sexta-feira, abril 06, 2007

"Durante a conferência de imprensa, o vice secretário-geral da FRETILIN criticou o actual presidente da República, Xanana Gusmão, por ter estado presente, na quarta-feira, no comício de José Ramos Horta, "Nesta derradeira fase do processo eleitoral, as tarefas de um chefe de Estado em qualquer parte do mundo seria de apelar ao civismo dos cidadãos e à participação de todos e nunca andar atrás das campanhas eleitorais.

Infelizmente é este o chefe de Estado que temos, sem nenhuma noção e cultura de Estado", afirmou."

É exactamente esta falta de sentido de Estado e de total ausência de cultura democrática que levaram Xanana e Ramos-Horta a provocar um crise artificial e manipulada em Timor-Leste.

Não têm o minímo respeito pelas regras democráticas e os seus ídolos são tiranos como Suharto, ou por eles acabariam com os mais básicos direitos que assistem os cidadãos.

O perigo de uma ditadura sem respeito pelos direitos humanos, tentada através de promessas populistas e velados incitamentos à violência quando não bem mais explícitos, vem deste tipo de políticos timorenses.

Aqueles a quem chamam ditadores, "os tais doutores da FRETILIN" como Xanana tenta (em vão) denegrir, são os únicos políticos com capacidade de implementar uma sociedade livre, mais justa e transparente em Timor-Leste.

No último ano assistimos a barbaridades desta oposição incompetente e incapaz de se valorizar perante a população.

Chega de abusos. Chega de manipulações e de golpaças com interesses obscuros por detrás.

Dia 9 de Abril, o povo timorense mostrará a todo o mundo em quem confia. Esperemos que todo o mundo o aceite e principalmente não continue a fechar os olhos à vontade dos timorenses, como no passado. Que a Austrália e a Indonésia sejam postas no seu lugar. Que as Nações Unidas tenham finalmente coragem de ajudar Timor-Leste a por um travão nos seus inimigos.

Serão inventadas mil razões para tentar tirar a legitimidade à vitória de Lu-Olo e da FRETILIN.

Mas mais milhares se levantarão mais uma vez nas legislativas para por um ponto final à injustiça.

Senão, resistir é vencer. Como disse um dia um herói que já se esqueceu de quem foi.

A luta continua.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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