quarta-feira, novembro 22, 2006

PM Ramos-Horta vai formalizar pedido envio mais uma companhia GNR



Díli, 22 Nov (Lusa) - Timor-Leste vai formalizar junto das Nações Unidas e de Portugal o pedido para o envio de uma segunda companhia da GNR, afirmou hoje à Lusa o primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta.

"Eu, pessoalmente, já tinha levantado a questão com as Nações Unidas e com Portugal, com o ministro da Administração Interna, António Costa, de que tal vez seja útil considerarmos uma segunda companhia adicional da GNR", disse Ramos-Horta.

O primeiro-ministro timorense falava à Lusa no final da cerimónia de despedida do 1º contingente do subagrupamento Bravo da GNR, que na próxima sexta-feira termina a missão em Timor-Leste, onde chegou a 04 de Junho.

"As Nações Unidas estão a ver [a possibilidade do envio de uma segunda companhia da GNR] com receptividade e necessidade, e tendo feito já as consultas necessárias, vamos agora formalizar o pedido à ONU e a Portugal. Tendo em vista as eleições de 2007", sublinhou.

O 1º contingente do subagrupamento Bravo, composto por 140 militares, comandados pelo capitão Gonçalo Carvalho, regressa sexta-feira a Portugal, e será substituído pelo 2º contingente, que terá 143 militares e será comandado pelo capitão Jorge Barradas.

A missão dos militares da GNR correspondeu a um pedido dos órgãos de soberania timorenses, extensivo à Austrália, Malásia e Nova Zelândia para que enviassem efectivos militares e policiais para assegurarem a manutenção da ordem e segurança públicas.

O pedido foi feito na sequência da desintegração da Polícia Nacional de Timor-Leste e das divisões no seio das forças armadas, face à crise político-militar desencadeada em Abril, e que provocou até agora cerca de 60 mortos.

A violência provocou também 180 mil deslocados, metade dos quais regressaram entretanto às suas áreas de residência.

Os efectivos da GNR foram o primeiro grupo policial a chegar a Timor-Leste, face ao pedido das autoridades timorenses, integrando presentemente a Polícia das Nações Unidas (UNPOL) no país.

EL-Lusa/Fim

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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