sábado, setembro 23, 2006

Desigualdades

Crónica de Ângela Carrascalão, in Jornal O Público
Sexta-feira, Setembro 22, 2006


Antes da independência de Timor, falava-se imenso sobre a contribuição e a influência dos timorenses espalhados pelo Mundo considerando-se valiosa a sua prestação na reconstrução do país, em estreita ligação com os que nunca sairam do pais. Conhecendo-se a falta de quadros timorenses, parecia pacífico que todos faziam falta para a gigantesca tarefa de erguer Timor-Leste. Muitos timorenses que viviam na Austrália, em Portugal e noutros países regressaram mal Timor se tornou independente, acreditando cada um deles que poderia, efectivamente, participar na reconstrução timorense.

Logo de início, quase não se deu pela diferença. Mas, não tardou que se generalizassem os ditos sobre as desigualdades entre “os de dentro” e “os de fora”, apontando-se as virtudes e os defeitos de uns e de outros de acordo com a parte interessada.

Não é de todo raro ouvir-se dizer a quem permaneceu no país durante todo o tempo da ocupação que lutou mais pela independência do que os que viveram fora, sendo a estes apontado o “pecado” de ter vivido descansadamente, tirando maior partido das boas condições de vida nos países que os acolheram em detrimento das más em que viviam os de dentro. Para estes, a luta afigurou-se mais difícil e perigosa. Inevitavelmente, há sempre necessidade de esclarecer a importância da luta diplomática feita no exterior naturalmente complementada e alicerçada pela resistência clandestina e pela guerrilha que lutava no interior.

Também não é menos verdade que, de entre quem regressou, existe a tentação de menosprezar as capacidades dos que nunca saíram do país, considerando-se os regressados melhor preparados com base na sua experiência no estrangeiro.

Mas verificam-se ainda outros cambiantes entre os que vieram da Austrália, os de Portugal, os de outros países de língua portuguesa e os de dentro a que se acrescentam os timorenses que estudaram e viveram na Indonésia, cada grupo interiorizando os hábitos do respectivo país de acolhimento.

De entre os cambiantes, talvez seja de realçar a propensão para o uso da língua com a qual cada grupo melhor se identifica. Por isso se explica que Timor-Leste seja uma autêntica babel a que não escapam as instituições públicas e os próprios ministérios, com a elaboração e difusão de documentos oficiais conforme a língua da preferência dos que têm poder decisório ou dos que intervêm na elaboração dos documentos, a maio parte das vezes ignorando-se as duas linguas oficiais, de entre as quais uma, o tetum, é também língua nacional.

Se a isto somarmos as diferenças e simpatias partidárias como ponto de partida para a escolha de quem melhor serve ou não serve um determinado objectivo em determinado momento, então melhor se compreenderá que enquanto uns são, à partida marginalizados, outros, de entre os escolhidos,são mais tarde contestados, por questões de somenos importância, baseadas justamente em desigualdades mais imaginadas do que reais.

De degrau em degrau e de prática leviana e irreflectida em ccontinuo crescendo, chega-se ao ponto em que tudo se procura e se entende como motivo de desunião parecendo que nada se encontra nem existe que nos una. Por isso, se tornou infelizmente tão real e motivo de profunda divisão, a questão Lorosae e Loromonu. Como se sito não bastasse, ressurge a questão dos mestiços e dos puros, esgrimindo-se a origem de cada um como ponto de partida para estéreis e perigosas discussões sobre a legitimidade e direitos de uns em detrimento dos dos outros.
Para além de nada disto fazer qualquer sentido, facilmente se conclui quão descabida é essa discussão, tanto mais que se sabe ter sido Timor-Leste desde os tempos mais recuados ponto de migrações de povos diversos.

Continuando Timor-Leste a ser um país tão carente de recursos humanos, em vez de perdermos tempo e energias na descoberta de pontos de desunião com consequências imprevisíveis mas de certeza nefastas, seria certamente mais vantajoso para todos e, claro, para o país, que procurássemos entendermo-nos, considerando os pontos positivos que pela certa existem em cada um dos componentes da sociedade timorense. Assim, como estamos, não chegaremos a lado nenhum. Ou por outra, chegaremos rapidamente à destruição. E esta, continuo a acreditar, ninguém deseja para Timor-Leste.
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8 comentários:

Anónimo disse...

