domingo, maio 13, 2007

Dilemma for Indonesians in Timor Leste

The Jakarta Post
May 13, 2007

DILI (JP): He feels 100 percent Timor Leste. But somehow Victor, 54, a taxi driver from Flores, Indonesia, feels that native Timorese still treat him like a stranger.

"I have been here since 1982 and was married to a native woman. Now I have six children. I love Timor Leste, and I don't have any intention of leaving the country. But still, some of them treat me like I'm Indonesian, an ex-occupier," he told TheJakarta Post on Saturday.

Victor said it was especially difficult when he had to deal with officials to get permits or paperwork done, including for opening a new business.

"You see, people like me are confused because we are no longer Indonesian citizens because we don't have passports, but on the other hand Timor Leste has not accepted us yet," he said.

The fact that he was not allowed to vote in the recentpresidential election alienated Victor even more.

"Why can't I vote? I have as much love for this country as anyone else. I wish I had a chance to participate in determining the future of the country, but they told us to wait until next election," he said.

An expert on Timor Leste, Nugroho Katjasungkana, said the confusion among Indonesian-born residents here has something to do with the lack of understanding of the citizenship regulations adopted by the Timor Leste government.

He said that according to the Timor Leste constitution, every non-native Timorese has to stay in the country for five years without interruption from May 20, 2002 to be able to apply for citizenship.

Nugroho, a permanent resident of Timor Leste, added that because most Indonesian people here had been living in the territory long before Timor Leste's independence from Indonesia, they thought they automatically would become Timor Leste citizens if they stayed and married Timorese woman.

"That's why they did nothing to obtain passports from the Indonesian government or get permits or visas from the authorities here. They then became illegal immigrants. Thousandsof them are scattered around the 13 districts across the country. In the beginning, the Indonesian embassy tried to give information to Indonesians here but I don't know now," he told the Post.(Abdul Khalik)

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Dilema para Indonésios em Timor-Leste
The Jakarta Post
Maio 13, 2007

DILI (JP): Sente-se 100 por cento Timor-Leste. Mas de certo modo Victor, 54 anos, um motorista de taxi das Flores, Indonésia, sente que os Timorenses nativos ainda o tratam como estrangeiro.

"Tenho estado cá desde 1982 e fui casado com uma nativa. Agora tenho seis filhos. Amo Timor-Leste, e não tenho qualquer intenção de sair do país. Mas contudo, alguns deles tratam-me como se fosse Indonésio, um antigo ocupante," disse a The Jakarta Post no Sábado.

Victor disse que era especialmente difícil quando tinha de lidar com funcionários para obter autorizações ou papelada, incluindo a abertura de um novo negócio.

"Repare, pessoas como eu estão confusas porque já não somos cidadãos Indonésios dado que não temos passaportes, mas por outro lado Timor-Leste ainda não nos aceitou," disse.

O facto de não ter sido autorizado a votar nas recentes eleições presidenciais alienou Victor ainda mais.

"Porque é que não posso votar? Tenho tanto amor por este país como qualquer outra pessoa. Desejava ter uma oportunidade para participar a determinar o futuro do país, mas disseram-nos para esperar até às próximas eleições," disse.

Um perito sobre Timor-Leste, Nugroho Katjasungkana, disse que a confusão entre residentes nascidos na Indonésia aqui tem algo a ver com a falta de entendimento da regulação da cidadania adoptada pelo governo de Timor-Leste.

Disse que de acordo com a Constituição de Timor-Leste, os Timorenses não-nativos têm de estar no país há cinco anos sem interrupção desde 20 de Maio de2002 para terem capacidade de pedir a cidadania.

Nugroho, um residente permanente de Timor-Leste, acrescentou que por causa de a maioria dos Indonésios aqui têm estado a viver no território muito antes da independência de Timor-Leste da Indonésia, pensavam que se tornariam automaticamente cidadãos de Timor-Leste se ficassem e casassem com mulheres Timorenses.

"Foi por isso que nada fizeram para obter passaportes do governo Indonésio ou obterem autorizações ou vistos das autoridades aqui. Tornaram-se então imigrantes ilegais. Milhares deles estão espalhados pelos 13 distritos do país. Ao princípio, a embaixada Indonésia tentou dar informações aos Indonésios aqui mas não sei agora," disse ao Post.(Abdul Khalik)

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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