the eyes of the law, added Mr. Antonio.

Temporary shelters for IDPs will soon be ready

Mr. Oscar Lima said the rehabilitation of temporary shelters for IDPs in Tibar will be finished and soon be handed over to the Minister of Public Works. He estimated within two weeks the shelters will be ready and IDPs can move in. The problem that they face during the construction was that no construction material was available locally and therefore they had to import the materials, Mr. Lima said.

***

Fiji Times - Wednesday, December 13, 2006

Australia is so out of touch

PAPUA New Guinea, West Papua, Timor, Tonga, the Solomons and now Fiji - the Pacific rim is rushing towards disaster, warns John Pasquarelli of The Australian

DON'T say we weren't warned. When it happens, images of hundreds of boatpeople from West Papua and Papua New Guinea pouring ashore on our northern coastline will come as no surprise to a small band of patriotic ex-PNG hands who have been trying for years to alert Canberra to the serious threat posed by the instability of Pacific rim countries to our north.

As Fiji's army neutralises and disarms police units, a coup is well on the way in that country.

And this only adds to the prospect of more asylum-seekers heading for Australian shores.

From Timor through West Papua and on to PNG and across the Solomons to Vanuatu, Fiji and beyond, the Pacific rim has been slowly sinking into a morass of corruption, criminality, disease and a reversion to tribalism over the past 30 years.

Since 1914, Australia has spent billions of dollars and man hours on PNG alone but the return has been bitterly disappointing. Health and education programs have collapsed.

AIDS is spreading out from PNG and in 10 years one in three PNG women will be HIV positive.

Malaria and TB are rampant. The once excellent public hospitals in Lae and Port Moresby are a disgrace.

PNG literacy rates are now lower than they were in 1975.

Criminality in the Pacific rim region is surging as evidenced by the continuing turmoil in East Timor and the Solomons.

Tonga fell last month and now Fiji has teetered into its fourth coup; a sad episode in the history of a country that was once the star of the South Pacific.

Soon we will not have enough federal police and soldiers to contain the situation.

The Pacific rim will become a Force 10 crisis zone.

The appaling law-and-order problems in PNG and elsewhere grind on.

Canberra has not woken up to the steadily increasing influence of Taiwan and mainland China in the region, bringing with it Asian gangs who have been attracted by the easy road to Australian markets for their drugs.

Asian criminals have ready access to PNG, Fiji and the Solomons, using false passports and visas obtained from corrupt officials.

The boom in the drug ice has resulted in the widespread establishment of methamphetamine labs and in 2004 a massive bust was made in Fiji, where police confiscated ice with a street value of $800million.

This huge factory was operated by Asian criminals and their Fijian minions.

It is common knowledge that ice is being run from PNG to northern Queensland in outboard-powered fibreglass banana boats.

As Colombia and cocaine is to the US, the Pacific rim and ice will be to Australia.

Ten thousand refugees from West Papua have been camped on the south-west coast of PNG for years and during the fair-weather season it is an easy trip across the Torres Strait to Australia.

PNG nationals illegally in Australia have been surprised in Cairns markets by pidgin-speaking Australians.

Disintegrating Pacific rim countries provide ideal havens and a springboard to Australia for drugs, disease, criminals, terrorists and illegal immigrants.

Canberra has no idea of the huge disaster that lies ahead.

Against this backdrop there are silly people who want Australia to bring in guest workers from the Pacific rim.

The Australian School of Pacific Administration existed from 1947 to 1972 and was established as a training institution for Australian patrol officers and teachers going to work in PNG.

It was based at Middle Head on Sydney Harbour and was instrumental in laying the foundations for the successful administration of PNG.

In 1973, ASOPA was rebadged by the Department of Foreign Affairs and Trade and conducted training courses for nationals from PNG and other developing countries until it ceased operating in 2001.

The original ASOPA was a great institution staffed by dedicated men and considering the part it could play in the future of Australia's necessary role in stopping the rot in the Pacific rim, a re-established ASOPA in Townsville in conjunction with James Cook University is now a matter of great national urgency.

Such a rebirth must be based on real life experience.

There are still enough ex-PNG hands with their marbles intact to provide the basis for a think tank to help the Government re-establish ASOPA.

The concept would involve intensive training and orientation for all Australians posted to Pacific rim countries.

In recent years, Australia has been poorly served by most of its public servants in the region who have no real understanding of their work place and this includes upper-echelon officials.