Desigualdades???????
Crónica de Ângela Carrascalão esta focando as cronicas de doensas dos monstrosos asssasinios da parte de familia carascaloes. Hey! Ohohoho oportunista angela tu vais enganar aos malais que nunca sabiam o que passavam naquela altura no tempo da ocupasao indonesios e colonial portugueses. Voces e’ que criaram esses desigualdades desde muitos seculos, nao sao aqueles que estao em timor leste. A sociedade native foram oprimidos, explorados, discriminados, saquedos, marginados, destruisao de UMA LULIK por vossos passados e hoje em dia voces estao seguindo os passos deles.
Mas eu penso que os vossos crimes ja estao na bibliotecas universal or ja se encontram em todas bibliotecas do mundo. As vossas caras de asssasinio de 1975 sao conhecidos na sociedade timorese para sempre. Por isso mesmo as pessoas la em TL despresam-vos.

As desigualdades da sociedade timorense ja foi muitos seculos. Antes de 25 de april a sociedade native que representa 90% nao tinha acessos de educasao e saude naquela epoca, so os filhos dos malais portuguese que tinham estas regalias todas e tambem os filhos dos liurai (servidores dos portugueses) que serviram interesses dos portugueses que tinham desse tipo de oportunidades. hey oportunista angela carasca, eu te conheso bem e sei muito bem que tu nunca na tua vida ajudou or conrtibuiou a luta e sofrimentos do povo de timor leste, antes de voltares a timor leste, tu oportunista angela deves comportar-a bem para eliminar os virus que foi contagiado do teu passado.

Ohohohohohoh asssasinios traidores de carascaloes que andavam com indonesios a matar o povo (rai nain) durante 24 anos.
Heiii desgrasada oportunista angela tu pensas que as pessoas estao cegas or olhos cerrados, ouvidos tapados e bocas tapadas que nunca tem tido ouvido das vosssas participasao da construsao de matadouro humano em timor leste durante naquela epoca.

Antes do golpe de UDT em 1974, o monstro assasinio Mario carascalao com os outros assasinios como joao carascalao, chico lopes, domingos de oliveira e outros tantos ja haviam estado com as inteligensias indonesios em jakarta prepararam plano da invasao a timor leste.

Em 1975, UDT fez o golpe e massacraram muita gente e depois fugiram para a fromteira para assinar um tratado de “integrasao” (que ja foi planeado em 1974 em Jakarta) com autoridades indonesios que foi assinado pelo sanguinario Joao carascalao perante na presensa dos partidos UDT,KOTA,APODETI, TRABALISTA que hoje em dia eles ainda estao activamente ao lado do chefe golpista assasinios xabanana e contra a democracia e vontade do povo de timor leste.
A DEMOCRACIA que o traidor xabanana vomitava sempre durante nos seus discursos a frente do povo e ao mundo, mas afinal as contas o xabanana defendia uma DEMOCRACIA DIABOLICA com uma camuflagem de destruisao e asssasinios.

7-12-1975 o dia da invasao, as forsas indonesias juntaram com elementos de UDT,KOTA,APODETI, TRABALISTA invadiram a timor leste sob o commando dos comadantes assasinios Mario carascalao, joao carascalao, manel carascalao, artur carascalao, chico lopes, domingos de oliveira, tomas gonsalves, leandro isac, rui lopes etc etc. entraram em timor leste e massacrram tantas Maubere inocentes. Eles planeavam os planos de ataques contra o povo Maubere sob a orientasao do comite central da FRETILIN.

Depois de alguns anos de ocupasao de TL, os sanguinarios traidores fugiram para Portugal e la ficaram alguns anos, depois eles emigraram para a Australia e la ficam por toda vida.

