Tradução daMargarida.
Sep. 26, 2006
GUIDO GOULART
Associated Press
DILI, Timor-Leste - O primeiro-ministro de Timor-Leste encontrou-se na Terça-feira com centenas de soldados cujo despedimento, mais cedo este ano, desencadeou ferozes tiroteios na capital, e a eventual instalação de um novo governo.
José Ramos-Horta disse aos homens, que têm estado baseados num campo nos subúrbios de Dili há mais de seis meses, que estava disponível para ouvir as suas queixas e pagar-lhes os rectroactivos.
Disse que os que não estiveram envolvidos na violência que fracturou a pequena nação em Maio podiam candidatar-se a regressar aos seus empregos. A luta entre facções rivais das forças armadas deu lugar a lutas de gangs, fogos postos e pilhagens.
"Vim aqui hoje para me encontrar com (os soldados despedidos) e ver por mim próprio como têm passado sob o ponto de vista económico," disse aos repórteres o primeiro-ministro, vencedor do Prémio Nobel. "Quero também ouvir as suas queixas."
O então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri despediu 591 soldados das forças armadas de 1,400 elementos em Março depois de terem feito greve durante meses para protestar contra alegada discriminação nas forças militares.
Pelo menos 30 pessoas foram mortas e 130,000 saíram das suas casas em lutas que se seguiram ao despedimento mas que acalmaram com a chegada de milhares de tropas internacionais e a instalação de um novo governo liderado por Ramos-Horta.
O primeiro-ministro disse que até o governo ter completado a sua investigação aos eventos que levaram à crise, os soldados despedidos "ainda têm o direito de receber os salários todos os meses."
"Estes soldados que querem realmente regressar às forças armadas " podem ainda ter essa oportunidade, acrescentou.
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quarta-feira, setembro 27, 2006
PM de Timor-Leste, encontra-se com soldados despedidos
Por Malai Azul 2 à(s) 01:38
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Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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