Meus Caros
Parem um pouco com estes disparates e vejam este naco de prosa """independente""" retirado do relatório do ICG:
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Portugal
Portugal, the ruler of East Timor for 450 years before the 1975 Indonesian invasion, proudly claims that it is Timor-Leste’s largest donor. Its interest is overwhelmingly cultural, focused in particular on schools, for Portuguese language instruction, and the courts, where its influence is steadily eroding the Indonesian legacy. If Australia was seen as anti-Alkatiri, Portugal was seen as his defender, in part because of the Maputo group’s enthusiastic support for making Portuguese the national language and other steps toward the “lusafication” of Timor-Leste.
In response to the crisis, 120 GNR gendarmes arrived in Dili in June. The Portuguese-Australian relationship is somewhat cool, since Portugal, unlike Malaysia and New Zealand, refused to accept Australian command. In the Security Council, the Portuguese pointedly stress the need for UN command of any future forces, a barb directed at the Australians.
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Dá para perceber porque há tantos inimigos à língua portuguesa em Timor-Leste, esquecendo-se que essa língua sempre foi pelos Timorenses utilizada quer na resistência interna (ver os documentos emanados na montanha durante mais de 20 anos...) quer na diáspora, e que foi formalmente adoptada como uma das línguas nacionais no congresso do CNRT (entenda-se pelos representantes de todos os Timorenses) de 30.agosto.2000...
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quinta-feira, outubro 12, 2006
De um leitor
Por Malai Azul 2 à(s) 01:50
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Vale a pena ver o que é esse "International Crisis Group" - ICG. Não é "independente" e muito menos "não-governamental" (fonte: http://www.sourcewatch.org/index.php?title=International_Crisis_Group):
FUNDING
"ICG raises funds from GOVERNMENTS, charitable foundations, COMPANIES and individual donors. The following GOVERNMENTS currently provide FUNDING: AUSTRALIA, Austria, Canada, Denmark, Finland, France, Germany, Ireland, JAPAN, Luxembourg, The Netherlands, NEW ZEALAND, Norway, Republic of China (Taiwan), Sweden, Switzerland, Turkey, UNITED KINGDOM and UNITED STATES."
ICG BOARD
"[...] its President and Chief Executive since January 2000 has been former AUSTRALIAN Foreign Minister GARETH EVANS."
Tradução:
De um leitor
Meus Caros
Parem um pouco com estes disparates e vejam este naco de prosa """independente""" retirado do relatório do ICG:
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Portugal
Portugal, o governante de Timor-Leste durante 450 anos antes da invasão Indonésia de 1975 afirma orgulhosamente que é o maior dador de Timor-Leste. O seu interesse é esmagadoramente cultural, focado em particular nas escolas para instrução da língua Portuguesa, e nos tribunais, onde a sus influência está de forma constante a corroer a herança Indonésia. Se a Austrália foi vista como anti-Alkatiri, Portugal foi visto como o seu defensor, em parte por causa do entusiástico apoio do grupo de Maputo para fazer da língua Portuguesa a língua nacional e outros passos para “lusificação” de Timor-Leste.
Em resposta à crise, chegaram a Dili em Junho 120 polícias da GNR. A relação Portuguesa-Australiana está de certo modo fria, visto que Portugal, ao contrário da Malásia e da Nova Zelândia recusou aceitar o comando Australiano. No Conselho de Segurança, os Portugueses sublinharam formalmente a necessidade do comando da ONU de qualquer força futura, uma farpa direccionada aos Australianos.
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Dá para perceber porque há tantos inimigos à língua portuguesa em Timor-Leste, esquecendo-se que essa língua sempre foi pelos Timorenses utilizada quer na resistência interna (ver os documentos emanados na montanha durante mais de 20 anos...) quer na diáspora, e que foi formalmente adoptada como uma das línguas nacionais no congresso do CNRT (entenda-se pelos representantes de todos os Timorenses) de 30.agosto.2000...
ST.
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