O mundo fora e fora o mundo: 1975 a 1994. 90% dos timorense que estão fora de timor leste nunca contribuiram e nem apoiaram a luta do povo de timor Leste, porque algunas dessa gente cometeram crimes de assasinios e outros sao oportunistas.
Naquela altura esses tipos de gentes tinham repetidos varias vezes que eles naceram em timor leste mas eles nao sao timorenses, ele sao PPPP e CCCC, e alguns foram pago pelos indonesios para ser bufos (espioes) e passaram as informasaoes aos seus amigos indonesios. A maioria dessses oportunistas e asssasinios nem quizeram saber as situasoes do povo e nem quizeram ouvir falar sobre timor leste.
As suas programas do radio da comunidades de todas as quintas feiras nem tocava a musica timorense e nem falou sobre timor.
Estes asssasinios, oportunistas ameasaram e insultaram aos camaradas que contribuiram a luta de timor leste.
REFERENDUM muitos deles nao votaram, alguns votaram a favor de autonomia com a indonesia.
Em MLBOURNE a maioria da comunidades timorenses/chinesas votaram e 80% da comunidade portugueses/timorense nao votaram. Em SIDNEY ha 6000 timorenses e 2000 votaram, em DARWIN ha 3000 timorenses e 900 votaram. O voto favoreceou de independecia. Por causa o petrolio e gas de timor que hoje em dia estes oportunistas, assasinios iam a timor leste com cara de lata e nem tem vergonha nenhuma para reclamar as suas indentidades como tmorenses, alguns foram la em TL para tentar lavar as maos que estavam cheio de sangue do povo que foram feito no tempo da ocupasao. Alguns foram la com medo de deslocasao para outros sitios porque as familias das vitimas estao as suas esperas para dansar o tango e merengue com os sanguinarios 75.

O assasinio Mario carascalao foi 12 anos de governador do indonesio em timor leste, embaixador do indonesia de Romania e outras posisoes ultimamente foi conselheiro do presidente habibi em 1999. em 2006 este ano ele envolveu o golpe do sanguinario xabanana criaram destrusoes, saqueios, massacres, asaltos, queimaram as casas.
O outro grande assasinio chico lopes que ainda e’ actual embaixador de Indonesia em Portugal. Com todos esses acontecimentos que hoje em dia foi defendido pelo sanguinario xabanana gusmao que eles na sao culpados. se forem elementos de FRETILIN ja teriam sido eliminados ha muito tempo.
Hey! Tu oportunista angela podes contar nos, o que tinhas feito no tempo da ocupasao de timor leste durante 24 anos para as pessoas respeitem de ti.
E a final as contas por meios destes acontecimentos, quem e’ que criaram estas desigualdades: as pessoas la dentro do pais or as pessoas de fora do pais?
Os vossos nomes e actos criminosos nunca apagarao na historia de timor de gerasoes a gerasoes.

Anónimo disse...

Parabéns pelas suas crónicas.

Anónimo disse...

Anonimo das 4.28
Ita bot lalika lakon tempo e lalika halo ami lakon ami nia tempo. Hakerek naruk mas to'o ikus ita la hatene ite hatete saida. diak liu hakerek deit ho bahasa. Lalika fera ulum atu hakerek ho portugues ka ingles tanba ita nia kakutak sei hanessan manulin nian. Kiik demias e la bele hanoin hanessan ema normal. Ita bot sei hanoin hanessan ema pitecantropos. Aprende lai historia timor nian depois mak bele koalia. agora ita bot loke ibun dois hanessa fahi luhan.

Anónimo disse...

Este ecritor de gatafunhos das 4.28 tera entendido o que se escreeu? Ensinaram-lhe a usar um teclado e pensa que ja sabe escrever. Organize as suas ideias, ganhe alguma decencia e talvez em bicos dos pes possa chegar aos calcanhares de quem e alo dos seus insultos. Este balofo so deve ter caquinha na cabecinha.

Anónimo disse...

"As desigualdades da sociedade timorense ja foi muitos seculos. Antes de 25 de april a sociedade native que representa 90% nao tinha acessos de educasao e saude naquela epoca, so os filhos dos malais portuguese que tinham estas regalias todas e tambem os filhos dos liurai (servidores dos portugueses) que serviram interesses dos portugueses que tinham desse tipo de oportunidades"

O colega anónimo tem muito por onde pegar, se quiser dizer mal da administração portuguesa de Timor até 1974. Mas isto que diz acima não é verdade.

Em Setembro de 1973, havia 60.233 alunos matriculados em todas as escolas de Timor. Como os "malaes" não eram mais de 1.500, então devia haver uns 10 ou 20 mil liurais em Timor...

Eu estudei em Dili no antigo ensino primário e 1º ano do ciclo preparatório e posso garantir que 80% dos alunos eram timorenses. Mas se fôssemos para o interior, a percentagem subia para 100%.

Em 1973 havia 36 bolseiros a estudar no ensino médio e superior em Portugal e não me consta que fossem todos filhos de liurais.

Quanto aos liurais, recordo-lhe as palavras do nosso 1º Ministro Ramos Horta, no seu discurso de tomada de posse, quando manifestou vontade de "restaurar a dignidade e o poder moral e secular dos Liurais".

