quinta-feira, outubro 12, 2006

East Timor PM downplays violence threat from report

Thu 12 Oct 2006 5:08:45 BST
By Rob Taylor

CANBERRA, Oct 12 (Reuters) - East Timor Prime Minister Jose Ramos-Horta on Thursday played down the chance of violence next week with the expected release of a U.N. report into ethnic clashes, but urged foreign forces to stay until 2007 elections.

The report, which Ramos-Horta expects on Monday, could recommend prosecutions for those responsible for the April-May violence in Dili. More than 30 people were killed and more than 150,000 displaced from their homes.

"I'm confident that we will react to it with serenity, because the vast majority of the people do not want violence," Ramos-Horta told reporters following talks in Canberra with his Australian counterpart John Howard.

"The political leaders (in) the last few weeks have shown responsibility and maturity, so I am more confident than some observers," he said.

Security analysts expect the report, prepared by the U.N.-appointed Independent Special Commission of Inquiry, to name as many as 100 police and senior officials, although dumped Prime Minister Mari Alkatiri was expected to be cleared.

"Everyone is waiting to see who is going to be held responsible," the International Crisis Group's (ICG) Sidney Jones told Australian Broadcasting Corp. radio.

East Timor's majority Fretilin Party called for the immediate release of the report on Thursday and warned delays were fuelling rumours of unrest and violence.

"The delays in releasing the final report only endanger the most vulnerable in East Timor," spokesman Sahe da Silva said in a statement released in Australia.

Ramos-Horta said the government would not interfere if the report called for prosecutions because "the country demands to know the truth".

"But primarily for us it is an important report so that we do some soul-searching, look at the weaknesses of the institutions, the responsibility of individuals, so that we learn and this type of situation does not happen again," he said.

Australia in May led a force of 3,200 foreign peacekeepers, to end the fighting, which pitted ethnic gangs and East Timor's fledgling police and military against one another.

Ramos-Horta said the security situation had calmed, while political tensions were significantly lower in recent weeks.

But Howard said around 950 Australian peacekeepers would remain in the country at least until elections due in May 2007 at Ramos-Horta's request.
The Brussels-based ICG has called for Alkatiri and popular President Xanana Gusmao not to run again to help lower tensions, but Ramos-Horta said no East Timorese wanted Gusmao to quit politics.

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4 comentários:

Anónimo disse...

I DONT AGREE WITH RAMOS HORTAS ASSUMPTIONS THAT "NO EAST TIMORESE WANTS XANANA TO QUIT POLITICS" I THINK RAMOS YOU SHOULD OF WATCHED THE DATELINE SPECIAL A FEW WEEKS AGO ON THE COUP IN EAST TIMOR, EVEN THE AUSTRALIAN MEDIA IS QUESTIONING XANANA'S SIDE TO THE WHOLE SITUATION. THE TIDES HAVE ALREADY BEGUN TO TURN AND PLENTY OF EAST TIMORESE FEEL ASHAMED AND SHOCKED BY THE ACTIONS OF THE SO CALLED REVOLOUTIONARY HERO.

Anónimo disse...

Xanana perdeu toda a credibilidade que teve um dia!

Pode ter sido eleito com 82% dos votos, mas por mais lágrimas que verta, esse resultado nunca se voltará a repetir ... perdeu o que de mais precioso tinha: a confiança do Povo.

Anónimo disse...

Tradução:
O PM de Timor-Leste desvaloriza ameaça de violência por causa do relatório
Quinta-feira 12 Out 2006 5:08:45 BST
Por Rob Taylor

CANBERRA, Out 12 (Reuters) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta na Quinta-feira desvalorizou a oportunidade de violência na próxima semana com a saída esperada de um relatório da ONU aos confrontos étnicos, mas urgiu as forças estrangeiras para ficarem até às eleições de 2007.

O relatório, que Ramos-Horta espera na Segunda-feira, pode recomendar processos para os responsáveis pela violência de Abril-Maio em Dili. Mais de 30 pessoas foram mortas e mais de 150,000 deslocadas das suas casas.

"Estou confiante que reagiremos com serenidade, porque a vasta maioria das pessoas não quer violência," disse Ramos-Horta aos repórteres depois de conversações em Canberra com o seu contraparte Australiano John Howard.

"Os líderes políticos (nas) últimas semanas mostraram responsabilidade e maturidade, assim estou mais confiante do que alguns observadores," disse.

Analistas de segurança esperam que o relatório, preparado por uma Comissão Especial Independente de Inquérito nomeada pela ONU, indique cerca de 100 nomes de oficiais de topo e de polícias, apesar de se esperar que o removido Primeiro-Ministro Mari Alkatiri seja absolvido.

"Toda a gente está à espera de ver quem é que vai ser considerado responsável," disse Sidney Jones da International Crisis Group's (ICG) à Australian Broadcasting Corp. radio.

O partido maioritário de Timor-Leste, a Fretilin pediu a saída imediata do relatório na Quinta-feira e avisou que o atraso estava a alimentar rumores de desassossego e violência.

"Os atrasos na saída do relatório final só põe em perigo os mais vulneráveis em Timor-Leste," disse o porta-voz Sahe da Silva numa declaração emitida na Austrália.

Ramos-Horta disse que o governo não interferirá se o relatório pedir processos judiciais porque "o país pede para conhecer a verdade ".

"Mas em primeiro lugar para nós é um relatório importante para fazermos alguma reflexão, olhar para as fraquezas das instituições, a responsabilidade dos indivíduos, para aprendermos e este tipo de situação não torne a acontecer outra vez," disse.

A Austrália em Maio liderou uma força de 3,200 tropas estrangeiras, para acabar com as lutas, que colocou gangs étnicos e as jovens forças polícias e militares de Timor-Leste uns contra outros.

Ramos-Horta disse que a situação de segurança acalmou, enquanto as tensões políticas foram significativamente mais baixas nas semanas recentes.

Mas Howard disse que cerca de 950 tropas Australianas permanecerão no país pelo menos até às eleições previstas para Maio de 2007 a pedido de Ramos-Horta.
O ICG com base em Bruxelas pediu para Alkatiri e o popular Presidente Xanana Gusmão não se candidatarem para ajudar a baixar as tensões, mas Ramos-Horta disse que nenhum Timorense quer que Gusmão desista da política.

Anónimo disse...

E já repararam que o Ramos-Horta fala muito mas NUNCA se submeteu a votos? Pois é. O homem não passa de um moinho de palavras. Fala, fala, mas não diz nada, ou melhor diz o que cada um quer ouvir. E não arrisca ir a votos.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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