ABC Radio - Wednesday, 18 October , 2006 12:18:00
Transcript 'The World Today' programme
Reporter: Anne Barker
ELEANOR HALL: East Timor's former Prime Minister, Mari Alkatiri, has denied new accusations that he was involved in any way in the illegal transfer of weapons, during the country's recent crisis.
The United Nations has completed an independent inquiry into the ongoing bloodshed in East Timor, and has recommended further investigations to see if Mr Alkatiri bears any criminal responsibility, although it's stopped short of recommending charges against him.
More than 35 people were killed and tens of thousands fled their homes as street gangs roamed the streets in the fledgling nation's capital earlier this year.
Anne Barker has our report.
ANNE BARKER: The United Nations commission of inquiry interviewed more than 200 witnesses to find those responsible for the violence which erupted in April. It's named dozens of individuals it holds responsible for the 37 deaths and many shootings. It recommends most face criminal prosecution.
But it found no evidence the former Prime Minister Mari Alkatiri was personally involved in the illegal transfer of weapons, as some have alleged, although it suspects he knew of the weapons transfer and should face further investigation to see if he bears any criminal responsibility.
Mari Alkatiri denies he had any knowledge at all.
MARI ALKATIRI: They are just suspicions. Here in this country we have, you know, the (inaudible) of rumours and suspicions and defamations. But the investigation has been done by the Prosecutor General since June, and, of course, let us wait until the decision from the Prosecutor General.
ANNE BARKER: At the very least, the UN criticises Mari Alkatiri for failing to use his authority to denounce the weapons transfer, given the credible information that his own government ministers were involved.
The former Interior Minister Rogerio Lobato has already been charged.
But Mari Alkatiri says the UN is dreaming if it thinks he could have done anything to intervene.
MARI ALKATIRI: If you really think that in two days' time you could have a time of crisis, real crisis in the country, you could have really time enough to set up a commission of inquiry, or a commission of, (inaudible) commissions.
I tried to visit the places of where the weapon was supposed to be, and I was (inaudible) the weapon (inaudible).
ANNE BARKER: The allegations against Mari Alkatiri intensified pressure on him to resign, as he finally did in late June.
Without hard evidence to support a prosecution, the report prompts questions as to whether he was wrongly forced from office.
It's a matter put to Australia's Foreign Minister Alexander Downer on Lateline.
ALEXANDER DOWNER: He was removed by the East Timorese, through the processes of their political system. I wouldn't dare to comment on whether they did the right or the wrong thing. We worked successfully with Mari Alkatiri when he was the Prime Minister.
We, as you know, worked very well with Jose Ramos Horta as the Prime Minister. But who they choose as their Prime Minister and how Prime Ministers rise and fall in East Timor, it must be their business.
ANNE BARKER: The UN report also criticised the President, Xanana Gusmao, for failing to follow institutional procedures, but doesn't recommend he face charges.
And the most serious findings relate to the rebel leader Alfredo Reinado, still on the run from jail.
The commission of inquiry accuses Reinado and his supporters of committing crimes against life, and recommends they face prosecution.
Last night President Gusmao called for maturity and calm, in case the report provokes further violence.
It's a sentiment Alexander Downer shares.
ALEXANDER DOWNER: It's important there is calm. I understand from our ambassador in Dili that the situation is calm, at least at the moment we're speaking, and hopefully it will remain so, and that the East Timorese follow their normal legal processes in dealing with the conclusions of the UN commission of inquiry.
ELEANOR HALL: That's Australia's Foreign Minister, Alexander Downer, ending that report from Anne Barker.
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quarta-feira, outubro 18, 2006
Alkatiri denies involvement in weapons transfer
Por Malai Azul 2 à(s) 20:04
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
5 comentários:
Que pena ja nao ha mais comentadores neste blog, onde esta o malae azul, margarida e outros...
