Díli, 11 Mai (Lusa) - O mapa do apuramento distrital das eleições presidenciais mostra uma divisão clara do eleitorado entre o oeste e o leste.
José Ramos-Horta venceu dez dos 13 distritos: Aileu, Ainaro, Bobonaro, Covalima, Díli, Ermera, Liquiçá, Manatuto, Manufahi e Oécussi.
Segundo os resultados provisórios apurados nos distritos, José Ramos-Horta venceu as eleições com 286.260 votos (69 por cento) na segunda volta das presidenciais realizada a 09 de Maio.
O seu adversário Francisco Guterres "Lu Olo" venceu nos três distritos da metade leste do país: Baucau, Lautem e Viqueque.
"Lu Olo", presidente do parlamento e candidato da Fretilin, obteve 126.525 votos (31 por cento).
Se no distrito de Lautem "Lu Olo" teve apenas mais 651 votos do que Ramos-Horta, em Viqueque conseguiu mais do dobro da votação do primeiro-ministro (22.135 contra 10.425).
Em Baucau, José Ramos-Horta ficou pela metade da votação de "Lu Olo": 16.686 votos para o primeiro- ministro, 33.332 para o candidato da Fretilin.
Em termos proporcionais, a maior diferença ocorreu no distrito de Aileu, onde José Ramos-Horta obteve 15.919 votos e "Lu Olo" apenas 1.065.
A confirmação da vitória de José Ramos-Horta no apuramento distrital foi hoje anunciada em conferência de imprensa pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), através da porta-voz Maria Angelina Sarmento.
A porta-voz fez um apelo aos partidos políticos para que apresentassem, até às 23:59 de hoje (15:59 em Lisboa), as listas de candidatos às eleições legislativas de 30 de Junho.
PRM-Lusa/Fim
domingo, maio 13, 2007
Timor-Leste/Eleições: Resultados das presidenciais marcam divisão leste - oeste
Por Malai Azul 2 à(s) 21:24
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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