New Zealand Herald - Tuesday September 19, 2006
By John Martinkus
DILI - Australia is warning against travelling to East Timor, citing an increased risk of civil unrest.
The Department of Foreign Affairs and Trade in Canberra said anti-government protests, street demonstrations and other civil unrest were likely to increase this week and next, without explaining the significance of the dates.
However, Dili has been swept by rumours of protests against the Government of Prime Minister Jose Ramos-Horta.
The New Zealand Government's travel advisory states: "There is a high risk to your security in Timor Leste and we advise against all tourist and other non-essential travel."
The cautions come amid claims by a former senior Dili police officer that the violence that rocked Timor in May and led to the resignation of Prime Minister Mari Alkatiri was part of a plan instigated by President Xanana Gusmao.
Abilio "Mausoko" Mesquita, the former vice-commander of Dili district police, alleges President Gusmao ordered him to carry out an attack on the house of Army Brigadier Taur Matan Ruak on May 25.
Mesquita was filmed at the scene and arrested by Australian Federal Police officers on June 19.
He had automatic rifles in his possession.
In a statement taken in Dili's Becora prison, Mesquita claims that "during the confrontations between PNTL [the police] and FDTL [the Army] and the shooting at the brigadier's house, the Supreme Commander Mr Xanana gave the command and ordered the shooting".
Mesquita said he then carried out the attack but not until he had notified Brigadier Ruak and four senior commanders in the Army of his orders from the President.
Mesquita said he gave his account to the United Nations head of mission in East Timor, Sukehiro Hasegawa, who visited him in prison after his arrest.
The former policeman says he repeated the claims to Mr Ramos-Horta when he allegedly visited Mesquita in the jail on August 13.
Mesquita remains in Becora jail, after he stayed behind when Major Alfredo Reinado and 56 others escaped from the prison by simply walking out on August 30.
The statement was said to have been written in the prison and delivered to the United States Embassy in Dili as a method for Mesquita to question his detention and secure his release.
If true, it implicates the President in what was effectively an armed coup to create the conditions for the resignation of the legally elected Mr Alkatiri.
Mr Gusmao has not responded to Mesquita's allegations.
The former Portuguese colony, which gained full independence from Indonesia in 2002, plunged into chaos four months ago when protests over Army sackings developed into widespread violence.
An estimated 100,000 people were displaced in the strife, which led to the deployment of a 2500-strong international peacekeeping force, including 1000 Australian soldiers and police.
Last week Mr Ramos-Horta said he was ready to resign if his people no longer wanted him, insisting he had not wanted the job in the first place.
His remarks followed rumours that his opponents would stage a protest tomorrow to try to unseat him and demand that Parliament be dissolved.
The United Nations has agreed on a new mission to East Timor, comprising 1600 police.
- Additional reporting by Reuters
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terça-feira, setembro 19, 2006
Warning of renewed unrest in East Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 03:08
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Avisos de desassossego renovado em Timor-Leste
New Zealand Herald – Terça-feira Setembro 19, 2006
Por John Martinkus
DILI – A Austrália avisa contra viagens para Timor-Leste, citando um risco aumentado de desassossego civil.
O Departamento de Negócios Estrangeiros e Comércio em Canberra disse que protestos anti-governamentais, manifestações de rua e outros desassossegos civis têm a probabilidade de aumentar nesta e na próxima semana, sem explicar o significado das datas.
Contudo, Dili foi inundada de rumores de protestos contra o Governo do Primeiro-Ministro José Ramos-Horta.
O consultivo de viagem do Governo da Nova Zelândia declara: "Há um alto risco para a vossa segurança em Timor-Leste e aconselhamos contra todos as viagens por turistas e outras não essenciais."
Os conselhos chegam entre afirmações de um antigo oficial da polícia de topo de Dili que a violência que rolou em Timor em Maio e que levou à resignação do Primeiro-Ministro Mari Alkatiri foi parte de um plano instigado pelo Presidente Xanana Gusmão.
Abilio "Mausoko" Mesquita, o antigo vice-comandante da polícia do distrito de Dili, alega que o Presidente Gusmão lhe ordenou para atacar a casa do Brigadeiro das Forças Armadas Taur Matan Ruak em 25 de Maio.
Mesquita foi filmado na cena e detido pelos oficiais da Polícia Federal Australiana em 19 de Junho.
Tinha espingardas automáticas na sua posse.
Numa declaração feita na Prisão Becora em Dili, Mesquita afirma que "durante os confrontos entre a PNTL [a polícia] e as F-FDTL [as forças armadas] e o tiroteio contra a casa do brigadeiro, o Comandante Supremo Sr Xanana deu o comando e ordenou o tiroteio ".
Mesquita disse que então realizou o ataque mas não antes de tr notificado o Brigadeiro Ruak e quatro comandantes de topo nas Forças Armadas das ordens que (recebeu) do Presidente.
Mesquita disse que prestou contas ao responsável da missão da ONU em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, que o visitou na prisão depois de ter sido preso.
O antigo polícia diz que repetiu as afirmações ao Sr Ramos-Horta quando ele alegadamente visitou Mesquita na prisão em 13 de Agosto.
Mesquita permanece na prisão de Becora, depois de ficar para trás quando o Major Alfredo Reinado e 56 outros se escaparam da prisão, saindo simplesmente a pé em 30 de Agosto.
Foi dito que a declaração foi escrita na prisão e entregue à Embaixada dos Estados Unidos em Dili como um modo de Mesquita questionar a sua detenção e garantir a sua libertação.
Se for verdade, isso implica o Presidente no que foi efectivamente um golpe armado para criar as condições para a resignação do Sr Alkatiri, legalmente eleito.
O Sr Gusmão não respondeu às alegações de Mesquita.
A antiga colónia Portuguesa, que ganhou a independência total da Indonésia em 2002, mergulhou no caos há quatro meses atrás quando protestos sobre despedimentos nas forças armadas se desenvolveram em violência alargada.
Uma estimativa de 100,000 pessoas foram deslocadas na luta, o que levou ao destacamento duma força internacional de 2500 elementos, incluindo 1000 soldados e polícias Australianos.
Na semana passada o Sr Ramos-Horta disse que estava pronto a resignar se as pessoas não o quisessem mais, insistindo que não queria o lugar em primeiro lugar.
Os seus reparos seguiram-se a rumores de que os seus opositores encenariam um protesto amanhã para tentar desalojá-lo e exigir a dissolução do Parlamento.
As Nações Unidas concordaram numa nova missão em Timor-Leste, compreendendo 1600 polícias.
- Relato Adicional pela Reuters
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