Díli, 06 Abr (Lusa) - A campanha para as eleições presidenciais da próxima segunda-feira em Timor-Leste termina às 24:00 locais de hoje (16:00 em Lisboa), deixando em aberto dois dias de reflexão para os cerca de 520 mil eleitores inscritos.
Desde 23 de Março último, que os oito candidatos percorreram praticamente o país de lés-a-lés, com alguns incidentes de percurso, sempre desdramatizados pela comunidade internacional, que assinalaram que o processo eleitoral nunca foi posto em causa.
Escaramuças entre candidaturas rivais causaram dezenas de feridos em diversos pontos do país, sobretudo na capital, Díli, provocando a intervenção das forças internacionais de segurança.
Toda a estrutura e logística eleitoral para a votação está já a ser montada, que vai contemplar 504 centros de votação e 704 estações de voto.
A actualização do recenseamento registou um total de 522.933 eleitores, sendo Díli a cidade em que se concentra o maior número de votantes, com 99.260 eleitores, secundada por Baucau, com 60.522.
Mais de 144 mil pessoas, incluindo 77.315 novos recenseados, receberam novos cartões de eleitor nos vários locais de registo por todo o país, que serão fiscalizados pelos cerca de 2.080 observadores, 180 deles internacionais.
As presidenciais timorenses vão determinar o sucessor de Xanana Gusmão, chefe de Estado formalmente empossado em 2002.
Apresentam-se à votação oito candidatos, com José Ramos Horta (independente) e Francisco Guterres "Lu Olo", (apoiado pela Fretilin) a constituírem os dois favoritos à sucessão de Xanana Gusmão.
Às eleições, as primeiras após a independência de Timor-Leste, a 20 de Maio de 2002, apresentam-se também Francisco "Lasama" de Araújo, João Carrascalão, Francisco Xavier do Amaral, Manuel Tilman, Avelino Coelho e Lúcia Lobato, a única mulher a concorrer.
JSD-Lusa/Fim
sexta-feira, abril 06, 2007
Campanha das presidenciais termina às 16:00 de Lisboa
Por Malai Azul 2 à(s) 22:00
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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