terça-feira, novembro 21, 2006

Portugueses devem evitar siutações violência, reitera embaixador

Díli, 20 Nov (Lusa) - Os cerca de 500 portugueses residentes em Timor-L este deverão continuar a evitar locais onde haja possibilidade de violência e co rrer riscos desnecessários, disse hoje à Lusa o embaixador de Portugal em Díli, João Ramos Pinto.
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"Os cidadãos portugueses já vivem estas situações com alguma experiênci a e têm seguido as recomendações da embaixada, evitando ajuntamentos e onde haja riscos de violência", afirmou João Ramos Pinto.

O diplomata referia-se aos cuidados que devem continuar a ser observado s face ao que considera poder estar a viver-se uma fase de "violência mais intensa".

"Eu creio que não se pode falar, em termos gerais, de um aumento de instabilidade ou de conflito. Há sempre altos e baixos. Poderemos estar numa fase em que sejam mais intensos, mas em termos gerais, a situação não se alterou, não há escalada de violência que nos possa preocupar", sublinhou.

As declarações do embaixador de Portugal estão relacionadas com a morte , domingo à noite, de um cidadão brasileiro, o primeiro estrangeiro desde a eclo são da crise político-militar, em Abril, e à descoberta, hoje de manhã, do corpo do timorense João Barros, que integrava a Comissão de Reconciliação Comunitária .

"Reiteramos as recomendações que tínhamos feito antes e que têm sido muito bem cumpridas, no sentido [dos cidadãos portugueses] de evitarem locais onde haja problemas e que corram riscos acrescidos", afirmou.

"Os portugueses, felizmente, já vão tendo alguma experiência. Já viveram até situações mais difíceis, mais complicadas do ponto de vista da segurança e sempre se comportaram de forma pragmática e cuidadosa", acrescentou.

Referindo-se nomeadamente à morte do cidadão brasileiro Edgar Gonçalves Brito, João Ramos Pinto salientou que este caso não foi dirigido expressamente a um cidadão estrangeiro.

"A situação de violência que se viveu não era dirigida contra um estrangeiro. Era um conflito entre timorenses, na rua, e esse cidadão brasileiro infelizmente encontrava-se naquele local. Ele não foi procurado para ser atacado. Foi um incidente extremamente lamentável", frisou.

João Ramos Pinto apelou, por outro lado, para que os timorenses resolvam as suas diferenças de forma pacífica.

"É muito importante para Timor-Leste que se instale aqui um regime de tranquilidade e de paz, para que os timorenses possam dedicar-se ao seu desenvolvimento e ao aprofundamento da democracia", vincou.

Dos cerca de 500 portugueses que se encontram actualmente em Timor-Lest e, a maioria são professores e cooperantes.

Mais de 50 pessoas foram mortas em Timor-Leste desde o início da crise político-militar, em Abril.

EL-Lusa/Fim
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1 comentário:

Anónimo disse...

Já me esquecia que o vosso Blog tem censura por isso não devia ter feito o comentário sobre o Embaixador de Portugal. Claro.. não é politicamente correcto.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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