Díli, 07 Abr (Lusa) - O Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou hoje um apelo a todas as partes para que as primeiras eleições presidenciais de Timor-Leste, desde a sua independência em 2002, sejam "livres e leais".
"Desejo que as eleições sejam livres, leais, transparentes e credíveis. Desejo que não sejam manchadas pela violência ou por actos de intimidação e espero que terminem com resultados que todos reconheçam", afirmou Ban Ki-moon a uma rádio local.
Pela primeira vez desde a independência do pequeno país, uma antiga colónia portuguesa, ocupada durante 24 anos pela indonésia (1975-1999), os habitantes de Timor-Leste preparam-se para votar segunda-feira, num clima de tensão, para designar um sucessor do carismático presidente Xanana Gusmão.
"A forma como estas eleições vão ser realizadas é decisiva para dar o tom para o desenvolvimento futuro da vossa sociedade", prosseguiu o Secretário-geral da ONU. "O Mundo observa-os. Apelo a todos os candidatos e seus partidários para aceitarem os resultados de forma pacífica", acrescentou Ban Ki-moon.
As presidenciais timorenses vão determinar o sucessor de Xanana Gusmão, chefe de Estado formalmente empossado em 2002.
Apresentam-se à votação oito candidatos, com José Ramos Horta (independente) e Francisco Guterres "Lu Olo", (apoiado pela Fretilin) a constituírem os dois favoritos à sucessão de Xanana Gusmão.
Às eleições, as primeiras após a independência de Timor-Leste, a 20 de Maio de 2002, apresentam-se também Francisco "Lasama" de Araújo, João Carrascalão, Francisco Xavier do Amaral, Manuel Tilman, Avelino Coelho e Lúcia Lobato, a única mulher a concorrer.
Um total de 232 observadores estrangeiros, 1.655 polícias das Nações Unidas e um milhar de militares de uma força internacional vão tentar assegurar a normal realização do escrutínio.
LMP-Lusa/Fim
sábado, abril 07, 2007
Secretário-geral da ONU apela a eleições livres
Por Malai Azul 2 à(s) 20:40
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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