Acusaran Xanana durante a crise tem ocorrido, afinal Xanana foi acusado so por apenas ser casado com uma mulher australina, se Xanana casasse com uma Portuguesa ou uma Africana ou outro, talves seria diferente. Se calhar a culpa agora era os investigadores na ONU...
Anonymous said...
ONU não evita descrédito! Xanana Gusmão e Ramos Horta estão no centro da crise. O nosso povo não é parvo e sabe o que se passou e se está ainda a passar.
O nosso maior erro é permitir a continuada ingerência de quem apenas quer a desgraça do nosso país.
Chega de boas maneiras e vamos tratar os assuntos cá dentro!
ONU é uma fraude das grandes e este relatório é minimalista e faccioso ao máximo.
Xanana e Horta são os santos pecadores absolvidos por toda a grandeza anglosaxonica no seio da ONU.
Onde anda o malay azul e a margarida? não faço idéia nem estou interessada... antes pergunto: ONDE ANDA A VERDADE DO ACONTECIDO EM TIMOR-LESTE?
Alguém acredita nesta mentira? Onde está o historial e as reuniões em casa de Xanana Gusmão com Ramos Horta e os Bispos e seus representantes?
Onde está a referência ao facto de Xanana ter tido em Balibar os polícias e seus comandantes guardados com verdadeiros arsenais de armas? Aqueles que espalhavam o medo pelas ruas de Dili em vaituras da Policia e que depois regressavam a Balibar?
Onde está a referência a Xanana Gusmão e à temporalidade do ocorrido? Onde está a análise às declarações de Xanana no comício onde gritou ´vitória pela experteza? Onde está o Pedro Vasconcelos quando o Xanana o chamou para insistir na análise da Constituição para dissolução do parlamento?
Onde está o chefe de gabinete do Xanana que andava pelas ruas de Dili a apanhar policias para levar para Balibar a ajudarem ao desmembramento da PNTL?
Onde estão as referencias a Ramos Horta e às suas reuniões e promessas com peticionários e desertores criminosos como Railos, Tara, Reinado?
Onde esta a reuniao de Reinado com direito a jantar em casa de Xanana?
Onde esta a participaçao do embaixador americano e da australia com Horta e Xanana?
Onde está a referencia a Xanana no seu envolvimento directo em tudo isto com a denuncia da sua propria mulher? e do seu irmao nas manifestaçoes junto ao gabinete do presidente com o antigo primeiro ministro lá dentro?
Tanta mentira, tanta falta de verdade
Nao sera aquilo que foi referido como umas das formas de resolver os problemas instalados. Tudo isto e mentira. A crise iniciou devido a destribuicao das armas. Nao fugas da principal problema. Se caso nao houvesse a destribuicao das armas nos civis a crise nao durou tanto tempo assim.
Porque e que nao forncem os dados aos investigadores da ONU. A culpa outra vez dos investigadores. Coitadinho... Nao vale a pena falar muito, tudo isto e lixo. Quer mas e poder....esfomeado ao poder... agora responde me sera que a destribuicao das armas nao e um crime??? Agora Va mas e contratar ja os advogados, Os advogados ja vem de 4 continentes, era bom aumentar mais um de outro continente que ainda nao esta representado. Ate estranho um adovogado venha da Indonesia (SARJANA SUPERMI). Como que possivel acreditar num SARJANA SUPERMI.
Tradução:
Alkatiri nega envolvimento em transferência de armas
ABC Radio - Quarta-feira, 18 Outubro , 2006 12:18:00
Transcrição do programa ‘O mundo hoje’
Repórter: Anne Barker
ELEANOR HALL: O antigo Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, negou novas acusações de ter estado envolvido de qualquer maneira na transferência ilegal de armas, durante a recente crise do país.
A ONU completou um inquérito independente ao derramamento de sangue em curso em Timor-Leste, e recomendou mais investigações para ver se o Sr Alkatiri tem alguma responsabilidade criminal, apesar de não ter recomendado acusações contra ele.