It was plain stupid to impose an Australian police commissioner on the Fijians, and typical of the flawed advice given to the federal government by advisers and bureaucrats who have never been off the bitumen.

The new ASOPA would have two-way traffic.

Scholarships would be offered to a range of personnel from the islands and dedicated mentoring would be part of the duty statement of all lecturers.

As Australia is now inexorably committed to the Pacific rim, it is essential that a reborn ASOPA develops a real esprit de corps between its staff, its Australian graduates and overseas students.

The benefits are starkly obvious.

The Pacific rim is rushing towards disaster.

Centrelink and other benefits shine to those offshore like a welcoming beacon and continuing upheaval and social dislocation will only herd hapless islanders into their small boats and canoes.
We will have to play catch-up, but if the Government can start to listen to those who know, all is not lost.

John Pasquarelli, an internationally recognised expert on Oceanic art, was elected by the Sepik people to PNG's first parliament from 1964 to 1968

***

Radio Australia - 13/12/2006, 11:27:05

ETimor govt struggles with new disaster

There are fears of a new humanitarian emergency in East Timor with torrential rains flooding low-lying areas, leaving many of the refugee camps in the capital submerged in water.

Speaking while on a visit to Australia's eastern city of Sydney, East Timor president Xanana Gusmao became visibly upset while describing his nation's efforts in unification and rebuilding after its troubled recent past.

He says there are plans to evacuate thousands of people in flooded refugee camps in Dili if the situation deteriorates further.

The government has a strategy to move people from several of the camps to either new housing sites that are almost finished being built, and other temporary accommodation, the president said.

***

SMH.com.au

Timor leader says Aussie troops needed until after poll

Dylan Welch
December 13, 2006 - 1:46PM

Australian forces must remain in troubled East Timor at least until after next year's national elections, the country's President Xanana Gusmao said today.

In an interview with smh.com.au, Mr Gusmao said Australian troops would be needed to head off potential strife before and after the poll, which many fear could be divisive.

"They're needed as far as necessary only. The Australian Government also are committed to help us," he said during a brief visit to Sydney.

"And when we feel that the mission is accomplished, they will come back (to Australia)."

When asked when that might be, he gave no timetable but replied: "perhaps after the elections".

Australian troops helped restore order in East Timor after its bloody breakaway from Indonesian rule in 1999.

The force was reduced after UN peacekeepers arrived and prepared the way for full independence in 2002.

However, a new wave of Australian soldiers was deployed this year to calm gang and ethnic violence that erupted in the middle of a bitter political crisis that shook the fragile democracy.

The emergency forced the resignation of Mari Alkatiri as prime minister who has denied allegations that he incited trouble and secretly armed a hit squad to eliminate his opponents.

Since then there have been occasional flareups.

The Department of Defence website says approximately 925 Australian defence personnel were no serving in East Timor.

Mr Gusmao, a former guerilla leader who was jailed by Indonesian forces, was elected as East Timor's first president in 2002. He is married to an Australian Kirsty Sword Gusmao.

Today, Mr Gusmao said he would not seek re-election, but instead planned to become a farmer.

"I am trying to get the land. I will import pumpkins into Australia," he said.

***

TODAYonline

East Timor to cut red tape to attract investment: Gusmao

Wednesday • December 13, 2006

East Timor is planning to cut red tape and simplify legislation to help the poor and troubled nation attract foreign investment and create much-needed jobs, President Xanana Gusmao said.

"The challenge incumbent upon all of us is to work together to transform the economy and to lift our population out of subsistence agriculture and poverty," he said in a speech to the Australian Timor Business Council in Sydney.

Gusmao said he was disappointed to learn from a World Bank study that East Timor was one of the most difficult countries in which to register a company.

"Among 175 countries, Timor-Leste was ranked 174. Only Congo is worse than us," Gusamo said Tuesday.

"This served as a wake-up call for our government," he said, according to a copy of his speech received Wednesday.

Prime Minister Ramos-Horta was giving priority to simplifying all legislation and bureaucracy relating to domestic and foreign investment and simplifying the "cumbersome" tax system by cutting or abolishing many taxes and duties, the president said.

"With oil and gas revenues now coming on-stream, we have a unique opportunity to eliminate costly and inefficient tax practices," Gusmao said.

"The intention is to reduce and/or abolish most of the taxes."


In just over four months in office, the new government had fast-tracked 25 foreign investment projects worth almost 100 million dollars, he said.

