By Emma O'Brien
April 12 (Bloomberg) - East Timor's first presidential election since independence from Indonesia will go to a second round next month, as candidates protested that the ballot wasn't conducted fairly.
“There will absolutely be a second round because no candidate got 50 percent plus one of the vote,'' Martinho Gusmao, spokesman for the nation's electoral committee said by telephone from the capital, Dili, today.
Former guerrilla leader Franciso `Lu'Olo' Guterres of the ruling Fretilin Party will run against Prime Minister Jose Ramos Horta in the second ballot. He won 28 percent of the vote compared with Ramos Horta's 22 percent, Gusmao said, adding the second round will be held on May 9.
Five of the eight candidates for president, including Guterres, filed protests with the committee yesterday, alleging the ballot wasn't conducted properly in some districts. They charge that voters were intimidated at some polling stations and a government member was allowed to count votes, Gusmao said.
East Timor, also known as Timor Leste, lies about 500 kilometers (310 miles) north of Australia. It declared independence in 2002 after 24 years of Indonesian occupation. The new president will face the challenge of sparking economic growth which was negative in 2006, reversing a 50 percent unemployment rate and improving conditions for the more than 1 million-strong population, 42 percent of which live below the poverty line.
Fretilin Party
“We are very confident Lu'Olo will win, we think he can be a president for all Timorese and he's got greater support in all districts,'' Arsenio Bano, spokesman for Lu'Olo and a member of Fretilin, said from Dili. “We don't understand why the national electoral committee's figures didn't have him in the lead two days ago, that's what our numbers showed.''
Fretilin members complained to the committee about election officials in rural districts accepting registration cards or photocopies of passports as identification, Bano said. The more than 522,000 registered voters had to present either a passport or official identity card issued by the committee in order to be allowed to vote.
Nobel peace prize winner Ramos Horta, who is running as an independent, said 30 percent of registered voters had not cast a ballot and demanded an investigation, Agence France-Presse reported today. “Were they intimidated or simply did not show up?'' AFP cited him as saying.
Democratic Party candidate Fernando De Araujo came third in the ballot with about 18 percent of the vote and has protested to the committee about the voting.
“I suspect a lot of manipulation,'' he said in an interview from the capital yesterday.
Australian Concern
United Nations police and members of an Australian-led peacekeeping force provided security at the 504 polling stations and for the candidates.
Australian Prime Minister John Howard said in Canberra today he is concerned at reports of “voter irregularities.''
“The balance of the advice I've seen, and it appears to be attested to by the UN observers, is that, given the difficulties of a fledgling democracy, the ballot's been conducted in a reasonably proper manner,'' he added.
More than 2,000 observers monitored the election, including teams from the European Union, Australia and Japan.
There were some “procedural problems'' during the vote counting, Jose Javier Pomes Ruiz, the head of the EU's observer team, told reporters at a news conference, according to AFP.
“The Timorese people have expressed their democratic choice in peaceful and open elections,'' he said.
East Timor has been unstable since former Prime Minister Mari Alkatiri, a Fretilin member, fired a third of the army last May, a move that provoked clashes between people from the eastern and western regions, resulting in 37 deaths.
In the past year, fighting between factions of the security forces and gang violence drove 150,000 people from their homes. The Australian-led peacekeeping contingent has been stationed in Dili since shortly after the unrest began.
Asian Network for Free Elections (ANFREL) - 11 April, 2007
sexta-feira, abril 13, 2007
East Timor Poll Goes to Run-Off as Candidates Protest
Por Malai Azul 2 à(s) 19:57
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Eleições em Timor-Leste vão para uma segunda volta enquanto candidatos protestam
Por: Emma O'Brien
Abril 12 (Bloomberg) – As primeiras eleições presidenciais em Timor-Leste desde a independência da Indonésia terão uma segunda volta no próximo mês, quando candidatos protestaram que a votação não foi conduzida correctamente.
