Adnkronosinternational - November 24, 2006
Dili - East Timor's prime minister Jose Ramos-Horta has asked renegade Major Alfredo Reinado Alves and his group to return to the army barracks, more than seven months after they deserted and joined the rebel soldiers in the hills, taking with them two trucks full of weapons and ammunition.
The premier's appeal follows a decision by East Timor Army Chief, Brigadier General Taur Matan Ruak, to form an internal group within the army, tasked to mediate with the deserters.
“I ask Major Alfredo Reinado and his group to please return to the barracks,” Horta told reporter in the capital Dili, on Thursday. “I believe that now is a good time to start talking,” the Nobel Prize laureate added.
Major Alfredo Reinado is the highest ranking deserter. He abandoned the military on 4 May 2006 to join approximately 600 former soldiers who had been sacked in March 2006 after complaining of regional discrimination in promotions. The sacking sparked a national crisis that left 37 people dead, forced 155,000 to flee their homes, brought down the government of former prime minister Mari Alkatiri and led to the deployment of foreign troops in East Timor.
Horta, who also holds the position of Minister of Defense, said that his main task now is to find a way to normalise the relationship among the armed forces, the police and the country’s youth. “Now, I am trying to heal the wounds between the army and the police. After that, President Xanana Gusmao and I, together with representatives of the police and the army, plan to visit every refugee camp and suburb area and tell people that they no longer need to be afraid of the security forces,” Horta said.
The split between the police force and the army, which erupted during the crisis, is rooted in the different composition structure of the two corps. The police include a large number of men who had worked for the Indonesian administration during the 24-year long occupation. The army, on the other hand, is made up mostly of former freedom fighters.
The worst incident happened on 25 May, when ten unarmed policemen, who had been assured safe-passage by the United Nations, were killed and 30 more were injured when rogue elements of the military opened fire. The police officers were accused of having attacked the military headquarters a day earlier.
Meanwhile, when contacted by Adnkronos International (Aki), Brigadier Taur confirmed that he would welcome back Major Alfredo Reinado. However, he also stressed that the judicial process for his case should continue. “I am ready any time to meet Major Alfredo to solve the problem. But that does not mean forgeting justice," Brigadier Taur told AKI.
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sábado, novembro 25, 2006
IT'S TIME FOR RENEGADE MAJOR TO RETURN TO BARRACKS, HORTA SAYS
Por Malai Azul 2 à(s) 02:57
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
É TEMPO DO MAJOR TRAIDOR REGRESSAR AO QUARTEL, DIZ HORTA
Adnkronosinternational - Novembro 24, 2006
Dili - O primeiro-ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta pediu ao Major Alfredo traidor Reinado Alves e ao seu grupo para regressarem ao quartel das forças armadas, mais de sete meses depois de desertarem e se juntarem aos soldados amotinados nas montanhas, levando com eles dois camiões cheios de armas e de munições.
O apelo do primeiro-ministro segue-se a uma decisão do Chefe das forças armadas de Timor-Leste, Brigadeiro General Taur Matan Ruak, para formar um grupo interno no seio das forças armadas, com a tarefa de mediar com os desertores.
“Peço ao Major Alfredo Reinado e ao seu grupo para regressarem, por favor, aos quartéis,” disse Horta ao repórter na capital Dili, na Quinta-feira. “Acredito que agora é uma boa altura para começar a falar,” acrescentou o Nobel da Paz.
O Major Alfredo Reinado é o desertor mais graduado. Abandonou as forças armadas em 4 de Maio de 2006 para se juntar a cerca de 600 antigos soldados que tinham sido despedidos em Março de 2006 depois de se queixarem de discriminação nas promoções. O despedimento despoletou uma crise nacional que deixou 37 pessoas mortas, forçaram 155,000 a fugir das suas casas, derrubou o governo do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri e levou ao destacamento de tropas estrangeiras em Timor-Leste.
Horta, que ocupa também a posição de Ministro da Defesa, disse que a sua principal tarefa agora é encontrar um modo de normalizar as relações nas forças armadas, na polícia e nos jovens do país. “Agora, estou a tentar curar as feridas entre as forças armadas e a polícia. Depois disso, o Presidente Xanana Gusmão e eu, juntamente com representantes da polícia e das forças armadas, planeamos visitar cada um dos campos de deslocados e a área suburbana e dizer às pessoas que já não precisam de ter medo das forças de segurança,” disse Horta.
A divisão entre as forças armadas e a polícia, que irrompeu durante a crise, tem raiz na estrutura diferente da composição dos dois corpos. A polícia incluiu um grande número de homens que tinham trabalhado para a administração Indonésia durante os longos 24 anos da ocupação. As forças armadas, por outro lado, são constituídas na maioria por antigos lutadores pela liberdade.
O pior incidente aconteceu em 25 de Maio, quando dez polícias desarmados, a quem tinha sido garantida passagem segura pela ONU, foram mortos e mais 30 foram feridos quando elementos párias dos militares abriram fogo. Os oficiais de polícia foram acusados de terem atacado o quartel-general das forças militares um dia antes.
Entretanto, quando contactado pelo Adnkronos International (Aki), o Brigadeiro Taur confirmou que receberia de volta o Major Alfredo Reinado. Contudo, sublinhou também que o processo judicial do seu caso deve continuar. “Estou pronto em qualquer altura a encontrar-me com o Major Alfredo para resolver o problema. Mas isso não significa esquecer a justiça," disse o Brigadeiro Taur ao AKI.
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