Investors from Japan, South Korea, Australia, Portugal, Kuwait, Singapore, Indonesia and Thailand had projects aimed at developing the important tourism, infrastructure, energy and fishing and agriculture sectors.

Gusmao said improving security was also a priority, with international peacekeepers and UN police deployed following unrest in April and May.

At least 37 people were killed as East Timor descended into chaos after street protests by dismissed soldiers quickly degenerated into street violence involving gangs of youths.

"Our main responsibility now is to create jobs for the youth, and it is here that the private sector has a role to play," the president said.

While East Timor is one of the poorest countries in the world, it has rich oil and gas reserves in the offshore Bayu-Undan fields it jointly operates with Australia and from which it is starting to receive revenues. — AFP

**
ABC - Wednesday, December 13, 2006. 7:29am (AEDT)

Flood-affected in Dili may be evacuated: Gusmao

East Timor's President Xanana Gusmao says there are plans to evacuate thousands of displaced people living in flooded refugee camps in the capital Dili if the situation deteriorates further.

Mr Gusmao was in Sydney last night to address a business gathering at the New South Wales Parliament.

There are fears of a new humanitarian emergency in the country, with torrential rains flooding low-lying areas, leaving many of the refugee camps in the capital submerged in water.

Mr Gusmao says the Government has a strategy to move people from several of the camps to either new housing sites that are almost finished being built, or other temporary accommodation.

"If the floods make [life] difficult, they will take the people out of there immediately," he said.

Mr Gusmao also broke down during a speech in which he described the fledging nation's efforts to rebuild and unify after its troubled past.

Mr Gusmao told members of the Australia-East Timor Business Council that the Government's main priorities are to create jobs for young people and overcome the country's ongoing security problems.

But he became emotional when describing a show of unity between police and soldiers during a recent reconciliation march in the capital Dili, and similar scenes with rival gangs embracing each other.

Mr Gusmao moved to assure Australia that East Timor is a safe place to do business, saying United Nations police numbers will soon be boosted to ensure stability.

.

Indiano representa ONU em Timor-Leste

Público, 13/12/06

O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, designou ontem o diplomata indiano Atul Khare seu representante especial em Timor-Leste e chefe da missão da ONU no país (Unmit). Khare, 57 anos, prestou serviço na anterior missão (Unmiset), de 2002 a 2005, primeiro como director do gabinete e depois como representante especial adjunto de Annan. Substitui o japonês Sukehiro Hasegawa, cujo mandato expirou em Setembro. Tem por missão concretizar em 2007 eleições presidenciais e legislativas.

.

STATEMENT BY FINN RESKE-NIELSEN, ACTING SPECIAL REPRESENTATIVE OF THE UN SECRETARY-GENERAL FOR TIMOR-LESTE

UNMIT, Dili, December 12th, 2006 – I am saddened by the senseless death of our colleague, United Nations Police interpreter Antonio Martins. On behalf of the leaders and all personnel of the United Nations Integrated Mission in Timor-Leste, I extend our heartfelt condolences to Mr. Martins’ family and friends.

As an UNMIT staff member, Mr. Martins provided an invaluable service to UNPol in helping them to carry out their demanding duties. As a Timorese citizen, his willingness to work with the UN Police showed his dedication to the restoration of peace and stability in Timor-Leste.

UNMIT remains committed to seeing that this and all crimes perpetrated are brought to justice.

UNMIT fully supports the statement made recently by the Timorese leaders appealing to the youth to refrain from violence to resolve their conflicts.

.

Agenda no. 480/I/5ª - Parlamento Nacional

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
PARLAMENTO NACIONAL
Gabinete de Relações Públicas


Agenda no. 480/I/5ª
Terça-feira, 12 de Dezembro de 2006

A sessão plenária de hoje foi presidida pelo Presidente do Parlamento Nacional, Sr. Francisco Guterres “Lu-Olo”, coadjuvado pelo Secretário da Mesa, Sr. Francisco Carlos Soares, as Vice Secretárias, Sra. Maria Avalziza Lourdes e a Sra. Maria Terezinha Viegas.

No período precedente à Ordem do Dia, foram abordados os assuntos seguintes:

1. Entrega do Relatório da Comissão Eventual Parlamentar;
O relatório foi entregue pelo Presidente da Comissão Eventual Sr. Elizário Ferreira (Fretilin), e o Vice-Presidente da Comissão Eventual, Sr. Vicente Guterres (UDC/PDC).

