quarta-feira, agosto 16, 2006

SRSG visita Baucau e Viqueque

Tradução da Margarida.


Fonte: Gabinete das Nações Unidas em Timor-Leste
Date: 15 Agosto 2006


15 Agosto 2006, DILI – O Especial Representante do Secretério-Geral (SRSG) para Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa visitou hoje as sedes de distrito na cidade do leste Viqueque e ouviu sugestões de oficiais da Polícia Nacional sobre como as Nações Unidas podiam ajudar a melhorar a sua actuação no futuro.

Também discutiu a situação do distrito com o Administrador do Distrito Francisco Da Silva.
SRSG Hasegawa disse que levará as suas sugestões e pedidos à atenção das autoridades em Dili.

Um dos oficiais de topo da PNTL em Viqueque disse que precisarão de melhor equipamento de comunicações, carros e combustível, computadores, impressoras, e fotocopiadoras e mais treino da polícia da ONU, especialmente na área da disciplina interna.

Um oficial sugeriu que uma futura força da polícia da ONU montasse estações em cada distrito e várias em Fatuhai no acesso de leste a Dili. Um outro oficial disse que era muito importante ter a possibilidade de ter acesso à TV nacional, RTTL, que nesta altura não está disponível em Viqueque.

Um oficial queixou-se da falta de arroz, bem como famílias num campo de deslocados que o SRSG também visitou. Um membro do pessoal da ONU disse a ambos os grupos que tinha informação fiável que uma entrega do governo era esperada esta semana.

Hasegawa disse que não prometia nada mas levaria as sugestões às autoridades relevantes em Dili e discutiria com a Polícia da ONU as suas sugestões na necessidade de maior assistência no reforço da disciplina.

Mais cedo nesse dia Hasegawa trocou ideias sobre a situação política com o Bispo Basilio do Nascimento de Baucau, e visitou o Administrador do Distrito de Baucau d Luis Aparicio.

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Alkatiri admite voltar a chefiar um Governo do país

Díli, 16 Ago (Lusa) - O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, admitiu hoje a possibilidade de voltar a chefiar um Governo em Timor-Leste caso a Fretilin vença um escrutínio eleitoral.

"Eu cumpro com as decisões do partido, mas tenho o direito de argumentar e que os meus camaradas me compreendam", afirmou, salientando que as eleições de 2007 já estão a ser preparadas e que a Fretilin quer voltar a ter uma maioria no Parlamento Nacional.

No entanto, questionado directamente sobre se poderá já em 2007 voltar a chefiar o Governo, Mari Alkatiri respondeu com um "não necessariamente", abrindo assim também a porta a que mesmo com a maioria da Fretilin exista, como actualmente, um primeiro-ministro que não o secretário-geral do partido ou mesmo um independente como Ramos-Horta.

O antigo chefe do Governo sustenta a sua posição com uma "reflexão" que tem vindo a fazer sobre se servirá "melhor o país como primeiro-ministro ou fora do Governo" e garante ir, um dia, partilhar os seus pensamentos com os seus "camaradas" de partido.

Mari Alkatiri, que falava na sede do Comité Central da Fretilin, estava acompanhado por Francisco Guterres "Lu-Olo", para dar a conhecer à imprensa a posição da Fretilin depois do Tribunal de Recurso de Timor-Leste ter rejeitado a acção interposta por oito elementos do partido que defendiam a existência de ilegalidades na eleição do presidente e do secretário-geral do partido por voto de braço no ar.

"Não tinha dúvidas que a decisão seria nesse sentido e é uma decisão que não me surpreende e tenho de felicitar o sistema de Justiça por se dissociar completamente das pressões políticas e tomar uma decisão de forma objectiva com base na lei e na consciência dos juízes", disse Mari Alkatiri.

Para os juízes Cláudio Ximenes, Jacinta Correia da Costa e Maria Natália Gusmão Pereira nem a lei dos partidos nem os estatutos da Fretilin foram violados pela opção de votação de braço no ar em vez do voto secreto.

O Artigo 17º dos Estatutos da Fretilin prevê que por proposta de 10 por cento dos delegados ao Congresso e aprovada pela maioria, o método de votação seja alterado, um facto que aconteceu na última reunião da Fretilin que elegeu a direcção do partido, explicou o porta-voz Filomeno Aleixo.

"Mais. Os estatutos da Fretilin já incluem um artigo que diz que no futuro a eleição da direcção será feita pelo voto directo e secreto de todos os militantes", sublinhou o mesmo responsável.

Num comunicado lido aos jornalistas, Francisco Guterres "Lu-Olo" congratulou-se pelo facto do tribunal ter afirmado que o "presidente da República não tem competências legais ou constitucionais para decidir nesta matéria ou para fazer declarações acerca da legitimidade ou ilegitimidade de quaisquer actos do Congresso".

JCS.

Dos leitores

Tradução da Margarida.


