Reuters - Thu 5 Apr 2007 6:56:38 BST
Interview - Gusmao blames Fretilin for Timor campaign violence
By Lenita Sulthani
Dili - East Timor President Xanana Gusmao on Thursday blamed the rival Fretilin party for violent clashes in the run-up to Monday's presidential vote and warned of "a spiral of violence" if Fretilin's candidate lost.
At least 30 people were injured Wednesday when rival party supporters threw rocks at each other during the last day of official campaigning for Monday's presidential election.
"Now the world can see that there's a party that instead of calling their supporters to calm down, they allow their supporters to provoke, to throw stones, to fight in the streets," Gusmao said in an interview with Reuters Television.
East Timor was wracked by violence ahead of its independence in 2002 and 30 people were killed in a rebellion last year.
Gusmao said East Timorese were still traumatised by last year's violence and he warned of more to come if Fretilin presidential candidate Francisco Guterres lost.
"I believe if their candidate loses, it will be a spiral of violence," he said.
"I believe if they feel they will win by violence, it will be their destruction because all Timorese don't like violence."
A Fretilin campaign official, Carmen da Cruz, told Reuters her party did not endorse violence.
"From the beginning, Fretilin leaders have called for tolerance and patience... but maybe because there were too many people what happened was beyond the control of the party leaders," she said. Former Prime Minister Mari Alkatiri's Fretilin Party led East Timor's struggle against Indonesian rule and is the dominant party in parliament.
Guterres is a frontrunner among eight candidates contesting Monday's election but faces a high-profile candidate in Jose Ramos-Horta, who was awarded a Nobel Peace Prize during the struggle for independence from Indonesia.
Gusmao, a charismatic independence hero and ally of Ramos-Horta, is not running for re-election but has said he would run for prime minister in parliamentary elections due this year.
Pro-Indonesian militia went on a rampage before and after East Timor voted to break away from 24 years of Jakarta rule in a 1999 referendum, destroying much of the territory's infrastructure and killing about 1,000 people, according to the United Nations.
East Timor descended into chaos against last year after the government sacked 600 rebellious soldiers. The violence drove about 100,000 from their homes and prompted further intervention by foreign troops.
Mal Rerden, the commander of the International Stabilisation Forces in East Timor, said he had a comprehensive security plan to prevent violence during the elections.
quinta-feira, abril 05, 2007
Lata...
Por Malai Azul 2 à(s) 20:58
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
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Lata...
Reuters – Quinta-feira 5 Abril 2007 6:56:38 BST
Entrevista - Gusmão culpa a Fretilin pela violência na campanha em Timor-Leste
Por: Lenita Sulthani
Dili - O Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão culpou na Quinta-feira o partido rival, a Fretilin , pelos choques violentos na corrida para a votação presidencial de Segunda-feira e alertou para uma "espiral de violência" se o candidato da Fretilin perder.
Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas na Quarta-feira quando apoiantes de partidos rivais atiraram pedras uns aos outros durante o último dia da campanha para as eleições presidenciais de Segunda-feira.
"Agora o mundo pode ver que há um partido que em vez de apelar aos apoiantes para se acalmarem, autoriza os apoiantes a provocar, atirar pedras ou a lutar nas ruas," disse Gusmão numa entrevista com a Reuters Television.
Timor foi atingida pela violência antes da independência em 2002 e 30 pessoas foram mortas numa revolta no ano passado.
Gusmão disse que os Timorenses estão ainda traumatizados com a violência do ano passado e avisou que mais está para vir se o candidato presidencial da Fretilin Francisco Guterres perder.
"Acredito que se o candidato deles perder, que haverá uma espiral de violência," disse.
"Acredito que se eles sentem que ganharão pela violência, isso será a destruição deles porque nenhum Timorense gosta da violência."
Um membro da campanha da Fretilin, Carmen da Cruz, disse à Reuters que o seu partido não endossa a violência.
"Desde o princípio, os líderes da Fretilin têm apelado à tolerância e à paciênciae... mas talvez porque havia demasiada gente o que aconteceu estava para além do controlo dos líderes do partido,"disse. A Fretilin, o partido do antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri liderou a luta de Timor-Leste contra a governação da Indonésia e é o partido dominante no parlamento.
Guterres á um corredor da frente entre oito candidatos que disputam a eleição na Segunda-feira mas enfrenta um candidato de alto estatuto, José Ramos-Horta, que foi premiado com o Nobel da Paz durante a luta pela independência da Indonésia.
Gusmão um aliado de Ramos Horta e um herói carismático da independência não se candidata à re-eleição mas disse que concorrerá para o cargo de primeiro-ministro nas eleições parlamentares agendadas para este ano.
Milícias pró-Indonésias entraram em fúria antes e depois de Timor-Leste ter votado a separação de 24 anos da governação de Jacarta num referendo em 1999, destruindo muitas das infra-estruturas do território e matando cerca de 1,000 pessoas, de acordo com a ONU.
Timor-Leste caiu no caos outra vez no ano passado depois do governo ter despedido 600 soldados amotinados. A violência levou cerca de 100,000 das suas casas e desencadeou mais intervenção de tropas estrangeiras.
Mal Rerden, o comandante da Força de Estabilização Internacional em Timor-Leste, disse que tinha um plano compreensivo de segurança para prevenir a violência durante as eleições.
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