2. Entrega da carta proveniente do Ministério Público à Comissão de Assunto Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias “Comissão A” sobre o Deputado do Parlamento Nacional, Sr. Leandro Isac como Arguido;

3. Entrega da carta à Comissão de Assunto Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias “Comissão A” sobre os Senhores Deputados arrolados como testemunha abonatórias referente ao processo no. 82/C.ORD./TDD/2006- relativo ao Ex-Ministro do Interior, Rogério Tiago Lobato;

4. Informação aos Senhores Deputados sobre a carta da Assembleia Nacional da República Democrática de S. Tomé e Príncipe;

5. Informação aos Senhores Deputados da carta de iNet sobre a queixa contra Timor-Telecom. A carta foi entregue directamente ao Sr. Deputado Joaquim Amaral, Presidente da Comissão de Infraestruturas, “Comissão G” para que esta determine uma solução adequada.

A respeito das informações do no. 2 e no. 3 acima citados, o Presidente do Parlamento Nacional, Sr. Francisco Guterres “Lu-Olo” pediu à Comissão A para redigir um parecer a submeter à aprovação ao Plenário do Parlamento no sentido de autorizar os Senhores Deputados mencionados a intervir nos referidos processos judiciais.

.

UNMIT Revista dos Media Diários – Terça-feira, 12 Dezembro 2006

(Tradução da Margarida)

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste

Mari Alkatiri vai para o Parlamento

Ontem, o antigo Primeiro-Ministro, Mari Alkatiri encontrou-se com o Presidente do Parlamento Nacional para discutir o seu regresso ao Parlamento, relatou o Diário Nacional. Alkatiri disse aos media que prometera às pessoas focar-se principalmente no seu partido, por isso quer equilibrar o seu tempo entre o Parlamento e a Fretilin. Disse que se juntará à instituição no debate sobre a lei eleitoral e uma vez que esta esteja aprovada mudará o seu foco para o partido. O antigo Primeiro-Ministro disse que a legislação eleitoral devia ter sido completada em Novembro mas tem esperança que o seja antes do Natal para permitir o debate e a preparação para as eleições.

Discorda com o adiamento das eleições para Agosto de 2007, sublinhando que as eleições se devem realizar antes de 20 de Maio 20, 2007. Sobre a proposta de lei eleitoral, Alkatiri gostaria que todos os partidos convergissem e debatessem antes de levantarem um escândalo, sublinhando que a democracia é imperativa para a nação não experimentar uma crise similar à recente.

Sobre o regresso dos deslocados, Mari Alkatiri disse que está disponível para contribuir para dar apoio ao governo e às instituições dado o conhecimento que tem da governação mas que a questão dos deslocados depende da competência do governo. Disse que deixou um governo com muito dinheiro, por isso o governo tem o dinheiro necessário para desenvolver o seu trabalho. Sobre os problemas internos da Fretilin, Alkatiri disse que é um processo que todos os partidos enfrentam mas que de certo modo as pessoas tendem a focarem-se no seu partido, agradecendo-lhes a preocupação mas que a Fretilin resolverá os seus problemas.

Noutro artigo, dizem que Alkatiri disse que não podia estar à espera do processo da justiça, que considera lento, porque ele olha para a frente e quer continuar a trabalhar em linha com as promessas que fez em 20 de Maio de 2002. (STL, DN, TP)

A Igreja Católica reconhece as tradições culturais

O Director da Comissão da Justiça e Paz da Diocese de Baucau Diocese, Fr. Martinho Gusmão disse que a Igreja Católica reconhece as tradições culturais como a expressão religiosa popular e a participação da Igreja em se juntar à volta de um tapete sagrado numa casa tradicional e que isso mostra que a Igreja de Timor-Leste e o povo são um e o mesmo nesta luta. Gusmão disse que as actividades culturais ilustram a força moral e ética dos Timorenses. (DN)