"E a fraqueza dele e o facto de uma minoria em Timor ser racistas??? Como e que um grupo de pessoas racistas pode ser a fraqueza do Mari ou de quem quer que seja?"

Tal é a sua incapacidade em interpretar o que é dito. Se tem somente uma visão objectiva das coisas, deixe-me clarificar-lhe. Primeiro se Mari fosse católico então ele não teria tido tantas críticas. A fraqueza de Mari é o facto de haver uma minoria em Timor-Leste não parará em nada para obter a sua resignação. E mesmo à custa de vidas e de casas e ao deslocamento de milhares de pessoas. Alkatiri como a FRETILIN não tinha modo de contrapor os objectivos dessa minoria que é racista, xenófoba e obviamente discriminatória nos seus argumentos para a sua remoção. A razão porque que Mari e a FRETILIN não puderam contrapor a minoria, é porque alguns são parte de famílias de elite, outros são da oposição, outros são de posições da mais alta responsabilidade, outros são figuras religiosas.

Esta gente é parte integrante de Timor-Leste e devia ser da sua consciência não arrastarem Timor no conflito. Deviam reflectir nos eventos recentes no que fizeram, o que é claro quando se guia perto dos milhares de deslocados acampados em campos improvisados. Se as pessoas continuam a desrespeitar os resultados das eleições, os líderes legítimos, a constituição então a fragilidade de Timor continuará.

Esta é uma fraqueza não só de Mari mas de Timor-Leste quando tal gente que tem influência a usa para alcançar os seus objectivos fora dos limites da Constituição, negando o sistema democrático existente, e sem receio de apelar à insurreição armada. É irresponsável, sem ética e altamente imoral.

Tenho esperança de que a FRETILIN continue a ser tolerante, disciplinada e acima de tudo a aceitar as pessoas com base na sua capacidade e não em raça ou religião.

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East Timor gas pact debate at least a month away

Business News
16-August-06 by AAP

East Timor parliamentary consideration of an agreement critical to advancing development of the Timor Sea's biggest gas resource is at least a month away, the young country's energy minister said today.

Oil and gas producers have said they are waiting for the deal to be ratified before committing to development of the Greater Sunrise area, estimated to hold 8 trillion cubic feet of gas and up to 300 million barrels of condensate.

About 20 per cent of Greater Sunrise lies in a Joint Petroleum Production Area between Australia and East Timor and the rest in what Australia calls its exclusive jurisdiction.

East Timorese energy minister Jose Teixeira, 42, told Reuters in an interview it was not his place as part of the executive branch to forecast when parliament would take up the agreement.

But he added: "At least it won't within a month because parliament goes on recess after tomorrow for a month... So at least not within a month, perhaps not two."

Under the JPDA 90 per cent of royalty revenues go to East Timor and 10 per cent to Australia, while the new agreement would share remaining revenues 50-50, potentially delivering up to $19.12 billion to impoverished East Timor over 20 years.

Australia has been putting off its own ratification waiting for East Timor to act first.

Greater Sunrise operator Woodside Petroleum Ltd froze the $6.59 billion project in 2004 while waiting for Canberra and Dili to iron out their differences.

Another sticking point has been whether to build a liquefied natural gas processing plant for Greater Sunrise in East Timor or to use a plant being built in Northern Australia, which Teixeira said was out of the respective governments' hands.

"It's a commercial question for the developers of Greater Sunrise and we've been discussing both with the developers of Greater Sunrise as well as with the investors, other third party foreign investors," he said.

Asked if that issue might hold up a start to the project, Teixeira said: "We're working towards a timeframe of getting all the necessary technical studies done. There's no reason why it should hold it up even more than any other option."

In addition to Woodside, Greater Sunrise's stakeholders include ConocoPhillips, Royal Dutch/Shell and Japan's Osaka Gas Co Ltd. Woodside is 34 per cent-owned by Shell.

East Timor experienced many weeks of violence, arson and looting earlier this year, largely quelled only after an international peacekeeping force began arriving at the end of May, allowing the return of technical advisers who had left.

Teixeira said the turbulence had slowed energy development programs only a "little bit. A month maybe ... mainly because some of the countries that provided technical assistance to us in the way of advisers pulled their advisers out."

East Timor is in the process of awarding some offshore oil and gas deals in areas it controls and is near signing production sharing contracts with Italy's Eni SpA and India's Reliance Industries, who won exploration rights earlier this year, said Teixeira, a lawyer who was educated in Australia.

"The companies have been notified ... and we expect in the first week of September to be signing the production sharing contracts with the two winning bidders."

Production from those deals as well as from Sunrise is not expected to kick in until around 2010 or 2011, but East Timor has already started to get significant revenues from energy projects which the nation of less than a million hopes to use to diversify its economy and for developing health, education and jobs.

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Comunicado - FRETILIN

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN

INFORMAÇÃO À IMPRENSA

Vitória da FRETILIN em Tribunal



Conferência de Imprensa, hoje dia 16 de Agosto, pelas 15 horas na sede da FRETILIN.

