sábado, setembro 23, 2006

De um leitor

You Timorese should be very very careful. Learn some lessons from the Solomons, PNG.

This is not the first time Pacifi leaders have cried foul in this manner.

The Australian government, and any future Australian government will always want nothing short of incompetent and internally divided political leadership, unless it is leadership which is beholden and sub-serviant to them diplomatically and politically.

That is the new form of neo-colonialism.

That is why the not only invented but promoted and worked towards creating an "arc of instability" which serves as a defence rim for their introverted stability.

This is a medievil approach to defending one's realm: build a moat around you where fire and danger rages, and effectively a no man's land in a hostile global environment.

The thinking is as sophisticated as that. By doing so, they also achieve dominance: divide and rule. again not very innovative nor sophisticated but historically proven to be absolutely effective.

The trick is how to avoid this realising itself.

I think the wheels may be turning for you guys in Timor-Leste from what I am reading.

The United Nations will be the only way you will avoid this.

As a former Australian politician I know how this is done. I have seen how they behave in your country personally....on the ground.

You scare them when you behave independently, so keep them up.



Tradução da Margarida.

Vocês Timorenses devem ser muito, muito cuidadosos. Aprendam algumas lições das Ilhas Salomão, PNG.

Esta não é a primeira vez que líderes do Pacífico têm barafustado deste modo.

O governo Australiano e qualquer futuro governo Australiano, quererão sempre que haja governos incompetentes e lideranças políticas divididas internamente, a não ser que as lideranças lhe sejam subservientes e obedientes, diplomática e politicamente.

Esta é a nova forma de neo-colonialismo.

É por isso que não só inventaram mas promoveram e organizaram a criação de um "arco de instabilidade" que serve como um escudo de defesa à sua introvertida estabilidade. Este é o modo medieval de defender o seu reino: constrói um fosso à tua volta onde o fogo e a perigo prolifera, e efectivamente uma terra de ninguém num ambiente global hostil.

O modo de pensão é tão sofisticado quanto isso.

Ao fazê-lo, conseguem também dominar: dividem para reinar.

Novamente, isto nem é muito inovador nem muito sofisticado mas historicamente tem provado ser absolutamente eficaz.

O truque é como evitar que isto aconteça.

Penso que as rodas se podem estar a virar para vocês, em Timor-Leste, pelo que tenho lido.
As Nações Unidas serão o único caminho para evitarem isto.

Como antigo político Australiano sei como isto se faz. Vi pessoalmente como eles se comportaram no vosso país.....no terreno.

Vocês aterrorizam-nos quando se comportam independentemente, por isso mantenham-se tesos.
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9 comentários:

Anónimo disse...

QUEM FALA VERDADE NÃO MERECE CASTIGO

Aqui temos a verdade, nua e crua. A realidade sobre a doentia mente dos governantes australianos e a prática dos seus nojentos procedimentos.
Quem o diz é alguem que sabe e que é, ou foi, seu par.
Tem de se agradecer a frontalidade com que esta pessoa diz o que diz. Há que dizer: muito obrigado pelo aviso!
Tenho para mim que a melhor forma de agradeçer é ponderar e agir de forma a contrariar as peçonhentas intenções da Austrália em relação aos pequenos países que a circundam e que ela tão bem desestabiliza, explora e vandaliza.
O povo de Timor Leste tem de estar atento e unir-se na protecção dos seus interesses, da sua cultura, do seu país. Os de Salomão também.
Existem provas irrefutaveis das atitudes ilegais praticadas pelos governantes australianos.
Timor tem de se unir aos países exacerbadamente dominados pela Austrália e exigir ás UN a saída das suas tropas desses países!
Antes disso, o povo de Timor Leste tem de se deixar de tricas, de divisões que levam às agressões físicas e destruição de pessoas e bens.
O povo de Timor Leste tem de deixar de fazer o jogo da Austrália e atentar nas palavras que são a razão deste comentário.
Amigos, defendam a vossa independência unindo-se.
Muitos, no mundo, estão convosco.

Anónimo disse...

Só posso concordar consigo, Augusto. Tem toda a razão no que disse.

