International Organization for Migration (IOM) - 22 Sep 2006
This week IOM and its local NGO partner BELUN, sponsored by the Columbia University Centre for Internal Conflict Resolution, initiated a forum for dialogue called "Come and Share Your Thoughts Together" for internally displaced persons (IDPs) and communities of the village of Hera, 20km outside Dili.
Facilitated by church leaders and experienced BELUN conflict mediators, the forum included representatives of the seven IOM-managed camps in Hera, the six surrounding Hera communities, and government officials from the Ministries of Labour and Community Re-insertion, Education, and State Administration. A representative from UNPOL, the international police force, was also present to listen to the security needs of the community.
Drawing upon their past field experience in camp management and community conflict assessments, IOM and BELUN organized the community dialogue as part of its support to the Government-led strategy for return and reintegration of the displaced population, termed "Simu Malu." Working in collaboration with Hera community leaders and IDP camp managers, the dialogue focused on starting the Government-outlined process of reviving community relationships and rebuilding trust levels between those affected by the conflict.
Since April 2006, the political crisis in Timor-Leste has caused more than 150,000 residents of the capital Dili to flee to the safety of makeshift camps around the capital or to the homes of relatives in rural areas. As improvements have been made in re-establishing law and order with the presence of international troops and police, sporadic violence against IDP camps and within communities continues to slow the return of the IDPs to their homes.
Hera has remained a tense environment for IDPs and communities throughout the last four months of the conflict. Frequent gang violence and security threats have prolonged the displacement of approximately 8,000 villagers, while disrupting daily activities and the economic livelihood of the entire community.
Despite the tension between villagers, extensive consultation between IOM and BELUN with IDPs and their host communities revealed the willingness of the community to meet collectively to discuss their current situation. Working with the Government, IOM and BELUN's initiative allowed male and female community leaders and representatives to use the mediated forum to voice concerns related to return, and to raise questions with Government leaders about its future support to the return and reintegration process.
The forum yielded positive results as participants developed a list of action steps for future discussion by all sides of the conflict. Some these included holding weekly dialogues between all community leaders, IDPs and local government officials; working with international police to create better mechanisms for security and incident reporting and continued collaboration with the Government, IOM and other organizations to support education, agriculture, and other needs identified within the communities.
"The dialogue in Hera is a successful starting point to the longer-term process of return and reintegration. But we recognize that communities like Hera will continue to need support from the Government and international agencies to maintain regular and frequent dialogue in rebuilding mechanisms for communication and in searching for sustainable solutions to the conflict," says IOM Chief of Mission Luiz Vieira.
sábado, setembro 23, 2006
Working together to promote return and reintegration dialogue
Por Malai Azul 2 à(s) 11:06
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Trabalhando juntos para promover o diálogo, regresso e reintegração
Oganização Internacional da Migração (OIM) - 22 Set 2006
Esta semana o OIM e a ONG BELUN sua parceira local, iniciou um fórum para o diálogo chamado “Vem e partilha os teus pensamentos juntos”, patrocinado pelo Centro de Resolução de Conflitos Internos da Universidade de Columbia para deslocados e comunidades da aldeia de Hera, 20 km fora de Dili.
Facilitatado por líderes da igreja e mediadores de conflitos da BELUN, o forum incluiu representantes dos sete campos geridos pela OIM nas comunidades de Hera, as seis comunidades à volta de Hera funcionários do governo dos Ministérios do Trabalho e da Reinserção, Educação e Administração do Estado. Esteve também presente um representante da UNPOL, a força de polícia internacional, para escutar as necessidades de segurança da comunidade.
Com base na sua experiência de campo do passado em gestão de campos e avaliação de conflitos comunitários, a OIM e a BELUN organizaram o diálogo comunitário como parte da do seu apoio à estratégia liderada pelo Governo para o regresso e a reintegração da população deslocada, chamada "Simu Malu." Trabalhando em colaboração com os líderes da comunidade de Hera e os gestores dos campos de deslocados, o diálogo centrou-se no começo do processo elaborado pelo Governo de reviver as relações comunitárias e de reconstruir os níveis de confiança entre os afectados pelo conflito.
Desde Abril de 2006, a crise política em Timor-Leste causou a fuga de mais de 150,000 residentes da capital Dili para a segurança de campos improvisados à volta da capital ou para casa de familiares em áreas rurais. O re-estabelecimento da lei e da ordem melhorou com a presença de tropas e polícias internacionais, mas violência esporádica contra campos de deslocados e no interior das comunidades continua a atrasar o regresso de deslocados às suas casas.
Em Hera tem permanecido um ambiente tenso para os deslocados e as comunidades através dos últimos quatro meses de conflito. Violência de gangs frequente e ameaças contra a segurança têm prolongado a deslocalização de aproximadamente 8,000 aldeões, ao mesmo tempo que perturba as actividades diárias e o sustento económico da inteira comunidade.
Apesar da tensão entre os aldeões, consultas alargadas da OIM e da BELUN com deslocados e as comunidades hospedeiras revelaram a disponibilidade da comunidade para se reunir colectivamente e discutir a sua situação corrente. Trabalhando com o Governo, a iniciativa da OIM e da BELUN possibilitaram aos líderes da comunidade e representantes usar o forum de mediação para vocalizar as suas preocupações relacionadas com o regresso, e para levantar questões aos líderes do Governo sobre o apoio futuro para o processo do regresso e de reintegração.
O forum teve resultados positivos porque os participantes desenvolveram uma lista de passos de acção para discussão futura de todas as partes do conflito. Algumas incluem a realização de diálogos semanais entre todos os líderes comunitários, deslocados e funcionários do governo local; trabalhar com a polícia internacional para criar melhores mecanismos para a segurança e para reportar incidentes e a continuada colaboração com o Governo, OIM e outras organizações para apoiar a educação, agricultura, e outras necessidades identificadas no interior das comunidades.
"O diálogo em Hera foi um ponto de arranque com sucesso para o processo de mais longo prazo de regresso e reintegração. Mas reconhecemos que comunidades como Hera continuarão a necessitar de apoio do Governo e de agências internacionais para manter diálogo regular e frequente na reconstrução de mecanismos para a comunicação e na procura de soluções sustentadas do conflito," diz o Chefe da Missão da OIM Luiz Vieira.
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