O Tribunal de Recurso de Timor-Leste rejeitou categoricamente a acção contra a legitimidade da direcção da FRETILIN, o partido do Governo de Timor-Leste.

Os três juizes timorenses deliberaram por unanimidade que o Congresso da FRETILIN, que ocorreu em Maio deste ano, agiu legalmente quando reelegeu Francisco Guterres (Lu-Olo), como Presidente e Mari Alkatiri como Secretário-Geral.

Os juizes determinaram que a decisão do Congresso de eleger por voto de braço no ar a direcção, em vez de ser por voto secreto dos delegados, não viola a Lei dos Partidos Políticos .
O tribunal também afirmou que o Presidente da República não tem competências legais ou constitucionais para decidir nesta matéria ou para fazer declarações acerca da legitimidade ou ilegitimidade de quaisquer actos do Congresso.

“A decisão do Tribunal põe um fim na acção interposta por oito membros do partido que argumentavam que deveria ser realizado outro Congresso para eleger uma nova direcção, com base nas declarações do presidente da República”, disse o porta-voz da FRETILIN, Filomeno Aleixo.

“O Secretário-Geral da FRETILIN tinha transmitido anteriormente ao Tribunal de Recurso uma resposta com a base legal do voto por braço no ar. Este resultado já era esperado visto que nós agimos de acordo com os estatutos da FRETILIN e da Lei dos Partidos políticos ”, disse Filomeno Aleixo.

Esta decisão mostra que Timor-Leste não é um estado Falhado e que o cumprimento da Lei prevalece neste país. Vai dar mais força à posição da FRETILIN, como um partido com integridade e respeito pelos princípios democráticos. Esta decisão reconhece a determinação de Alkatiri e da FRETILIN neste assunto e vai aumentar a popularidade do partido no povo Maubere.

O texto completo de 19 páginas do acordão do Tribunal de Recurso comunicado na Sexta-Feira dia 11 de Agosto:

Conclusão:

Pelo exposto, delibera este Colectivo do Juízes do Tribunal de Recurso:

1. Julgar extemporânea a impugnação da eleição da liderança da FRETILIN deduzida por Vitor da Costa, Vicente Mau Boci, Adérito do Jesus, Igídio de Jesus, César Moreira, Ricardo Nheu, Armando Midar e Adolfo António Belo, e, em face disso, declarar que o Tribunal não pode conhecer do pedido dos requerentes;

2. Declarar, contudo, que,

a) Mesmo que se considerasse que a impugnação foi deduzida dentro do prazo, a pedido dos requerentes deve ser indeferido na totalidade , visto que

- A alínea c) do artigo 18° estabelece duas formas de eleição: (a) uma através de voto do todos os filiados, em relação ao qual exige que seja "voto directo e secreto "; (b) outra através de voto da assembleia representativa dos filiados, em relação ao qual não pode exigir que seja directo nem exige que seja secreto;

- Não exigindo a alínea c) do artigo 18° que o voto da assembleia representativa dos filiados seja "directo e secreto", o artigo 17°, n° 2, dos Estatutos da FRETILIN não viola a alínea c) do artigo 18° da Lei 3/2004 ;

- Não exigindo a alínea c) do artigo 18° que o voto da assembleia representativa dos filiados seja "directo e secreto", o Congresso da FRETILIN tinha a liberdade de adoptar o sistema de voto secreto ou o do voto não secreto para eleger os titulares dos seus órgãos de direcção do Partido;

- O Congresso da FRETILIN não violou a alínea c) do artigo 18° ao estabelecer nos estatutos do partido a possibilidade de optar pela votação por braço no ar (voto não secreto) para a eleição do Presidente e do Secretário Geral;

- O Congresso da FRETILIN não violou a alínea c) do artigo 18° ao eleger por votação por braço no ar (voto não secreto) Francisco Guterres Lu-Olo para Presidente e Mari Alkatiri para Secretário Geral do Partido ;

- A liderança de Francisco Guterres Lu-Olo como Presidente e Mari Alkatiri como Secretário Geral da FRETILIN não é afectada na sua legitimidade por eles terem sido eleitos por voto por braço no ar;

- Não há qualquer base para o Tribunal ordenar à FRETILIN que realize congresso extraordinánio para escolher novo liderança

b) Mesmo que houvesse fundamento para se considerar que a eleição do Presidente e do Secretário Geral foi feita com violação ao disposto artigo 18° alínea c), da Lei 3/2004, não pode o Tribunal ordenar à FRETILIN que realize congresso extraordinário para a eleição da nova liderança do acordo com os princípios da Lei 3/2004 .

