Francisco Guterres Lu Olo para Presidente
"Serei Presidente de todos e para todos"
Comunicado de Imprensa
4 de Maio de 2007
O candidato presidencial da FRETILIN Francisco Guterres Lu Olo, pediu hoje ao seu oponente para que responda as perguntas que lhe foram feitas.
"José Ramos Horta esquivou-se a responder a importantes perguntas feitas por mim, pelos representantes da sociedade civil e eleitores durante esta campanha eleitoral", afirmou Lu Olo.
"Ele tem o dever de responder as seguintes perguntas antes de terminar a campanha para que os votantes possam tomar uma decisão acertada".
1. Porque é que Ramos Horta se recusa a revelar por escrito o seu património?
2. Porque é que Ramos Horta usa o desacreditado ex-elemento das F-FDTL Vicente da Conceição (aliás Railós) como um proeminente membro da sua campanha? A "UN Special Commission of Inquiry" indiciou Railós para ser processado pelo seu envolvimento no ataque às F-FDTL aquarteladas em Tasi Tolo a 23 de Maio de 2006, no qual nove pessoas morreram. Crê-se que foi emitido um mandato de captura para Railós.
3. Será que Ramos Horta adiou o processo de Railós, interferindo assim nos trabalhos do Procurador Geral e no sistema judiciário?
4. Que direito tem Ramos Horta para tentar manipular as Forças de Estabilização Internacional na operação de captura do renegado Alfredo Reinado, na sequência de um acordo eleitoral com outro partido?
5. Porque é que Ramos Horta desde Fevereiro de 2007 escondeu a verdade aos membros do seu próprio Governo e do Parlamento Nacional, acerca do conteúdo do Relatório da Comissão dos Notáveis referente ao caso dos denominados Petissionários – assim como a sua proposta para resolver este assunto tão sensível?
6. Porque é que Ramos Horta pretende alterar a lei do Fundo do Petróleo quando este foi unanimemente aprovado pelo Parlamento e foi considerado internacionalmente como o melhor sistema?
7. Porque é que Ramos Horta, em frente de alguns eleitores, continua a apresentar-se como sendo um candidato da FRETILIN e membro da FRETILIN, quando ele deixou o partido em 1984?
8. Porque é que Ramos Horta quer manter as Forças Internacionais entre cinco a dez anos em Timor-Leste?
9. Que aconteceu às promessas de Ramos Horta, feitas o ano passado para acabar com a violência em Dili, para que deste modo os deslocados pudessem regressar as suas casas?
"Todas as vezes que questiono a sua postura nestes assuntos, Ramos Horta tenta disfarçar e muda de assunto, incluindo fazendo alegações falsas a meu respeito e ao meu partido, alegações estas nunca fundamentadas com evidências", afirmou Lu Olo.
Parece que Ramos Horta às vezes não entende claramente quem é o seu oponente nestas eleições.
Uma vez mais peço a Ramos Horta que actue de acordo com os regulamentos e deixe que os eleitores oiçam o que tiver que dizer acerca desta matéria e comparem as suas respostas com as minhas.
Para mais informações, contacte:
Harold Moucho (Assessor Político de Lu Olo) (+670) 723 0048 (Dili) Jose Manuel Fernandes (Representante oficial de Lu Olo para a CNE) (+670) 734 2174 (Dili)
sexta-feira, maio 04, 2007
Lu Olo adverte Horta: responda às perguntas!
Por Malai Azul 2 à(s) 21:43
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
6 comentários:
Timor-Leste: Xanana Gusmão convida papa a visitar o país
O presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, convidou o papa Bento XVI a visitar o país com o intuito de «ajudar a restabelecer a paz nos corações» dos timorenses, noticiou hoje a Rádio Vaticano.
No seu site, aquela estação emissora adianta que o convite surgiu na sequência da nomeação do primeiro embaixador timorense junto da Santa Sé, Justino Maria Aparício Guterres.
No entanto, a Rádio Vaticano não adianta se Bento XVI aceitou o convite nem uma eventual data para uma possível deslocação a um país maioritariamente católico.
No convite, o chefe de Estado timorense ressaltou a importância de reforçar as relações com o Vaticano e recordou a visita de João Paulo II ao país, em 1989, quando Timor-Leste ainda se encontrava sob o domínio da Indonésia, acrescentou a rádio.
Em 1999, Timor-Leste realizou um referendo sobre o seu futuro, que consagrou o caminho da independência, proclamada em Maio de 2002.
Segundo a Rádio Vaticano, o bispo de Díli, Alberto Ricardo da Silva, juntou-se ao convite do Presidente, sublinhando que as relações com a Santa Sé podem ajudar a restabelecer a paz e a tranquilidade no país, frequentemente palco de actos de violência.
