sexta-feira, outubro 13, 2006

Timor-Leste: restoring public security is absolute necessity, UN officials say

UN News Centre

12 October 2006 – With over 50,000 internally displaced people still living in makeshift camps in and around Timor-Leste’s capital, continued low level fighting in the streets and elections due next year, United Nations officials today said that restoring public security was an absolute necessity.

“The United Nations Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) believes very firmly that impunity must end, that crimes and acts of violence should not go unchecked,” Secretary-General Kofi Annan’s Acting Special Representative Finn Reske-Nielsen told a news conference in Dili, capital of the small South East Asian nation that was torn by fighting earlier this year.

“The need to restore public security in Timor-Leste is evident to all,” he added. “This is necessary so that people feel safe to return to their homes. It is necessary for rule of law and to prevent impunity. It is also necessary so that elections next year will be safe and fair.”

The Security Council created the expanded UNMIT in August to help restore order in the country that it shepherded to independence from Indonesia just four years ago, after a crisis attributed to differences between eastern and western regions erupted in April with the firing of 600 striking soldiers, a third of the armed forces.

Ensuing violence claimed at least 37 lives and drove 155,000 people, 15 per cent of the total population, from their homes.

“While the United Nations police has an interim responsibility for public security throughout Timor-Leste, the goal is to actually ensure that this country will possess an effective and trustworthy (national) police service in the future,” UNMIT Acting Police Commissioner Antero Lopes told the news conference.

The national police force disintegrated in May and its members are currently undergoing a rigorous screening process. Once cleared, they will be reactivated to work in tandem with UN Police (UNPol) officers. When the whole screening process is completed, the combined total of UNPol and national police will be 5,000, a ratio of five officers to every 1,000 citizens, which Mr. Lopes said is one of the highest in the world.

“In a matter of weeks, we should have the full establishment throughout greater Dili and we should start expanding to the districts throughout Timor-Leste,” he added, noting that the international Joint Task Force made of troops from Australia, Malaysia and New Zealand has been providing back up support to UNPol when necessary.

Colonel Malcolm Rerden from the Joint Task Force, referring to concerns over weapons handed out to civilians during the crisis, said an audit by the international police and military had confirmed the location and security of nearly 94 per cent of the missing arms. Of nearly 3,000 weapons, less than 230 remain unaccounted for, posing no significant threat, he said.

UNMIT’s mandate calls for a robust police presence consisting of up to 1,608 officers, 34 military liaison officers and a significant civilian staff.

Addressing Timor-Leste’s parliament yesterday, Mr. Reske-Nielsen called for speedy approval of vital electoral legislation. Supporting the poll is part of UNMIT’s mandate. Although it will not run the elections – that will be the job of the Timorese government – the UN will provide technical help and policy advice. More than 400 UN staff will be fielded across the country to help.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Timor-Leste: restaurar a segurança pública é uma necessidade absoluta, dizem funcionários da ONU
Centro de Notícias da ONU

12 Outubro 2006 – Com mais de 50,000 deslocados ainda a viver em campos improvisados na capital de Timor-Leste e à sua volta, continuado nível baixo de lutas nas ruas e eleições agendadas para o próximo ano, funcionários da ONU disseram hoje que a restauração da segurança pública é uma necessidade absoluta.

“A Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) acredita muito firmemente que a impunidade tem que acabar, que os crimes e actos de violência não devem prosseguir sem fiscalização,” disse o Representante em exercício do Secretário-Geral da ONU Finn Reske-Nielsen numa conferência de imprensa em Dili, capital da pequena Nação do Sudeste Asiático que foi atingida por lutas no princípio deste ano.

“A necessidade de restaurar a segurança pública em Timor-Leste é evidente para todos,” acrescentou. “Isso é necessário para que as pessoas se sintam seguras para regressarem às suas casas. É necessário para o domínio da lei e para evitar a impunidade. É também necessário para que as eleições do próximo ano sejam seguras e justas.”

O Conselho de Segurança criou a alargada UNMIT em Agosto para ajudar a restaurar a ordem no país que guiou para a independência da Indonésia há somente quatro anos, depois de uma crise atribuída a diferenças entre as regiões do leste e do oeste ter irrompido em Abril com o despedimento de 600 soldados em greve, um terço das forças armadas.

A violência que se seguiu reclamou pelo menos 37 vidas e tirou 155,000 pessoas, 15 por cento da população total, das suas casas.

“Ao mesmo tempo que a polícia da ONU tem uma responsibilidade interrina pela segurança pública em todo o Timor-Leste, o objectivo actualmente é garantir que este país possua um serviço de polícia (nacional) efectivo e de confiança no futuro,” disse numa conferência de imprensa o Comissário em exercício da Polícia da UNMIT Antero Lopes.

A força nacional de polícia desintegrou-se em Maio e os seus membros estão actualmente a passar por um rigoroso processo de escrutínio. Uma vez inocentados, serão reactivados para trabalharem em conjunto com oficiais da Polícia da ONU (UNPol). Quando todo o processo de escrutínio estiver completado, o total combinado de policies da UNPol e nacionais sera de 5,000, um rácio de cinco oficiais para cada 1,000 cidadãos, que será um dos mais altos do mundo, segundo disse o Sr. Lopes.

“Numa questão de semanas, teremos o destacamento complete na área da grande Dili e começaremos a alargar aos distritos de Timor-Leste,” acrescentou, indicando que a Joint Task Force constituída por tropas da Austrália, Malásia e Nova Zelândia tem dado apoio à UNPol quando é necessário.

O Coronel Malcolm Rerden da Joint Task Force, referindo-se a preocupações sobre armas entregues a civis durante a crise, disse que uma investigação feita pelos policies e militares internacionais tinham confirmado a localização e a segurança de cerca de 94 por cento das armas em falta. De perto de 3,000 armas, menos de 230 estão por encontrar, não colocando uma ameaça significativa, disse.

O mandato da UNMIT pede uma presença de polícia robusta consistindo em 1,608 oficiais, 34 oficiais de ligação militar e um equipa civil significativa.

Dirigindo-se ontem ao parlamento de Timor-Leste, Mr. Reske-Nielsen apelou à aprovação rápida da vital legislação eleitoral. Apoiar a votação faz parte do mandato da UNMIT. Apesar de não dirigir as eleições – isso é da responsabilidade do governo Timorense – a ONU dará ajuda técnica e aconselhamento político. Mais de 400 empregados da ONU irão para o terreno em todo o país para ajudar.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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