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- Notifique

Díli, 11 de Agosto do 2006

O Colectivo de Juízes do Tribunal de Recurso

Cláudio Xirnenes
Jacinta Correia da Costa
Maria Natércia Gusmão Pereira

FIM

Díli, 16 de Agosto de 2006-08-16

Para mais informações contactar:

Filomeno Aleixo, Comissão Política Nacional, Dili, tel. 7230089
José Manuel Fernandes, Secretário-Geral Adjunto, tel. 7230049

Rua dos Mártires da Pátria, Comoro, Dili, Timor-Leste, e: mail: staccfretilin@yahoo.com. Tel/fax 3317219

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Dos leitores

E não é só a Lusa e os jornais que omitem, até o blog do Público sobre Timor nem uma palavra disse sobre o assunto. Parece que só se preocupam com as questões culturais...

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Timor still in fear of attacks

Herald Sun
Jerry Norton, Reuters

August 16, 2006 12:00am

MORE than 100,000 East Timorese are still in camps, afraid to go home, four months after violence and bloodshed rocked the capital Dili.

Surrounded by the jam-packed tents at a displaced persons' camp, Rosa Soares, 29, waits for leaders to reconcile their differences so she will feel safe enough to go home with her two children.
Despite the arrival from late May of an international military and police force of 2500, widespread looting and arson continued for weeks, and still occurs.

Some of the displaced have gone home, but others are reluctant.

"We're waiting for the big people to embrace each other and to sit down together and talk among themselves, and then we'll feel safe," Ms Soares said at the Don Bosco camp, in a complex of Catholic institutions.

A dispute over sacked soldiers spiralled into widespread violence in which more than 20 died.

But the roots of the violence are complex.

Much of it relates to differences between the eastern and western regions of East Timor.

"If we went back home, we're afraid of what people would do at night. Probably we're going to be dead, we're going to be killed," Ms Soares said.

"Even among the big people there's a separation between the people from the west and the east," she said.

The man whose policies many blame for sparking the violence, Mari Alkatiri, stepped down as prime minister in June.

But accusations still fly in parliament, and the process of bringing those involved in the disorder to justice has far to go.

Those in the camps say night is still a dangerous time in Dili and nearby villages.

"Outside of camp at night, there are people throwing rocks at each other and chasing each other," said Martino Doutel, 30.

Some in the camps have no homes to return to.

Madelena Carvalho, 28, shares a tent with her four children, her husband and mother. Her house in Baru village was burned and looted.

"Even though we go back home we can't rely on anything. Everything is destroyed, our animals. The only thing we can rely on is to stay here," she said.

Adriano de Jesus, a camp co-ordinator, said: "The Government has a plan to rebuild all the houses but it's still under process . . . so we do not know when it will start."

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SRSG visits Baucau and Viqueque

Source: United Nations Office in Timor-Leste
Date: 15 Aug 2006


15 August 2006, DILI - The Special Representative of the Secretary General (SRSG) for Timor Leste, Sukehiro Hasegawa today visited district headquarters in the eastern town of Viqueque and listened to suggestions from National Police officers on how the United Nations could help improve their performance in the future.

He also discussed the district’s situation with District Administrator Francisco Da Silva.
SRSG Hasegawa said he would bring their suggestions and requests to the attention of the authorities in Dili.

One of the senior PNTL officers in Viqueque said they would need better communications equipment, cars and fuel to run them, computers, printers, and photocopiers and more training from UN Police, especially in the area of internal discipline.

An officer suggested that a future UN police force set up stations in every district and several at Fatuhai on the eastern access to Dili. Another officer said it is very important to be able to receive TV broadcasts of the national network, RTTL, which at present are not available in Viqueque.

An officer complained of a lack of rice, as did families at a displaced persons camp the SRSG also visited. A member of the UN staff told both groups that she had reliable information that government shipment was expected this week.

Hasegawa said he would not promise anything but would bring their suggestions to the relevant authorities in Dili and discuss with the UN Police their suggestions on the need for more assistance in strengthening discipline.

Earlier in the day Hasegawa exchanged views on the political situation with Bishop Basilio do Nascimento of Baucau, and visited the Baucau district administrator Luis Aparicio.

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A Second Rebirth for East Timor?

Arnold Kohen August 15, 2006
Editor: John Feffer, IRC


Foreign Policy In Focus
www.fpif.org


In recent months, East Timor has witnessed a tragic renewal of violence. In May, after the government dismissed about one-third of the country's soldiers, fighting broke out among the security forces. Gangs of unemployed youth, possibly manipulated by some political leaders, set much of East Timor's capital of Dili ablaze. Amid warnings of a full-scale conflagration, a temporary Australian-led international peacekeeping force entered the territory to quell the violence. At least 37 people have died since conflict reignited. About 150,000 displaced persons are taking refuge in camps for fear of fresh fighting.

With the current peacekeeping mandate set to expire on August 20, the UN Security Council is meeting this week to discuss East Timor's future. Before the Council is a report by UN Secretary General Kofi Annan based on a recent country assessment by a team of experts. The report outlines the unresolved grievances among the population as well as the conflicts within and between the local military and police, and calls for a sustained commitment by the international community to East Timor in the years ahead. This would consist of a renewed UN mission focused on an international police presence, revamped training of local security personnel, and a variety of measures, including anti-poverty efforts, aimed at genuinely stabilizing the territory. A UN Special Commission of Inquiry is also investigating the violence of April and May.