“Haverá absolutamente uma segunda volta porque nenhum candidato obteve 50 por cento mais um dos votos,'' disse Martinho Gusmão, porta-voz da comissão de eleições da nação por telefone da capital, Dili, hoje.
O antigo comandante da guerrilha Franciso `Lu'Olo' Guterres da Fretilin concorrerá contra o Primeiro-Ministro José Ramos Horta na segunda volta. Teve 28 por cento dos votos comparado com os 22 por cento de Ramos Horta, disse Gusmão, acrescentando que a segunda volta se realizará em 9 de Maio.
Cinco dos oito candidatos para presidente, incluindo Guterres, enviaram ontem um protesto à comissão, alegando que a votação não foi conduzida apropriadamente nalguns distritos. Acusam que os eleitores foram intimidados nalgumas Estações de Votos e que um membro do governo foi autorizado a contar votos, disse Gusmão.
Timor-Leste, fica a cerca de 500 quilómetros (310 milhas) a norte da Austrália. Declarou a independência em 2002 depois de 24 anos de ocupação pela Indonésia. O novo presidente enfrentará o desafio de despoletar o crescimento económico que foi negativo em 2006, de reverter uma taxa de desemprego de 50 por cento e de melhorar as condições para os mais de 1 milhão de habitantes, 42 por cento das quais vivem abaixo da linha de pobreza.
Fretilin
“Estamos muito confiantes que Lu'Olo ganhará, pensamos que pode ser um presidente para todos os Timorenses e tem o maior apoio em todos os distritos,'' disse de Dili Arsenio Bano, porta-voz de Lu'Olo e membro da Fretilin. “Não entendemos porque é que os números da comissão nacional de eleições não o puseram à frente há dois dias, era o que os nossos números mostravam.''
Membros da Fretilin queixaram-se à comissão por causa de oficiais de eleição nalguns distritos rurais aceitarem bilhetes de identidade ou fotocópias de passaportes como identificação, disse Bano. Os mais de 522,000 eleitores recenseados tinham de apresentar ou um passaporte ou um cartão de eleitor emitido pela comissão de modo a poderem votar.
O vencedor do Nobel Ramos Horta, que concorre como independente, disse que 30 por cento de eleitores não tinham votado e pediu uma investigação, relatou hoje a Agence France-Presse. “Estavam intimidados ou não apareceram simplesmente?'' citou a AFP.
O candidato do Partido Democrático Fernando De Araujo ficou em terceiro lugar com cerca de 18 por cento dos votos e protestou à comissão por causa da votação.
“Suspeito bastante de manipulação,'' disse numa entrevista ontem a partir da capital.
Preocupações Australianas
Polícias da ONU e uma força liderada pelos Australianos providenciaram segurança nas 504 Estações de Voto e aos candidatos.
O Primeiro-Ministro Australiano John Howard disse em Canberra hoje que está preocupado com relatos de “irregularidades de eleitores.''
“O balanço do conselho que tenho visto, e que parece ter sido atestado por observadores da ONU, é que, dadas as dificuldades de uma jovem democracia, a votação foi conduzida de uma maneira adequada razoavelmente,'' acrescentou.
Mais de 2,000 observadores monitorizaram a eleição, incluindo equipas da União Europeia, Austrália e Japão.
Houve alguns “problemas de procedimento' durante a contagem dos votos, disse José Javier Pomes Ruiz, o responsável pela equipa de observadores da UE, numa conferência de imprensa de acordo com a AFP.
“O povo Timorense expressou a sua escolha democrática em eleições pacíficas e livres,'' disse.
Timor-Leste tem estado instável desde que o antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, um membro da Fretilin, despediu um terço das forças armadas em Maio passado, um gesto que provocou confrontos entre pessoas das regiões leste e oeste, de que resultaram 37 mortes.
No ano passado, lutas entre facções das forças de segurança e violência de gangs levaram 150,000 pessoas a fugirem das suas casas. O contingente liderado pelos Australianos tem estado estacionado em Dili desde que o conflito começou.
Asian Network for Free Elections (ANFREL) - 11 Abril, 2007
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