quarta-feira, outubro 18, 2006

E.Timor PM defends military chief over U.N. inquiry

18 Oct 2006 09:47:48 GMT
Source: Reuters

East Timor nation-building
More By Lirio da Fonseca

DILI, Oct 18 (Reuters) - East Timor's prime minister stood by the chief of the armed forces on Wednesday, after a U.N. inquiry called for his prosecution over the arming of civilians during a wave of violence in the tiny nation in May.

Tuesday's report, prepared by a U.N. appointed Independent Special Commission of Inquiry, recommended that former interior minister Rogerio Lobato, military chief Taur Matan Ruak and several others be prosecuted for illegal distribution of weapons.

"I have spoken with the Chief of the Armed Forces of Timor-Leste Brigadier-General Taur Matan Ruak and I am reiterating my full confidence in him and in his leadership," Prime Minister Jose Ramos-Horta said in a statement.

"Throughout the crisis the senior command of F-FDTL (East Timor's defence forces) showed zeal and discipline," he said.

The 79-page report also called for a further investigation into former prime minister Mari Alkatiri to determine whether he should face criminal charges. Alkatiri stepped down under pressure in June.

Alkatiri, who heads the dominant Fretilin party in parliament, has been widely blamed for the violence which erupted after fighting within the armed forces spiralled into rioting, arson and looting in the streets of the capital, Dili.

The violence, triggered by the dismissal of about 600 soldiers, left more than 30 people dead and more than 150,000 displaced.

Ramos-Horta said the military leadership had not engaged in any cover up and an international commission had verified that all weapons given to ex-fighters had been surrendered and were accounted for.

Ramos-Horta, who last week urged foreign forces to stay until 2007 elections, described the U.N. team's work as impartial and independent and said East Timor's courts would be responsible for further investigations and prosecutions.

Australia in late May led a force of more than 3,000 peacekeepers to end the fighting, which pitted ethnic gangs and East Timor's fledgling police and military against one another.

President Xanana Gusmao on Tuesday urged parliament to "quickly take political and legislative or legal actions based on the materials in the commission's report".

But Elizario Fereira, head of the Fretilin faction in parliament, said the legislature was not in the position to take legal action and it should be left to the judiciary.

"We don't have the authority to launch investigations. We only have the power to issue political decisions," he said, adding that Fretilin accepted the report.

Alkatiri's Fretilin has nearly two-thirds of the seats in the 88-member body, as well as a number of cabinet posts.

The territory of around a million people voted in a bloody 1999 referendum for independence from Indonesia, which annexed East Timor after colonial masters Portugal withdrew in 1975.

East Timor was run by the United Nations for 2-½ years before becoming independent in 2002.

.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
O PM de Timor-Leste defende chefe militar sobre inquérito da ONU
18 Out 2006 09:47:48 GMT
Fonte: Reuters

Construção de nação em Timor-Leste

Mais por Lirio da Fonseca

DILI, Out 18 (Reuters) – O primeiro-ministro de Timor-Leste defendeu o chefe das forças armadas na Quarta-feira, depois dum inquérito da ONU ter apelado que seja processado por armar civis durante uma vaga de violência na pequena nação em Maio.

O relatório de Terça-feira, preparado por uma Comissão Especial e Independente de Inquérito nomeada pela ONU, recomendou que o antigo ministro do interior Rogério Lobato, o chefe militar Taur Matan Ruak e vários outros sejam processados por distribuição ilegal de armas.

"Falei com o Chefe das Forças Armadas de Timor-Leste Brigadeiro-General Taur Matan Ruak e reiterei-lhe a minha confiança completa nele e na sua liderança," disse o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta numa declaração.

"Através da crise o comando de topo das F-FDTL (Forças de Defesa de Timor-Leste) mostrou zelo e disciplina," disse.

O relatório de 79 páginas também pede ma investigação sobre o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri para determinar se deve enfrentar acusações criminais. Alkatiri saiu sob pressão em Junho.

Alkatiri, que lidera o partido no poder no parlamento, tem sido extensamente acusado pela violência que irrompeu depois de lutas dentro das forças armadas terem degenerado em distúrbios, fogos postos e pilhagens nas ruas da capital, Dili.

A violência, desencadeada pelo despedimento de cerca de 600 soldados deixou mais de 30 pessoas mortas e mais de 150,000 deslocadas.

Ramos-Horta disse que a liderança militar não se tinha envolvido em nenhuma cobertura e que a comissão internacional tinha verificado que todas as armas dadas a ex-guerrilheiros tinham sido rendidas e estavam contabilizadas.

Ramos-Horta, que na semana passada pediu às forças estrangeiras para ficarem até às eleições de 2007, descreveu o trabalho da equipa da ONU como imparcial e independente e disse que os tribunais de Timor-Leste serão responsáveis por mais investigações e processos.

A Austrália no fim de Maio liderou uma força de mais de 3,000 tropas para acabar a luta, que pôs gangs étnicos e a jovem polícia e forças armadas de Timor-Leste uns contra os outros.

O Presidente Xanana Gusmão na Terça-feira pediu ao Parlamento para "rapidamente tomar as acções políticas, legislativas ou legais com base nos materiais do relatório da comissão ".

Mast Elizário Fereira, responsável da facção da Fretilin no parlamento, disse que a legislatura não estava em posição de tomar medidas legais e que isso deveria ser deixado para o sistema judicial.

"Não temos autoridade para lançar investigações. Só temos poder para emitir decisões políticas," disse, acrescentando que a Fretilin aceita o relatório.

A Fretilin de Alkatiri tem perto de dois terços dos lugares do corpo de 88 lugares, bem como um número de postos no gabinete.

O território de cerca de um milhão de pessoas votou num referendo sangrento em 1999 pela independência da Indonésia, que anexara Timor-Leste depois da potência colonial Portugal ter retirado em 1975.

Timor-Leste foi governada pela ONU durante 2-½ years antes de se tornar independente em 2002.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.