Díli, 7 Abr (Lusa) - O chefe dos observadores da CPLP afirmou hoje à Lusa que as eleições presidenciais de 09 de Abril "são um passo importante para a democracia timorense e um teste para a administração estatal".
Apolinário Mendes Fernandes, secretário-geral do ministério guineense dos Negócios Estrangeiros, chefia uma missão de 12 observadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
O chefe da diplomacia guineense, António Isaac Monteiro, que devia dirigir a missão a Timor-Leste, não pôde acompanhar os observadores devido a compromissos na Guiné-Bissau, país que ocupa actualmente a presidência da CPLP.
A missão de observadores da CPLP às presidenciais chegou a Díli na sexta-feira "e começou de imediato o trabalho".
"Pudemos inteirar-nos de que a campanha eleitoral começou já no final de um período de certa tensão e que essa tensão está num quadro descendente", disse Apolinário Mendes de Carvalho à Lusa. "Já havia e houve incidentes na campanha, mas em geral não foram muito graves", acrescentou o diplomata guineense.
"O objectivo é que as eleições decorram com toda a normalidade", acrescentou o diplomata guineense, sublinhando que "estas são as primeiras eleições organizadas pelos timorenses".
A missão da CPLP reuniu com o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e com representantes diplomáticos de Portugal e do Brasil, os dois países lusófonos que têm uma embaixada em Timor-Leste.
O Brasil é o país que contribui com mais observadores nesta missão.
Os observadores designados por Cabo Verde e por Angola "não puderam integrar a missão a tempo, apenas por razões logísticas relacionadas com os voos" de ligação a Bali, Indonésia, e a Díli.
"Timor-Leste é parte da comunidade lusófona e os outros países pretendem contribuir para a consolidação da democracia e do estado de direito aqui", declarou Apolinário Mendes de Carvalho.
"A CPLP é portadora de certos valores e nós estamos aqui num espírito de solidariedade activa". "A missão não resulta apenas de a Guiné-Bissau estar na presidência da CPLP", explicou Apolinário Mendes de Carvalho.
"Trata-se também para nós, guineenses, de dar alguma coisa e não apenas de receber, embora a crise na Guiné tenha complicado esses propósitos".
Durante o conflito de 1998-1999 e nas sucessivas crises políticas em Bissau, a CPLP desempenhou diversas missões de diálogo, incluindo duas que envolveram o actual primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, durante a Presidência de Kumba Ialá.
PRM-Lusa/Fim
sábado, abril 07, 2007
Diplomata guineense chefia observadores da CPLP
Por Malai Azul 2 à(s) 20:42
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
Sem comentários:
Enviar um comentário