Anónimo disse...

a Australia faz a sua politica como qualquer pais faria se tivesse um pais a 300 milhas das suas fronteiras. O interesse geopolitico e evidente nao so do lado da australia mas tambem da indonesia. Os interesses economicos ate sao menores que os politicos.
Nos os timorenses e que deveremos estar atentos e inteligentes para podermos manter a nossa identidade pois a nossa independencia sera sempre relativa. Mas ai os politicos terao que ser honestos e ter sempre os interesses do Povo e do Pais acima dos seus interesses pessoais e politicos. Os governantes terao que se pautar por uma transparencia maxima que nao deixarao duvidas do seu comportamento e decisoes politicas.
Quanto a democracia por parte da Fretilin ate parece uma anedota do Bocage!

Anónimo disse...

Assim falam os defensores dos interesses Australianos, como antes falavam os defensores dos interesses Indonésios, tentando convencer que sem eles os Timorenses nada podem.

Claro que podem. Os Timorenses podem e devem ser amigos de todas as potências da região. Aliás é esta a melhor maneira de manterem a sua independência. Amigo de todos, com todos lidando, mas sem nenhum privilegiar. Como aliás fazia o governo de Mari Alkatiri. E por isso mesmo as tropas Australianos devem sair de Timor-Leste. E o mais depressa possível. Porque não há maior insulto - e principalmente maior perigo - a um país independente do que ter tropas estrangeiras no seu solo. E estas estão em solo de TL para tentarem garantir o roubo dos recursos naturais Timorenses de que o Governo de Howard não desiste e que vale muitíssimo, e sem o qual o desenvolvimento Timorense não se pode realizar e sem desenvolvimento sustentado então a independência Timorense transformava-se em dependência desta vez dos anglo-saxónicos.

Anónimo disse...

O desenvolvimento em Timor-Leste eh sinonimo de corrupcao sustentavel. Enquanto houver projectos de desenvolvimento com essa maralha no poder eh assim que devemos catalogar o desenvolvimento.Valeu meninos e meninas?

Anónimo disse...

O desenvolvimento sustentado, sem megalomanias, como aliás foi aprovado pelo Orçamento de Estado de Alkatiri é a única maneira de os Timorenses manterem a sua independência e soberania. A construção das infraestruturas, o investimento na educação e na saúde, vai trazer mais rendimento aos timorenses em todo o país e vai criar as condições para que cada vez mais Timorenses possam vir a assumir o controlo das riquezas naturais do seu país que são enormíssimas e por isso tanto as cobiçam.

Anónimo disse...

"Porque não há maior insulto - e principalmente maior perigo - a um país independente do que ter tropas estrangeiras no seu solo."

Tem toda a razão.

Por isso é que a Ucrãnia e a Georgia andam há anos a pedir de joelhos aos Russos que desocupem as bases militares que ainda mantém naqueles países e que os russos relutantemente têm demorado a fazer.

Pelo menos ao australianos não têm nenhuma base em Timor.

Também espero que se vão embora depressa.

Mas para esta Tamagoshi ser coerente tem que ter a mesma postura em todo o mundo.
Ou perde a credibilidade.

Eu poupo-lhe o trabalho. Sim, os EUA também têm que abandonar as bases nos países que não os querem lá. Mas dê um exemplo de um primeiro ministro de um país que tenha bases dos EUA e que lhes tenha pedido para saírem. Um só.

Anónimo disse...

RESPOSTAS DE AMIGO

anónimo 24.9 das 02.08.01
Bocage foi uma figura importante da cultura portuguesa, como certamente saberá, e personificou a luta contra os PODEROSOS, ridicularizando-os nas suas podridôes obscuras.
Bocage resistiu e nunca se vendeu.
Um abraço para si.

anonimo 25.9 das 05.51.12
Bases militares: então não sabe que é uma das pretenções da Austrália, instalar uma base militar em Timor Leste?
É do conhecimento geral esta pretenção australiana. Posso procurar as fontes, mas recordo que esta afirmação também foi feita por John Pilger, jornalista australiano que cobre os acontecimentos de TL há mais de uma década.
Lamento se não sabia.
Fique sabendo que eles não dão ponto sem nó.
Um abraço também para si.

Anónimo disse...

Parece-me que desde 1975 muita gente, sobretudo o núcleo duro da FRETILIN, também não dá ponto sem nó... mete dó apesar de ser essa a realidade...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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