REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL
SECRETARIADO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO ELEITORAL (STAE)
Rua de Caicoli, Dili, Tel. 3317445 / 3317446
Comunicado de Imprensa
Díli, 4 de Maio de 2007
A preparação final para a Segunda Volta das Eleições Presidenciais em Timor-Leste, começa oficialmente com uma cerimónia de distribuição de material eleitoral, considerado sensível, para as sedes distritais, antes de chegarem ao destino final, os 504 Centros de Votação e respectivas 705 Estações de Voto espalhadas por ttodo o território timorense.
O simbólico evento está marcado para Sexta-Feira, dia 4 de Maio de 2007, na Sede do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) em Caicoli, Dili.
A cerimónia vai ser presidida pela Ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa, conta com a presença do Ministro do Interior, Alcino Baris, representantes do STAE e da Comissão Nacional de Eleições (CNE), elementos da Missão das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foram também convidados Observadores Nacionais e Internacionais.
Um camião e outro veículo de tracção às quatro rodas vão transportar, imediatamente após a cerimónia para doze dos treze Distritos de Timor-Leste, material eleitoral considerado sensível, como boletins de voto, carimbos e tinta. As colunas de veículos serão escoltados por patrulhas da UNPOL e PNTL desde Dili até à capital de cada Distrito. O transporte para o Distrito de Oecusse será feito por helicóptero..
Para a Segunda Volta da Eleiçõ Presidencial, foram impressos 630.000 boletins de voto, o que supera cerca de 20% o número total de eleitores recenseados, 522.903. Uma reserva desses boletins de voto será guardada nas sedes de Distrito para resonder às necessidades no dia da votação.
Os programas de Educação Cívica para a população e treino para os elementos que vão trabalhar nas Estações de Voto estão a acontecer em todo o país de acordo com o plano antecipadamente estabelecido pelo STAE.
O director da instituição, Tomás do Rosário Cabral, mostra grande expectativa em relação a esta Segunda Volta: “A afluência às urnas no dia 9 de Abril foi muito elevada, 81,69%, o que demonstra que a Educação Cívica chegou aos cidadãos e a participação dos eleitores revelou um grande espírito democrático da parte do povo Timorense. No entanto, queremos sempre melhorar. Intensificámos o treino ministrado aos elementos que vão trabalhar nas Estações de Voto para que o processo se torne ainda mais eficiente. É importante lembrar que o processo de contagem ao nível Distrital e Nacional já não é da nossa competência, mas da CNE. Não podemos esquecer, no entanto, que Timor-Leste é a mais jovem Nação independente do mundo, e estas são as primeiras eleições organizadas pelo Estado Timorense. Antes da primeira volta tivemos apenas quatro semanas para preparar toda a logística necessária e agora temos só mais uma semana pela frente, mas fizemos tudo para garantir eficiência. A CNE, como orgão independente, supervisiona as campanhas de Educação Cívica e de treino de pessoal, esperamos poder continuar a contar com esse apoio tão necessário para que a Segunda Volta seja também um sucesso”.
O processo de Educação Cívica do STAE inclui diversas formas. Ao longo dos últimos dias têm-se multiplicado os encontros com os Administradores de Sub-Distrito e Chefes de Suco, responsáveis por disseminação de informação relacionada com as eleições tal como: porque devem os timorenses votar, porque se realiza a segunda volta da Eleição Presidencial e a importância de uma eleição pacífica.
A informação é também difundida de outras formas, nomeadamente através de sessões nocturnas de projeccção de filmes de Educação Cívica e mensagens radiofónicas emitidas pelas Rádios Comunitárias.
Equipas especiais de Educação Cívica dirigem-se a escolas, mercados centros de saúde, paragens de microlete e à porta de igrejas, pontos usuais de concentração de população, para transmitirem, através de contacto directo, informação relativa ao processo eleitoral. 15.000 boletins de voto com candidatos ficcionados foram utilizados por muitos eleitores como documento de treino, para melhorar o acto eleitoral.
Por todo o país foram afixados 18.000 posters e distribuídos 15.000 panfletos e 13.000 autocolantes com informação sobre a Segunda Volta.
Um total de 4029 elementos responsáveis pelas operações nas Estações de Voto foram treinados antes da primeira volta da Eleição Presidencial e durante esta semana receberam um “reforço” dessa formação.
No dia 9 de Maio estarão a trabalhar em todos os 504 Centros de Votaão e 705 Estações de voto para garantirem que tudo corre de forma eficiente. Durante três dias, em Díli, os formadores foram também sujeitos a uma actualização da formação de carácter mais específico para esta Segunda Volta.
Todas estas operações foram levadas a cabo pelo STAE, o orgão eleitoral do governo Timorense integrado na tutela do Ministério da Administração Estatal. A Secção de Apoio Eleitoral da UNMIT garante o suporte logístico e técnico necessários ao STAE, de acordo com o que ficou estabelecido na Resolução 1704 do Conselho de Segurança. O PNUD Timor-Leste também colabora de forma significativa nestas Eleições, com apoio técnico e financeiro graças à contribuição dos doadores internacionais.
Para mais informações por favor contacte : Dulce Junior : 7288425 no Julio da Silva: 7250761 julio.dasilva@undp.org.
sexta-feira, maio 04, 2007
Cerimónia de entrega de material eleitoral para os Distritos
Por Malai Azul 2 à(s) 18:39
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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