sexta-feira, outubro 13, 2006

Former East Timor PM rejects findings of report into unrest

LISBON, October 12 (AFP) -- East Timor's deposed prime minsiter, Mari Alkatiri, rejected Thursday a report by a conflict-prevention group which recommended that he and President Xanana Gusmao sit out next year's general election to reduce tensions in Asia's newest nation.

The Brussels-based International Crisis Group blamed deadly clashes between rival armed factions which swept Dili in April and May partly on a longstanding rivalry between the two men in the report released Tuesday.

The report said internal divisions pose the greatest threat to the elections and that "the most important guarantor against violence might be for the more controversial figures in the capital to sit this election out voluntarily."

It advised Gusmao and Alkatiri "to think the unthinkable -- foregoing any role in the 2007 elections so new leaders can emerge."

But in an interview published in daily Portuguese newspaper Publico, Alkatiri said the report's findings were "a simplistic way to understand what happened in the past in East Timor."

"I don't want the conflict to be reduced to two people -- me and Xanana Gusmao. Or that today's situation be seen as the result of old conflicts," he added.

Alkatiri resigned as prime minister under pressure in June following a wave of unrest in which more than 30 people were killed and an estimated 100,000 people were displaced.

The violence erupted after Alkatiri sacked over a third of its armed forces and it led to the deployment to East Timor of more than 3,200 international peacekeepers from Australia, New Zealand, Malaysia and Portugal.

Alkatiri was replaced as prime minister by Jose Ramos-Horta, a Nobel Peace Prize winner and East Timor's representative abroad during its struggle to break free of an Indonesian occupation that lasted from 1975 to 1999.

A neglected Portuguese colony for hundreds of years before the Indonesian occupation, East Timor is one of the poorest countries in the world in terms of income terms but has considerable oil and natural gas resources that are just beginning to be explored.

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4 comentários:

Anónimo disse...

E obvio que o relatorio e inaceitavel para Alkatiri. Importante e saber se o e tambem para outros. Nao acredito que Sidney Jones seja tao leviana a ponto de fabricar relatorios contra a sua propria organizacao. Gostaria de poder apoiar o Mari, mas a posicao dele nao me convida a faze-lo. Para estar tao em baixo de forma e porque o fumo denuncia mesmo que ha fogo. Esta e a altura propria para todos os que obtiveram favores do Mari darem-lhe o apoio que ele precisa.

Anónimo disse...

Portugal está a gastar demasiado tempo e dinheiro com governantes de um Timor Leste ingrato.
Será melhor deixar que os outros comam o país todo e preocuparmo-nos em arrumar a nossa casa e a europa.
Será lamentavel para o povo de Timor, mas a paciência do povo português tem limites.
Não temos de andar a apertar o cinto para andar a mimar governantes timorenses crápulas!
Basta de andarmos a gastar recursos que nos fazem falta!
A Austrália que fique com Timor como colonia!
Estamos a ficar fartos de dar e só receber coiçes desses golpistas!

Anónimo disse...

Tradução:
Antigo PM de Timor-Leste rejeita conclusões de relatório sobre o desassossego
LISBOA, Outubro 12 (AFP) – O deposto primeiro-ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, rejeitou na Quinta-feira um relatório dum grupo de prevenção de conflito que recomendava que ele e o Presidente Xanana Gusmão não entrassem nas eleições gerais do próximo ano para reduzir as tensões no mais novo país da Ásia.

O International Crisis Group com base em Bruxelas culpou os confrontos mortais entre facções rivais armadas que inundaram Dili em Abril e Maio numa rivalidade há muito existente entre dois homens no relatório publicado na Terça-feira.

O relatório disse que divisões internas põem as maiores ameaças às eleições e que "a mais importante garantia contra a violência podia ser se as duas figuras mais controversas na capital desistissem de concorrem a estas eleições voluntariamente."

Avisou Gusmão e Alkatiri "para pensarem o impensável – não terem qualquer papel nas eleições de 2007 para que novos líderes possam emergir."

Mas numa entrevista publicada no diário Português Público, Alkatiri disse que as conclusões do relatório eram "uma maneira simplista de compreender o que aconteceu no passado em Timor-Leste."

" Não quero é que se reduza o conflito a duas pessoas – Xanana Gusmão e eu próprio. E muito menos que se veja a situação de hoje como o resultado de velhos conflitos," acrescentou.

Alkatiri resignou como primeiro-ministro sob pressão em Junho a seguir a uma vaga de desassossego na qual mais de 30 pessoas foram mortas e um estimado doutras 100,000 foram deslocadas.

A violência irrompeu depois de Alkatiri ter despedido mais de um terço das suas forças armadas e isso levou ao destacamento para Timor-Leste de mais de 3,200 tropas internacionais da Austrália, Nova Zelândia, Malásia e Portugal.

Alkatiri foi substituído no posto de primeiro-ministro por José Ramos-Horta, um vencedor do prémio Nobel da Paz e o representante de Timor-Leste no estrangeiro durante a sua luta para se libertar da ocupação Indonésia que durou de 1975 a 1999.

Uma colónia Portuguesa negligenciada durante centenas de anos antes da ocupação Indonésia, Timor-Leste é um dos países mais pobres do mundo em termos de rendimentos mas tem recursos consideráveis de petróleo e gás natural que estão a começar a serem explorados.

Anónimo disse...

I am frankly fed up with with Fly In Fly Out one minute assessments of what is a very important thing for the people of Timor-Leste (as this ICG report type). It is irresponsible to to deliver a report, which plainly to any person with some basic knowledge on the situation in Timor-Leste and the Crisis, contains so many valued judgments, sheer repition of rumour and inuendo and just down right incorrect remarks and assumptions.

It does neither ICG nor anyone helping to bring together a process which is of value and which will progress the situation in Timor-Leste to deliver such a report. I am appalled at the quality of the report frankly....it is ¨junk food assessment¨ and is of little or no value at all except to put ICG on the radar screen of the Timor-Leste issue, which it has not been hitherto, for obviously good reasons when one now looks at the type of assessments it comes up with. You can bet that the report has already been circulated to potential donors to get ICJ some dollars to get involved in Timor-Leste. These donors porbably know little about Timor and the situation so it is all good fodder for the process of fundraising anyway. A word of warning to ICG though; remember the rule of at the very least doing no harm in getting involved in post conflict situations. Any harm will be held against you as an organisation and individuals involved. I hope you do not discover the hard way how Timorese can mobilise and pursue anyone who does harm in their country....as they should.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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