quarta-feira, outubro 11, 2006

Funcionário do STAE esfaqueado por grupo

Um funcionário do STAE - Secretariado Técnico da Administração Eleitoral foi hoje esfaqueado na rua por um grupo de homens que entrou dentro das instalações.

Estes jovens iam à procura de um lorosae, e quando identificaram o funcionário levaram-no para a rua e esfaquearam-no.

Quando chegaram as forças australianas já os assaltantes tinham fugido.

Na casa ao lado do STAE decorria o velório do jovem morto ontem em Colmera, que era loromunu.

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3 comentários:

Anónimo disse...

CARTA ABERTA AO SENHOR PRESIDENTE XANANA GUSMÃO

Tomo a liberdade de me dirigir a V.Exa. através do Timor Online porque não consegui obter o seu endereço electronico. Pelo menos um endereço que me permita dar a esperança de obter uma resposta da sua parte.
Assim, considerando o teor, seria ideal que desse a resposta por esta via, se não se importar e não achar improprio do cargo que desempenha.
Dirijo-me a V. Exa. com o respeito que me merece e só com esse.
É um respeito antigo, de raiz, que tem tudo a ver com o seu passado de resistente à ocupação indonésia e com a paixão com que lutou e veio a culminar com a independência de Timor-Leste.
Julguei então que finalmente a paz seria propriedade desse martirizado povo e que apesar de terem de enfrentar dias díficeis, caracteristicos de um país em reconstrução, jamais voltariamos a assistir a cenas de terror e chacina.
Para mim V. Exa. era o garante supremo de que tal nunca mais voltaria a acontecer.
Para tristeza e desilusão de meio-mundo o terror e a chacina voltaram a Timor-Leste, os refugiados em campos são aos milhares, as doenças e o terror eliminam-nos.
Desde a "crise", por causas directas e indirectas, quantos timores já morreram, quantos estão ás portas da morte ou com a vida por um fio?
Quantos?

Pelas notícias que nos chegam a situação continua a agravar-se e tanto eu como amigos meus - amigos do Povo de Timor - procuramos vislumbrar aquilo que V. Exa. tem feito para solucionar o problema dos refugiados.
Para nossa tristeza vislumbramos... NADA!
Entenda, por favor, não é perceptivel que tenha mexido um dedo para poupar os refugiados ás péssimas condições em que sobrevivem. Mas é perceptivel, infelizmente, que a situação desses seus compatriotas está a agravar-se.
Assim sendo é inconcebivel!

Por mais que nos queiramos conter e dar tempo ao tempo, há um momento em que não podemos ficar calados.

Não é minha intenção pôr em prática ingerências num país soberano, nada disso.
Quando há um problema humanitário tão grave, que envolve mais de uma centena de milhar de pessoas, seres humanos, o problema é de todo o mundo - como o foi sempre que defendemos Timor-Leste aquando da ocupação indonésia, de Santa Cruz, das semanas seguintes aos resultados do Referendo, e ao regozijo daquela cerimonia da Independência.

Por favor, senhor Presidente, resolva urgentemente a situação dos refugiados.
Não mexa só um dedo mas todos, das mãos e dos pés, em prol dos refugiados e da pacificação dessa Nação que os portugueses também amam apesar da distância.

Sou eu que me dirijo a V. Exa., mas tenho a certeza de que muitos daqueles milhares de portugueses que o receberam comovidos e em apoteose se associariam a esta minha carta franca, suplicante e aberta.

Esperamos que aja claramente como o garante supremo do bem estar desse povo, de modo a que se saiba, se veja e corresponda a uma realidade:
O FINAL DO SOFRIMENTO EM TIMOR-LESTE, MARTIRIZADO POR ESTRANGEIROS E POR IRMÃOS!

Cumprimento-o respeitosamente, grato pela atenção que me dispensar e pela eventual resposta pública que queira fazer o favor de dar.

Mário Motta - lisboa - portugal

Anónimo disse...

E na Universidade Nacional de Timor-Leste um grupo de jovens de loromonu que queriam vingar o conterraneo morto foi a procura de rapazes de lorosae e quando encontraram um - na faculdade de Ingles - deram-lhe uma sova de porrada. Isto depois de a ocorrencia de mais problemas em frente ao Fitun Maubara (que continua fechado) ter sido evitada pela presenca constante de forcas internacionais a vigiar ali. Parece que os rapazes que estavam la sentados aos montes resolveram ir procurar vitimas noutro lado, na universidade.

Anónimo disse...

Gsotei muito da carta de Mário Motta. Bela iniciativa, que espero não fique sem resposta.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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