The Associated Press
Published: October 11, 2006
CANBERRA, Australia A U.N. inquiry into recent violence that crippled the East Timorese capital could be released by early next week and is unlikely to rekindle the chaos, the country's prime minister said Thursday.
Armed factions clashed in the streets of Dili in April and May, killing more than 30 people and sending 150,000 others fleeing from their homes.
A report of a U.N. Independent Special Commission of Inquiry, which will name individuals it deems responsible, was supposed to be released last week, but publication has been delayed amid fears it could spark more violence.
"The report might be released by Monday," Prime Minister Jose Ramos-Horta told reporters in Canberra, adding that he had no control over the timing of the release and was not aware of its contents.
Ramos-Horta said he did not agree with observers who predicted the report would stir more violence.
"I'm confident that we will react to it with serenity because the vast majority of the people don't want violence and the political leaders in the last few weeks have shown responsibility and maturity," the Nobel Peace Prize laureate said.
"So I'm more confident than some observers who have expressed ... some concern about the possibility of violence," he added.
Fretilin, the ruling party of ousted Prime Minister Mari Alkatiri, demanded Wednesday that the report be presented to Parliament within 24 hours so the truth behind the recent unrest would be known.
U.N. spokeswoman Donna Cusumano in Dili said Wednesday the report, with translations in local Tetum, Portuguese and Bahasa Indonesia, is due to be released within days.
East Timor's recent violence was sparked by Alkatiri's decision in March to fire 600 soldiers, about a third of the army, who had accused the military leadership of discrimination. But it goes back much further to allegiances formed when East Timor was under Indonesian rule.
Calm returned shortly after the arrival of foreign peacekeepers led by Australia in May.
Ramos-Horta, who was selected interim leader to break a political stalemate created by the crisis, told Australian Prime Minister John Howard that the capital was now free of major violence.
"I told the prime minister that situation has very much calmed down," Ramos-Horta said at a joint news conference with Howard at Parliament House.
"Political tensions (are) significantly lower in the last two weeks with a lot of dialogue taking place," he added.
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quinta-feira, outubro 12, 2006
East Timor leader says UN inquiry into Dili violence could be released by Monday
Por Malai Azul 2 à(s) 12:40
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
O líder de Timor-Leste diz que o inquérito da ONU à violência em Dili pode sair na Segunda-feira
The Associated Press
Publicado: Outubro 11, 2006
CANBERRA, Australia – Um inquérito da ONU à recente violência que feriu a capital Timorense pode sair no início da próxima semana e não é razoável que reacenda o caos, disse na Quinta-feira o primeiro-ministro do país.
Facções armadas confrontaram-se nas ruas de Dili em Abril e Maio, matando mais de 30 pessoas e pondo outras 150,000 em fuga das suas casas.
Um relatório duma Comissão Especial Independente de Inquérito da ONU, que dará o nome de indivíduos que considera responsáveis, era suposto ter saído na semana passada, mas a publicação foi atrasada no meio de receios de que pudesse desencadear mais violência.
"O relatório pode sair na Segunda-feira," disse o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta a repórteres em Canberra, acrescentando que não tinha controlo sobre a data da saída e que não sabe do seu conteúdo.
Ramos-Horta disse que não concorda com observadores que predizem que o relatório levantará mais violência.
"Estou confiante que reagiremos com serenidade porque a vasta maioria do povo não quer violência e os líderes políticos nas últimas semanas mostraram responsabilidade e maturidade," disse o laureado do prémio Nobel da Paz.
"Portanto estou mais confiante do que alguns observadores que expressaram ... alguma preocupação com a possibilidade de violência," acrescentou.
A Fretilin, o partido no poder do removido Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, pediu Quarta-feira que o Relatório seja apresentado ao Parlamento dentro de 24 horas para que a verdade por detrás do recente desassossego seja conhecida.
A porta-voz da ONU Donna Cusumano disse na Quarta-feira em Dili que o relatório com traduções em Tétum, Português e Bahasa Indonesia, está previsto sair dentro de dias.
A recente violência em Timor-Leste foi desencadeada pela decisão de Alkatiri de despedir em Março 600 soldados, cerca de um terço das forças armadas, que tinham acusado a liderança militar de discriminação. Mas vai muito mais atrás para lealdades formadas quando Timor-Leste estava sob governação Indonésia.
A calma regressou pouco depois da chegada de tropas estrangeiras lideradas pela Austrália em Maio.
Ramos-Horta, que foi seleccionado o líder interino para quebrar um finca-pé político criado pela crise, disse ao Primeiro-Ministro Australiano John Howard que a capital estava agora livre de violência maior.
"Disse ao primeiro-ministro que a situação acalmou bastante," disse Ramos-Horta numa conferência de imprensa conjunta com Howard na Casa do Parlamento.
"As tensões políticas (estão) significativamente mais baixas nas duas últimas semanas com muito dialogo a realizar-se," acrescentou.
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