quarta-feira, outubro 04, 2006

Cursos de Português à distância para Estrangeiros

3 Outubro de 2006
EMBAIXADA DE PORTUGAL EM DÍLI

Informação

O Instituto Camões disponibilizará, a partir do próximo dia 16 de Outubro, plataforma de aprendizagem electrónica no seu Centro Virtual, segunda edição do curso à distância

“Português para Estrangeiros” nível 1 e a primeira edição do curso “Português para estrangeiros” nível 2, cujo anúncio está já disponível no sítio do Instituto Camões e centro Virtual Camões:

www.instituto-camoes. Pt e www.instituto-camoes.pt/cvc

As inscrições terão de ser feitas até ao dia 8 de Outubro para ambos os cursos. As propinas são no valor de 260 Euros para o curso de nível 1 e 320 euros para o curso de nível 2.

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9 comentários:

Anónimo disse...

Em Timor-Leste os cursos deviam ser grátis.

Anónimo disse...

Concordo.
Portugal devia retirar as devidas ilacções dos importantes sinais dados pela liderança timorense: Ramos-Horta mudou para um assessor de imprensa que não fala tétum nem português, Xanana Gusmão tirou os filhos da escola portuguesa para os colocar na escola internacional onde o ensino é exclusivamente em inglês.
O governo português devia reorientar a ajuda a Timor, canalzando-a directamente para os timorenses que continuam a ver Portugal como um país irmão e um parceiro fiel sem segundos interesses, ao contrário dos australianos.

Anónimo disse...

No tempo que passa, em Timor e sobre Timor, parece estar, na verdade, tudo louco. Agora é o Instituto Camões, ou alguém por ele. É que, com os níveis de rendimentos dos timorenses que, supostamente, mais necessitam de formação em língua portuguesa, quantos deles, na hora de decidir onde usar o seu dinheiro, optarão por consumir um, dois, ou três salários mensais, para aprenderem uma língua que já parece ter sido, mais decididamente, um dos seus componentes identitários?
Será possível voltar a pensar sobre o assunto, Instituto Camões?!

Anónimo disse...

Por concordar com os três comentários anteriores, considero-me no dever de aqui fazer constar a minha opiniâo.
Penso que o Instituto Camões deverá rever a sua decisão sobre o assunto.
Não existem condições para que muitos timores interessados possam participar no curso porque quem lhes impede o acesso é quem lhes formula o convite: o Instituto Camões.
Obviamente que o curso deve ser gratuito, e peca por surgir só agora (se é que não houve anteriormente nenhum).
Portugal deve começar a ser mais pragmático em relação aos governantes de Timor-Leste e a ser mais directo em relação ao contacto com o povo daquela Nação.
Começamos a aperceber-nos das atitudes de distanciamento que os governantes estão a ter para com Portugal e devemos respeitar as suas opçôes e independência, mas também não lhes devemos proporcionar ajudas que até nos permitimos duvidar que sejam intrinsecamente em benefício da população.
Exactamente por isso temos a obrigação de nos aproximarmos do povo de Timor-Leste, da sua cultura, das suas necessidades quotidianas, das suas constantes dificuldades, dos seus tempos de lazer, etc.
É importante que estejamos no terreno e pratiquemos uma AJUDA DIRECTA, sem complexos, pois fartos de colonialismos ficámos nós.
Decerto que a AJUDA DIRECTA, neste curso, é perfeitamente compativel com a gratuitidade de algo que queremos e devemos oferecer aos nossos queridos e martirizados irmãos timores.
A proposta está aqui e temos a obrigação de a fazer chegar directamente ao Instituto Camões.

Anónimo disse...

Para mim, caiu um idolo!

Timor não é Xanana e vice-versa!

O que se passa?

Será que o "timoneiro" sabe coisas que desconhecemos?

Que rumo é este? Onde querem levar o pobre povo de Timor-Leste?

Quem manda?

Será que é para melhor...e só alguns sabem????

