segunda-feira, abril 09, 2007

Notícias - 7 de Abril de 2007

ABC - Sunday, April 8, 2007. 6:20am (AEST)

Presidential candidates prepare for E Timor election
Candidates in East Timor's presidential election will make a last bid for the top job today, before voters head to the polls.

Electoral officials will distribute 500,000 ballot papers today to 700 polling stations across the country.

In more remote areas porters on horseback, even on foot, will be needed to reach every last home, to maximise the vote.

Some of the eight candidates have accused the ruling Fretilin Party of intimidating their supporters to ensure its candidate wins.

Interim Prime Minister Jose Ramos Horta, who is standing for the presidency, says police have told him that Fretilin officials have threatened some voters with revenge if they do not support their candidate.

"I know from fact. I was there. I was told by the local police," he said.

"I've been told by different people how certain Fretilin activists they go door to door Fretilin, saying if you don't vote for Fretilin we are going to win anyway, we will take care of you."

But Fretilin denies the claim, saying its supporters too have been targeted by violence.

Fretilin's President Francisco Guterres and Jose Ramos Horta are the two frontrunners, but it is almost certain the election will go to a second vote next month.

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AFP – 07 April 2007

More doubt cast over East Timor poll

by Sebastien Blanc

Dili - More doubt has been cast over East Timor's presidential poll after a UN-appointed team said Saturday it had not certified the integrity of the nation's electoral process, two days ahead of the vote.

The team, set up in East Timor by the United Nations last year, could not certify the process using tests to ensure the vote is free and transparent, said Vincent da Cruz, its special assistant.

"Yes, that is correct," da Cruz told AFP, when asked if the poll had yet to be certified.

Half the eight candidates standing for election said Friday they feared many attempts had been made to manipulate the election process and that there had been violence, intimidation and threats.

Monday's presidential election will be East Timor's first since independence in 2002, following a bloody separation from Indonesia. At least 32 people have been injured in various election-linked unrest that led police on Wednesday to fire warning shots, the UN said.

A possible shortage of ballots on polling day could be a flashpoint for more trouble, an election specialist, who wished to remain anonymous, told AFP.

"They have more voters now than they anticipated," the specialist said. "The potential is that some polling stations could run very close on their ballot numbers."

"People can vote anywhere they want in the country and this is a holiday weekend," the specialist added. "They are going back to their villages. Nobody really knows how many people will show up at which polling stations."

It was hard to say if the result of the election would be credible, and there could be unrest when results are announced three to five days after the vote, the specialist added.

UN Secretary General Ban Ki-moon on Saturday called on all parties to make the election free and fair in the former Portuguese colony. "I hope the elections will be free, fair, transparent and credible. I hope they will be unmarred by violence and intimidation, and I hope they will lead to results accepted by all," Ban said in a message broadcast on local radio.

East Timor was calm Saturday as thousands of United Nations and local police, backed up by international peacekeeping troops, prepared to secure the election.

Voters will choose the successor to one-time guerrilla leader Xanana Gusmao, with Prime Minister Jose Ramos-Horta, a Nobel peace laureate, considered to be a strong contender.

The chairman of the ruling Fretilin party, Fransisco Guterres, and Fernando "Lasama" de Araujo, who chairs the opposition Democratic Party, are also considered to be viable candidates.

Gusmao, who became president in a pre-independence poll, is not seeking re-election.

Violence has pulsed through East Timor, one of the world's newest and poorest countries, since it chose self-determination in a UN-administered referendum in 1999.

At least 37 people were killed and 150,000 displaced in unrest last year that led to the dispatch of Australian-led international peacekeepers.

A hunted renegade criticised for his role in the 2006 violence, Major Alfredo Reinado, remains on the loose. The international force attacked his base last month, killing five of his armed supporters, but he escaped.

A provisional count following election day is supposed to be completed by April 14 and final results are due by April 18. A candidate has to get more than 50 percent to win, or else the contest will go to a runoff May 9.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Notícias - 7 de Abril de 2007
ABC - Domingo, Abril 8, 2007. 6:20am (AEST)

Os candidatos presidenciais preparam-se para as eleições em Timor-Leste
Os candidatos das eleições presidenciais em Timor-Leste farão um último apelo para o cargo de topo hoje, antes de os eleitores irem ás urnas.

Funcionários eleitorais distribuirão 500,000 boletins de voto hoje nas 700 assembleias de voto espalhadas pelo país.

Em áreas mais remotas carregadores a cavalo, mesmo a pé, serão necessários para alcançar cada local, para maximizar a votação.

Alguns dos oito candidatos acusaram o partido no poder a Fretilin de intimidar os seus apoiantes para garantir que o seu candidato vença.