These UN discussions and investigations are crucial not only for determining the fate of East Timor, which became independent in 2002 after a storied fight for freedom, but also the future of UN efforts at what is loosely called “nation building.” With a history of involvement in the island's history, the United States will also play a central role in the outcome. There is good reason to be optimistic about East Timor's prospects—but only if the key actors, including the UN and the United States, are mindful of the country's painful history.

Roots of Conflict

In December 1975, then-U.S. President Gerald Ford and his secretary of state, Henry Kissinger, went to Indonesia on the eve of that nation's brutal invasion of the Portuguese colony of East Timor. Although the Indonesian archipelago spans an area the size of the continental United States and East Timor is about the size of New Jersey, Indonesian leader Suharto apparently feared the establishment of an independent left-wing state in his region. Washington sympathized. Indeed, the testimony of various U.S. officials plus documents released in recent years through the National Security Archive make it clear that Washington could have prevented the Indonesian invasion with timely diplomatic action. Moreover, th roughout Indonesia's 24-year-long occupation of East Timor, the United States backed Jakarta both with arms shipments and by blunting criticism of the regime in Congress and the UN. East Timor's truth and reconciliation commission has determined that at least 180,000 people, more than a quarter of the population, perished from the effects of Indonesian rule from 1975 until 1999. After East Timor voted to leave Indonesia in 1999, Indonesian-backed militias laid waste to the territory, killing at least 1,000 East Timorese and destroying much of the territory's infrastructure. The United States missed a second chance to avert a calamity. If the Clinton administration had challenged Jakarta, international peacekeepers may well have been present months earlier and might have prevented the militia rampage. East Timor's bishop at the time, 1996 Nobel Peace Prize co-Laureate Carlos Ximenes Belo, repeatedly urged the United States to take a strong position with Indonesia, but his words were not heeded until it was too late.

The United States did ultimately help secure Indonesia's withdrawal from East Timor in 1999, and U.S. forces did play a role not only in establishing the subsequent UN peacekeeping mission but also in helping to warn off militia elements still threatening the territory in 2001. In 1999, when the UN began its transitional rule of East Timor, Bishop Belo warned that the history of division brought about by the Indonesian occupation underlined the need for at least a decade-long international administration.

Despite such warnings, the Bush administration, in order to save money on peacekeeping costs, began to push for the withdrawal of UN troops as soon as East Timor became independent in 2002, and by 2005 most had departed. The eruption of the conflict in April 2006 has exposed the folly of this policy.

A New U.S. Policy

The Bush administration appears likely to back Kofi Annan's proposal to establish a 1,600-strong police contingent backed by 350 troops that together will help maintain order in East Timor until the 2007 elections. But a much longer mandate is needed.

A t their height in 1999-2000, UN peacekeepers in East Timor numbered 7,500. By 2006, all but a tiny handful had been withdrawn. The recent outbreak of violence and destruction suggests an international police force backed by some troops will be needed to build long-term security in the country. Additional UN involvement is necessary, including institutional support for the new peace-building commission that is working on reconciliation in East Timor and involving churches and civil society in the governance process. The UN must also be mandated to organize the upcoming elections in 2007 and appoint an electoral committee. Otherwise, the possibility of unfair elections, and further turmoil, is very high. In other words, the UN—with U.S. support—must not only undertake a peacekeeping mission but also fulfill the larger mandate of nation building.

The UN must also reexamine the kind of support it has given. The Secretary General's August 8 report acknowledges that “independent technical evaluation of advisers is needed” and that “adequate measures should be taken to ensure that recruitment and contract renewals are undertaken on technical and professional grounds” in the next phase in East Timor. Although half the hundreds of millions of dollars in reconstruction aid reportedly went into the pockets of foreign consultants and expatriate officials, relatively few of the international advisers and consultants working in East Timor really added value to the process. The balance of available funds could be much better used for widespread skills training, job creation, and other public works initiatives to engage unemployed veterans and youth, with a special emphasis on women. Such an approach, in East Timor and elsewhere, could foster genuine stability.

These suggestions echo calls from East Timor's Catholic bishops that U.S. and other international economic aid—and, importantly, proceeds from East Timor's natural gas revenues—must be directed toward boosting local employment. With widespread feelings of injustice among youth and former resistance fighters, and more than 50% of young people and other veterans of the independence struggle without jobs, upheaval in East Timor is guaranteed to be endemic unless effective counter-measures are taken.

How should the East Timorese example influence future UN efforts at nation building? Certainly, the UN should institute long-overdue competency testing. It should also direct an overwhelming proportion of its “nation building” budget to productive employment for local people. At a deeper level, the UN should give people knowledgeable about local history real decision-making power—which would help to tap authentic public sentiment—rather than dismissing their comments as too “negative.”

