Fairfax
Lindsay Murdoch in Dili and agencies April 5, 2007
THE Catholic Church has made a surprise intervention in East Timor's presidential election, signalling its support for the former student activist and political prisoner Fernando "La Sama" de Araujo.
In a blow to the eight other candidates, including the Nobel laureate Jose Ramos-Horta, the church's representative on the National Electoral Commission, Martinho Gusmao, said yesterday Mr de Araujo had the "character" to lead East Timor out of crisis.
Father Martinho told journalists in Dili that priests and bishops in more than 200 churches across the country would not nominate a preferred candidate during masses on Easter Sunday, the day before the vote. But that later, outside church walls, priests would be free to tell worshippers who they believe is the best candidate to replace Xanana Gusmao, who has not nominated for re-election. More than 95 per cent of East Timor's 1 million people are at least nominally Catholic.
While Father Martinho stressed Mr de Araujo was his "personal" choice for president, his decision to back him will strongly influence what priests say on election eve.
Father Martinho made his comments despite being on the 15-member election commission, the independent body that is supervising the conduct of the election. He denied his stand was a conflict of interest."We enjoy the freedom to express whatever we want," he said.
Mr de Araujo, who heads the Democratic Party, also has the backing of the fugitive rebel leader Alfredo Reinado, a cult hero for many Timorese, who has for weeks eluded Australian soldiers hunting him in the rugged central mountains. Reinado, who is wanted for murder and armed rebellion, released a statement last week saying that Mr de Araujo would bring "peace and justice" to the country, after violent upheaval last year that left 37 dead and forced more than 100,000 people from their homes. Three candidates have emerged as frontrunners in the election, the first to be organised by East Timor since the country gained independence in 2002.
The ruling Fretilin party's Francisco Guterres attracted more than 5000 supporters to a rally on the last day of campaigning in Dili yesterday. Thousands also attended rallies for Mr de Araujo and Mr Ramos-Horta. United Nations police were called to stop a number of rock-fights in the city which resulted in several injuries including to two police.
■ Xanana Gusmao yesterday called for the release of money from the nation's $US1 billion ($1.3 billion) Timor Sea oil revenue fund, saying his people are living in misery while the nation saves for its future.
quinta-feira, abril 05, 2007
Church blesses presidential candidate in Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 03:44
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
A igreja abençoa candidato presidencial em Timor
Fairfax
Lindsay Murdoch em Dili e agências Abril 5, 2007
A igreja caólica fez uma intervenção de surpresa nas eleições presidenciais em Timor-Leste, assinalando o seu apoio ao antigo activista estudantil e preso político Fernando "La Sama" de Araujo.
Nu golpe para os outros oito candidatos, incluindo o laureado do Nobel José Ramos-Horta, o representante da igreja na Comissão Nacional de Eleições, Martinho Gusmão, disse ontem que o Sr de Araujo tinha o "carácter " para liderar Timor-Leste a sair da crise.
O padre Martinho disse aos jornalistas em Dili que os padres e os bispos em mais de 200 igrejas espalhadas pelo país não indicarão um candidato preferido durante as missas do domingo de Páscoa, na véspera da eleição. Mas que mais tarde, fora dos muros das igrejas, os padres seriam livres de dizer aos crentes quem é que acreditam ser o melhor candidato para substituir Xanana Gusmão que não se recandidata. Mais de 95 por cento do 1 milhão de habitantes de Timor-Lete são catálicos, pelo menos de baptismo.
Conquanto o padre Martinho sublinhasse que o Sr de Araujo era a sua escolha "pessoal" para presidente, a sua decisão de o apoiar influenciará fortemente o que os padres disserem na véspera da eleição.
O padre Martinho fez o seu comentário apesar de ser um dos 15 membros da comissão de eleições, o órgão independente que está a supervisionar a condução das eleições. Negou que a sua postura reflicta um conflito de interesses."Gozamos a liberdade de expressar seja o que for que quisermos," disse.
O Sr de Araujo, que lidera o Partido Democrático, tem ainda o apoio do foragido amotinado Alfredo Reinado, um herói de culto para muitos Timorenses, que tem desde há quatro semanas anda a fugir aos soldados Australianos que o procuram nas montanhas rugosas do centro. Reinado, que é procurado por homicídio e rebelião armada, emitiu uma declaração a semana passada dizendo que o Sr de Araujo trará "paz e justiça " ao país, depois do levantamento violento do ano passado que deixou 37 mortos e forçou mais de 100,000 pessoas a saírem das suas casas. Três candidatos emergiram como corredores da frente na primeira eleição a ser organizada por Timor-Leste desde que o seu país ganhou a independência em 2002.
Francisco Guterres do partido no poder atraiu mais de 5000 apoiantes num comício no último dia da campanha em Dili ontem. Milhares também estiveram nos comícios do Sr de Araujo e do Sr Ramos-Horta. A polícia da ONU foi chamada para travar algumas lutas com pedras na cidade que resultaram em vários feridos incluindo dois polícias.
■ Xanana Gusmão ontem apelou à libertação do dinheiro da nação $US1 bilião ($1.3 biliões) do fundo dos rendimentos do Mar de Timor, dizendo que o povo vive na miséria quando a nação poupa para o futuro.
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