Correio da Manhã - Quinta-feira, 5 de Abril de 2007
Carlos Menezes com agências
O último dia da campanha eleitoral em Timor-Leste, que vai às urnas no próximo dia 9, ficou marcado por violentos confrontos entre apoiantes de partidos diversos.
Apedrejamentos entre simpatizantes de oito candidatos adversários causaram 19 feridos, um dos quais grave. Os incidentes mais violentos ocorreram junto à embaixada da Austrália, com pessoas a lançar pedras contra a caravana de Francisco Guterres ‘Lu Olo’, candidato da Fretilin. As Forças Internacionais foram obrigadas a intervir para repor a ordem. Por seu turno, os apoiantes de José Ramos-Horta foram feitos reféns num campo de deslocados em Metinaro, a trinta quilómetros de Díli, mas foram libertados pela polícia da ONU. Refira-se que o presidente Xanana Gusmão participou num comício de Ramos-Horta.
O subagrupamento Bravo da GNR empenhou dois pelotões operacionais e uma equipa multidisciplinar de investigação criminal, tendo sido responsável pela segurança de diversos pontos-chave da cidade de Díli, capital do país, onde passavam os cortejos de campanha, mantendo ainda patrulhas móveis em reacção aos confrontos que frequentemente foram surgindo sempre que os diferentes apoiantes se cruzavam.
Durante as intervenções, as patrulhas da GNR solicitaram apoio médico para sete cidadãos feridos em apedrejamentos entre os apoiantes dos candidatos, tendo efectuado ainda duas detenções por participação em rixa.
Foi neste ambiente de grande tensão que o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral iniciou a distribuição de boletins de voto para as eleições presidenciais, as primeiras após a independência do país, a 20 de Maio de 2002. Foram entregues materiais para 504 assembleias de voto. A actualização do recenseamento registou um total de 522 933 eleitores.
O acto vai ser fiscalizado por 180 observadores internacionais de 20 países, aos quais se vão juntar outros 1900 indicados por organizações timorenses.
SOLTAS
FUNDOS DO PETRÓLEO
O presidente timorense, Xanana Gusmão, apelou ontem à libertação dos fundos do petróleo do Mar de Timor, no valor de 770 milhões de euros, alegando que a população do seu país continua a viver na miséria.
COMISSÃO DA VERDADE
O general Wiranto, antigo comandante militar indonésio, afirmou que quer ser ouvido na Comissão da Verdade e Amizade para “explicar” a violência que se registou em Timor-Leste associada ao referendo da independência, em 1999.
quinta-feira, abril 05, 2007
Fim de campanha violenta em Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 21:02
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Que foi Sr. Xanana?! Está a ver se o dinheiro é liberto antes de sair, pra não ir embora sem meter algum ao bolso?!
Que grande desilusão se o Sr. tem sido! E que grande tristeza sentimos nos nossos corações ao ver que alguém em quem tanto confiámos nos trai com tamanho descaramento e afronta.
Tenha vergonha e vá embora. Vá para junto dos seus amigos australianos e indonésios e leve o Sr. Ramos Horta consigo!
Estamos fartos de traidores!
Vocês são a Vergonha de Timor Leste.
Timorenses Falando
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