The record of official American diplomatic and military support throughout most of Indonesia's 24-year occupation of East Timor gives the United States a solemn responsibility to help the people of East Timor to achieve a better future. Justice for the crimes of April and May 2006 is only a small part of the equation. Washington should also support the demands for justice and accountability for the crimes of 1999. Secretary General Annan has also declared that there should be no immunity for these crimes.

Despite these huge problems and the dire newspaper reports, East Timor is on the road to recovery, with life returning to normal and numerous pledges of international assistance pouring in. The country is fortunate to have a host of effective leaders in government, church, and civil society. One of these, Prime Minister Jose Ramos Horta, will head up an interim government until elections in May 2007. Horta is making extraordinary use of the skills that helped him build international support for his nation's independence over many years and for which he shared the 1996 Nobel Peace Prize with Bishop Belo. Together with East Timor's popular President Xanana Gusmao, Horta should be able to successfully address existing grievances and midwife a second rebirth of the country.


Arnold Kohen, international coordinator of Global Priorities, has written extensively about East Timor, including From the Place of the Dead (St. Martins Press, 1999), which received the Christopher Award for Non-Fiction.

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Dos leitores

"E a fraqueza dele e o facto de uma minoria em Timor ser racistas??? Como e que um grupo de pessoas racistas pode ser a fraqueza do Mari ou de quem quer que seja?"

Such is your inability to interpret what is being said. If you only have an objective view on things, let me clarify it for you. First if Mari was catholic there he wouldnt have had so much critics. Mari's weakness is the fact that a minority in Timor Leste will stop at nothing for his resignation. Even at the costs of lives homes and the displacement thousands of people. Alkatiri like FRETILIN had no way of countering the objectives of these minority who are racist, xenophobic and obviously discriminatory in their arguments for his removal. Why couldn’t Mari and FRETILIN counter the minority, it is because some are part of the elite families, some are from the opposition, others are from positions with the highest responsibility, others are religious figures.

These people are integral to Timor Leste and it should be up to their own conscience not to drag Timor into conflict. They should really reflect on the recent events on what they have done, it is clear when you drive past the thousands dislocated people camped out in makeshift tents. If people continue to disrespect the results of elections, legitimate leaders, the constitution and then Timor fragility will continue.

This is a weakness not only of Mari but Timor Leste when such people who command influence use it to achieve their objectives outside the confines of the Constitution, negating the democratic systems in place, and are not afraid of soliciting armed insurrection. It is irresponsible, unethical, and highly immoral.

I hope FRETILIN continues to be tolerant, disciplined and above all accepting of people based on their ability not on race or religion.

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Passaram 5 dias e a Lusa em silêncio

O acordão do Tribunal de Recurso é de 11 de Agosto. Já passaram 5 dias.

O Tribunal de Recurso considerou a direcção eleita da Fretilin, Lu'Olo como Presidente e Mari Alkatiri como Secretário-Geral, como legítima, sem sombra de dúvidas.

E deixou bem claro que as acusações do PR não passavam de "opiniões" não lhe cabendo pronunciar-se sobre a matéria.

A LUSA esqueceu-se ou omite?
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Modernização das Falintil começa em Setembro - Ramos-Horta

Díli, 15 Ago (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos- Horta, disse hoje à agência Lusa que o processo de modernização das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste vai arrancar em Setembro com a aprovação de todo o edifício jurídico das forças de defesa.

"Nas próximas duas semanas vamos organizar todo o processo para que em Setembro possa ser levado a Conselho de Ministros todo o edifício jurídico da área da Defesa, os estudos e a forma de financiamento do sector", disse Ramos-Horta.

O chefe do Governo de Timor-Leste falava à Lusa no final de uma reunião com o comando militar e na qual participaram também os vice- primeiro-ministros Estanislau da Silva e Rui Araújo e a ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa.

Após a aprovação dos documentos em Conselho de Ministros, a legislação será discutida e votada no Parlamento Nacional.

José Ramos-Horta revelou também que no orçamento de cerca de 25 milhões de dólares americanos (19,6 milhões de euros) da área da Defesa está prevista a aquisição de meios marítimos "de defesa da costa" timorense, nomeadamente contra a pesca ilegal, uma aposta que deriva de um estudo que teve a contribuição dos Estados Unidos.

O chefe do Governo de Timor-Leste abordou ainda com as chefias militares lideradas pelo brigadeiro-general Taur Matan Ruak a questão do recrutamento para as Falintil num processo que será conhecido também em Setembro e que pode prever o cumprimento de um serviço militar mínimo por arte da juventude do país.

Para a reunião de hoje, realizada no quartel de Tacitolo, em Díli, Ramos-Horta convidou o antigo ministro da Defesa, Roque Rodrigues, a participar nos trabalhos.

O programa de modernização das Falintil vai seguir o estudo denominado "Força 2020" concluído recentemente depois de dois anos de trabalho e no qual são definidos os objectivos do que se pretende sejam as Forças Armadas Timorenses em 2020.

JCS.

