Lisboa, 10 Mai (Lusa) - As Nações Unidas congratularam-se hoje por a segunda volta das eleições presidenciais em Timor-Leste, realizada quarta-feira, ter decorrido sem incidentes sérios de violência ou de intimidação, com calma e em paz.
Numa declaração lida na sede da ONU, em Nova Iorque, Michele Montas, porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, indicou que os eleitores puderam votar livremente na escolha do sucessor de Xanana Gusmão, o presidente cessante.
Michele Montas lembrou que a ONU tem em Timor-Leste uma missão de manutenção de paz, a UNMIT, que indicou à sede da organização não se terem registado problemas de segurança no processo eleitoral timorense, que opôs, na segunda volta das presidenciais, os candidatos José Ramos-Horta, independente, e Francisco Guterres "Lu-Olo", apoiado pela Fretilin.
A UNMIT está a ajudar Timor-Leste em todos os aspectos relacionados com o processo eleitoral de 2007, que culminará com a realização das eleições legislativas a 30 de Junho próximo, através de apoio logístico e técnico e também com conselheiros eleitorais.
Segundo os últimos dados oficiais da votação divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) timorense, contados que estão 90 por cento dos votos, o candidato independente José Ramos-Horta tem 73 por cento dos votos.
Numa declaração lida há momentos em Díli, a porta-voz da CNE, Maria Ermelinda Sarmento, referiu que o candidato da Fretilin, Francisco Guterres "Lu Olo", obteve até agora 27 por cento dos votos expressos nas eleições de quarta-feira.
JSD-Lusa/Fim
domingo, maio 13, 2007
ONU considera que votação foi livre e pacífica
Por Malai Azul 2 à(s) 21:44
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Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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