Falta vontade ao Procurador-Geral

O Procurador-Geral tem sido acusado de falta de vontade ou de intenção para resolver o problema ao não ter dado protecção para as duas testemunhas, Rai Los e Labadai, que estavam no Gabinete do Procurador-Geral em 30 de Novembro, o dia da audição preliminar de Rogério Lobato. José Luis Oliveira, Director da Associação HAK, disse que tal atitude não contribui para os esforços dos jovens, do Presidente e de outros em terminar com a violência corrente em Dili. Disse que a não ser que o sistema judicial funcione em Timor-Leste, os esforços serão em vão. Disse que o Procurador tem competência para mandatar instituições de segurança bem como pedir à polícia para dar segurança a suspeitos e acusadores. O Director do HAK disse que as testemunhas do caso de Lobato foram acompanhadas até Dili por oficiais da PNTL do Distrito de Liquiça e que ambos não foram levados a tribunal o que mostra que ou o Procurador não é honesto no seu trabalho ou não tem boas intenções. (DN)

Mais de 1000 Pessoas detidas pelas Forças

O Gabinete do Provedor dos Direitos Humanos e Justiça emitiu um comunicado na Sexta-feira declarando que as forças internacionais e a ONU capturaram um total de 1,074 pessoas e destas, 38 eram crianças entre as idades de 9 e 18. O documento diz que em 20 Novembro a polícia entrevistou dois detidos com as idades de 9 e 14 alegadamente suspeitos pelo seu envolvimento em fogos postos e em assassínio em Maubisse, sub-distrito de Ainaro. Ambos foram mais tarde libertados. O comunicado declara que a informação tem base na situação corrente dos direitos humanos e que entre 24-30 Novembro a polícia nalguns distritos deteve 16 pessoas, incluindo algumas com 13 anos, por alegado envolvimento em assassínio. (DN)

A Indonésia está disponível para apoiar a entrada de TL

O Ministro dos Estrangeiros Indonésio, Hassan Wirajuda disse ao seu contraparte de Timor-Leste, José Luís Guterres que a ASEAN está a criar as condições para Timor-Leste se tornar um membro da organização. Durante um encontro na Indonésia, Wirajuda mostrou a vontade da Indonésia para dar treino de diplomacia aos Timorenses e está grato pelo apoio de Timor-Leste para o seu país ser um membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU. A Indonésia tem estado a apoiar a entrada de Timor-Leste na ASEAN. De acordo com o Timor Post, durante o encontro Wirajuda também perguntou a Guterres sobre os últimos problemas no país e se Alfredo Reinado será uma ameaça para a nação. (DN, TP)

Mais conselheiros para o PN

A ONU nomeou quarto juristas para trabalharem no Parlamento Nacional, especialmente com a Comissão A encarregada da legislação eleitoral. São: Marta Pereira, Joana Câmara, José Kimenga, e Paulo Madeira. Entretanto, a Comissão Eventual do Parlamento para analisar o relatório do COI em profundidade completou a sua tarefa e entregou o seu relatório ao Presidente do Parlamento. (STL, TP)
.

Invasão do Palácio do Governo? Não. Entrega de "formulário" de pedido de audiência ao PM.

















O Primeiro-Ministro anunciou que a população podia solicitar uma audiência com ele próprio mediante a entrega de um formulário, distribuido pelo seu gabinete.

A UNPOL teve de intervir para organizar a entrega dos formulários e dentro do Palácio do Governo, nos corredores que dão acesso aos gabinetes dos ministros era quase impossível passar.

















Só uma pergunta? Quem vai processar estes pedidos, quem vai ler e responder a cada um e quais os critérios de selecção para ser recebido pelo Primeiro-Ministro?

Palavras para quê?...

.

Chissano em missão do Clube Madrid para ajudar na estabilização

Maputo, 12 Dez (Lusa) - O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano foi indicado pelo Clube de Madrid, que agrupa vários antigos líderes mundiais, para ajudar na normalização da situação política em Timor-Leste, disse hoje à Lusa fonte próxima do antigo chefe de Estado.

Segundo a mesma fonte, que pediu para não ser identificada, Chissano vai seguir em breve para Díli para se juntar aos esforços da comunidade internacional de promover a estabilidade política em Timor-Leste, independente desde 2002.

"O Clube de Madrid já enviou antes várias missões a Timor-Leste e desta vez entendeu que o Presidente Chissano também pode auxiliar no diálogo para a tranquilidade política no país", sublinhou a mesma fonte à Lusa.

Chissano devia ter-se deslocado a Díli no dia 30 de Novembro, no âmbito da missão que lhe foi confiada pelo Clube de Madrid, mas tal não aconteceu devido ao seu envolvimento nos processos de paz da República Democrática do Congo e do Uganda.

