By: New Matilda
Wednesday 27 September 2006
This week The Australian published an opinion piece by Mark Aarons attacking journalist John Martinkus, and New Matilda, for articles we have published on the recent violence in East Timor.
Aarons argues that we are waging an ‘extraordinary campaign’ against East Timorese President Xanana Gusmão to implicate him in the downfall of former East Timorese Prime Minister Marí Alkatiri.
Aarons makes a number of personal attacks on Martinkus which we need not dignify with a response, but what we can address directly is his questioning of two pieces of evidence presented by Martinkus in New Matilda.
Aarons rightly argues that a note written by Gusmão to rebel soldier Alfredo Reinado (available in full on our website) is not evidence enough to claim that the two ‘were in league to violently overthrow Alkatiri.’ We would agree. But that does not make it un-newsworthy.
In fact, Martinkus and New Matilda, presented the letter for what it is: proof of a close relationship between Gusmão and Reinado at the height of the East Timorese crisis — extraordinary if you consider the facts in an Australian context. If John Howard dropped a friendly note to a renegade Australian soldier who had fired on the Australian Defence Force or the Australian Federal Police using stolen weapons, would Aarons suggest journalists ignore it?
There has been no refutation by Gusmão of this close relationship with Reinado.
In a follow-up article for New Matilda last week, Martinkus cited a statement by former police commander Abilio ‘Mausoko’ Mesquita, who is in jail for his role in the violence. In the document — which was leaked without Mesquita’s knowledge or permission — Mesquita claims that Gusmão himself ordered him to attack the house of the Commander of East Timor’s military, Brigadier Taur Matan Ruak, on 24 and 25 May .
Martinkus stresses that if legitimate, Mesquita’s leaked statement implicates Gusmão in the armed violence in East Timor.
Aarons dismisses the document as ‘absurd’ but offers no evidence as to how he has come to this conclusion. He cites Australian journalist and East Timor correspondent Jill Jolliffe’s claims on our website that the document is ‘demonstrably false.’ But Jolliffe has not demonstrated the falsity of the document or its contents.
Aarons also suggests that because other journalists ignored the story, Martinkus — and New Matilda — should have too. Sounds like pack journalism to us.
What Aarons conveniently ignores in his article — and fails to explain — are facts uncovered by The Australian’s own Mark Dodd: that Gusmão paid at least a share of Reinado’s hotel bill during the crisis.
John Martinkus and New Matilda have reported some inconvenient stories about the situation in East Timor, without fear or favour. Where appropriate, we have made available the documents that substantiate those stories.
Like Aarons, we eagerly await the report of the International Special Inquiry Commission on the causes of the recent violence in East Timor.
We will continue to present the facts as we uncover them. We would invite our critics to do the same.
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quarta-feira, setembro 27, 2006
Editorial: Toeing the Line on Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 16:00
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
4 comentários:
Xanana and Ramos Horta they are a rebelds leader at the moment envolving ex milician leader like Rui Lopes and Nemecio de Carvalho in their violence activity in Dili . All of us know exactly what hapen in our country ...
Tradução:
Editorial: Tocando a linha em Timor
Por: New Matilda
Quarta-feira 27 Setembro 2006
Esta semana The Australian publicou um artigo de opinião de Mark Aarons atacando o jornalista John Martinkus, e o New Matilda, por causa de artigos que publicámos sobre a violência recente em Timor-Leste.
Aarons argumenta que estamos a desencadear uma ‘campanha extraordinária’ contra o Presidente Timorense Xanana Gusmão para o implicar na queda do antigo Primeiro-Ministro Timorense Marí Alkatiri.
Aarons faz alguns ataques pessoais a Martinkus, que não vamos dignificar com uma resposta, mas o que podemos interpelar directamente é o seu questionamento a duas peças da evidência aprsentada por Martinkus em New Matilda.
Aarons argumenta com razão que uma nota escrita por Gusmão ao soldado amotinado Alfredo Reinado (disponível na totalidade no nosso website) não é evidência suficiente para afirmar que os dois ‘estavam juntos para remover violentamente Alkatiri.’ Concordamos. Mas isso não o torna não ser digno de ser relatado.
De facto, Martinkus e a New Matilda, apresentaram a carta pelo que é: a prova duma relação estreita entre Gusmão e Reinado no cume da crise Timorense — o que é extraordinário se se considerar os factos num contexto Australiano. Se John Howard enviasse uma nota amigável a um soldado desertor Australiano que tivesse disparado contra as Forças de Defesa Australiana ou contra a Polícia Federal Australiana usando armas roubadas, Aarons sugeriria aos jornalistas para ignorarem isso?
Gusmão não refutou a sua relação estreita com Reinado.
Num artigo que se seguiu no New Matilda, a semana passada, Martinkus citou uma declaração do antigo comandante da polícia Abilio ‘Mausoko’ Mesquita, que está na cadeia pelo seu papel na violência. No documento — que passou (para o exterior) sem autorização ou conhecimento de Mesquita — Mesquita afirma que foi o próprio Gusmão quem lhe deu as ordens para atacar a casa do comandante das forças militares de Timor-Leste, o Brigadeiro Taur Matan Ruak, em 24 e 25 de Maio .
Martinkus sublinha que se é legítima, a declaração de Mesquita passada para o exterior implica Gusmão na violência armada em Timor-Leste.
Aarons descarta o documento como ‘absurdo’ mas não explica como é que chegou a essa conclusão. Cita as afirmações da jornalista Australiana e correspondente de Timor-Leste Jill Jolliffe, no nosso website, de que o documento é ‘demonstradamente falso.’ Mas a Jolliffe não demonstrou a falsidade do documento ou do seu conteúdo.
Aarons sugere também que por causa de outros jornalistas terem ignorado a história, Martinkus — e o New Matilda — também a deviam ignorar. Soa-nos a jornalismo de encomenda.
O que Aarons ignora convenientemente no seu artigo — e não explica — são os factos postos a nú pelo próprio Mark Dodd do The Australian: que Gusmão pagou pelo menos uma parte da conta de hotel de Reinado durante a crise.
John Martinkus e o New Matilda relataram algumas histórias inconvenientes sobre a situação em Timor-Leste, sem medo ou favor. Quando for apropriado, tornaremos disponíveis os documentos que fundamentam estas histórias.
Como Aarons, esperamos avidamente o relatório da Comissão Especial Internacional de Inquérito sobre as causas da violência recente em Timor-Leste.
Continuaremos a apresentar os factos à medida que os descobrirmos. Convidamos os nossos críticos a fazerem o mesmo.
"We will continue to present the facts as we uncover them"
How presumptious of you to judge that what you uncover are facts rather than allegations. As far as I know you have not even been able to prove that that which you "uncover" is infact true but quickly you present them as such.
SHAME ON YOU!
The letter signed by Xanana is a fact. It is presented as factual and is an observation of it. It does not mean that MATILDA was taking a stand on one side of the issue by publishing Martinkus's article.
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