sexta-feira, outubro 13, 2006

Timor bishop in bid to prevent new violence

Catholic Telecommunications (Australia) - 12 October, 2006 - 23:47 (GMT)



As East Timor braces for the release of an inquiry report into violence earlier this year that led to the resignation of former Prime Minister Mari Alkatiri, the Dili Bishop and other Church leaders have called for calm acceptance of the inquiry findings.


"We should place peace and calm in our hearts to see the outcome of the inquiry commission, because it will be a positive step toward truth and justice," Dili Bishop Alberto Ricardo da Silva told reporters this week, a UCA News report says.

The Independent International Commission of Inquiry was set up in June at the request of then-foreign minister Jose Ramos-Horta, who subsequently became prime minister after Mari Alkatiri resigned as head of the government.

The commission's mandate was to establish the facts surrounding the 28-29 April protests by soldiers, the 25 May killings of 9 police officers and the resultant gang warfare, looting and arson that claimed at least 21 lives in all. It also was to recommend measures to bring those responsible to justice.

Army protesters and their sympathisers had taken to the streets of the capital with calls for the reinstatement of 591 soldiers who had been dismissed by Dr Alkatiri in February after they protested against alleged discrimination.

The findings were due for release on 8 October but are still being translated into Indonesian, Portuguese and Tetum, the main languages used in Timor-Leste, or East Timor.

Bishop da Silva added that the results will probably be painful for some leaders, institutions and civil society, but must be welcomed as a way to rebuild human rights and justice in the country. "I would like to ask all people of Timor-Leste to accept it with no violence," he appealed.

The Vicar-General of Dili diocese, Fr Apolinario Aparicio Guteres, also said people should fully accept the outcome and the recommendations of the commission.

"I believe that the outcome will rebuild peace and justice, because justice must come from the truth, and this is what people are waiting for," Fr Guteres told UCA News earlier this week.

Jose Edmundo Caetano, a lawyer with the Commission for Peace and Justice of Dili diocese, also told UCA News that he worries what will happen after the commission releases its reports.

He urged the government to guarantee security, otherwise the situation could deteriorate. "There is a big possibility more violence could erupt. There could be some groups who are not content with the results and use violence to protest," he said.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Bispo de Timor convida a evitar nova violência
Catholic Telecommunications (Australia) - 12 October, 2006 - 23:47 (GMT)



Enquanto Timor-Leste espera a publicação do relatório de inquérito à violência de meados do ano que levou à resignação do antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, o Bispo de Dili e outros líderes da Igreja têm apelado à aceitação calma das conclusões do inquérito.


"Devemos pôr paz e calma nos nossos corações para ver os resultados da comissão de inquérito, porque será um passo positivo para a verdade e a justiça," disse o Bispo de Dili Alberto Ricardo da Silva aos repórteres esta semana conforme um relato da UCA News.

A Comissão Independente Internacional de inquérito foi montada em Junho a pedido do então ministro dos estrangeiros José Ramos-Horta, que subsequentemente se tornou o primeiro-ministro depois de Mari Alkatiri ter resignado como responsável do governo.

O mandato da comissão foi estabelecer os factos que rodearam os protestos de 28-29 Abril por soldados, a morte de 9 oficiais da polícia em 25 de Maio e a resultante luta de gangs, pilhagens e fogos postos que reclamaram pelo menos 21 vidas no total. É também para recomendar medidas para levar os responsáveis à justiça.

Manifestantes das forças armadas e simpatizantes seus tomaram as ruas da capital com apelos para a reinstalação de 591 soldados que tinham sido despedidos pelo Dr Alkatiri em Fevereiro depois de terem protestado contra alegada discriminação.

Tinha sido previsto a publicação das conclusões em 8 Outubro mas estão ainda a serem traduzidas em Indonésio, Português e Tétum, as línguas principais faladas em Timor-Leste.

O Bispo da Silva acrescentou que os resultados provavelmente serão dolorosos para alguns líderes, instituições e sociedade civil, mas (que) devem ser bem recebidos como uma maneira de reconstruir os direitos humanos e a justiça no país. "Gostaria de pedir a toda a gente de Timor-Leste para os aceitar sem violência," apelou.

O Vigário-Geral da diocese de Dili, Fr Apolinario Aparicio Guteres, também disse que as pessoas devem aceitar totalmente os resultados e as recomendações da comissão.

"Acredito que o resultado reconstruirá a paz e a justiça, porque a justice deve vir da verdade, e é isto o que as pessoas esperam," disse Fr Guteres à UCA News no princípio desta semana.

José Edmundo Caetano, um advogado da Comissão para a Paz e a Justiça da diocese de Dili, também disse à UCA News que se preocupa com o que poderá acontecer depois da comissão publicar o relatório.

Urgiu com o governo para garantir a segurança, de outro modo a situação pode deteriorar. "Há uma grande possibilidade de poder irromper mais violência. Pode haver alguns grupos que não fiquem contestes com os resultados e que usem a violência para protestar," disse.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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