quarta-feira, novembro 15, 2006

ARMY OFFICIAL, MILITIA LEADER MUST HAND IN WEAPONS SAYS PM

Dili, 15 Nov. (AKI) - East Timor Prime Minister, Jose Ramos-Horta accused renegade soldier, Major Alfredo Reinado Alves and civilian militia group leader, Vicente "Railos" da Conceicao, of still holding weapons and urged them to surrender them. "I have credible information that Major Reinado and Railos groups are still holding automatic weapons and I do not know what for. To stop the bloodshed in East Timor, I urge them to hand the rest of the weapons to the international troops or UNPOL (United Nation police)," Ramos-Horta told Adnkronos International (AKI).

Australian-trained Major Reinado deserted on 4 May 2006 to join approximately 600 former soldiers who had been sacked after complaining of discrimination in promotions. Their dismissal started the East Timor crisis. Arrested for his role in the violence, Major Reinado is still at large after having escaped from prison on 30 August.

Vicente “Railos” da Conceicao is the leader of a civilian militia allegedly set up by former Prime Minister Mari Alkatiri to get rid of his political adversaries.

Both Major Reinado and Vicente “Railos” da Conceicao have allegedly handed in their weapons in the past few months.

Horta underlined that a failure to comply with his ultimatum will lead to dire consequences.

“It is the international troops’ duty to hunt down people who have no right to hold weapons like Major Alfredo and the Railos group. There will be no mercy for them if they are still holding weapons,” Ramos-Horta told AKI adding that the two rebels were hiding in the forests.

The premier's words angered militia leader “Railos” da Conceicao, met by Adnkronos International in his house in Liquica town.

Railos, who said that he never left his town, defined Ramos-Horta as “a not very intelligent man,” and said that the prime minister has no evidence and does not really want to solve the problem.

“I never left Liquica town and run to the forest as Horta said. My group and I handed over our weapons to the international troops in front of Horta himself and other dignitaries in July. How can he still accuse me of holding weapons? This is a serious accusation,” he told AKI.

“Horta is not very cleaver and lacks the political will to solve the problem,” Railos added.

Railos militia’s weapons were distributed from a branch of the security apparatus arsenal. In the meantime, UNMIT acting Administrator, Finn Reske-Nielsen in Dili confirmed that 96 percent of the weapons have now been collected and are accounted for.

“Well over 3,000 weapons have been collected already, including the vast majority of the long-barrel weapons,” Reske-Nielsen told AKI.

However, UNPOL commissioner in East Timor, Antero Lopes, said that there are some 200 weapons that belong to national police still unaccounted for.

“About 200 of the PNTL [East Timor police]’s weapons that have been distributed have not been recovered yet and we are tracing them,” Lopes added.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:

PM diz que oficial das forças armadas e líder de milícia devem entregar as armas

Dili, 15 Nov. (AKI) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta acusou o soldado desertor, Major Alfredo Reinado Alves e o líder do grupo de milícia civil, Vicente "Railos" da Conceição, de terem ainda armas em seu poder e pediu-lhes que as entreguem. "Tenho informação credível que o Major Reinado e o grupo do Railos ainda têm armas automáticas e não sei para quê. Para parar com o derramamento de sangue em Timor-Leste, peço-çhes que entreguem o resto das armas às tropas internacionais ou à UNPOL (polícia da ONU)," disse Ramos-Horta a Adnkronos International (AKI).

O treinado pelos Australianos Major Reinado desertou em 4 de Maio 2006 para se juntar a cerca de 600 antigos soldados que tinham sido despedidos depois de se queixarem de discriminação em promoções. O seu despedimento começou a crise em Timor-Leste. Preso pelo seu papel na violência, o Major Reinado está ainda ao largo depois de ter fugido da prisão em 30 de Agosto.

Vicente “Railos” da Conceição é o líder duma milícia civil alegadamente formada pelo antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri para se livrar dos seus opositores políticos.

Tanto o Major Reinado como o Vicente “Railos” da Conceição tinham alegadamente entregue as suas armas há alguns meses.

Horta sublinhou que o não cumprimento com este ultimato levará a consequências horríveis.

“É dever das tropas internacionais perseguir os que não têm o direito de ter armas como o Major Alfredo e o grupo do Railos. Não haverá misericórdia para os que ainda têm armas,” disse Ramos-Horta a AKI acrescentando que os dois amotinados estão escondidos no mato.

As palavras do primeiro-ministro enraiveceram o líder da milícia “Railos” da Conceição, que o Adnkronos International encontrou na sua casa na cidade de Liquica.

Railos, que disse nunca ter saído da sua cidade, definiu Ramos-Horta como “um homem não muito inteligente,” e disse que o primeiro-ministro não tem nenhuma evidência e que na realidade não quer resolver o problema.

“Nunca saí da cidade de Liquica nem fugi para o mato como o Horta disse. O meu grupo e eu entregámos as nossas armas às tropas internacional à frente do próprio Horta e de outras personalidades em Julho. Como é que ele me pode ainda acusar de ter armas? Esta é uma acusação séria,” disse ad AKI.

“O Horta não é muito esparto e falta-lhe vontade política para resolver o problema,” acrescentou Railos.

As armas da milícia de Railos foram distribuídas do arsenal dum ramo das forças de segurança. Entretanto, o administrador em exercício da UNMIT, Finn Reske-Nielsen confirmou em Dili que 96 por cento das armas já foram reunidas e estão recolhidas.

“Mais de 3,000 armas já estão reunidas, incluindo a grande maioria das armas de canos longos,” disse Reske-Nielsen a AKI.

Contudo, o comissário da UNPOL em Timor-Leste, Antero Lopes, disse que há cerca de 200 armas que pertencem à polícia nacional que ainda estão por recolher.

“Cerca de 200 armas da PNTL [polícia de Timor-Leste] que foram distribuídas ainda não foram recuperadas e estamos na pista delas,” acrescentou Lopes

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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