Dos leitores

Tradução da Margarida:


Se há evidência clara então ninguém deve ficar imune, nem mesmo o próprio Xanana. A justiça deve prevalecer seja Mari, Rogério, Xanana, Horta ou quem quer que instigue a violência corrente, então, com certeza que tem de pagar.

Na minha opinião Xanana perdeu muito da confiança e acima de tudo a sua credibilidade nesta crise. A decisão do tribunal sobre a legitimidade da liderança da FRETILIN só ilumina a sua morte política.



Morte política? O homem nunca quis ser PR ou mesmo ter uma carreira politica. Não esquecemos que ele foi praticamente empurrado para a Presidência por todos desde a ONU ao povo timorense (excepto por Mari com certeza) e a vitória com 83% é a prova disso.

Se o Xanana tivesse realmente ambição de poder político teria regressado à Fretilin em 1999 e, não tenho qualquer dúvida, teria com facilidade eclipsado Mari na corrida para controlar a liderança da Fretilin. Tivesse ele feito isso e quer Mari ou Lu’Olo teriam sido relegados para o lado. Teria dependido de Xanana a preferência na altura. PM ou Presidente do Parlamento?

Também já tinha declarado muito antes desta crise ter acontecido que não concorrerá uma segunda vez à Presidência. Por isso porque é que fala de “morte política”. Estas expressões devem ser reservadas para políticos de carreirs como Alkatiri cujo desejo de ganhar poder e depois agarrar-se a ele a todo o custo é mais relevante.

Infelizmente para Alkatiri, Xanana continua a ter muito respeito do povo como nenhum outro líder político consegue e Mari só pode desejar ter isso.



Há evidência que uma pessoa traz insegurança a Timor-Leste: Xanana Gusmão.
Mari já saiu há muito mas os problemas que Xanana e os seus lacaios acusaram o antigo primeiro-ministro de criar ainda lá estão!
Xanana disse que a liderança da Fretilin era ilegítima: O tribunal disse que ele estava errado!
Mari Alkatiri não criou o problema! Quem o criou foram os manipuladores dos soldados despedidos!
Assim venham as eleições o mais rapidamente possível, e deixem o povo real de Timor-Leste decidir!
Quem são os manipuladores? Os líderes falhados de 1975, os corruptos treinados pelos Indonésios, e provavelmente, provavelmente algumas pessoas vestidas de branco mas com espíritos sujos.



Xanana não procura poder político. Ele trabalha por uma ideologia diferente da da FRETIIN, uma ideologia guiada pelo mercado para facilitar (a vida) aos seus colegas em Canberra e uma ideologia populista. Perguntem a Ramos Horta quantas vezes discorda com as “políticas” e “ideias” de Xanana.

Ele ganhou 83% dos votos porque só houve dois candidatos. A FRETILIN como partido competiu contra 15 outros partidos, e apesar disso recebeu cerca de 60% dos votos. Se a eleição presidencial tivesse tido mais candidatos, não acredito que Xanana se aproximasse sequer de 50%.

Se Xanana tivesse regressado à FRETILIN em 1999, então a FRETILIN teria tido pelo menos 80% dos votos nas eleições. Mas isso não foi o que Xanana quis. Sendo um populista e um idealista, ele queria uma assembleia com vários partidos, não conforme fosse determinado pelos votantes, mas conforme fosse determinado por um grupo de gente não eleita (e.g. todo aquele paleio da unidade nacional). Xanana tinha a visão de um novo Timor-Leste onde todos os líderes trabalhassem juntos em paz e harmonia. Por líderes, Xanana entendia serem os auto-proclamados líderes que não são nem eleitos nem representativos. A sua única clientela está no partido ou na organização que lideram, gente como a família Carrascaralho por exemplo. De acordo com Xanana esta gente devia partilhar o poder independentemente do que os votantes decidissem. Este é o espírito da unidade nacional de acordo com Xanana.

O próprio Xanan declarou há tempos, pouco depois de 1999 que a FRETILIN (ou qualquer partido político) NÃO DEVIAM ter mais de 50%. O que aconteceria se as pessoas dessem mais de 50% à FRETILIN? Então faríamos com que houvesse um governo de unidade nacional de modo a que a FRETILIN não tivesse o monopólio no governo, e o poder fosse partilhado com outra gente não eleita. O facto do povo ter dado à FRETILIN mais do que 50% não lhes interessou. A unidade nacional é mais importante do que a democracia. Os direitos dos Carrascaralho são mais importantes do que os do povo. Isto faz-nos pensar, para quê ter eleições em primeiro lugar? Porque é que os “líderes” não se elegem somente uns aos outros?

Quando o (objectivo de um) governo de unidade nacional falhou (como oposto a inclusão nacional), começou-se a ter instabilidade, que começou em 2002 depois de Mário Carrascaralho ter declarado que um governo liderado pela FRETILIN não duraria seis meses, depois em Dezembro uma manifestação de estudantes liceais virou violenta com o abandono do edifício do parlamento e a casa de Alkatiri queimada até aos alicerces. Houve claramente uma tentativa contra a vida de Alkatiri e claramente o protesto dos estudantes ficou refém de grupos desconhecidos com uma agenda diferente.