Na semana passada, Chissano foi nomeado pelo secretário-geral das Naçõe s Unidas, Kofi Annan, para seu enviado especial no processo de paz do Uganda, que se encontra num impasse por os rebeldes ugandeses condicionaram um acordo à retirada dos mandados judiciais do Tribunal Penal Internacional contra os seus líderes por alegados crimes contra a humanidade.

Mas alguns jornais de Maputo atribuem o atraso da missão de Chissano em Timor-Leste a um alegado mal-estar criado em Díli por declarações feitas em Maputo pelo antigo primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri, durante a sua recente visita a Moçambique.

Em entrevista a diversos órgãos de comunicação social em Maputo, entre os quais a Lusa, Alkatiri manifestou-se "profundamente decepcionado" com a actuação do Presidente timorense, Xanana Gusmão, no processo que conduziu à sua demissão do cargo de primeiro-ministro.

Críticos de Alkatiri em Timor-Leste têm acusado o ex-primeiro-ministro timorense e líder da FRETILIN, que passou mais de 20 anos no exílio em Moçambique, de ser muito próximo da liderança da FRELIMO, partido no poder em Maputo e que foi liderado por Joaquim Chissano durante cerca de 18 anos.

O facto de Alkatiri ter vivido em Moçambique, um país que durante quase 20 anos foi governado pelo regime monopartidário da FRELIMO, tem sido usado nomeadamente para o acusar de comportamento autocrático na governação e na gestão do conflito que eclodiu em Timor-Leste em Abril deste ano.

Em entrevista à Lusa em Maputo a 23 de Novembro, Mari Alkatiri defendeu -se dessas acusações e classificou como "puro oportunismo" a ligação entre o seu perfil e a experiência de monopartidarismo em Moçambique.

"A associação que se faz entre o suposto grupo de Maputo e as causas do conflito timorense é puro oportunismo. Moçambique foi um exemplo de engajamento no apoio à causa timorense, ajudando quando ninguém ou poucos acreditavam nos propósitos do povo de Timor-Leste", afirmou na altura Alkatiri.

O Clube de Madrid é uma organização independente integrada por antigos chefes de Estado ou de Governo de países democráticos, que focaliza as suas actividades na promoção da democracia e da responsabilidade política, através da experiência dos seus membros.

A participação do Clube de Madrid no processo de estabilização política em Timor-Leste é feita com apoio da Comissão Europeia.

PMA/EL-Lusa/Fim
.

Representante Kofi Annan expressou pesar por morte de intérprete

Díli, 12 (Lusa) - O representante em funções do secretário-geral da ONU em Timor-Leste lamentou hoje a morte do cidadão timorense António Martins, esfa queado domingo à noite, em Díli, quando assistia a um concerto musical de celebr ação da paz no país.

António Martins, que trabalhava como intérprete para a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), morreu segunda-feira de manhã, no Hos pital Nacional Guido Valadares.

Em comunicado enviado à agência Lusa, Finn Reske-Nielsen expressou a su a tristeza pela "morte sem sentido de um colega" da UNMIT.

"Em nome dos dirigentes e de todos o que fazem parte da Missão Integrad a da ONU em Timor-Leste, apresento as nossas mais sinceras condolências à famíli a e amigos de António Martins", lê-se no comunicado do representante de Kofi Ann an em Díli.

Reske-Nielsen, que destacou os "valorosos serviços" prestados por Antón io Martins ao contingente policial (UNPOL) da missão, considerou que "como cidad ão timorense, a sua disponibilidade para trabalhar com os polícias da ONU provou a sua dedicação à restauração da paz e da estabilidade em Timor-Leste".

Em declarações à Lusa, a porta-voz da UNPOL, comissária Mónica Rodrigue s, disse que prosseguem as investigações sobre o homicídio de António Martins, c onfirmando que não foram feitas quaisquer detenções relacionadas com o caso.

António Martins foi ferido mortalmente domingo à noite quando assistia a um concerto musical, defronte do Palácio do Governo, em incidentes que se este nderam depois a outros pontos da cidade.

Algumas das patrulhas dos cerca de mil efectivos da UNPOL actualmente e stacionados em Timor-Leste são acompanhadas por cidadãos timorenses, contratados para servirem de intérpretes.

A violência que se tem registado nas últimas semanas, e que desde Abril já provocou mais de 60 mortos, tem oposto grupos rivais de artes marciais, fund amentalmente elementos das organizações "Sete Sete" e do PSHT.

