sexta-feira, abril 06, 2007

Campanha termina hoje com apelos ao voto

Rádio Renascença - 06-04-2007 10:29

A três dias das presidenciais timorenses sucedem-se os apelos ao voto nas presidenciais. Os cerca de 520 mil eleitores inscritos têm até segunda-feira para reflectir.

O escrutínio vai determinar o sucessor de Xanana Gusmão, chefe de Estado formalmente empossado em 2002.
O actual Presidente juntou-se hoje ao Bispo de Díli e a Ramos Horta para uma mensagem conjunta dirigida aos timorenses.

Numa declaração em tétum, Xanana apelou ao povo para votar a 9 de Abril e condenou os incidentes ocorridos durante a campanha.
Já, Ramos Horta deixou uma mensagem de paz e tolerância ao povo em vésperas do acto solene.

Por sua vez, D. Ricardo apelou aos cidadãos que cumpram o seu dever cívico e que ponderam bem em quem votam.
Desde 23 de Março último, que os oito candidatos percorreram praticamente o país de lés-a-lés, com alguns incidentes de percurso, sempre desdramatizados pela comunidade internacional, que assinalaram que o processo eleitoral nunca foi posto em causa.

Escaramuças entre candidaturas rivais causaram dezenas de feridos em diversos pontos do país, sobretudo na capital, Díli, provocando a intervenção das forças internacionais de segurança.

Toda a estrutura e logística eleitoral para a votação está já a ser montada, que vai contemplar 504 centros de votação e 704 estações de voto.

Apresentam-se à votação oito candidatos, com José Ramos Horta (independente) e Francisco Guterres "Lu Olo", (apoiado pela Fretilin) a constituírem os dois favoritos à sucessão de Xanana Gusmão. Mas, a estas eleições apresentam-se também Francisco "Lasama" de Araújo, João Carrascalão, Francisco Xavier do Amaral, Manuel Tilman, Avelino Coelho e Lúcia Lobato, a única mulher a concorrer.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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