Em relação à assistência médica, lembro que no mesmo ano a mulher do comandante da polícia de Atambua foi operada de urgência no hospital de Dili por um cirurgião moçambicano.

Mas se quiser uma descrição mais pormenorizada deste tema, sugiro que perca 5 minutos a ler as seguintes linhas (NOTA: só disponho de dados até 1970):

"Com a invasão estrangeira [japonesa], a obra em desenvolvimento foi quase totalmente destruída e a assistência paralisou. Depois da libertação foi preciso começar de novo.

Contruídos ou reparados, foram postos em funcionamento a partir de 1948 os hospitais de Baucau e Ainaro, as maternidades de Dili e de Baucau, e os postos sanitários de Lospalos, Laclubar, Aileu, Same, Lautém, Oé-Silo, Ossu e Venilale, além de outros, cujos edifícios provisórios foram sendo, a pouco e pouco, substituídos por instalações definitivas.

Todo o material teve de ser renovado. Para o Hospital Central de Dili adquiriu-se uma eficiente aparelhagem de raios X, enquanto as suas instalaçoes continuaram a ser alargadas.

No Centro de Saúde de Dili agruparam-se a farmácia do Estado, com os seus laboratórios e depósito, as consultas externas de medicina e cirurgia, e os gabinetes de estomatologia e raios X.

Entretanto, os Serviços de Assistência, regulamentados em 1946, foram exercendo uma notável acção, com a concessão de pensões mensais e subsídios a inválidos, viúvas e indigentes, o pagamento de mensalidades a alunos pobres internados em colégios e escolas missionárias ou do ensino oficial, o fornecimento de livros e de material escolar a alunos assistidos, a concessão de passagens de ida e volta a doentes pobres e seu tratamento na metrópole, e o serviço de transporte de doentes dentro da província.

Em 1962 a assistência era prestada a 140 estudantes e a 386 outras pessoas." (1)

"Timor dispunha, em 1964, de 23 médicos, sendo 8 do quadro das Forças Armadas, os quais por acumulação prestam serviço nas formações sanitárias dos Serviços de Saúde e Assistência, um médico inspector, 5 de 1ª classe, 6 de 2ª e 4 do quadro complementar de cirugiões, especialistas e internistas.

Além do pessoal dos Serviços de Farmácia e Serviço Social, o quadro privativo é constituido por um enfermeiro-chefe, 10 enfermeiros de 1ª classe, 11 de 2ª, 12 enfermeiros auxiliares de 1ª classe, 16 de 2ª e 43 de 3ª, uma enfermeira monitora, uma enfermeira-parteira e 17 enfermeiras-parteiras auxiliares. Ao todo, 118 elementos" (2)

"Com a publicação, em 1964, do Regulamento dos Serviços de Saúde e Assistência do Ultramar (Decreto nº 45 541), foi definida a missão daqueles Serviços:

a) Promover a defesa e protecção da saúde das populações, a sua educação sanitária, a melhoria das suas condições fisiológicas, e a prevenção e o combate das doenças endémicas e epidémicas.

b) Estabelecer normas de salubridade urbana, rural e habitacional, da higiene e do trabalho e das indústrias.

c) Promover o saneamento do território.

d) Promover e amparar os indivíduos e seus agrupamentos naturais contra carências e outras disfunções sociais e ainda contra flagelos cuja prevenção e correcção caiba nos planos gerais de assistência.

e) Manter sempre actualizado o estudo das necessidades efectivas de assistência sanitária contra os grandes flagelos sociais e as endemias, por forma a se poder organizar o seu combate metódico, quando necessário.

Ulteriormente foram na província publicados: o Regulamento Geral dos Serviços de Saúde e Assistência de Timor, o Regulamento da Escola Técnica dos mesmos Serviços, o Regulamento dos Hospitais da província e o Regulamento que fixa as normas de assistência clínica e farmacêutica a particulares e ao pessoal ao serviço de actividades oficiais e suas famílias.

Sanitàriamente, a província constitui um distrito sanitário, que para efeitos de administração sanitária, tem 12 delegacias de saúde.

A rede sanitária geral da província é hoje constituída pelo Hospital Central e Regional de Dili Dr. Carvalho, o Hospital Sub-Regional de Baucau e 8 hospitais rurais, todos nas sedes das delegacias de saúde. Além destas formações sanitárias, a província tem, actualmente, 14 maternidades - duas regionais e doze rurais - e 47 postos sanitários rurais, nas sedes dos postos administrativos.

