Jornal O Povo (Brasil) - 07/04/2007, 00:10
Pela primeira vez desde a independência de seu pequeno país e num clima de grande preocupação, os habitantes de Timor-Leste vão na segunda-feira às urnas eleger um sucessor para o carismático presidente Xanana Gusmão. A votação, cujo resultado é difícil de se prever na capital Díli, será realizada em um ambiente tenso na jovem e pobre nação desestabilizada após um ano extremamente violento.
Um total de 232 observadores estrangeiros, 1.655 policiais da ONU e centenas de militares de uma força internacional tentarão assegurar uma eleição livre de fraudes e tumultos. Oito candidatos estão na disputa, entre eles o atual primeiro-ministro, o Prêmio Nobel da Paz José Ramos Horta.
Ele é ligado ao chefe de Estado, o ex-guerrilheiro separatista Xanana Gusmão, que vê com bons olhos a idéia de se tornar premier dentro de alguns meses. Os outros concorrentes com chances são Fernando Lasama, do Partido Democrata (PD), e Francisco Guterres (conhecido como Lu-Olo), da Fretilin, de orientação marxista, que simbolizou a luta de resistência dos timorenses do leste. Nos últimos dias, as manifestações de militantes de diferentes partidos foram alvo de pedras e flechas, às vezes envenenadas, de grupos rivais. Os policiais portugueses e os militares australianos tentam pôr fim aos confrontos, uma tarefa árdua em um ambiente repleto de ódio.
sábado, abril 07, 2007
Timor-Leste vai às urnas enfrentando violência
Por Malai Azul 2 à(s) 20:46
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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