Díli, 07 Dez (Lusa) - A trovoada que hoje se abateu sobre Díli, e que marcou com atraso de cerca de um mês o início da época das chuvas, obrigou a adiar a cerimónia tradicional marcada para fazer a paz.
A cerimónia tradicional, o "Hamulak", foi patrocinado pelo Presidente X anana Gusmão e deveria ter-se realizado hoje à tarde (hora local) no Parque da Independência, seguindo os usos e costumes timorenses num apelo aos antepassados para tentar inverter a actual situação de violência no país, que desde Abril já provocou mais de 60 mortos.
Devido à forte chuvada que caiu, a cerimónia foi adiada para sexta-feira de manhã, anunciou fonte do gabinete da Presidência da República, após consulta com outras individualidades presentes no local.
A chuva surpreendeu, e obrigou inclusive a suspender por alguns minutos , a cerimónia que estava a decorrer no local, em que cerca de 500 combatentes e mártires da libertação de Timor-Leste foram homenageados, prosseguindo o início do reconhecimento da nação aos timorenses que de alguma maneira se envolveram na resistência contra a ocupação indonésia, formalmente considerada faz hoje precisamente 31 anos.
No Parque da Independência encontravam-se as mais altas individualidade s do país, incluindo Xanana Gusmão, o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres "Lu-Olo", o primeiro-ministro José Ramos-Horta, o comandante das forças armadas, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, membros do governo, deputados e corpo diplomático.
O início da época das chuvas deverá ter efeitos nas cerca de 25 mil pessoas que ainda se encontram deslocadas em campos de acolhimento espalhados pela cidade, os quais não dispõem de condições de habitabilidade, e que a trovoada de hoje ajudará a acentuar.
EL-Lusa/Fim
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quinta-feira, dezembro 07, 2006
Trovoada adiou cerimónia tradicional para fazer a paz
Por Malai Azul 2 à(s) 20:40
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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