FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN
MEDIA RELEASE
FRETILIN headquarters attack: Party leader condemns political violence
Dili, Monday, 2 October
On Sunday morning, October 1, 2006, as reported by Dili Fire Brigade, a fire was set at FRETILIN headquarters in Comoro. Before it could be extinguished, one of the buildings on the FRETILIN block, a small café area, was destroyed. The fire also damaged some of the adjoining offices.
In a brief statement in Dili this morning, FRETILIN’s Deputy Secretary General, Jose Manuel Da Silva Fernandes, condemned the attackers as enemies of democracy.
“For thirty years, FRETILIN has been a leading force in the fight for independence and democracy,” said Mr. Fernandes. “Our party was the elected choice of the majority of voters in the national elections in 2001, and the local elections in 2005. Those who attack our supporters and our facilities are trying to prevent us from preparing for the next election”.
Mr Fernandes continued: “This is a deliberate strategy. They attack our leaders, they attack our government, and now they attack our Party’s infrastructure. This pattern of events has been going on now for six months, since April. We call on all the institutions, national and international, who are responsible for security, to work together to bring this political violence to an immediate end.
“It is time to speak the truth about the violence. It is not violence of west against east, or east against west. It is violence directed largely against FRETILIN,” said Mr. Fernandes”
For further details, contact in Dili:
FRETILIN Deputy Secretary General, Jose Manuel Da Silva Fernandes +6707240637
Background Information
(provided by Timor Leste Democracy Support Network, Australia):
Cormoro, on the western side of the town on the road to the airport has been one of the main flash points for violence.
Many FRETILIN supporters and members in this area have already been driven from their homes into the Internally Displaced Persons (IDP) camps in Dili, which now house 70,000 people. Others have moved out of the city into the 12 rural districts, where 80% of the population lives, and which have so far been free of violence, with only one or two exceptions.
Over 108,000 people are now registered as IDPs in the districts. According to party officials, in normal circumstances, FRETILIN’s many hundreds of supporters in the Comoro area would be able to prevent such attacks, or at least report and act on them immediately. Now they cannot. They also claim that many of these attacks are by people who have come into Dili from other districts in recent months, and are not known to locals. This makes their identification and apprehension more difficult.
Last weekend, gangs of rock throwing youths attacked FRETILIN headquarters, driving away a small number of FRETILIN youth on security. The previous night, there was a break-in, and a computer hard drive stolen. On both occasions, the international forces had to be called, but no one has been apprehended for these attacks. This morning, they were called again, and so was the fire brigade. Neither arrived in time to prevent the damage. By then, FRETILIN supporters extinguished the fires before they arrived, while the arsonists had disappeared long before.
The continued lack of security seriously affects FRETILIN’s ability to communicate with its members and supporters and to prepare for the next election. Senior FRETILIN officials, including several members of the Council of Ministers, have had their houses attacked and burned and are living in overcrowded conditions with friends.
Many FRETILIN leaders regularly receive threats to their lives and those of their family via text messages. The President of the Party, who is also the President of the Parliament, has to be provided with Close Personal Protection (CPP) by Malaysian forces.
The Secretary General, Mari Alkatiri, has to live under similar protection at his house, from the Australian forces, and rarely goes out. The lack of security obstructs the work of FRETILIN committees and sub committees, including its youth organization and the committee responsible for its magazine and bulletin, and the committee preparing the electoral campaign. This is an extraordinary situation for a party which has huge popular support in the districts, and in Dili itself. In the Dili district at the local elections last September, FRETILIN candidates won 94% of the positions. The party also holds the majority of seats in the national parliament.
Without basic security, the ability of the party and its leaders and supporters to engage in democratic political processes to resolve the current crisis is seriously impeded.
Despite these conditions, FRETILIN is continuing with the process its calls ‘consolidation’ following on from the Party Congress in May. For example, on Saturday September 30, in the village of Ostico, in the District of Baucau, nearly 200 members and sympathisers took part in a dialogue with members of their party who are in the government.
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Tradução:
Comunicado - FRETILIN
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN
COMUNICADO DE IMPRENSA
Ataque à sede da FRETILIN: Líder do Partido condena a violência política
Dili, Segunda-feira, 2 Outubro
No Domingo de manhã, 1 de Outubro de 2006, conforme relatado pela Brigada de Bombeiros de Dili, foi declarado um fogo na sede da FRETILIN em Comoro. Antes de o poderem extinguir, um dos edifícios do quarteirão da FRETILIN, uma pequena área de café, foi destruída. O fogo também provocou estragos nos escritórios próximos.
