sexta-feira, abril 06, 2007

Esquece-se que deve a Portugal o ter nomeado para o Nobel?... Vende-se por pouco.

Agence France-Presse - April 06, 2007 04:36am
Ramos Horta wants Aussie troops to stay

From correspondents in Dili

East Timor presidential candidate Jose Ramos Horta said he will ask Australia's troops and the United Nations to remain in the tiny nation for years if he wins Monday's election.

Win or lose, the Nobel Peace Prize laureate also plans to lobby for East Timor's entry into the Commonwealth.

Dr Ramos Horta, East Timor's current prime minister, is seeking to switch jobs and is a frontrunner among eight candidates vying to replace independence fighter Xanana Gusmao as president in the Easter Monday election.

His main competition for the largely ceremonial role comes from ruling party Fretilin's candidate Francisco Guterres "Lu Olo" and Democratic Party candidate Fernando "La Sama" de Araujo.

"If I'm the president of this country I will ask the UN, Australia, New Zealand to stay on here for as many years as possible," Dr Ramos Horta said.

"My first obligation is to ensure that women, children, the elderly, the farmers, the students are able to walk free in the streets without fear.

"Until such a time we cannot guarantee that with our own police force, I'm sorry but I will swallow my pride and I will ask Australia, New Zealand, please stay on.

"Every time I say this I get a big applause."

Dr Ramos Horta was expected to deliver a Good Friday message of peace to the staunch Catholic nation with current President Xanana Gusmao, who is planning to run against Fretilin in the national parliamentary elections in June.

He called on Fretilin to join others in condemning the sporadic violence between rival groups of supporters that had marred the colourful two-week election campaign.

"They don't do enough to speak out," Dr Ramos Horta said. "On my side, I warned my supporters ...any violence on my behalf, I quit," he said. I'm not going to have it on my back, any violence."

Dr Ramos Horta - who said he will quit politics if he loses the poll - also said he wanted East Timor to become a Commonwealth country, despite its long history as a Portuguese colony rather than British settlement.

"If I am elected president or even if I'm not, I will propose that this year we will make a formal submission through the secretary of the Commonwealth to become a member," he said.

"My strategy is to get Australia, New Zealand, Malaysia, Singapore and India to endorse it."

He saw great benefit for the people of East Timor, which is also in the process of joining the regional Association of South East Asian Nations (ASEAN), with the Commonwealth offering a number of programs, such as scholarships for vocational studies and to learn English.

Official campaigning has finished ahead of Monday's presidential poll - the first since East Timor was officially granted independence from Indonesia in 2002.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Esquece-se que deve a Portugal o ter nomeado para o Nobel?... Vende-se por pouco.
Agence France-Presse - April 06, 2007 04:36am
Ramos Horta quer que as tropas Australianas fiquem
De correspondentes em Dili

O candidato presidencial de Timor-Leste José Ramos Horta disse que pedirá às tropas da Austrália e à ONU para ficar na pequena nação durante anos se vencer as eleições de Segunda-feira.

Ganhe ou perca, o laureado do Nobel da paz planeia também fazer lobby para que Timor-Leste entre na Commonwealth.

O Dr Ramos Horta, o corrente primeiro-ministro de Timor-Leste está a tentar trocar de cargo e é um dos corredores de frente entre os oito candidatos que querem substituir o combatente da independência Xanana Gusmão como presidente nas eleições de Segunda-feira de Páscoa.

A principal competição para o cargo largamente cerimonial vem do candidato da Fretilin, o partido no poder, Francisco Guterres "Lu Olo" e do candidato do Partido Democrático Fernando "La Sama" de Araújo.

"Se for o presidente deste país pedirei à ONU, Austrália, Nova Zelândia para ficaram cá durante muitos anos, tantos quanto possíveis," disse o Dr Ramos Horta.

"A minha primeira obrigação +e assegurar que as mulheres, crianças, idosos, agricultores, estudantes possam andar livremente nas ruas sem medo.

"Até essa altura não podemos garantir com a nossa própria força da polícia, tenho pena, mas engolirei o meu orgulho e pedirei à Austrália, Nova Zelândia, por favor fiquem.

"De cada vez que digo isto recebo um grande aplauso."

O Dr Ramos Horta era esperado emitir uma mensagem de paz na Sexta-feira Santa à nação solidamente católica com o corrente Presidente Xanana Gusmão, que planeia concorrer contra a Fretilin nas eleições parlamentares nacionais em Junho.

Pediu à Fretilin para se juntar a outros na condenação da violência esporádica entre grupos rivais de apoiantes que tinham manchado a campanha eleitoral colorida de duas semanas.

"Não fazem o suficiente (denúncia)," disse o Dr Ramos Horta. "Pelo meu lado, avisei os meus apoiantes ...qualquer violência em meu nome, eu desisto," disse. Não estou para ter isso nas minhas costas, qualquer violência."

O Dr Ramos Horta – que disse que sairá da política se perder as eleição – disse também que quer que Timor-Leste se torne um país da Commonwealth, apesar da sua longa história mais de colónia Portuguesa do que Britânica.

"Se for eleito presidente ou mesmo se não for, proporei que este ano façamos um pedido de admissão formal através do secretário da Commonwealth para nos tornarmos um membro," disse.

"A minha estratégia é pôr a Austrália, Nova Zelândia, Malásia, Singapura e a Índia a endossar isso."

Viu grandes benefícios para as pessoas de Timor-Leste, que está também no processo de se juntar à ASEAN a Associação regional das Nações do Sudeste Asiático, com a Commonwealth a oferecer programas, tais como bolsas de estudo para estudos vocacionais e para aprender Inglês.

A campanha oficial antes das eleições presidenciais de Segunda-feira acabou – a primeira desde que foi dada a Timor-Leste oficialmente a independência da Indonésia em 2002.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.