O Hospital de Dili, já fora da parte central e baixa de cidade, dispõe de enfermarias de cirurgia, de medicina, de isolamento, e de pediatria, duma boa e bem equipada sala de cirurgia e de gabinetes de raios X, fisioterapia, laboratório clínico, etc.

A aparelhagem de raios X, que substituiu a anterior e que possui a potência conveniente para as necessidades normais da província, foi oferta da Fundação Calouste Gulbenkian em 1966.

Junto do Hospital Central funciona a Escola Técnica dos Serviços de Saúde e Assistência." (1) Esta escola destinava-se "ao ensino da enfermagem geral e auxiliar, e cursos técnicos de auxiliares de farmácia. Os cursos professados são os de formação básica, de especialização, de aperfeiçoamento e de actualização." (2)

"Os hospitais rurais têm, no mínimo, uma capacidade para 20 a 30 camas, para doentes de ambos os sexos; os postos sanitários têm uma capacidade de internamento nunca inferior a 10 doentes, também de ambos os sexos. Estes ainda dispõem de um anexo, que constitui uma pequena maternidade.

Para a consecução deste programa definiram-se os protótipos das construções, normalizou-se o mobiliário e o equipamento sanitário, e determinaram-se os níveis de medicamentos a atribuir." (1)

"Edificaram-se (...) muitas residências para médicos, enfermeiros e parteiras." (2)

"Ainda na cidade de Dili, na sua parte central, existe um centro sanitário que funciona como anexo do Hospital Central e que possui:

- um banco de urgência, tendo este uma pequena dependência de radiologia de urgência, uma sala de observações (S. O.), salas de tratamento de pequena cirurgia e de admissão, etc.

- consultas externas das especialidades de estomatologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, obstetrícia e pediatria e clínica médica e cirúrgica.

Junto de cada hospital rural funciona um centro de saúde rural, com um posto de medicamentos e material cirúrgico da delegacia de saúde.

em cada posto sanitário funciona uma consulta externa e um dispensário de luta contra certas doenças, tais como a filaríase, a malária, lepra, tuberculose, gonococia, etc." (1)

"Os actos de assistência médica decorridos em 1965 traduzem-se pelos seguintes números: 190 736 doentes em regime ambulatório; 4542 doentes internados; 959 outros doentes registados; 586 507 tratamentos e 381 561 injecções; 3904 operações cirúrgicas; 92 333 vacinações; 9193 exames laboratoriais e 2567 radiografias; 137 transfusões de sangue e 34 electrocardiogramas.

A estes números há ainda a juntar os actos de assistência levados a efeito pelos Serviços de Saúde militares: 20 555 consultas e 90 485 tratamentos diversos." (2)

"Os serviços farmacêuticos dispõem de um depósito central de medicamentos e de material cirúrgico, duma farmácia central e de postos de medicamentos, na maior parte rurais, junto das delegacias de saúde, dum laboratório farmacotécnico e, em organização, dum laboratório de análises químicas, bromatológicas e toxicológicas.

Os serviços de saúde pública estão à responsabilidade das delegacias de saúde, com serviços sanitários e serviços de higiene pública.

O serviço de saúde escolar de Dili é dirigido por um médico escolar e tem duas unidades de enfermagem privativas.

A Brigada Itinerante de Estudo e Combate às Endemias possui duas secções técnicas de prospecção clínica e investigação laboratorial e de entomologia.
(...)
Esta Brigada dispõe, em Dili, dum bem instalado e apetrechado laboratório." (1)

"A cargo da vigilância das delegacias de saúde estão as actividades de saneamento, com desinfecções, desinfestações, capinagens, remoção de lixos, higiene e conservação dos mercados, petrolagem de águas estagnadas e aplicação de insecticidas, assim como as inspecções sanitárias aos edifícios.

Estão previstos, para Dili, trabalhos de saneamento de pântanos e de aumento da rede geral de esgotos.

A cargo da Delegacia de Saúde de Dili está o serviço de sanidade marítima, enquanto o de sanidade aérea compete à Delegacia de Saúde de Baucau." (2)

"A S. A. P. T. (3) dispõe do Hospital Rural Celestino da Silva, de um posto de tratamento e de alguns postos de enfermagem, nas suas plantações de café e para serventia do seu pessoal trabalhador e familiares." (1)

_______________________________

(1) Timor - Pequena Monografia, Agência Geral do Ultramar, Lisboa 1970
(2) Dados Informativos 4, Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1968
(3) Sociedade Agrícola Pátria e Trabalho

Anónimo disse...

