quarta-feira, novembro 22, 2006

PM Ramos-Horta destaca contributo da GNR na estabilização da ordem

Díli, 22 Nov (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, elogiou hoje o profissionalismo dos efectivos da GNR em Timor-Leste, ao intervir em Díli na cerimónia de despedida dos militares portugueses.

Vincando que falava em representação do Presidente da República, Xanana Gusmão, e em nome pessoal, José Ramos-Horta salientou que o trabalho desenvolvi do pelo primeiro contingente do subagrupamento Bravo da GNR "em muito contribuiu para a estabilização da lei e da ordem em Timor-Leste".

"Uma vez mais o Estado português, o Parlamento e a sociedade portuguesa revelaram a sua solidariedade e corresponderam ao nosso apelo", acrescentou, re ferindo-se ao pedido formulado em Maio passado pelas autoridades timorenses para Portugal ajudar a manter a ordem e a segurança públicas.

O pedido, extensivo à Austrália, Malásia e Nova Zelândia, visou preench er o vazio deixado pela desintegração da Polícia Nacional de Timor-Leste e pelas divisões no seio das forças armadas, resultantes da crise político-militar dese ncadeada em Abril.

A GNR "pode partir dizendo missão cumprida", sintetizou Ramos-Horta já no final da cerimónia, em declarações à Lusa.

Intervindo também na ocasião, o comissário Antero Lopes destacou o prof issionalismo, a dedicação e o empenho dos militares da GNR, que chegaram a Timor -Leste no passado dia 04 de Junho.

"A GNR foi o primeiro grupo de polícia a chegar a Timor-Leste depois do início da crise", frisou Antero Lopes, que sublinhou a "forma brilhante" com qu e os efectivos portugueses "actuaram em defesa dos interesses da paz, segundo os princípios do uso mínimo da força para conter os agressores".

"Tal foi reconhecido pelos colegas dos 21 países presentes actualmente em Timor-Leste e que por isso vos admiram", acrescentou.

O comandante do primeiro contingente do subagrupamento Bravo, capitão G onçalo Carvalho, sintetizou na sua intervenção o trabalho efectuado ao longo dos seis meses de missão em Timor-Leste.

"O nosso trabalho teve sempre um objectivo único: assegurar a paz e tra nquilidades públicas nas ruas e ajudar o povo timorense a superar as fracturas p rovocadas pela crise", disse.

No final da cerimónia procedeu-se à transmissão do comando do contingen te da GNR do capitão Gonçalo Carvalho para o capitão Jorge Barradas, que a parti r de sexta-feira, ficará a comandar 143 efectivos, mais três que o actual, a que se juntam três elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Os militares do primeiro contingente regressam a Portugal no mesmo aviã o que transporta os do segundo contingente, que aterra sexta-feira de manhã em D íli.

EL-Lusa/Fim

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2 comentários:

Hugo disse...

Quando precisam de segurança chamam os portugueses.
Quando é para negociar o petróleo chamam italianos,malaios,indianos,etc...

Anónimo disse...

Hugo, não está a ser justo, pois quanto ao petróleo houve um concurso internacional a que a Galp até concorreu mas ofereceu quatro vezes menos que o vencedor que foi a ENI. Por acaso a ENI até é parceira na Galp, portanto nem se perdeu tudo, não é verdade?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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