O Primeiro-Ministro interino José Ramos Horta, que concorre à presidência, diz que a polícia lhe contou que funcionários da Fretilin ameaçaram alguns eleitores com vingança se não apoiarem o seu candidato.

"Conheço o facto. Estava lá. Foi-me contado pela polícia local," disse.

"Foi-me contado por gente diferente como certos activistas da Fretilin vão porta-a-porta (da) Fretilin, dizendo que se não votarem na Fretilin vamos ganhar de qualquer modo, tratamos de si."

Mas a Fretilin naga a acusação, dizendo que também os sus apoiantes foram alvejados pela violência.

O Presidente Francisco Guterres da Fretilin e José Ramos Horta são os dois corredores da frente, mas é quase certo que haverá uma segunda volta no mês que vem.

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AFP – 07 Abril 2007

Mais dúvidas lançadas sobre as eleições de Timor-Leste

Por: Sebastien Blanc

Dili – Mais dúvidas foram lançadas sobre as eleições presidenciais de Timor-Leste depois de uma equipa nomeada pela ONU ter dito no Sábado que não tinha certificado a integridade do processo eleitoral da nação, dois dias antes da eleição.

A equipa, montada em Timor-Leste pela ONU no ano passado, não pôde certificar o processo usando testes para assegurar que a eleição é livre e transparente, disse Vincent da Cruz, o seu assistente especial.

"Sim, isso é correcto," disse da Cruz à AFP, quando perguntado se as eleições estavam ainda por certificar.

Metade dos oito candidatos que concorrem às eleições disseram na Sexta-feira que receavam que fossem feitas tentativas para manipular o processo eleitoral e que tinha havido violência, intimidação e ameaças.

As eleições presidenciais de Segunda-feira serão as primeiras em Timor-Leste desde a independência em 2002, após uma separação sangrenta da Indonésia. Pelo menos 32 pessoas ficaram feridas em vários desassossegos ligados às eleições que levaram na Quarta-feira a polícia a disparar tiros de aviso, disse a ONU.

Uma possível falta de boletins de voto no dia das eleições pode ser um desencadeador de mais problemas, disse à AFP um especialista de eleições, que deseja ficar anónimo.

"Têm mais eleitores do que tinham antecipado," disse o especialista. "O potencial é que algumas assembleias de voto podem ter (uma participação) muito próxima dos seus números de boletins de voto."

"As pessoas podem votar onde quiserem no país e este é um fim-de-semana de feriado," acrescentou o especialista. "Vão regressar às suas aldeias. Ninguém sabe realmente quantas pessoas vão aparecer e em que assembleias de voto."

Será difícil dizer se o resultado da eleição será credível, e poderá haver desassossego quando forem anunciados os resultados três ou cinco dias depois do voto, acrescentou o especialista.

O Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon no Sábado apelou a todas as partes para fazerem as eleições livres e correctas na antiga colónia Portuguesa. "Tenho esperança que as eleições sejam livres, correctas, transparentes e credíveis. Tenha esperança que não sejam manchadas por violência e intimidação, e tenho esperança que levem a resultados aceites por todos," disse Ban numa mensagem emitida na rádio local.

Timor-Leste estava calma no Sábado quando milhares de polícias da ONU e locais apoiados por tropas estrangeiras, se preparavam para fazer a segurança nas eleições.

Os eleitores escolherão o sucessor do antigo líder da guerrilha Xanana Gusmão, sendo considerado um forte concorrente o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta, um laureado do Nobel da paz.

O presidente do partido no poder, a Fretilin, Francisco Guterres, e Fernando "Lasama" de Araujo, que dirige o Partido Democrático da oposição, são também considerados candidatos viáveis.

Gusmão, que se tornou presidente numa eleição pré-independêncial, não se recandidata.

A violência tem percorrido Timor-Leste, o mais novo e um dos mais pobres países do mundo, desde que escolheu a auto-determinação num referendo administrado pela ONU em 1999.

Pelo menos 37 pessoas foram mortas e 150,000 deslocadas em desassossego no ano passado que levou ao envio de tropas internacionais lideradas pelos Australianos.

Um desertor foragido criticado pelo seu papel na violência em 2006, major Alfredo Reinado, permanece à solta. A força internacional atacou a sua base no mês passado, matando cinco dos seus apoiantes armados, mas ele escapou.

Uma contagem provisória após o dia das eleições é suposto estar completada por volta de 14 de Abril e os resultados finais são esperados por volta de 18 de Abril. Um candidato tem de obter mais de 50 por cento para ganhar, senão haverá uma segunda volta em 9 de Maio.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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