Onde está a verdade?

Confesso que estou completamente em confusão.Cada vez percebo menos!

Se houver alguém por aí que explique um pouco do que se passa, por favor divulgue.

Anónimo disse...

Duas coisitas:

Parece-me que estão um bocado distraídos/as... é seguramente da embalagem que têm tomado por aqui. embora confesse, desconheço "a política" do Camões Instituto.

"Cursos de Português à distância para estrangeiros", lê-se... deve ser só para "estrangeiros" e possivelmente esses até podem bem pagar a coisa, não?

Depois não acho que o Instituto ao designar "estrangeiros" se refira aos Timorenses... espero que não mas se assim for ainda poderemos pensar que os ditos cujos Cursos serão... para as elites timorenses... bem, esses, também os podem pagar...

Quanto ao link para o Instituto, aqui no meu PC (computador ;) não funciona...

Quanto ao que se passa? Quem governa etc e tal? Bem seria melhor perguntar quem desGovernou este país, inGovernado que está. E quanto a isso só tenho uma resposta - O GOVERNO obviamente!

Habituados a atirar culpas em todas as direcções menos na própria, compreende-se, mas é insuportável como se vê.

No meio da algazarra gerada sobretudo pela prepotência do Poder, eis que provavelmente um bocado de silêncio deixe "os bem falantes e teóricos" um bocado parados que as asneiras acumuladas foram de facto enormes... agora aguentem-se!

Anónimo disse...

Os caros colegas têm toneladas de razão, mas antes de baterem mais no Instituto Camões lembro que estes cursos não são especificamente dirigidos para Timor ou para os timorenses. Temos também que reconhecer que cursos destes seriam sempre inacessíveis à esmagadora maioria dos timorenses, ainda que gratuitos, dado serem cursos à distância ministrados pela internet.

Concordo que toda a ajuda para Timor é pouca e Portugal deveria fazer mais ainda. No entanto, gostaria de lembrar as aulas gratuitas de Português que funcionam na Escola Portuguesa de Dili, dirigidas a adultos, com a colaboração desinteressada dos professores.

Concordo também que a atitude de Portugal deveria ser mais agressiva, no bom sentido, mais eficaz. No entanto, o alegado "afastamento" de alguns (poucos) políticos timorenses é um assunto que só a eles diz respeito e eles lá terão as suas razões para decidirem desta ou daquela maneira.

Em qualquer dos casos, nunca estará em causa o carinho que o POVO timorense tem por Portugal e pela língua portuguesa. É notável o entusiasmo do povo timorense pela Escola Portuguesa, pelo Centro Cultural e pela Feira do Livro lusófono, por exemplo. Só é pena que não haja uma oferta igualmente significativa em meios áudio-visuais, designadamente na TV, cuja programação deixa muito a desejar.

Este carinho tem sido devidamente retribuido pelo POVO português. Exemplo disso é a nobre atitude dos professores portugueses, que nunca em momento algum abandonaram o seu posto, apesar de muita desinformação, muito pânico, muita debandada de outras nacionalidades, tendo-se sempre mostrado solidário com os seus alunos e vizinhos, ou seja, com o POVO.

A relação entre Portugal e Timor-Leste é como um jardim: precisa de ser tratada e cuidada com muita dedicação e todas as sugestões são bem-vindas. Só é pena não sabermos muito bem a quem dirigi-las. Que tal ao embaixador português em Dili?

Anónimo disse...

H Correia
Portugal tem posto muito extrume no relvado do jardim e consequentemente a relva esta a morrer.E preciso mais agua e menos extrume.Timor tem terreno fertil e nao precisa de adubos/extrume.Precisa de agua.

Anónimo disse...

A Escola Portuguesa em Dili eh deveras estrategica para o futuro de Timor como pais lusofono. Esperamos que a conclusao das obras das novas instalacoes seja para breve, para permitir receber maior numero de alunos ja no proximo ano lectivo 2007-08.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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