Díli, 21 Nov (Lusa) - Parte dos cerca de 1.000 militares australianos esta cionados presentemente em Timor-Leste regressam em breve a casa, anunciou hoje e m Díli o ministro da Defesa australiano Brendon Nelson.
Camberra prefere substituir os seus militares por efectivos a enviar por o utros países da região, precisou o governante, que falou à imprensa após ter reu nido com o primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, que acumula a pasta da Defesa.
"Neste momento não pensamos aumentar o número de tropas. De facto poderá m esmo haver uma pequena redução em breve. Debatemos com o primeiro-ministro a pos sibilidade de um pequeno número de países da região participarem com militares, juntamente com os efectivos australianos e neo-zelandeses", afirmou.
Os dois países mantêm actualmente 1.150 militares em Timor-Leste, ao abrigo do pedido formulado em Maio passado por Díli, para que, juntamente com a Malás ia e Portugal, enviassem tropas e polícias para ajudar a garantir a ordem públic a, na sequência da crise político-militar iniciada em Abril.
Os efectivos malaios e portugueses integraram-se no contingente das Nações Unidas, mas os militares australianos e neo-zelandeses têm recusado essa integração, optando pela manutenção de um comando autónomo.
Brendan Nelson, que chegou hoje a Díli para uma curta visita de horas, par a contactos institucionais e para confraternizar com as tropas australianas, referiu-se nas declarações à imprensa à situação de segurança em Díli.
"Os timorenses não precisam que se lhes recorde que a situação de segurança permanece frágil, embora esteja a melhorar, mas falta ainda um longo caminho", disse.
O ministro australiano acrescentou ter debatido com José Ramos-Horta a eventual futura criação de uma estrutura coordenada de comando dos militares do eixo Camberra/Auckland, da polícia da ONU (UNPOL) e das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).
"Discutimos a possibilidade de um acordo que formalize a operacionalidade das forças internacionais, UNPOL e F-FDTL, para vermos a forma como podemos trabalhar em conjunto", avançou, sem adiantar mais detalhes.
Brendan Nelson destacou ainda que os militares australianos se encontram e m Timor-Leste na sequência do pedido formulado em Maio, e que assim vão continuar "enquanto as autoridades e os timorenses assim o desejarem e as Nações Unidas acharem que é importante ficarem".
"Obviamente não gostamos de ver os nossos soldados noutros países se já não forem precisos, mas é claro que toda a gente considera que Timor-Leste necessita ainda da assistência de outros países. Não só da Austrália e Nova Zelândia", frisou.
EL-Lusa/Fim
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terça-feira, novembro 21, 2006
Efectivos militares australianos vão diminuir - Ministro da Defesa
Por Malai Azul 2 à(s) 16:26
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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