sexta-feira, abril 13, 2007

Fretilin comemora liderança no primeiro turno das eleições presidenciais

EFE - 12 Abril 2007, 02:23

Díli - O partido governamental Frente Revolucionária do Timor-Leste (Fretilin) qualificou hoje de "vitória contra todos os elementos" o primeiro lugar de seu candidato, Fernando Guterres, nas eleições presidenciais, apesar da necessidade de segundo turno, após não conseguir o mínimo de 50% dos votos exigido pela lei eleitoral.

Segundo os resultados provisórios divulgados na quarta-feira, Guterres obteve 28,79% dos votos, enquanto o primeiro-ministro, José Ramos Horta, ficou com 21,62%.

Em entrevista coletiva, o secretário-geral do Fretilin, Mari Alkatiri, afirmou que o primeiro lugar foi uma vitória absoluta para Guterres e para seu partido, levando em conta o apoio dado a outros candidatos pela Igreja Católica e pelo presidente do país, Xanana Gusmão.

É uma vitória "porque havia outros sete candidatos lutando para ser presidente, alguns deles apoiados abertamente por Gusmão e por certos membros da hierarquia da Igreja", disse Alkatiri.
Guterres e Ramos Horta, os mais votados entre os oito candidatos, deverão se enfrentar em segundo turno no dia 8 de maio.

O líder do Fretilin declarou que sua legenda aceita esses resultados e estimou que eles clarificam a oferta eleitoral diante do segundo turno, além de consolidar o processo democrático do Timor-Leste. Alkatiri renunciou no ano passado como primeiro-ministro em conseqüência da onda de violência que pôs o país à beira de uma guerra civil, e que foi originada com a expulsão do Exército de cerca de 600 militares que denunciaram o nepotismo na instituição.

Ramos Horta, que se candidatou à Presidência como independente, substituiu Alkatiri como primeiro-ministro.

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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