Não há duvida alguma que o anonimo de Domingo, Setembro 24, 2006 6:04:28 PM não passa de um ignorante. Se não sabe expressar-se em portugues pois que o faça em Tetum, mas parece-me que nem tetum sabe pelo que o faça em Indonesio. A cronica da D. Angela é uma cronica que se lê e faz pensar.
Se o anonimo está com os azeites a culpa não é da Angela nem de Portugal. Cresça e apareça. E deixe a Angela e a familia em paz. quantos formados existem hoje em TL. Quem é que incentivou para que os jovens estudassem e se formassem? Muito depressa se esquece o bem que alguem faz...mas paciencia porque gente como este anonimo não interessa nem ao diabo. Coitado de Timor e dos Timoresnses se vamos ter uma pessoa como esta parte do governo...As suas declarações são cheios de ódio, racismo e inveja...Não há Timor puro...
Coitado de nos Timorenses se este fulano nos vai governar ....
Falam de mortes e assassinios uma vez mais vou dizer e podem ver no CAVR, os meus pais foram mortos pela FRETILIN só porque não eram da Fretilin. E eu burro, cresci influenciado pela ideia em como a FRETILIN é que era o partido ideal . Até ouvi o veterano das FALANTIL falar na CAVR .

Que dor e que tristeza!!! portanto anónio de Domingo, Setembro 24, 2006 6:04:28 PM cale'se e vai ver se chove

E Fique a saber que esta gene é genuina e ajuda muito a malta.
Eu conheço muitos garotos que estão a estudar com a ajuda deles

Anonimo de Domingo, Setembro 24, 2006 6:04:28 PM, seja homem e use pontos positivos para ajudar a sua terra, por com ódio não chega a lugar nenhum....

Maracujá ( envergonhado por ter patricios como o anonimo de Domingo, Setembro 24, 2006 6:04:28 PM)

Anónimo disse...

Nõ há duvida alguma que o Anonimo de Domingo, Setembro 24, 2006 6:04:28 PM não deve regular bem da bola. Como diz o anonimo anterior o numero de estudantes no tempo da administraç˜åo portuguesa era de cerca de 60 mil, dos quais no liceu de Dr Francisco Machado Portugueses do continente eram talvez uns 10 ou 12. Andei no liceu e no meu ano por no terceiro ano do liceu eramos 40 alunos na turma e os unicos portugueses eram os tres filhos do chefe do estado maior,não me lembro dos nomes, Iabel, Manuela e Joao pedro mas nao lembro do apelido, o Parreira, a Fernanda Galvao e mais ninguem, portanto 5 portugueses e 35 timorenses. Como diz o anonimo anterior o numero de portugueses era limitado,. Nao ha duvida alguma que o anonimo de Anonimo de Domingo, Setembro 24, 2006 6:04:28 PM é um tendencioso, mentiroso, ignorane e acima de tudo invejoso.

É bom que as pessoas aprendam a falar, o que não é bom ´ que as pessoas não saibam falar. É uma pena que estejamos a gastar inergia com este tipo de coisas quando ha muito para se fazer. Mas seja o que for que temos que fazer não fica bem com gente desta natureza que só sabe criticar. Pensam que resolver problemas é insultar as pessoas que são filhos de mistura de raças. Meu caro o senhor deveria era viver no tempo do Hitle, porque o mundo de hoje é multiracial, multicultural e multilingue e de resto a raça dos Timorenses não é pura, é uma mistura de tanta gente das ilhas em torno.
Eu sou timorense, talvez mistura de raça de Aileu com Bagia, portanto sou mistiço e tenho orgulho de ser timorense

O artigo da Angela Carrascalao é bom e é a verdade. n˜åo necessito de dizer mais nada .

Antonio

Anónimo disse...

Esse tal anonimo de Domingo 24, eh a copia de tantos da sua igualha que estiveram a governar Timor-Leste. O resultado esta visto.Tao grande defensor que eh do povo timorense e nao disse uma palavra quando os australianos descobriram que os seus amigalhacos levavam dinheiro aos milhoes de dolares do tal povo maubere para serem depositados na terra onde ele vive e abusa do acolhimento que lhe deram!... Este palhaco deveria era estar a fazer palhacadas no meio da macacagem.Va para o raio que o parta.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.