Hoje Xanana finalmente obteve o que queria, ou, quase tudo (o Parlamento e o Governo ainda são controlados pela FRETILIN). E obteve isso à custa de dezenas de vidas e de 150,000 deslocados.

O que fará Xanana a seguir?



"Xanana continua a ter muito respeito do povo "

Ele merece respeito pela sua contribuição durante a resistência. Contudo, como presidente, ele (e a sua equipa) têm sido um falhanço durante esta crise.

Ele não tem valor para ser um presidente. Penso que Xanana ainda acredita que se der ordens as pessoas obedecem. Contudo, isso já não é mais o caso e ele falhou na transição de líder efectivo da resistência a Presidente duma democracia.



XANANA É UM POLÍTICO, NÃO É UM ESTADISTA.

O seu comportamento nes últimos tempos é o esperado de qualquer político comum a lutar pelo que quer.



Xanana foi importunado pelos deslocados quando visitou o campo das F-FDTL em Metinaro. Deixou rapidamente o complexo e nunca mais lá regressou.



“Infelizmente para Alkatiri, Xanana continua a ter muito respeito do povo como nenhum outro líder político consegue e Mari só pode desejar ter isso.”
Não ignore os factos. Mesmo os heróis caem em desgraça.

O que Xanana tem não é respeito mas simples emoções que estão rapidamente a desaparecer. Com apoiantes como Alfredo, Salsinha, Tara, Tilman and Railos (lembre-se que ele reuniu apoio destes indivíduos para forçar Mari a resignar) Xanana está na companhia de amotinados.

Politicalmente Alkatiri tem mais respeito entre os seus seguidores do que Xanana. Os seguidores de Alkatiri baseiam-se em princípios e aceitação, é por isso que como muçulmano, como um Timorense que veio duma minoria étnica Mari é capaz de se tornar Primeiro-Ministro. Ter o apoio do mais influente partido político é um testemunho das suas capacidades como Politico e o respeito ganho servindo Timor e a FRETILIN durante a luta e a Independência. As eleições locais são um indicativo que a FRETILIN domina os partidos políticos em Timor, os resultados foram uma simples anulação dos outros partido políticos e isso foi feito sob a liderança de Mari, um indicativo de que não há qualquer ressentimento em relação a Mari e à FRETILIN.

Mari é uma encarnação positiva do que Timor deve ser, a procura forte, sem descanso do melhor para Timor como ficou exemplificado nas negociações do mar de Timor, um homem de Princípios. Todos temos fraquezas, a sua fraqueza em Timor-Leste foi o facto de (haver) uma minoria em Timor-Leste que é racista e discriminatória e tem ressentimentos contra a FRETILIN. Se fosse outro o líder da FRETILIN no corrente mandato também seria acusado de comunista e também seria vítima de políticos hipócritas.

O maior explorador da hipocrisia é Xanana. É hipócrita quando diz no Parlamento que é um defensor da Constituição ao mesmo tempo que gere a crise em conflito com a Constituição. Mari deu a Xanana tantas dores de cabeça que ele teve que deitar mão a medidas desesperadas ao dividir o país entre ele e Mari/FRETILIN para assim obter a resignação do Primeiro-Ministro. Ele não podia despedir Mari, nem demitir o Governo ou dissolver o Parlamento.

Devem-se levantar questões sérias sobre a sua capacidade como Presidente. É um exemplo a sua insistência de que a liderança da FRETILIN é ilegítima e contudo isso foi provado ser errado pelo Tribunal de Recurso de Timor. O Presidente declarou que Alfredo providenciava segurança, contudo ele tornou-se parte do problema de segurança, Xanana declarou estar em contacto constante com Alfredo e Salsinha e disso resultou um ataque sobre Dili. A imaturidade política de Xanana para garantir mudança politica mesmo ao custo de 150,000 deslocados, a sua incapacidade como comandante supremo das forças armadas para resolver a crise militar são notáveis. Ele nem capaz foi de controlar os seus próprios apoiantes de tentarem lançar fogo ao complexo da RTTL ou de atacarem mulheres e crianças em campos de deslocados e de queimarem casas de membros da FRETILIN.

Porque é que Xanana não visita estes campos agora? Ele fê-lo uma vez antes de Mari resignar e nem toda a gente mostrou respeito por ele nem nos campos de Dili e definitivamente nem nos campos em Metinaro. Até agora o Presidente falhou em assegurar a segurança em Dili, falhou em agir na questão dos deslocados. O Presidente falha miseravelmente em exercer positivamente a sua influência.

Se Xanana fosse respeitado não haveria crise hoje.

Xanana desejava ser a metade do Politico que Alkatiri é.

Ganhe ou perca a FRETILIN as eleições em 2007 pode ter a certeza que Mari será uma parte integrante das Políticas Timorenses.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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