Numa breve declaração em Dili esta manhã, o Vice-Secretário-Geral da FRETILIN, José Manuel Da Silva Fernandes, condenou os atacantes como inimigos da democracia.
“Durante trinta anos, a FRETILIN tem sido uma força líder na luta pela independência e pela democracia,” disse o Sr. Fernandes. “O nosso Partido foi a escolha eleita da maioria dos eleitores nas eleições nacionais em 2001 e nas eleições locais em 2005. Os que atacam os nossos apoiantes e as nossas instalações estão a tentar evitar que nos preparemos para as próximas eleições”.
O Sr Fernandes continuou: “Esta é uma estratégia deliberada. Atacam os nossos líderes, atacam o nosso governo, e agora atacam as infra-estruturas do nosso Partido. Este padrão de eventos está em curso há seis meses, desde Abril. Apelamos a todas as instituições, nacionais e internacionais, que são responsáveis pela segurança, para trabalharem juntas para porem um fim imediato a esta violência política.
“É altura de falar a verdade sobre a violência. Não é violência do oeste contra o leste, ou do leste contra o oeste. É violência dirigida maioritariamente contra a FRETILIN,” disse o Sr. Fernandes”
Para mais detalhes, contacte em Dili:
Vice-Secretário-Geral da FRETILIN, José Manuel Da Silva Fernandes +6707240637
Informação de fundo
(fornecida pela Timor-Leste Democracy Support Network, Australia):
Cormoro, na parte oeste da cidade, na estrada para o aeroporto tem sido um dos principais pontos de violência.
Muitos apoiantes e membros da FRETILIN desta área já foram expulsos das suas casas para campos de deslocados em Dili, que agora abrigam 70,000 pessoas. Outros saíram para fora da cidade para 12 distritos rurais, onde vive 80% da população, e que até agora têm estado livres de violência, com uma ou duas excepções.
Mais de 108,000 pessoas estão agora registados como deslocados nos distritos. De acordo com elementos do Partido, em circunstâncias normais, muitas centenas de apoiantes da FRETILIN na área de Comoro seriam capazes de evitar tais ataques, ou pelo menos relatar e actuar sobre eles imediatamente. Agora não podem. Também afirmam que muitos destes ataques são feitos por pessoas que vieram para Dili doutros distritos em meses recentes, e que não são conhecidas pelos locais. Isto torna mais difícil a sua identificação e apreensão.
No último fim-de-semana, gangs de jovens atiradores de pedras atacaram a sede da FRETILIN, expulsando um pequeno número de jovens da FRETILIN que faziam a segurança. Na noite anterior, houve um assalto, e roubaram um computador. Em ambas as ocasiões, as forças internacionais foram chamadas, mas ninguém foi apreendido por causa desses ataques. Esta manhã, foram chamadas outra vez, e também os bombeiros. Não chegou ninguém a tempo de prevenir os estragos. Quando chegaram já os apoiantes da FRETILIN tinham apagado o fogo, enquanto os incendiários já há muito tinham desaparecido.
A continuada falta de segurança afecta a capacidade da FRETILIN para comunicar com os seus membros e apoiantes e para preparar as próximas eleições. Elementos de topo da FRETILIN, incluindo vários membros do Conselho de Ministros, tiveram as suas casas assaltadas e queimadas e estão a viver com amigos em condições superlotadas.
Muitos líderes da FRETILIN recebem regularmente ameaças às suas vidas e às vidas das suas famílias em mensagens de texto. O Presidente do Partido, que é também o Presidente do Parlamento, teve que ter protecção pessoal pelas forças Malaias.
O Secretário-Geral, Mari Alkatiri, tem que viver sob protecção similar na sua casa, pelas forças Australianas e sai raramente. A falta de segurança obstrutiva o trabalho dos comités e sub-comités da FRETILIN, incluindo o da sua organização de jovens e o comité responsável pelo seu magazine e boletim, e o comité que prepara a campanha eleitoral. Esta é uma situação extraordinária para um partido que tem um enorme apoio popular nos distritos e na própria Dili. No distrito de Dili nas eleições locais em Setembro passado, os candidatos da FRETILIN ganharam 94% das posições. O partido tem também a maioria de lugares no Parlamento Nacional.
Sem segurança básica, a capacidade do partido e dos seus líderes e apoiantes para se engajarem no processo político democrático para resolver a crise corrente está seriamente prejudicada.
Apesar destas condições, a FRETILIN continua com o processo a que chama ‘consolidação’ depois do Congresso do Partido em Maio. Por exemplo, no Sábado, 30 de Setembro, na aldeia de Ostico, no distrito de Baucau, perto de 200 membros e simpatizantes participaram num diálogo com membros do seu partido que estão no governo.
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