By Karen Michelmore, South East Asia Correspondent
Dili, May 11 (AAP) - East Timor's Prime Minister Jose Ramos Horta says Fretilin - the nation's historical party of independence - remains a political force despite its crushing defeat in this week's presidential elections.
The nobel peace prize laureate , who stood as an independent in the poll, defeated Fretilin's parliamentary president and ex-guerilla fighter Francisco Guterres "Lu Olo" in a landslide, securing about 70 per cent of the vote.
"I will resign my job as prime minister once there is an official declaration of the winner and then May 20 I will be sworn in as the next president," Ramos Horta said.
Analysts said the massive win in the second-round presidential poll could signal a shift in East Timor's political scene ahead of the more important national legislative elections in June.
But Ramos Horta said the party, which has dominated East Timor politics since the tiny nation gained independence, was still "a very important political force.
"(Parliamentary) president Lu Olo and Fretilin did a very, very energetic campaign and they did indeed get ... almost 30 per cent of the vote, which is not going to be easy for any party to match in the June legislative election."
As the election results were coming in last night, Fretilin suffered a second blow when former cabinet minister Rogerio Lobato lost an appeal against his sentence for illegally distributing weapons to citizens and was sent to jail.
Lobato's family today said it respected the decision of the court, but said it was concerned others involved in last year's violence had not be brought to justice.
"It is public knowledge that the international forces haveseized more than 1,000 police weapons, but the justice system has only given attention to the 17 weapons distributed by our uncle," Lobato's nephew Jose told reporters.
"The law and justice should apply to all."
Ramos Horta replaced Mari Alkatiri as prime minister of the Fretilin government last year, following a wave of violence in East Timor which killed 37 and displaced 150,000 people after the government sacked a third of the local army.
Fretilin today announced it would again run Guterres at the top of its ticket in the legislative poll, with Alkatiri ruling out a return to the top job.
"I want to give my congratulations to Dr Jose Ramos Horta for his win in these elections and I hope that he becomes a good president," Guterres said. "I hope that he ... is a guarantor of national unity, and that he becomes a president for all Timorese."
He had told his supporters to accept the results because East Timor "is a democracy", amid fears about the potential for violence by supporters of the ruling party.
"The members are happy with accepting the situation, they have courage to confront the next period," Guterres said.
Guterres could face current president Xanana Gusmao as an opponent, with the charasmatic leader expected to vie to become prime minister for the new CNRT party.
Meanwhile, campaigning in the presidential run-off election was dogged with accusations and allegations between the two candidates, Ramos Horta and Guterres, drawing criticism today from the European Union international observer team monitoring the poll.
EU chief observer Javier Pomes Ruiz said the mission was "not happy with the behaviour of the candidates in the campaign".
"They were unnecessarily aggressive, insulting and made lots of allegations against each other," he told reporters. "They were taking a risk with the stability of the country instead of promoting the national unity ... that the people much needed. "We ask the candidates for the parliamentary elections not to use verbal insults."
domingo, maio 13, 2007
Fretilin remains a political force-Ramos Horta
Por Malai Azul 2 à(s) 21:47
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Ramos Horta: a Fretilin mantém-se uma força política
Por Karen Michelmore, Correspondente da Ásia do Sudeste
Dili, Maio 11 (AAP) - O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta diz que a Fretilin – o partido histórico da independência da nação – mantém-se uma força política apesar da grande derrota nas eleições presidenciais desta semana.
O laureado do nobel da paz, que se apresentou como independente nas eleições, derrotou o presidente do parlamento da Fretilin e antigo combatente da guerrilha Francisco Guterres "Lu Olo" garantindo cerca de 70 por cento dos votos.
"Resignarei do cargo de primeiro-ministro logo que haja a declaração oficial do vencedor e depois em 20 de Maio serei empossado como o próximo presidente," disse Ramos Horta.
Analistas dizem que a vitória massiva na segunda volta das presidenciais podem assinalar uma mudança na cena política em Timor-Leste antes das mais importantes eleições legislativas em Junho.
Mas Ramos Horta disse que o partido, que tem dominado a política de Timor-Leste desde que a pequena nação ganhou a independência, era ainda "uma força política muito importante.
"O Presidente (Parliamentar) Lu Olo e a Fretilin fizeram uma campanha muito, muito enérgica e na verdade obtiveram ... quase 30 por cento dos votos, que não vai ser fácil para nenhum partido igualar nas eleições legislativas em Junho."
à medida que chegavam os resultados das eleições ontem à noite, a Fretilin sofreu um segundo golpe quando o antigo ministro do gabinete Rogério Lobato perdeu um recurso contra a sua condenação por distribuição ilegal de armas a civis e foi mandado para a prisão.
Hoje, a família de Lobato disse que respeitava a decisão do tribunal, mas disse que estava preocupada por outros envolvidos na violência do ano passado não terem sido levados à justiça.
"É do conhecimento público que as tropas internacionais apanharam mais de 1,000 armas da polícia, mas o sistema da justiça apenas deram atenção às 17 armas distribuídas pelo nosso tio," disse o sobrinho de Lobato, José, aos repórteres.
"A lei e a justiça devem aplicar-se a todos."
Ramos Horta substituiu Mari Alkatiri como primeiro-ministro do governo da Fretilin no ano passado, depois de uma vaga de violência em Timor-Leste que matou 37 e deslocou 150,000 pessoas depois do governo ter despedido um terço das forças armadas locais.
A Fretilin hoje anunciou que concorrerá outra vez com Guterres no topo da sua lista às eleições legislativas, com Alkatiri ruling out um regresso ao cargo de topo.
"Quero dar as minhas congratulações ao Dr José Ramos Horta por ter ganho estas eleições e espero que se torne um bom presidente," disse Guterres. "Espero que ele ... seja um garante da unidade nacional, e que se torne um presidente para todos os Timorenses."
Tinha dito aos seus apoiantes para aceitarem os resultados porque Timor-Leste "é uma democracia", no meio de receios acerca do potencial para a violência por apoiantes do partido do governo.
"Os membros estão felizes com a aceitação da situação, têm coragem para confrontar o próximo período," disse Guterres.
Guterres pode enfrentar o corrente presidente Xanana Gusmão como opositor, com o líder carismático esperado competir para o cargo de primeiro-ministro pelo novo partido CNRT.
Entretanto, a campanha da segunda volta das presidenciais foi acompanhada com acusações e alegações entre os dois candidatos, Ramos Horta e Guterres, o que atraiu críticas hoje da equipa de observação internacional da União Europeia e de monitorização das eleições.
O chefe de observação da UE Javier Pomes Ruiz disse que a missão "não estava satisfeita com o comportamento dos candidatos na campanha ".
"Foram desnecessariamente agressivos, insultuosos e fizeram muitas acusações contra o outro," disse aos repórteres. "Tomaram um risco com a estabilidade do país em vez de promoverem a unidade nacional ... que as pessoas muito precisam. "Pedimos aos candidatos para as eleições parlamentares para não usarem insultos verbais."
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