EL-Lusa/Fim
.

MP pediu levantamento imunidade parlamentar deputado Leandro Isaac

Díli, 12 Dez (Lusa) - O Ministério Público de Timor-Leste solicitou hoje o levantamento da imunidade parlamentar ao deputado Leandro Isaac, acusado de envolvimento no ataque, a 24 de Maio passado, à residência do comandante das forças armadas, disse fonte parlamentar.

A fonte acrescentou que o pedido do Ministério Público foi remetido à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias do Parlamento Nacional de Timor-Leste, que deverá emitir um parecer nos próximos dias.

A Lusa solicitou um comentário ao deputado Leandro Isaac, eleito nas listas do Partido Social Democrata (oposição), mas que actualmente tem o estatuto de deputado independente, que confirmou o pedido do Ministério Público.

"Confirmo que foi enviado um pedido para ser ouvido sobre o caso do ataque a 24 de Maio contra a casa do brigadeiro-general Taur Matan Ruak. Estou pronto para ser ouvido", frisou.

Segundo o Ministério Público, Leandro Isaac é acusado de na companhia de um grupo de indivíduos ter atacado com armas a casa de Taur Matan Ruak, a 24 de Maio, em plena crise político-militar.

"Nego todas as acusações e quero desmontar essa acusação na Procuradoria-geral da República ou mesmo em tribunal", salientou.

"É tudo mentira", repetiu.

Leandro Isaac é um dos nomes identificados num relatório da Comissão de Inquérito da ONU para os quais recomendou investigações adicionais, para eventual instauração de processos judiciais.

Este relatório, de 79 páginas, elaborado pela Comissão Especial Independente de Inquérito para Timor-Leste, liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, foi divulgado a 17 de Outubro.

Pelo ataque à residência de Taur Matan Ruak, a Comissão recomendou processos contra Abílio Mesquita, comandante distrital da Polícia Nacional de Timor-Leste - actualmente detido a aguardar decisão final sobre o envio do caso a tribunal -, e um grupo de seis pessoas sob o seu comando, e pediu mais investigações para apurar se o deputado Leandro Isaac "teve qualquer envolvimento culpável nos crimes cometidos".

EL-Lusa/Fim
.

Atul Khare Enviado Especial da ONU para Timor-Leste

ibnlive.com
Postado Terça-feira, Dezembro 12, 2006 at 12:57

Enviado da ONU: Kofi Annan nomeou Atul Khare da Ìndia como seu Representante Especial em Timor-Leste.

Nova Delhi: O Secretário-Geral da ONU Kofi Annan nomeou Atul Khare, diplomata de topo, nascido na Ìndia como seu Representante Especial em Timor-Leste e responsável ma Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT).

Funcionário do Serviço de Estrangeiros Indiano antes de se juntar à ONU, 57 anos de idade, Khare serviu na UNMISET desde Junho de 2002 até à sua extinção em Maio 2005, primeiro como Chefe do Pessoal, e mais tarde como Vice-Representante Especial do Secretário-Geral Kofi Annan.

Khare substituiu Sukehiro Hasegawa do Japão, cuja nomeação expirou em 30 de Setembro 2006.

A nomeação de Khare assume importância significativa porque acontece antes das eleições Presidenciais e Parlamentares no próximo ano em Timor, que tem testemunhado violência recentemente devido a diferenças entre as regiões do leste e do oeste do país.

O Conselho de Segurança da ONU criou a expandida Missão Integrada da ONU em Timor (UNMIT) para ajudar a restaurar a ordem no país, que testemunhou violência em larga escala depois da independência da Indonésia em 2002.

A crise irrompeu em Timor depois do despedimento de 600 soldados em greve, um terço das forças armadas do país. A violência que se seguiu clamou pelo menos 37 vidas e tirou das suas casas mais de 150.000 pessoas, 15 por cento da população total.

A carreira diplomática de Atul Khare começou em 1984 e enquanto serviu o Governo Indiano, desempemhou algumas posições chave como Vice-Alto-Comissário nas Maurícias, Conselheiro na Missão Permanente da Ìndia na ONU em New York e Encarregado de Negócios no Senegal onde esteve também creditado para o Mali, Mauritânia, Gâmbia, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Foi ainda Chefe de Gabinete Do Secretário dos Estrangeiros em Nova Delhi e Director no Ministério dos Negócios Estrangeiros.
.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.