Joanesburgo, 13 Abr (Lusa) - O ministro português dos Negócios Estrangeiros afirmou-se preocupado com a situação hoje criada em Timor-leste pelas dúvidas suscitadas no processo de contagem de votos, apelando à "responsabilidade e maturidade política dos dirigentes" timorenses para resolver a crise.
Luís Amado fez a declaração à agência Lusa, pouco antes de embarcar em Joanesburgo com destino a Lisboa, no final de uma visita oficial de um dia à África do Sul.
O ministro considerou que o Estado de Timor-Leste está numa "situação de grande fragilidade do ponto de vista institucional", salientando que a nação precisa de novas instituições, como o Parlamento, a Presidência e o Governo, legitimadas pelo voto popular o mais rapidamente possível.
"Este processo eleitoral será decisivo nesse sentido e por isso acompanharemos, ao longo dos próximos dias, com a comunidade internacional (uma vez que a missão das Nações Unidas tem uma responsabilidade particular no acompanhamento desse processo) a evolução dos acontecimentos e esperamos que a responsabilidade e maturidade política dos seus dirigentes possa prevalecer", comentou. Amado contactou telefonicamente, hoje ao fim da tarde, o embaixador português em Dili, a partir de Joanesburgo, e mantém um olhar atento sobre a situação em Timor-Leste.
"Os dirigentes de Timor-leste terão que ultrapassar as divergências que os animam e encontrar uma plataforma de sustentação mínima à edificação do Estado de Timor-Leste, que está numa situação de grande fragilidade", concluiu Luís Amado.
AP-Lusa/fim
segunda-feira, abril 16, 2007
Portugal apela à "responsabilidade e maturidade" dos dirigentes
Por Malai Azul 2 à(s) 08:04
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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