Por outro lado, a Igreja Católica em Timor-Leste lançou um novo programa de reconciliação, dirigido principalmente aos jovens, que constituem a maior parte da população timorense.
Através da Comissão Justiça e Paz, liderada pelo padre Martinho Germano da Silva, os jovens das dioceses de Díli e Baucau manterão encontros periódicos para experiências de comunhão, debate e compartilha.
Com os encontros pretende-se promover um clima de harmonia e fraternidade, para estabelecer relações saudáveis, marcadas pela confiança recíproca, como base para a edificação de uma sociedade justa e fraterna, indicou o padre Martinho Germano da Silva.
Diário Digital/Lusa
04-05-2007 11:36:29
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=274669
Fretilin acusa Horta de comprar votos e vai entregar «prova»
A Fretilin acusou hoje o primeiro-ministro timorense Ramos-Horta de ter comprado votos na primeira volta das presidenciais e prometeu divulgar um vídeo com testemunhos que dizem ter sido pagos para votar no Prémio Nobel da Paz.
Numa conferência de imprensa a Fretilin revelou que o vídeo tem «o depoimento de cinco testemunhas na área de Venilale, distrito de Baucau, que testemunham ter recebido dinheiro para votarem por Ramos- Horta e convencer outros a votarem também nele».
Dois dos testemunhos, segundo o secretário-geral adjunto da Fretilin, José Reis, afirmam que foi Ramos-Horta a entregar «pessoalmente dinheiro em troca dos seus votos».
A primeira volta das eleições presidenciais em Timor-Leste realizou-se em 09 de Abril último, tendo passado à segunda volta, a 09 de Maio, Francisco Guterres «Lu Olo», da Fretilin, e o independente José Ramos-Horta.
Reis acrescentou que o partido tinha recebido várias alegações de compra de votos por Ramos-Horta mas que ainda não tinha tornado público os casos porque aguardava «provas concretas».
«Agora já temos essas provas e queremos isto investigado», disse José Reis, sublinhando que o envio de uma cópia do vídeo para a Comissão Nacional de Eleições tem como objectivo que o caso seja investigado e que aquele órgão «tome as medidas que pensem ser justas e apropriadas».
Durante a conferência de imprensa, José Reis instou ainda Ramos- Horta a esclarecer porque «não fez uma declaração de rendimentos por escrito».
A Fretilin insistiu igualmente que o primeiro-ministro, com mandato suspenso, esclareça a presença na sua campanha de Vicente da Conceição Railós, suspenso das Forças Armadas em 2004, por alegado desvio de fundos e sobre o qual recai um mandado de captura.
Mais crítico relativamente à actuação da Comissão Nacional de Eleições, que acusou de estar «contra a Fretilin», foi o ex-primeiro- ministro Mari Alkatiri que sublinhou a necessidade de se cumprir a lei em toda a sua extensão.
Prosseguindo as acusações, Mari Alkatiri disse ter «informações de que as forças internacionais que estão na zona leste do país gostam muito de Ramos-Horta que até andam com a sua fotografia na mochila a mostrar às populações» e referiu que se há um mandato de captura contra Alfredo Reinado «não há decisão política que possa impedir a sua execução».
«Isto é um Estado de Direito e a lei tem de ser respeitada. Não dizemos que as buscas de Alfredo Reinado devem parar ou continuar, dizemos é que a lei tem de ser cumprida» e que esta só pode ser alterada «através de outra lei».
Contactado pela agência Lusa, Dionísio Babo, da campanha de Ramos-Horta, rejeitou as acusações da Fretilin e garantiu que estas «não têm fundamento».
«Rejeito por completo», afirmou quando se encontrava numa acção de campanha com Ramos-Horta fora da capital timorense.
Diário Digital/Lusa
04-05-2007 12:50:45
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=274685
Um lote de excelentes e embaraçosas perguntas, que põem o dedo na ferida a RH. O povo tem direito a ouvir as respostas para poder avaliar que tipo de Presidente será Ramos Horta.
Ficamos à espera...
...sentados! Cheira-me que vai ser uma longa espera.
quem não deve não teme!Se RHnão deve...não tem que temer em ser transparente e conciso nas respostas!Porquê"fugir" ao tema?Os Timorenses merecem ter pessoas correctas ao lado deles.Já chega de indecisões!Merecem respeito e que haja alguem que com honestidade faça o lindo país de Timor,AVANÇAR,AVANÇAR.É nisto que todos devem apostar!
O problema é mesmo esse, o de RH temer que se saiba em que negociatas alinhou, quem são os seus sócios, ao serviço de quem é que tem andado a fazer conferências, enfim, quais são de facto os amos a que serve.
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