Mais de 35 pessoas foram mortas e dezenas de milhares fugiram das suas casas quando gangs invadiram as ruas na capital da jovem nação mais cedo.
Anne Barker tem o nosso relato.
ANNE BARKER: A comissão de inquérito da ONU entrevistou mais de 200 testemunhas para descobrir os responsáveis da violência que irrompeu em Abril. Indicou os nomes de dezenas de indivíduos que considerou responsáveis pelas 37 mortes e muitos tiroteios Recomendo que a maioria enfrente processos criminais.
Mas não encontrou evidência de que o antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri esteve envolvido pessoalmente na transferência ilegal de armas, como alguns tinham alegado, apesar de suspeitar que ele soube da transferência de armas e achar que devia haver mais investigação para ver se tem qualquer responsabilidade criminal.
Mari Alkatiri nega que tenha tido qualquer conhecimento.
MARI ALKATIRI: São só suspeitass. Aqui neste país temos, sabe, os (inaudivel) de rumores e suspeitas e difamações. Mas a investigação foi feita pelo Procurador-Geral desde Junho, e, com certeza, esperamos pela decisão do Procurador-Geral.
ANNE BARKER: No mínimo, a ONU critica Mari Alkatiri por falhar em usar a sua autoridade para denunciar a transferência de armas, dada a informação credível de que os seus próprios ministros do governo estiveram envolvidos.
O antigo Ministro do Interior Rogério Lobato já foi acusado.
Mas Mari Alkatiri diz que a ONU está a sonhar se pensa que ele podia ter feito alguma coisa para intervir.
MARI ALKATIRI: Se realmente pensa que no espaço de dois dias se podia ter uma crise, e que nessa altura de crise real no país, se podia ter tempo suficiente para organizar uma comissão de inquérito, ou uma comissão de, (inaudivel) comissões.
Tentei visitar os locais onde era suporto estarem as armas, e foi (inaudivel) as armas (inaudivel).
ANNE BARKER: As alegações contra Mari Alkatiri intensificaram a pressão para resignar, como fez finalmente nos finais de Junho.
Sem evidência sólida para sustentar um processo, o relatório levanta questões sobre se ele não foi erradamente forçado a sair do gabinete.
É uma questão posta ao Ministro dos Estrangeiros da Austrália Alexander Downer no Lateline.
ALEXANDER DOWNER: Ele foi removido pelos Timorenses, através de processos do seu sistema político. Não me atreveria a comentar se fizeram a coisa certa ou errada. Trabalhámos com sucesso com Mari Alkatiri quando ele foi Primeiro-Ministro.
Nós, como sabe, trabalhamos muito bem com José Ramos Horta como Primeiro-Ministro. Mas como eles escolhem o Primeiro-Ministro deles e como os Primeiros-Ministros sobem e caem em Timor-Leste, deve ser assunto deles.
ANNE BARKER: O relatório da ONU também criticou o Presidente, Xanana Gusmão, por não seguir procedimentos institucionais, mas não recomenda que enfrente acusações.
E a conclusão mais séria diz respeito ao líder amotinado Alfredo Reinado, ainda em fuga da prisão.
A comissão de inquérito acusa Reinado e os seus apoiantes de crimes contra a vida, e recomenda que enfrentem processos.
Ontem à noite o Presidente Gusmão apelou à calma e à maturidade, no do relatório provocar mais violência.
É um sentimento Alexander Downer partilha.
ALEXANDER DOWNER: É importante haver calma. Sei pelo nosso Embaixador em Dili que a situação está calma, pelo menos no momento em que estamos a falar, e tenho esperança que se mantenha assim, e que os Timorenses sigam o seu processo legal normal em lidarem com as conclusões da comissão de inquérito da ONU.
ELEANOR HALL: É o Ministro dos Estrangeiros da Austrália, Alexander Downer, a terminar o relato de Anne Barker.
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