sábado, setembro 23, 2006

Need for Security Council reform is greater than ever, says Annan as he urges action

UN News Centre
Thursday, 21 September 2006

As part of his further efforts to speed up the process of United Nations reform, Secretary-General Kofi Annan has said the 15-member Security Council must change to reflect the new reality of international relations, and called on all Member States to find a compromise solution to resolve the impasse.

“No reform of the United Nations will be complete without reform of the Security Council. And, indeed, so long as the Council remains unreformed, the whole process of transforming governance in other parts of the system is handicapped by the perception of an inequitable distribution of power,” he told a dinner hosted by Pakistan and Italy.

“For the good of the world’s peoples and the United Nations, we cannot allow the current stalemate to continue… You have discussed this issue for a long time, and, in fact, last year it was a subject of intense debate and discussions among you. The need is clear and has never been greater.”

Mr. Annan also emphasized that if the Council was not reformed it was difficult to see how it could respond to the demands made by Member States, especially for peacekeepers, adding that their numbers had more than quadrupled in the last 10 years alone. Currently, there are five veto-wielding permanent Council members: China, France, the Russian Federation, the United Kingdom and the United States.

“The world has changed dramatically since 1945, and the Security Council must change, too,” he said.

“Today we have over 90,000 [UN peacekeepers] deployed, and if we are to comply fully with the mandates the Security Council has now given us in Lebanon, Timor-Leste, Sudan – that is, Darfur – the total will surge to nearly 140,000 troops. It will not be easy to raise such numbers of troops from countries which feel inadequately represented in the Council that is deciding the mandates.”

He lamented that while “virtually everyone” agrees on the need to expand the Council, States had become “entrenched” in supporting the various options that have been outlined for reform and called on them to think anew on their positions.

“Countries on both sides of the divide stand to benefit if a compromise solution could be found. All will suffer if the stalemate is allowed to continue… I hope the entire membership will make a new and urgent effort to explore new ways forward. The peoples of the world are waiting.”

In March last year, Mr. Annan issued a report entitled In Larger Freedom , in which he endorsed two models for reforming the Council. The first model provides for six new permanent seats – two each from Africa and Asia, and one each from Europe and the Americas, with no veto being created. The second model provides for no new permanent seats, but creates a new category of eight four-year renewable-term seats, and one new two-year non-permanent (and non-renewable) seat, divided among the major regional areas.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
A necessidade de reforma do Conselho de Segurança é maior do que nunca, diz Annan quando urge acção
Centro de Notícias da ONU
Quinta-feira, 21 Setembro 2006

Como parte dos seus esforços para apressar o processo de reformas da ONU, o Secretário-Geral Kofi Annan disse que o Conselho de Segurança de 15 membros deve mudar para reflectir a nova realidade das relações internacionais, e apelou a todos os Estados Membros para encontrarem uma solução de compromisso para resolver o impasse.

“Nenhuma reforma das Nações Unidas estará completa sem a reforma do Conselho de Segurança. E, na verdade, enquanto o Conselho se mantiver sem reforma, o processo total de transformar a governação doutras partes do sistema está prejudicado pela percepção duma desigual distribuição de poderes,” disse num jantar oferecido pelo Paquistão e pela Itália.

“Pelo bem dos povos do mundo e das Nações Unidas, não podemos permitir que continue o impasse actual … Discutiram a questão durante muito tempo, e, de facto, no ano passado foi assunto de debate intenso e de discussões entre vós. A necessidade é clara e nunca foi maior.”

Mr. Annan também enfatizou que se o Conselho não for reformado é difícil ver como pode responder aos pedidos dos Estados Membros, especialmente para a manutenção da paz, acrescentando que o seu número mais do que quadruplicou somente nos últimos 10 anos. Correntemente, há cinco Membros permanentes do Conselho com o direito de veto: China, França, Federação Russa, Reino Unido e os Estados Unidos.

“O mundo mudou dramaticamente desde 1945, e o Conselho de Segurança também deve mudar,” disse.

“Hoje temos mais de 90,000 [capacetes azuis da ONU] destacados, e se tivermos de responder aos mandatos que o Conselho de Segurança nos deu para o Líbano, Timor-Leste, Sudão – isto é, Darfur – o total subirá para perto de 140,000 tropas. Não será fácil erguer um tal número de tropas de países que se sentem inadequadamente representados no Conselho que decide esses mandatos.”

Lamentou que ao mesmo tempo que “virtualmente toda a gente” concorda na necessidade de alargar o Conselho, os Estados se tenham “entrincheirado” no apoio a várias opções que foram esboçadas para a reforma e apelou a que repensem as suas posições.

“Os países nos dois lados da divisória beneficiariam se se pudesse encontrar uma solução de compromisso. Todos sofrerão se o impasse continuar … Tenho esperança que todos os membros façam um esforço novo e urgente para explorar novos caminhos. Os povos do mundo estão à espera.”

Em Março do ano passado, Mr. Annan emitiu um relatório intitulado Em Maior Liberdade, no qual endossou dois modelos para a reforma do Conselho. O primeiro modelo contempla seis lugares permanentes – dois para cada, África e Ásia, e um para cada, Europa e Américas, sem a criação de nenhum veto. No segundo modelo não há nenhum novo membro permanente com veto, mas cria uma nova categoria de oito lugares de quatro anos, renováveis, e um novo lugar de dois anos não-permanente (e não-renovável) dividido entre as maiores áreas regionais.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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