Dili, 11 May (AKI) - The clear victory of Jose Ramos Horta in the East Timor presidential race does not mean his party will neccessarily repeat that success in the parliamentary vote in June, according to Damian Kingsbury, an academic and Australian expert. In an interview with Adnkronos International (AKI) Kingsbury indicated that Fretilin, the party of the defeated candidate for president Francisco 'Lu-Olo' Guterres, will sweep the polls.
According to non official results, Horta has secured 73 percent of the vote in Wednesday's run off which passed off peacefully.
"The two main characteristics of the voting have been the high voter turn-out, and the consistency of the vote" he said.
More than 80 percent of the 524,000 eligible electors took part in the polls, the first since East Timor won its independence in 2002. In the first round, on 9 April, Guterres had obtained nearly 28 percent of the preferences. The six defeated candidates had then told their supporters to back Horta in the run-off.
Horta said he would "work to accelerate the economic development of the country promoting foreign investment, eradicating poverty and healing teh wounds of the violence of the past year."
The presidential elections come after a year of political tension and violence which has polarised much of the population, forced a change of government, forced 150,000 Timorese to abandon their homes. In the violence put down with the arrival of foreign peacekeeping troops in which scores of people were killed.
Kingsbury pointed out that Fretilin continues to have a hard core of supporters and it will probably be enough to make it win the elections on 30 June.
From this consistent voting behavior, it is now possible to assume that Fretilin will receive around 30 percent of the votes in the coming parliamentary elections in June, which should be enough to gain the majority.
The legislative elections are considered more important than the presidential vote as, in the Timorese political system, power resides with the prime ministers, the party member given the job of forming the government.
In any case, according to the predictions of analysts, Fretilin will need the support of the other parties to form the government and if the party of Guterres, led by the former prime minister Mari Alkatiri, does not manage to find a partner, the task of forming the government would go to the party which came second in the vote.
Among the top contenders Kingsbury indicated the party of the current president Xanana Gusmao, the National Congress for the Reconstruction of Timor, or Democratic Party.
(Fsc/Aki)
domingo, maio 13, 2007
EAST TIMOR: PRESIDENTIAL WIN GIVES NO PARLIAMENTARY GUARANTEE
Por Malai Azul 2 à(s) 20:45
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
TIMOR-LESTE: PRESIDENCIAIS NÃO DÃO GARANTIAS DE VITÓRIA PARA AS PARLAMENTARES
Dili, 11 Maio (AKI) – A clara vitória de José Ramos Horta na corrida presidencial de Timor-Leste não significa necessariamente que o seu partido repita o sucesso nas eleições parlamentares em Junho, de acordo com Damian Kingsbury, um académico e perito Australiano. Numa entrevista com Adnkronos International (AKI) Kingsbury indicou que a Fretilin, o partido do candidato derrotado à presidência Francisco 'Lu-Olo' Guterres, ganhará as eleições.
De acordo com resultados não oficiais, Horta garantiu 73 por cento dos votos na segunda volta de Quarta-feira que correu pacificamente.
"As duas principais características das eleições foram a alta participação eleitoral e a consistência da votação " disse.
Mais de 80 por cento dos 524,000 eleitores participaram na eleição, a primeira desde que Timor-Leste conquistou a independência em 2002. Na primeira volta, em 9 de Abril, Guterres tinha obtido perto de 28 por cento das preferências. Seis candidatos derrotados pediram então aos seus apoiantes para apoiarem Horta na segunda volta.
Horta disse que "trabalhará para acelerar o desenvolvimento económico do país promovendo investimento estrangeiro, erradicando a pobreza e sarando as feridas da violência do ano passado."
As eleições presidenciais realizaram-se um ano depois de tensão política e violência que polarizou muita da população, forçou uma mudança de governo, forçou 150,000 Timorense a abandonarem as suas casas. Na violência acalmada com a chegada de tropas estrangeira, muita gente foi morta.
Kingsbury sublinhou que a Fretilin continua a ter um forte centro de apoiantes que provavelmente será o suficiente para a fazer ganhar as eleições em 30 de Junho.
Deste consistente comportamento eleitoral, é agora possível assumir que a Fretilin terá à volta de 30 por cento dos votes nas próximas eleições parlamentares em Junho, o que será suficiente para obter a maioria.
As eleições legislativas são consideradas mais importantes que as presidenciais, no sistema político Timorense, o poder reside no primeiro-ministro, o membro do partido a quem é dada a tarefa de formar o governo.
Em qualquer caso, de acordo com as previsões dos analistas, a Fretilin precisará do apoio de outros partidos para formar o governo e se o partido de, liderado pelo antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, não conseguir encontrar um parceiro, a tarefa de formar o governo irá para o partido que ficar em segundo lugar.
Entre os corredores de topo Kingsbury indicou o partido do corrente presidente Xanana Gusmão, o Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor, ou o Partido Democrático.
(Fsc/Aki)
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